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Cardiopatias congenitas

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TICS – Cardiopatias Congênitas
SARA PRADO RAMOS
8º Período
Citar três cardiopatias consideradas cianóticas e três acianóticas, com breve relato de cada uma justificando o motivo de assim estarem classificadas (como cianóticas ou acianóticas).
As manifestações clinicas das cardiopatias congênitas são variáveis de acordo com cada tipo e poderá ser dividida em cianóticas e acianóticas
Cianóticas: A característica mais evidente das cardiopatias cianóticas é a tonalidade azulada dos lábios e da pele. Trata-se de um sinal claro de que não há oxigênio suficiente no sangue em que o fluxo pulmonar é dependente do canal arterial (ex.: atresia pulmonar). Hipoxemia que não responde a oxigenioterapia. A forma mais comum da doença é conhecida como tetralogia de Fallot. A cianose observada nos pacientes com cardiopatias congênitas pode ser decorrente de diversos mecanismos fisiopatológicos: 
· Presença de obstrução do fluxo de saída do ventrículo direito, que causa um shunt da direita para esquerda. 
· Defeitos anatômicos, associados ou não à estenose pulmonar, que geram uma mistura entre o sangue oxigenado que vem dos pulmões e o sangue pobre em oxigênio oriundo da circulação sistêmica 
	Tetralogia de Fallot
	Transposição de Grandes Artérias
	Atresia Pulmonar (AP)
	É a cardiopatia congênita cianótica mais comum, resultando do desvio anterior do septo atrioventricular durante a embriogênese, tendo quatro achados cardinais: Estenose pulmonar CIV perimembranoso Dextroposição da aorta Hipertrofia ventricular direita
	Implica na discordância ventrículo-arterial, de modo que a aorta se origina do ventrículo direito, enquanto a artéria pulmonar do ventrículo esquerdo.
	A AP é determinada como um grupo de malformações cardiopulmonares cianogênicas grave de alta complexidade, na qual há falha da conexão entre o ventrículo direito e as artérias pulmonares.
· Persistência das vias fetais, como o forame oval, que causa um shunt da direita para a esquerda, ou da persistência do canal arterial na presença de obstrução do trato de saída pulmonar. É importante mencionar que a cianose pode ser causada tanto por defeitos cardíacos quanto por defeitos pulmonares. 
Uma estratégia que pode ajudar nessa diferenciação é o teste de hiperóxia, no qual é feita a administração de oxigênio a 100%. Os neonatos com cardiopatias congênitas cianóticas geralmente não são capazes de aumentar significativamente sua PaO2 arterial durante a realização desse teste, enquanto os pacientes com doença pulmonar conseguem aumentar a PaO2, pois ocorre superação dos distúrbios de ventilação-perfusão. 
Acianóticas: A característica mais evidente das cardiopatias acianóticas que cursam com fluxo aumentado no pulmão é o cansaço fácil e episódios de pneumonia de repetição. 
	CIV
	Comunicação Intraatrial (CIA)
	Persistência do canal arterial
	A CIV é um defeito que ocorre no septo ventricular de hiperfluxo pulmonar. Quando isolada é a má-formação mais freqüente em CC, representando cerca de 35% dos casos, sendo habitualmente diagnosticado através ICC ou ausculta excessiva, em casos no qual o defeito é de grandes proporções
	A CIA se caracteriza por qualquer fenda no septo que separa as cavidades atriais. Esta deformidade no septo atrial é uma das anomalias das CC mais comuns conhecidas em adultos, sendo diagnosticada principalmente na fase adulta
	Na circulação fetal é necessário que haja um duto que conecte a artéria aorta à artéria pulmonar esquerda. Porém, quando esse canal permanece após o nascimento acontece uma mistura de sangue arterial com sangue venoso, sendo que, na maioria dos casos, o fluxo acontece da aorta para a artéria pulmonar esquerda. Todavia, pode haver a inversão do fluxo, fazendo com que o sangue saia da artéria pulmonar em direção à aorta.
Referências: 
MELO, Marcela do Socorro Tavares de. Avaliação do desenvolvimento motor de crianças cardiopatas no pré-operatório de cirurgia cardíaca. 2018.
DA SILVA, Amanda Lucena et al. Caracterização de crianças com cardiopatias congênitas em um hospital no estado da Paraíba. Saúde Coletiva (Barueri), v. 10, n. 55, p. 2781-2788, 2020.
MIRANDA, Italo Barros et al. Avaliação dos diagnósticos diferenciais das crises cianóticas neonatais: uma revisão de literatura. Brazilian Journal of Health Review, v. 5, n. 1, p. 2506-2519, 2022.

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