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8 - Tratamento do Cancer de Mama

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Tratamento do Câncer de Mama 
Modalidades cirúrgicas de tratamento 
- Mastectomia radical —> cirurgia de Halsted (remoção da mama e músculos peitorais)
- Mastectomia radical modificada —> Cirurgia de Patey (preservação do m. peitoral 
maior)
- Skin Sparing —> remoção de toda a glândula com preservação da pele + irradiação 
da mama
- Cirurgia conservadora —> quadrantectomia remoção apenas da lesão tumoral, 
preservando a mama
Tratamento Conservador 
- É a quadrantectomia + biópsia de linfonodo sentinela 
• Se o linfonodo vier negativo —> tratamento está concluído
• Se o linfonodo vier positivo —> esvaziamento axilar de todas as cadeias linfáticas 
(pode causar linfedema de braço permanente)
- Discussão com o paciente sobre risco de recidiva local e qualidade do resultado 
estético previsto
- Previsão da necessidade de radioterapia
- Necessidade de radioterapia de alta qualidade
- Previsão de tratamento de resgate (no caso de recidiva)
- Indicações:
• EC 1 e EC 2 (tumores até 2,5cm)
• Quando apresentar menor risco de recidiva local
• Quando houver previsão de bom resultado estético
• Quando não houver riscos elevados de disseminação 
• Quando houver previsão de bom resultado estético após radioterapia 
Contra-indicações Absolutas do Tratamento Conservador 
- Multifocalidade maior de 2,5cm
- Multicentricidade (quando atinge mais de um quadrante)
- Gestantes no 1º trimestre
- Quando há comprometimento da margem
- Câncer de mama masculino
Fatores de Risco para Recidiva Local 
- Margens de ressecção
- Tipo histológico
- Embolização linfática
- Aspecto peritumoral
- Comprometimento axilar
- Tamanho do tumor
- Pacientes jovens com menos de 35 anos e com histórico familiar
Mastectomia Radical Modificada 
- Indicações:
• Tumores subareolares
• Tumores multicêntricos e multifocais
• Relação tamanho tumor/mama
• Tumores > 2,5cm
• 1º ou 2º trimestre de gravidez
• Câncer de mama masculino
- Indicações da reconstrução pós mastectomia radical:
• Tumores de 2,5 - 4,0 cm em quadrante central
• EC 1 e 2
• Tumores indiferenciados
• Invasão cutânea
• Não aceitação do risco de recidiva local (paciente solicita a mastectomia radical 
mesmo sem indicação)
• Quando há contra indicação de Radioterapia 
• Seguimento incerto
Tratamento do CA de Mama em relação aos estádios 
- Estádio Clínico 1: 
• Tratamento cirúrgico conservador seguido de radioterapia
• Em pacientes de alto risco, deve-se fazer quimioterapia adjuvante
- Estádio Clínico 2: 
• Quimioterapia neo-adjuvante e tratamento cirúrgico conservador se regredir + 
radioterapia
• Caso não haja regressão, deve ser feita a mastectomia total.
- Estádio Clínico 3: 
• Quimioterapia neo-adjuvante + radioterapia + mastectomia radical
- Estádio Clínico 4: 
• Tratamento paliativo
Tratamento Sistêmico 
- Tumores de 1-2cm —> linfonodo sentinela + quadrantectomia + radioterapia 
- Tumores > 3cm —> quimioterapia neo-adjuvante 
-
Estadiamento 
- Além dos TNM, o estadiamento da mama depende de fatores biológicos:
• RE: receptor de estrógeno —> fator de proteção
• RP: receptor de progesterona —> fator de proteção
• KI-67: indicador de proliferação —> fator de risco
• HER2: fator de crescimento epidérmico (EGF) —> fator de risco
- Isso posto, os tumores mamários podem ser classificados em subtipos genéticos:
• Luminal A: 
• 60% dos carcinomas mamários
• Melhor prognóstico
• Baixo grau histológico 
• Imunohistoquímica: 
• RE+ e/ou RP+
• HER2 - 
• KI-67 <14%
• Tratamento: terapias alvo-específicas (antiestrogênicos, tamoxifeno e 
inibidores de aromatase) 
• Luminal B: 
• Maior índice de proliferação —> pior prognóstico do que o luminal A
• Maior risco de recorrência e menor sobrevida livre de doença 
• Subclassificado em: (1) luminal B puro e (2) luminal HER2
• Imunohistoquímica:
• Luminal B puro:
• RE+ e/ou RP+
• HER2-
• KI-67 >= 14%
• Luminal HER2: 
• RE+ e/ou RP+
• HER2+
• Qualquer KI-67
• Tratamento: maior possibilidade de resistência ao tamoxifeno, demonstrando 
se beneficiar mais do que o subtipo luminal A de quimioterapia associada a 
antiestrogênicos 
• Super-expressão de HER (HER2 Puro) 
• Apresenta o 2º pior prognóstico (perde apenas para triplo negativo)
• Imunohistoquímica 
• RE - e RP - 
• HER2+
• Tratamento:
• Resistência às terapia endócrinas (principalmente tamoxifeno e talvez para 
inibidores da aromatase)
• Ótimo resultado com terapias alvo contra HER2 (trastuzumabe e lapatinibe 
nos casos de recidiva)
• Basaloide (Triplo negativo): 
• Prognóstico mais reservado, menor sobrevida livre de doença e menor sobrevida 
global
• Algo grau histológico e elevado índice de proliferação 
• Quase todos os tumores de mama associados a uma mutação BRCA1 têm um 
fenótipo basaloide triplo-negativo 
• Imunohistoquímica: 
• RE- e RP-
• HER2-
• Por apresentarem ausência de receptores de estrógeno e progesterona e HER2 
negativo são chamados de triplo negativo. No entanto, atualmente os triplo 
negativos podem ser subdivididos em:
• Triplo negativo basaloide: 
• CK5+ e/ou EGFR+
• Triplo negativo não basaloide: 
• CK5- e/ou EGFR-
• Tratamento: não se beneficiem do uso do trastuzumabe, nem de terapias 
hormonais, como o tamoxifeno, e nem dos inibidores de aromatase

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