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CLINICA MÉDICA

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CLINICA MÉDICA
Prof.ª Dayrlane torres
PROCESSO SAÚDE/DOENÇA
 O processo saúde-doença é uma expressão usada para fazer referência a todas as variáveis que envolvem a saúde e a doença de um indivíduo ou população e considera que ambas estão interligadas e são consequência dos mesmos fatores.
 Saúde - Segundo a OMS, saúde não é apenas a ausência da doença, mas o completo bem estar físico, mental e espiritual.
 Doença - É uma perturbação da saúde, ou seja, um distúrbio da homeostasia.
 Homeostasia - É a busca de um equilíbrio entre o meio interno, o organismo, e o agente agressor, a doença. Isto quer dizer que qualquer modificação do meio interno, o próprio organismo desencadeia uma série de reações que tendem a combater ou minimizar a alteração.
Função da Enfermagem
	É muito importante que a enfermagem conheça os sinais e sintomas e saiba, dentro de sua área de atuação, trabalhar para levar ao paciente/cliente os cuidados necessários para atender às suas necessidades básicas.
	É importante que a enfermagem saiba trabalhar com todos os níveis de prevenção (primária, secundária e terciária) sendo um agente orientador de saúde.
	Por tanto, nos como profissionais de saúde, deveremos estar preparados para atender nossos clientes em todos os campos, seja ele físico, psicológico ou social.
	O grande desafio da enfermagem está em reconhecer as diferenças individuais de cada paciente/cliente para assim atendê-lo individualmente.
	O mais importante de tudo é atender o paciente da maneira como ele mesmo gostaria de ser tratado. Para isto, o profissional deverá conhecer as necessidades de cada indivíduo e ter a sensibilidade de atendê-lo de forma respeitosa e ética.
	O profissional de enfermagem se sobressai, devido a sua formação de observador, sempre visualizando seu cliente como um todo e não apenas a doença que o acomete.
ABORDAGEM HOLÍSTICA
 Essa conduta holística referente à saúde e ao bem estar e ao maior envolvimento das pessoas, refletem uma ênfase renovada sobre os conceitos de escolha, cura e parceria entre paciente e profissional.
 A perspectiva holística enfatiza não apenas a promoção do bem-estar, mas também a compreensão sobre como o estado emocional de uma pessoa contribui para a saúde e para a doença.
Tipos de doenças
Doença Aguda - Doenças agudas são processos de perturbação da força vital que determinam moléstias que completam sua evolução pela cura ou pela morte num intervalo de tempo determinado e rápido.
Doença Crônica – São as doenças com um tempo de instalação maior que, em via de regra, não leva o paciente a morte em um espaço curto de tempo, porem o incapacita (parcial ou totalmente) e pode ser agravada levando o paciente ao óbito.
Clinica médica
 A Clinica Medica compreende um grupo de especialidades medicas desenvolvidas dentro de uma unidade hospitalar onde acontece o atendimento integral do indivíduo com idade superior a 12 anos que se encontra em estado crítico ou semicrítico, que não são provenientes de tratamento cirúrgico e ainda àqueles que estão hemodinamicamente estáveis, neste setor é prestada assistência integral de enfermagem aos pacientes de média complexidade.
Objetivo: Identificar os cuidados de enfermagem nas principais patologias de cada sistema, sendo abordadas de acordo com sua fisiopatologia, sinais e sintomas, tratamento, diagnostico e os cuidados de enfermagem.
PATOLOGIA DE SISTEMAS
 CARDIOVASCULAR
 RESPIRATÓRIO
 URINÁRIO
ENDÓCRINO
DIGESTIVO
 NERVOSO
SISTEMA CARDIOVASCULAR
AS DOENÇAS DE ATENÇÃO
ATEROSCLEROSE
ARTERIOSCLEROSE
ATEROSCLEROSE
Formação de placas de ateroma sobre a parede das artérias.
ARTERIOSCLEROSE
 Doença degenerativa da artéria devida à destruição das fibras musculares lisas e das fibras elásticas que a constituem, levando a um endurecimento da parede arterial. Produzido por hipertensão arterial de longa duração ou pelo aumento da idade.
Doença que acomete as artérias das extremidades, geralmente encontrada em homens com mais de 50 anos de idade. A idade e a gravidade são influenciadas pelo tipo e número de fatores de risco ateroscleróticos presentes.
SINAIS E SINTOMAS
 Assintomática até que haja estreitamento ou obstrução da artéria impedindo de fornecer sangue suficiente para seus órgãos e tecidos.
 Claudicação intermitente;
 Dor em repouso;
 Aumento da dor na posição horizontal;
 Melhora da dor na posição vertical (perna pendente);
 Cãibras, sensação de frio ou dormência na extremidade;
 Extremidades frias e pálidas;
 Ulcerações, gangrena e atrofia muscular;
 Ausência ou diminuição do pulso (femoral e tibial posterior)
Sintomas de aterosclerose dependem de quais
artérias são afetadas.
Nas artérias do coração:
Dor no peito ou pressão (angina)
Nas artérias levando a seu cérebro:
Dormência súbita ou fraqueza nos braços ou pernas
Dificuldade para falar ou arrastada, ou inclinando-se os músculos em seu rosto.
Estes sinais de um ataque isquêmico transitório, que, se não tratado, pode progredir para um AVC.
Nas artérias em seus braços e pernas:
doença arterial periférica, tais como dor nas pernas ao caminhar. 
Nas artérias levando a seus rins:
Hipertensão arterial
Insuficiência renal. 
Nas artérias levando a seus órgãos genitais, pode ter dificuldades. As vezes, a aterosclerose pode causar disfunção erétil em homens, com a redução do fluxo sanguíneo.
Diagnóstico
Diagnostico clinico;
Com exames laboratoriais;
Ultrassonografias;
As tomografias e;
As arteriografias.
Tratamento
Prevenção DEVE-SE reduzir os fatores de risco:
a obesidade,
o sedentarismo,
o tabagismo,
dieta com baixo teor de gordura e sal.
atividades física evitando excessos;
Geralmente é realizada a prescrição de medicamentos para reduzir o nível de colesterol no sangue, e doses baixas de aspirina servem para reduzir a risco de formação de coágulos. 
Localizados nas artérias coronárias, realiza-se uma angioplastia. Nos casos de obstruções da artéria carótida, pode ser realizada uma remoção da placa por cirurgia.
Cuidados de Enfermagem
Repouso absoluto no leito evitando movimentos bruscos;
Oxigenioterapia (Constante, umidificado)
Verificar sinais vitais de 2 em 2 horas (observando alterações nos mesmos, arritmias ou choque cardiogênico);
Controle hídrico rigoroso (evitar sobrecarga cardíaca);
Prestar cuidados de higiene no leito;
Administrar medicamentos prescritos;
Manter ambiente tranquilo;
Orientar os familiares a evitarem conversas excessivas e assuntos desagradáveis;
Oferecer dieta leve, hipossódica e hipolipédica;
Orientar o paciente para a alta;
Evitar alimentos ricos em carboidratos e gorduras, bebidas alcoólicas, fumo e café;
Repouso relativo: nas 1º 8 -12 semanas, retomando gradativamente à vida normal;
Manter a tranquilidade emocional, equilíbrio entre sono, repouso e atividades física evitando excessos;
Procurar o hospital se ocorrerem sintomas de recidiva
ANGINA
Angina é o nome dado para a dor no peito causada pela diminuição do fluxo de sangue no coração, o que é chamado de isquemia. Ela não é uma doença, mas está relacionada a outras condições que provocam obstrução nas artérias coronárias, responsáveis por levar sangue ao coração.
O termo angina caracteriza “dor” e seu uso mais rotineiro na prática de saúde diz respeito a dor ou desconforto torácico. Sintoma da aterosclerose coronariana.
Cerca de 10% a 15% das pessoas com mais de 65 anos terão angina em algum momento da vida.
SINAIS E SINTOMAS
	Variam de pessoa para pessoa os sinais e sintomas da angina. Em geral, a dor no peito ou desconforto é breve, com duração de cinco a 15 minutos. Mas a angina também pode causar:
Sensação de peso, queimação, pressão ou aperto no peito;
Sensação de indigestão;
Falta de ar ou sufocação;
Formigamento ou dor nos ombros, braços e/ou pulsos;
Dor na mandíbula, pescoço, garganta, dentes, gengivas e/ou lóbulos das orelhas.
	
	A angina acontece com maior frequência durante situações que fazem o coração trabalhar mais, como esforço físico, situações estressantes e frio intenso. Geralmente, é aliviada com repouso. Em situações mais graves,quando as artérias estão com mais de 90% de obstrução, os episódios de angina podem acontecer mesmo em repouso.
	Atenção - algumas pessoas têm o fluxo do sangue ao coração diminuído, mas não apresentam sinais e sintomas. Esses episódios indolores são geralmente descritos como isquemia silenciosa ou assintomática.
DIAGNÓSTICO
Histórico médico;
Exame físico;
Eletrocardiograma;
Eletrocardiograma de esforço;
Ecocardiografia ;
Angiografia e cateterismo; 
TRATAMENTO
	O tratamento da angina é voltado para aliviar a dor, impedir futuros episódios e desacelerar a progressão de insuficiência coronária. 
Medicamentos – as categorias de nitratos, betabloqueadores e antagonistas do cálcio ajudam a melhorar os sinais e sintomas da angina e melhoram a irrigação sanguínea. (Ex.: Amiodarona, Ancoron, Aspirina Prevent, Atenolol, Enalapril.)
Ponte de safena – é indicada quando a angina continua mesmo com o uso da medicação ou se uma ou mais artérias estão muito obstruídas.
Angioplastia - nesse procedimento, o médico guia um balão inflável na ponta de um tubo em direção à artéria obstruída. 
CUIDADOS DE ENFERAGEM
Reduzir a velocidade da marcha, levar mais tempo para se vestir;
Evitar excesso de alimentação fazendo refeições mais leves e descansando após as mesmas;
Evitar atividades que produzem a dor angionose (esforço físico, temperaturas extremas, situações emocionais que possam levar ao stress);
Diminuir o peso, se necessário para reduzir a carga cardíaca;
Parar de fumar. O fumo pode exacerbar a intensidade dos ataques anginosos;
Usar a medicação indicada levando sempre consigo um frasco de comprimidos de nitroglicerina;
Verificar e registrar sinais vitais de 6 / 6 horas
INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO (IAM)
Bloqueio do fluxo sanguíneo para o músculo do coração
SINAIS E SINTOMAS
Dor local: braço, braço esquerdo, maxilar ou peito
Dor circunstancial: em repouso
Tipos de dor: queimação no peito
No corpo: fadiga, tontura, pele fria e úmida, suor ou suor frio
No aparelho gastrointestinal: indigestão, náusea ou vômito
No pescoço: desconforto ou rigidez
No braço: aperto ou desconforto
No peito: aperto ou desconforto
Também comum: ansiedade, falta de ar ou palpitação
FATORES DE RISCO
Pressão alta,
Diabetes mellitus,
Obesidade,
Elevações do colesterol,
Sedentarismo e;
Tabagismo
CURIOSIDADES
Nos homens a dor precordial é o sintoma mais frequente, já nas mulheres o cansaço e fadiga extrema são os sintomas mais encontrados.
Nas mulheres é mais frequente sentir náuseas, dores no epigástrio, ou nas costas, pescoço ou queixo.
Muitas vezes, sintomas outros que não a dor, são sentidos já há muito tempo antes do infarto ocorrer. 
A dor geralmente irradia para o braço esquerdo, mas em 15% dos atingidos irradia para o braço direito.
Muitos sintomas de doença das coronárias são ignorados pelos pacientes e também pelos médicos. Existem infartos silenciosos, que são revelados ao eletrocardiograma ou outros exames por ocasião de exames rotineiros.
A parte do coração que necrosar, morrer, por ocasião de um infarto não é mais viável e não produzirá sintomas como dor. Logo, enquanto o doente sentir dor resta tecido cardíaco viável que pode se recuperar por si ou com tratamentos adequados. Quanto antes esse tecido doente for tratado, maiores as chances de ser recuperado.
HIPERTENSÃO ARTERIAL
 É uma afecção que se caracteriza pela elevação duradoura da pressão arterial, nas quais a pressão diastólica está acima de 90 mmHg e a sistólica acima de 140 mmHg, ou seja, pressão arterial maior ou igual a 140/90 mmHg.
A hipertensão arterial ou pressão alta, é uma doença que ataca os vasos sanguíneos, coração, cérebro, olhos e pode causar paralisação dos rins.
Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde de 2013, 21,4% dos adultos brasileiros autorrelataram HA, enquanto, considerando as medidas de PA aferidas e uso de medicação anti-hipertensiva, o percentual de adultos com PA maior ou igual que 140 por 90 mmHg chegou a 32,3%.
Em 90% dos casos é hereditária;
Mas há vários fatores que influenciam nos níveis de pressão arterial, entre eles:
Tabagismo;
Dislipidemia: colesterol acima de 200mg/dl
Homens com idade acima de 60 anos;
Alto consumo de café, álcool e drogas;
Obesidade;
Mulheres na pós-menopausa;
História familiar de doença cardiovascular em mulheres com menos de 65 anos e homens com menos de 55 anos;
Dieta rica em sódio (sal).
Prevalência populacional de hipertensão arterial segundo diferentes critérios diagnósticos, em adultos com 18 anos de idade ou superior, ambos os sexos, por faixa etária (Brasil, 2013).
SINAIS E SINTOMAS
Os sintomas da hipertensão costumam aparecer somente quando a pressão sobe muito:
Dores no peito;
Dor de cabeça;
Tonturas;
Zumbido no ouvido;
Fraqueza;
Visão embaçada e;
Sangramento nasal;
Enxaquecas matinais;
Fadiga fácil;
Nervosismo e irritabilidade;
Escurecimento da visão e vertigens;
Alterações na retina com hemorragias;
Dispneia e crise anginosa.
Tratamento: Não farmacológico
Modificações dos hábitos de vida e dos fatores de risco de doenças cardiovasculares:
Controle de peso;
Dieta hipolipídica e hipossódica;
Abolição da ingestão de bebidas alcoólicas;
Prática de exercícios físicos regulares;
Aumento da ingestão de frutas e verduras;
Abolição do tabagismo;
Controle da glicemia;
Redução de estresse.
Farmacológico
A prescrição médica irá depender do grau de hipertensão:
Sedativos de ação moderada;
Medicamentos como: diuréticos (Lasix®, Aldactone®), hipotensores (Adomet®, Adalat®, Capoten®, Minipress®, etc.), beta-bloqueadoes (Propranolol®) e outros.
Cuidados de Enfermagem
Proporcionar ambiente tranquilo para favorecer o repouso e relaxamento;
Verificação dos sinais vitais principalmente PA;
Observar efeitos colaterais dos medicamentos: os hipotensores podem levar à hipotensão e os diuréticos podem levar à hiponatremia (diminuição de Na): náuseas, vômito e dor abdominal e a sinais de hipopotassemia: hipotonia muscular, cãibras, sonolência, e alterações no ritmo cardíaco;
Orientar o paciente sobre a importância de evitar o café, fumo, álcool, gorduras, sal excessivo na dieta, situações de estresse e incentivar a um programa diário de exercícios físicos.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
Ele é formado principalmente pelos pulmões e pelos órgãos: cavidade nasal, faringe, laringe, traqueia e brônquios, responsáveis por fazer o transporte do oxigênio até as células.
RINITE
A rinite é uma inflamação da mucosa nasal (do nariz), da qual resultam sintomas como a obstrução nasal (“nariz entupido”), o prurido (“comichão no nariz”), espirros, rinorreia, entre outros. A rinite pode ser classificada em rinite alérgica e rinite não alérgica Pode ser uma condição aguda ou crônica.
CAUSAS
Infecção bacteriana ou viral;
Uso contínuo de substâncias vasoconstritoras;
Alergia.
TIPOS
Não alérgica: Pode ser causada por diversos fatores, incluindo fatores ambientais;
Alterações na temperatura;
Umidade, odores ou alimentos;
Infecção;
Idade;
Doenças sistêmicas;
Drogas (cocaína) ou medicamentos prescritos;
Ou a presença de um corpo estranho.
Alérgica: pode ser a manifestação de uma alergia, em cujo caso ela é referida como rinite alérgica.
Manifestações Clínicas
Rinorréia (drenagem nasal excessiva, coriza.);
Congestão nasal;
Drenagem nasal (purulenta quando a rinite é bacteriana);
Prurido nasal;
Espirros;
Cefaleia, pode acontecer quando a sinusite está presente
TRATAMENTO
Administração de anti-histamínicos, descongestionantes e corticoides, spm;
Evitar alérgenos e substâncias irritantes como poeiras, cigarro, odores fortes etc;
Higiene da cavidade nasal (soro fisiológico).
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
O tratamento dos pacientes portadores de rinite alérgica é composto por três pontos fundamentais:
Higiene ambiental;
Tratamento medicamentoso;
Vacinas antialérgicas;
Ensinando o auto cuidado ao cliente;
Adequada técnica de administração dos medicamentos.
SINUSITE
É uma infecção dos seios paranasais.
Desenvolve-se em consequência de uma infecção respiratória alta.
Há congestão nasal causada por inflamação, edema etransudação* de líquido, que leva a obstrução da cavidade nasal.
Os organismos bacterianos contribuem com mais de 60% dos casos de sinusite aguda.
*Passagem de um líquido com baixo teor de proteínas, através de uma membrana, como p.ex. a parede de um capilar, em consequência do desequilíbrio das forças hidrostática e osmótica.
CAUSAS
Obstrução da drenagem devido:
Desvio de septo;
Produção excessiva de muco consequência de resfriado comum.
SINTOMAS
Dor facial / pressão sobre a área sinusal afetada;
obstrução nasal; fadiga;
secreção nasal purulenta;
febre;
cefaleia;
otalgia;
odontalgia (+ crônicas);
tosse;
sensação de olfato e paladar diminuído;
dor de garganta;
congestão facial.
DIAGNÓSTICOS
História e exame físico cuidadoso;
Radiografia dos seios da face;
Tomografia computadorizada;
Ressonância magnética;
Endoscopia nasal.
Tratamento
Antibióticos e descongestionante nasal, spm;
Vaporização e calor local;
Hidratação via oral.
Antibióticos para controlar a infecção bacteriana, caso esteja presente.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
 As medidas de enfermagem são direcionadas para a facilitação da drenagem. A umidade adequada, a inalação de vapor, a ingesta hídrica aumentada e a aplicação de calor local (compressas úmidas e quentes) que auxiliarão na promoção da drenagem.
 Higiene oral
 Orientar o paciente e a família sobre a importância do tratamento medicamentoso.
 Explicar os sinais de complicações potenciais: febre persistente, cefaleia intensa e rigidez de nuca.
PNEUMONIA
Infecção do tecido pulmonar;
Pode ser ocasionada por vírus, bactérias ou fungos;
Podem acometer a região dos alvéolos pulmonares onde desembocam as ramificações terminais dos brônquios e, às vezes, os interstícios (espaço entre um alvéolo e outro).
Existem alguns fatores predisponentes como: baixa de resistência orgânica, principalmente em crianças e indivíduos idosos;
Em pacientes acamados, ela pode ainda ocorrer, devido ao acúmulo e secreções (pneumonia hipostática) e pode decorrer da penetração de corpos estranhos dentro dos pulmões. (pneumonia por aspiração). 
SINTOMAS
Febre alta (39,5 à 40,5 ºc);
Mal estar;
Dores musculares;
Dor torácica, (tipo pontada no tórax que aumenta com a respiração);
Taquipnéia;
Tosse, no início seca, passando para produtiva, apresentando escarro amarelado, esverdeado ou acastanhado; podendo, ainda, apresentar-se sanguinolento;
Batimentos das asas do nariz;
Sudorese;
Cianose.
DIAGNOSTICO
Sinais e sintomas e exame físico; 
RX do tórax; 
Exame de escarro, para diagnosticar o tipo de infecção; 
Hemocultura.
TRATAMENTO
Antibióticos especialmente a Penicilina G; 
Oxigenioterapia, sob forma de cateter nasal, máscara, tenda de oxigênio;
Umidificação do ambiente, expectorantes; 
Antitérmicos e analgésicos;
Repouso no leito e exercícios respiratórios; 
Nebulização/hidratação.
A internação hospitalar pode fazer-se necessária quando a pessoa é idosa, tem febre alta ou apresenta alterações clínicas decorrentes da própria pneumonia, tais como:
Comprometimento da função dos rins e da pressão arterial,
Dificuldade respiratória caracterizada pela Sao2 e acumulo de secreções nos alvéolos.
CUIDADOS E ORIENTAÇÕES
Não fume e não beba exageradamente;
Observe as instruções do fabricante para a manutenção do ar condicionado em condições adequadas;
Não se exponha a mudanças bruscas de temperatura;
Procure atendimento médico para diagnóstico precoce de
pneumonia, para diminuir a probabilidade de complicações.
ASMA BRÔNQUICA 
Esta doença se caracteriza pela inflamação crônica das vias aéreas, o que determina o seu estreitamento, causando dificuldade respiratória;
A falta de ar ( dispneia) ocorre devido ao edema da mucosa, que reveste internamente os brônquios e ao acúmulo de secreção;
Esta manifestação é reversível;
A tríade sintomática é: tosse, dispneia e sibilos.
SINAIS E SINTOMAS
Dispneia intensa, respiração ruidosa (chiados no peito, sibilos) e tosse;
Sensação de sufocação, angustia;
Expectoração espessa;
Palidez, cianose de extremidades e sudorese;
Estado de mal asmático: as crises podem durar algumas horas, mas podem persistir durante dias. 
Observação: A excitação física e emocional, podem desencadear as crises asmáticas.
CAUSAS
	As pessoas asmáticas reagem demais e facilmente ao contato com qualquer "gatilho" (estímulo).
Alergia (poeira, pólen, pêlos de animais, mofo, ácaros, alimentos);
Tensão emocional;
Infecções das vias aéreas inferiores ou superiores;
Exercícios físicos;
Poluentes ambientais;
Hereditariedade. 
DIAGNÓSTICO
	O diagnóstico é feito por ocasião da crise asmáticas, pois fora destes períodos o paciente, geralmente, apresenta as funções pulmonares normais:
Sinais e sintomas e exame físico;
Rx de tórax;
Exame de sangue;
Teste de sensibilidade (alergias em geral).
TRATAMENTO	
O tratamento do ataque asmático é feito através de bronco dilatadores (adrenalina, efedrina, aminofilina);
Sedativos;
Oxigênio e;
Em casos especificos, o médico poderá prescrever corticoides;
O tratamento de manutenção visa reduzir a frequência dos ataques.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Proporcionar medidas de apoio e segurança para o paciente;
Acalmar o paciente, deixá-lo em posição de fowler;
Manter o ambiente umidificado; aquecido, livre de qualquer fator irritante;
Cuidados especiais na administração de oxigênio;
Observar a frequência e a intensidade respiratória, cor da pele, pulso, aspecto da expectoração e estado emocional;
Incentivar a ingestão de líquidos;
Administrar medicamentos, conforme prescrição e observar os efeitos tóxicos como:
Palpitações;
Nervosismo;
Palidez;
Tremores;
Edema;
retenção de líquidos;
Ensinar e estimular os exercícios respiratórios;
SISTEMA URINÁRIO
CISTITE
É uma infecção e/ou inflamação da bexiga. Em geral, é causada pela bactéria Escherichia coli, presente no intestino e importante para a digestão. No trato urinário, porém, essa bactéria pode infectar a uretra (uretrite), a bexiga (cistite) ou os rins (pielonefrite);
As mulheres são mais atingidas pelas cistites que os homens, tendo em vista o tamanho da uretra feminina, menor do que a masculina, e sua proximidade do ânus.
Destaca-se que o aumento das infecções urinárias também pode estar associado à atividade sexual pela exposição dos órgãos genitais femininos.
Em relação aos homens, a cistite geralmente é secundária a alguma outra doença, como infecções na próstata, no epidídimo ou cálculos vesicais.
CAUSAS
Contaminação fecal;
Uso de sonda;
Anormalidades na mucosa da uretra, vagina ou genitália externa;
Falta de higiene após relação sexual (deve sempre urinar após a relação);
Uso de diafragma-espermicida;
Ingestão de líquido insuficiente e longo período sem urinar.
SINAIS E SINTOMAS
Urgência, frequência, queimação e dor ao urinar;
Nictúria;
Dor ou espasmo na região da bexiga;
Piúria e frequentemente, hematúria.
TRATAMENTO
Uso de antibióticos conforme prescrição. Não deve abandonar o tratamento mesmo após o alívio dos sintomas;
Estimular a ingestão de líquidos;
Urinar a cada duas ou três horas durante o dia;
Limpar a região perineal e do meato uretral após cada evacuação;
Urinar imediatamente após o ato sexual;
Notificar o médico caso ocorra febre ou persistência dos sintomas.
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
Aplicar calor e banhos de imersão quentes, que ajudam a aliviar a dor e a urgência miccional;
Estimular a ingestão de grandes quantidades de líquidos para promover o aumento da diurese e eliminar as bactérias do trato urinário; 
Orientar o esvaziamento completo da bexiga (a cada duas a três horas), com o intuito de reduzir o número de bactérias e para não ocorrer reinfecção. 
Lembrar alguns cuidados na coleta de urina para cultura: oferecer recipiente estéril; orientar a fazer higiene da genitália externa e a desprezar o primeiro jato de urina, colhendo a seguir.
UROLITÍASE
É a presença de cálculos no sistema urinário, ou seja, do rim até a bexiga;
A classificação correta dos cálculos é importante, pois terá impacto nas decisões sobre o tratamento e os resultados.
SINAIS E SINTOMASDependem da localização e da presença de obstrução, infecção e edema:
Dor: desconforto em qualquer ponto ao longo do trajeto urinário
Cólica renal: dor aguda, náuseas e vômitos, e região lombar extremamente dolorosa
Diarreia e desconforto abdominal
Hematúria
Calafrios febre e disúria – sinais de infecção
CAUSAS
Infecção
Estase urinária e obstrução
Longos períodos sem esvaziar a bexiga
Hipercalcemia – grande quantidade de cálcio no sangue
Hipercalciúria – grande quantidade de cálcio na urina, que pode ser causada por ingestão excessiva de vitamina D, leite e álcalis
Excreção excessiva de ácido úrico
Deficiência de vitamina A
Doença intestinal inflamatória (absorvem mais oxalato)
Hereditariedade
TRATAMENTO E CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Os objetivos do tratamento são: determinar o tipo de cálculo, erradicar o cálculo para evitar a destruição do néfron, controlar a infecção e aliviar a obstrução.
Estimular a ingestão de líquidos.
Dieta pobre em cálcio e fósforo – evitar queijo; carnes, peixes e aves; beterraba espinafre, feijão, ervilhas, lentilhas e soja; pães integrais, cereais secos e todos os pães feitos com farinha fermentada; refrigerantes com gás, nozes, pasta de amendoim, chocolate e condimentos à base de cálcio ou fosfato.
Nos cálculos por ácido úrico, evitar ingestão de mariscos e miúdos.
Litotripsia: procedimento não cirúrgico que consiste em emitir ondas de choque extracorpóreas direcionado para um cálculo localizado no rim do paciente. O cálculo é fragmentado (tamanho de um grão de areia) e eliminado pela urina.
Ureteroscopia: visualização do ureter por meio de cistoscopia. Os cálculos podem ser removidos ou fragmentados por laser litotripsia ou ultrassom.
Cirúrgico: nefrolitotomia, nefrectomia e ureterolitotomia.
ureterolitotomia
nefrolitotomia
nefrectomia
GLOMERULONEFRITE AGUDA
É uma doença inflamatória que afeta os glomérulos renais de ambos os rins.
A enfermidade envolve uma reação antígeno-anticorpo que produz lesão dos capilares glomerulares.
Não é uma infecção do rim, mas o resultado de efeitos colaterais indesejáveis no mecanismo de defesa.
As glomerulonefrites agudas constituem um grupo de doenças caracterizadas clinicamente pelo início abrupto de edema, hipertensão, hematúria e proteinúria.
Histologicamente, caracterizam-se por uma reação inflamatória intraglomerular e proliferação celular, podendo levar à disfunção renal em graus variáveis.
CAUSAS
	Ocorre principalmente como complicação de uma infecção à distância, como aquelas causadas por estreptococo beta hemolítico (comum nas infecções de amídalas e faringe). Pode ser consequência de outras doenças tipo:
Escarlatina;
Impetigo;
Caxumba;
Varicela;
hepatite B;
AIDS e outras.
É uma doença de jovens.
SINAIS E SINTOMAS
Surge geralmente uma a duas semanas após a infecção primária e pode apresentar:
Palidez;
Cefaleia;
mal estar geral;
Náuseas;
Vômito;
edema palpebral e facial;
dor nos flancos;
Oligúria;
urina turva;
pode ocorrer ainda hematúria;
hipertensão arterial e febre.
DIAGNÓSTICO
Exame físico e anamnese são importantes devido história de infecção anterior.
Oligúria e urina da cor de coca cola.
Exames de urina: presença de hemácias, leucócitos e proteínas.
Exames de sangue: pesquisa de antiestreptolisina "O" e anemia (ASLO).
TRATAMENTO
	Os objetivos do tratamento são: proteger os rins insuficientes a tratar imediatamente as complicações.
Antibióticos, principalmente a penicilina, se houver suspeita de infecção estreptocócica residual.
Repouso no leito, enquanto persistirem os sinais e sintomas (melhora da oligúria).
Dieta hipoproteica, hipossódica e hipercalórica (reduzir o catabolismo proteico).
Balanço hídrico para repor perdas.
Diuréticos e hipotensores para controlar a hipertensão.
Diálise: ocasionalmente indicada nos casos de oligúria acentuada
COMPLICAÇÕES
Anemia, devido a hematúria.
Insuficiência cardíaca.
Hipertensão arterial.
Evolução para a cronicidade.
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA ( IRC )
É a condição na qual os rins perdem a capacidade de efetuar suas funções básicas. A insuficiência renal pode ser aguda (IRA), quando ocorre súbita e rápida perda da função renal, ou crônica (IRC), quando esta perda é lenta, progressiva e irreversível.
É também chamada de doença renal terminal, porque ocorre uma deterioração progressiva e irreversível da função renal que fatalmente termina em uremia ( excesso de uréia e outros produtos nitrogenados no sangue ).
A presença de disfunção renal eleva o risco de morrer prematuramente por doença cardiovascular em cerca de 10 vezes em comparação à população normal. A IRC é o resultado final de múltiplos sinais e sintomas decorrentes da incapacidade renal de manter o equilíbrio interno do organismo e depois de instalada, é necessário um tratamento contínuo para substituir a função renal.
CAUSAS
Glomerulonefrite crônica.
Hipertensão não controlada, que pode ao longo do tempo provocar lesão glomerular.
Nefropatia diabética.
Hidronefrose, devido, geralmente, a processos obstrutivos das vias urinárias por cálculos, tumores ou defeitos congênitos. Esta obstrução dificulta o escoamento da urina que tende a retornar ao rim.
Lúpus eritematoso sistêmico.
Agentes tóxicos: chumbo, cádmio, mercúrio e cromo.
SINAIS E SINTOMAS
Na maioria dos pacientes, os sinais e sintomas vão aparecendo lentamente, sem se dar muita atenção para os fatos.
Fadiga, letargia, cefaleia e fraqueza geral.
Gastrointestinais: anorexia, náuseas, vômitos e diarreia.
Palidez de pele e mucosas, edema e prurido.
Diminuição da saliva, sede, gosto metálico na boca, perda do olfato e paladar.
Tendência hemorrágica e confusão mental
Respiração tipo Kussmaul, coma e convulsões.
“Geada urêmica” – substância branca em forma de pó que fica sobre a pele, composta principalmente pelo excesso de uratos no sangue. Se o tratamento não for iniciado imediatamente, a morte é rápida.
DIAGNÓSTICO
Exame físico.
Exame de sangue: dosagem de Na, K, uréia e creatinina.
Exame de urina
Urografia excretora.
Tomografia renal.
TRATAMENTO
Os objetivos do tratamento são: bloquear a função renal, identificar as causas, tratar os problemas que são reversíveis (obstrução).
Dieta: hipoproteica, hipossódica e hipercalórica.
Restrição hídrica (o volume indicado nas 24 horas depende da capacidade do rim em eliminar a urina).
Administração de hipotensores, diuréticos e antieméticos.
Transfusão sangüínea total ou parcial, para corrigir anemia.
Administração de ansiolíticos e anticonvulsivantes para controlar as convulsões.
Diálise.
Transplante renal.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Dar apoio psicológico, pois estes pacientes apresentam dificuldade em aceitar seu estado patológico irreversível. Geralmente ficam revoltados e deprimidos e perdem o interesse pela vida.
Fazer o balanço hídrico rigoroso.
Verificar peso diário em jejum.
Proporcionar repouso, conforto e higiene, mantendo os cuidados com a pele.
Orientar sobre a importância da dieta e da restrição hídrica. Isto requer vigilância contínua da enfermagem, pois os pacientes têm dificuldade em aceitar estas limitações.
Estar atento para os sinais de complicações neurológicas: delírio e convulsões.
DIÁLISE
É um processo de difusão (troca) de moléculas solúveis, que ocorre através de uma membrana semipermeável, passando através de osmose, de um meio mais concentrado para outro menos concentrado.
A diálise tem por objetivo remover líquidos e substâncias tóxicas, resultado do metabolismo do corpo, quando os rins são incapazes de realizar.
Para os pacientes com IRC, a diálise é o único meio de manter a vida, caso o transplante renal não tenha sucesso ou não seja possível.
Os métodos de tratamento incluem hemodiálise e diálise peritonial.
HEMODIÁLISE
Na hemodiálise, o processo de difusão ocorre através de uma circulação extracorpórea, onde o sangue do paciente passa para dentro de uma máquina dialisador ou rim artificial, para que ocorra o processo de filtração.
O dialisador é composto por uma membrana sintética semipermeável colocada entre o sangue do paciente e a solução de diálise;É o procedimento através do qual uma máquina filtra e limpa o sangue, fazendo parte do trabalho que o rim doente não pode fazer. O procedimento retira do corpo os resíduos prejudiciais à saúde, como o excesso de sal e de líquidos.
Cuidados de enfermagem na hemodiálise:
Proporcionar ambiente limpo, calmo e arejado.
Verificar o peso do paciente antes de iniciar a diálise.
Acomodar o paciente na poltrona e orientá-lo sobre o processo.
Conectar corretamente os cateteres do paciente na máquina.
Controlar sinais vitais rigorosamente, principalmente PA antes, durante e após a hemodiálise.
Observar o funcionamento da máquina e estar alerta para qualquer alteração. Nesses casos o médico deve ser chamado imediatamente.
Fazer o balanço hídrico ao terminar o processo.
Manter assepsia rigorosa em todos os procedimentos.
Observar sinais de hemorragia, choque e infecção.
Colher sangue do paciente e do aparelho, para verificar o tempo de coagulação (TAP), já que é adicionada heparina ao sangue dialisado.
Pesar novamente o paciente após o término do processo.
Anotar todos os dados referentes à diálise.
Cuidados de enfermagem na diálise
Preparar o paciente psicologicamente, pois cada diálise peritonial significa um trauma para o organismo.
Orientar e auxiliar para que o paciente esteja devidamente higienizado e oferecer roupa apropriada.
Verificar e anotar o peso antes de iniciar a diálise.
Orientar para que esvazie a bexiga, se for ocaso.
Preparar o material necessário para a inserção do cateter (caixa de pequena cirurgia, trocáter, material para anestesia local, antissépticos, frascos de solução dialisador, equipo especial em Y, campo fenestrado, luvas e avental esterilizados).
Auxiliar o médico durante o procedimento.
Conectar a solução dialisador no cateter peritonial observando as fases da diálise.
Fazer o controle de cada “banho” de diálise anotando em formulário próprio (fases da diálise com os respectivos horários, volume e características do líquido drenado), e fazer o balanço hídrico parcial.
Observar sinais de complicações.
Incentivar o paciente a mudar de decúbito, já que a diálise é um processo demorado, e com isto previne complicações circulatórias e úlceras de decúbito.
Auxiliar o paciente na alimentação.
Trocar o curativo em volta do cateter sempre que estiver molhado.
Avisar ao médico qualquer anormalidade.
Fazer um curativo no local do cateter assim que ele for retirado. O orifício fecha-se espontaneamente.
Pesar o paciente após a diálise. O peso deve ser inferior ao inicial.
SISTEMA DIGESTÓRIO 
ESTOMATITE
Inflamação da mucosa oral podendo ocorrer ulcerações, vulgarmente chamada de afta.
É o termo utilizado para designar doenças que originam inflamações que se manifestam na boca ou cavidade bucal.
O significado de estomatite deriva da palavra “estômato”, que por sua vez tem origem na palavra grega “stoma”, que significa “boca”, seguido da terminologia que a associa a processo inflamatório.
CAUSAS E FATORES PREDISPONENTES
Distúrbios emocionais;
Deficiência nutricional;
Perturbações digestivas;
Excesso de acidez na cavidade oral;
Abuso de fumo e álcool;
Falta de higiene oral;
Infecções tipo candidíase, principalmente em crianças;
Baixa resistência orgânica, principalmente em pacientes acamados e após uso de drogas, como os quimioterápicos.
SINAIS E SINTOMAS
Dor que se acentua com alimentação, principalmente com alimentos ácidos e quentes;
Mucosas avermelhadas, podendo aparecer regiões ulceradas.
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
Inspeção da cavidade oral;
Coleta de material para cultura se houver suspeita de infecção.
Higiene da cavidade oral com substâncias alcalinas (elevar o ph), como bicarbonato de sódio, leite de magnésia e outros;
Alimentação adequada: não ingerir alimentos muito quentes e usar pouco tempero, evitar frutas cítricas etc.
GASTRITE
Inflamação aguda ou crônica da mucosa gástrica.
Ela pode ser gastrite aguda, surgindo de repente, ou gastrite crônica, que demora para ser tratada e evolui aos poucos. Pode ocorrer com ou sem sintomas;
CAUSAS
A causa exata é desconhecida;
Distúrbios emocionais;
Erros alimentares: alimentos muito quentes, excesso de condimentos, mal mastigados, jejum prolongado;
Medicamentos derivados do aas, corticoides etc.;
Abuso de álcool e fumo;
Refrigerantes gasosos, principalmente os que contêm cola.
SINAIS E SINTOMAS
Desconforto abdominal;
Cefaleia;
Náuseas e vômito;
Anorexia;
Pirose;
Diarreia e cólicas;
Eructações;
Halitose
DIAGNÓSTICO
	O médico suspeita de uma gastrite quando o paciente tem dores na parte alta do abdome, bem como náuseas ou ardor.
Endoscopia; 
Prova de acidez gástrica; 
Biopsia – pesquisa de Helicobacter pylori . 
TRATAMENTO
Dieta zero na primeira fase;
Repouso físico e mental;
Dieta branda, pobre em ácidos e condimentos; evitar alimentos muito quentes;
Orientar quanto à mastigação; servir pequenas quantidades de alimentos várias vezes ao dia;
Evitar refrigerantes gasosos;
Abolir, o fumo, o álcool e o café;
Usar sedativos leves, antiácidos, antiespasmódicos e antieméticos conforme prescrição médica.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Proporcionar conforto e segurança, um ambiente repousante, calmo e tranqüilo;
Manter uma ventilação adequada no ambiente; 
Dar apoio psicológico, ouvir com atenção e anotar as queixas do paciente;
Orientar as visitas e familiares para evitar conversas que perturbem o paciente;
Diminuir a atividade motora do estômago oferecendo uma dieta branda e várias vezes ao dia;
Higiene oral 3 vezes ao dia com uma solução antisséptica;
Verificar e anotar os SSVV 4/4 horas;
Administrar a medicação prescrita com controle rigoroso do horário 
APENDICITE 
Inflamação aguda do apêndice;
Um pequeno órgão parecido com o dedo de uma luva, localizado na primeira porção do intestino grosso;
O apêndice enche-se de alimento e esvazia-se regularmente no ceco, como sua luz é pequena é propenso a tornar-se obstruído.
A causa da apendicite não é totalmente compreendida. Na maioria dos casos, é provável que uma obstrução no interior do apêndice desencadeia um processo no qual ele torna-se inflamado e infectado. 
CAUSAS
Oclusão por fezes endurecidas, tumor, parasitas ou corpo estranho;
Esvaziamento ineficiente de alimentos causando infecções.
SINTOMAS
Dor abdominal severa, intensa e progressiva que inicia a meio caminho entre o umbigo e a espinha ilíaca anterossuperior;
Febrícula, náuseas e vômito;
Anorexia.
	No caso de ruptura do apêndice, a dor e a febre podem tornar-se intensas. O agravamento da infecção pode levar ao choque. 
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
	O hemograma revela um aumento moderado dos leucócitos (glóbulos brancos) em resposta à infecção.
	Comumente, o médico baseia o diagnóstico nos achados do exame físico.
	A cirurgia é imediatamente realizada para evitar a ruptura do apêndice, a formação de um abcesso ou a peritonite (inflamação do revestimento da cavidade abdominal).
Complicações: A principal complicação é a perfuração, que irá resultar em peritonite ou em abscesso.
GASTROENTERITE
Infecção simultânea do estômago e intestino.
É uma condição relativamente comum que acontece quando o estômago e o intestino ficam inflamados devido a uma infecção por vírus, bactérias ou parasitas;
Na maior parte das vezes, a gastroenterite acontece por ingestão de alimentos estragados ou contaminados, mas também pode surgir após o contato próximo com outra pessoa com gastroenterite ou por colocar as mãos na boca depois de tocar numa superfície contaminada. Ou Baixa resistência orgânica.
SINAIS E SINTOMAS
Náuseas, vômitos e dor abdominal tipo cólica;
Hipertermia, geralmente de 38ºC a 39ºC acompanhada de calafrios;
Evacuações líquidas, fétidas e frequentes, podendo ser acompanhadas de muco e sangue.
DIAGNÓSTICO
Exame de fezes: parasitológico e cultura;
Exames radiológicos;
Exame de sangue.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Isolar o paciente em caso de diarreia infecciosa;
Controlar evacuações: frequência, quantidade, cor, consistência, presença de muco ou sangue;
Controlar vômitos: frequência, quantidade, cor e características;Fazer balanço hídrico;
 Controlar sinais vitais para verificar sinais de choque;
Controlar peso e diurese;
Manter o paciente limpo e seco.
TRATAMENTO
Específico: antibióticos e fungicidas de acordo com o agente etiológico;
Antieméticos e antiespasmódicos;
Hidratação parenteral se houver vômitos, ou terapia de reidratação oral se não houver vômitos;
Dieta: manter dieta zero enquanto houver vômito, posteriormente, iniciar dieta líquida pastosa, pobre em resíduos para não irritar o intestino.
COMPLICAÇÕES
Desidratação
Choque hipovolêmico;
Desnutrição;
Caquexia;
Óbito: a gastroenterite é uma das principais causas de óbito em crianças menores de 1 ano.
SISTEMA NERVOSO
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO (AVE)
	É uma perda repentina da função cerebral, como resultado de uma interrupção do fluxo sanguíneo para determinada parte do cérebro, podendo ser de origem isquêmica ou hemorrágica.
CAUSAS
Trombose cerebral: formação de um coágulo dentro dos vasos cerebrais, tendo como causa principal a aterosclerose (o fluxo sanguíneo passa muito lento pelos vasos propiciando a formação dos coágulos).
Embolia cerebral: quando um coágulo ou outro material formado em outra parte do corpo, principalmente coração esquerdo e pulmão, é levado ao cérebro pela corrente sanguínea.
Isquemia cerebral: causados pela irrigação insuficiente de áreas do cérebro em decorrência da formação de placas de ateroma (aterosclerose). Esta isquemia leva ao ataque isquêmico transitório.
Hemorragia cerebral: as principais causas podem ser: traumatismo de crânio (TCE); rotura de aneurismas (malformações arteriovenosas cerebrais congênitas); rotura vascular (devido hipertensão e aterosclerose que aos poucos vai degenerando a parede dos vasos); tumores cerebrais; uso de medicações ( anticoagulantes, anfetaminas e psicotrópicos). A hemorragia é o resultado da rotura das artérias, principalmente.
FATORES DE RISCO
Hipertensão arterial;
Doenças cardíacas: cardiopatia reumática, arritmias, ICC;
Hematócritos elevados;
Diabete: acelera os processos ateroscleróticos;
Uso de anticoncepcionais orais: é agravado se a mulher ainda fizer uso de fumo, sofrer de hipertensão e tiver idade acima de 35 anos;
Hipotensão arterial: choque hipovolêmico, cirurgias, uso de medicamentos;
Uso de drogas, principalmente entre adolescentes e adultos jovens;
Alimentação: muita gordura animal (aumenta o colesterol);
Obesidade;
Uso de fumo e álcool.
SINAIS E SINTOMAS
As manifestações clínicas irão depender da localização da lesão e das dimensões da área isquêmica.
Déficit motor: afetam os neurônios motores, levando à hemiplegia (se a lesão for no hemisfério cerebral direito, a hemiplegia irá aparecer no lado esquerdo).
Déficit de comunicação: resultado da paralisia da musculatura vocal, levando a disartria ou afasia.
Distúrbios da percepção: perda da metade do campo visual, diplopia, visão noturna prejudicada.
Comprometimento da atividade mental: perda da memória, dificuldade de aprendizagem, dificuldade de compreensão, dificuldade de orientação e falta de motivação.
Distúrbios psicológicos: labilidade emocional, hostilidade, frustração, ressentimento, falta de cooperação, medo, depressão e isolamento.
Disfunção vesical: a incontinência pode ser transitória e ser resultado da confusão mental, perda da capacidade de comunicação, comprometimento sensitivo quanto ao enchimento da bexiga, perda do controle do esfíncter. Com o tempo, o tônus muscular vesical aumenta e o controle do esfíncter torna-se possível. A persistência da incontinência urinária e fecal pode indicar lesão neurológica extensa.
DIAGNÓSTICO
Tomografia computadorizada.
Ressonância nuclear magnética.
Rx de crânio.
Punção lombar para coleta de líquor.
TRATAMENTO
	A fase aguda do AVC pode durar de 48 a 72 horas, e o prognóstico irá depender do nível de consciência que o paciente irá apresentar após o AVC.
Uso de diuréticos para diminuir o edema cerebral.
Anticoagulantes para profilaxia de trombose.
Hipotensores para manter a pressão no nível normal.
Cirúrgico: craniotomia.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Manter os cuidados de enfermagem aos pacientes inconscientes se for o caso (prestados na UTI):
Colocar o paciente em decúbito dorsal, com a cabeça lateralizada ou manter em parcial decúbito lateral.
A cabeça poderá ser elevada se não houver contra indicação.
Avaliar constantemente o nível de consciência: abertura ocular, resposta verbal, movimentos de acordo com o comando verbal e examinar as pupilas (diâmetro, formato e reação à luz).
Observar a frequência e o padrão respiratório.
Manter as vias aéreas livres de secreção, pela aspiração sempre que necessário.
Proporcionar oxigenioterapia de acordo com a prescrição.
Manter o material necessário para intubação oro traqueal de emergência.
Verificar continuamente os sinais vitais à procura de alterações;
Passar sonda nasogástrica de acordo com a prescrição e todos os cuidados em relação a este procedimento.
Manter controle da diurese. Se o paciente for masculino, poderá usar um dispositivo urinário externo ou passar uma sonda vesical de demora, conforme prescrição.
Fazer balanço hídrico, principalmente na fase aguda. Observar as eliminações intestinais – diarreia ou incontinência.
Fazer mudança de decúbito contínua (3/3h). Manter a pele limpa e hidratada.
Manter as unhas cortadas. Manter cuidados com os olhos (tampão com gaze umidificada com soro fisiológico para evitar lesão na córnea).
Manter cama com grades para prevenir queda durante uma crise convulsiva.
Promover estímulos sensitivos: conversar com o paciente, tentar despertá-lo, explicar todos os procedimentos que irá fazer.
Prevenir deformidades decorrentes da hemiplegia: o cotovelo e o punho tendem a flexão e os membros inferiores a sofrer rotação externa. Utilizar coxins, talas para prevenir estas deformidades.
Exercícios através de fisioterapia passiva: movimentação das articulações para prevenir contraturas e facilitar o retorno venoso.
Observação: quando o paciente está inconsciente, os cuidados serão administrados em uma unidade de tratamento intensivo, preferencialmente. Quando entrar para a fase crônica, os cuidados poderão ser feitos na unidade do paciente. É importante que a enfermagem esteja sempre atenta para todas as complicações, e fazer o melhor para o paciente e sua família. Isto irá determinar o processo de reabilitação domiciliar.
TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO (TCE)
É o traumatismo (fratura), resultante dos acidentes de trânsito ou quedas acidentais.
SINAIS E SINTOMAS
	Dependem do local e da intensidade da lesão, mas caracteriza-se por distúrbios do nível de consciência.
Confusão mental
Início súbito de déficit neurológico
Anormalidades nos diâmetros pupilares
Alterações nos SSVV
Alterações visuais e auditivas
Cefaleia, vertigens e distúrbios de movimento
Convulsão
Se a fratura for na base do crânio, pode ocorrer hemorragia pelo nariz e ouvido
Perda de líquido cefalorraquidiano (LCR) pelo nariz (rinorréia) e pelo ouvido (otorréia)
Presença de sangue no LCR.
DIAGNÓSTICO
Exame físico e neurológico
Tomografia computadorizada (TC)
TRATAMENTO
Frequentemente o TCE ocorre junto com o traumatismo cervical: Imobilização cervical no ato do acidente
Com o derrame cerebral e o edema, acontece o entumecimento aumentando a pressão intracraniana (PIC).
Oxigenioterapia
Administração de manitol EV para reduzir o edema.
Manter a cabeça elevada
Tratamento geral para as convulsões.
Observação: estes tratamentos são realizados em UTI.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Manter decúbito dorsal em superfície rígida.
Manter vias aéreas permeáveis e com oxigenação adequada.
Verificar SSVV de h/h.
Fazer cateterismo vesical.
Observação: se o paciente estiver em coma, proceder aos cuidados conforme os do AVC
CEFALEIA

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