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A 2 CONSTRUÇÃO

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19/07/22, 20:39 Ilumno
ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/6993435/db636258-9e42-11ec-9de6-0242ac110031/ 1/6
Local: Sala 2 - BT - Prova On-line / Andar / Polo Barra da Tijuca / POLO UVA BARRA MARAPENDI - RJ 
Acadêmico: EAD-ED70100-20221G
Aluno: DEUSA APARECIDA EDUARDO REZENDE 
Avaliação: A2-
Matrícula: 20221314475 
Data: 7 de Abril de 2022 - 08:00 Finalizado
Correto Incorreto Anulada  Discursiva  Objetiva Total: 2,00/10,00
1  Código: 39802 - Enunciado: "O poder tomou de assalto a vida. Isto é, o poder penetrou em todas
as esferas da existência e as mobilizou e as pôs para trabalhar em proveito próprio. Desde os
genes, o corpo, a afetividade, o psiquismo até a inteligência, a imaginação, a criatividade, tudo
isso foi violado e invadido, mobilizado e colonizado, quando não diretamente expropriado pelos
poderes. Mas o que são os poderes? Digamos, para ir rápido, correndo todos os riscos de
simplificação: as ciências, o capital, o Estado, a mídia etc. Mas essa é uma resposta muito geral e
molar, pois o poder é muito mais esparramado, disperso, infinitesimal, molecular do que essa
frase deixa supor. Em todo caso, o que talvez seja relativamente novo é que esses poderes se
exercem de maneira positiva, isto é, investindo a vitalidade social de cabo a rabo, intensificando-
a, mobilizando-a, otimizando-a e ao mesmo tempo monitorando-a por dentro, pilotando-a e
integrando seus elementos.Pequeno exemplo: o trabalho dito imaterial, hoje em dia, ao invés de
apenas sapatos e geladeiras, produz sobretudo imagens, informações, serviços. Ele requer dos
trabalhadores não só força bruta, nem seus músculos, mas sua inteligência, sua imaginação, sua
criatividade, inclusive sua afetividade, a sua conectividade, em suma sua alma, sua vida. Se antes
essas dimensões vitais e a sua inventividade pertenciam, sobretudo, à esfera subjetiva e privada,
no máximo ao campo das artes, elas são hoje o elemento essencial da produção e até mesmo a
principal fonte de valor. Ao mesmo tempo o que nós consumimos, hoje, mais do que sapatos e
geladeiras, são estilo de ser, maneira de viver, formas de vida, sentidos, toneladas de
subjetividade.Assim, de uma ponta a outra do circuito econômico, da produção ao consumo, o
que nos é ora extorquido e sequestrado, ora investido e intensificado, ora reformatado e
revendido."(Fonte: PELBART, P. P. Políticas da vida, produção do comum e a vida em jogo. Saúde
Soc., v. 24, supl. 1, abr.-jun. 2015. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S0104-12902015000500019&tlng=pt. Acesso em: 20 mar. 2021.) 
De acordo com o pensamento de Peter Pál Pelbart no trecho supracitado, é correto afirmar que o
que nos é "extorquido e sequestrado" para ser "investido, intensificado e revendido" são:
 a) Momentos de lazer.
 b) Subjetividades e opiniões.
 c) Pensamentos críticos.
 d) Sentidos e sensações.
 e) Campos de forças.
Alternativa marcada:
b) Subjetividades e opiniões.
Justificativa: Resposta correta: Campos de forças.Para Peter Pál Pelbart, o que nos é
sequestrado são os nossos campos de força, nossas vidas em suas intensidades máximas, para
serem usufruídos pelo mercado exploratório do capital financeiro neoliberal. 
Distratores:Momentos de lazer. Errada. Nesse contexto, não são somente os nossos momentos de
lazer, mas a nossa potência de vida.Sentidos e sensações. Errada. Também não se encerra
somente nos sentidos e sensações; para Pelbart, o domínio vai no cerne do
indivíduo.Pensamentos críticos. Errada. Os pensamentos críticos são completamente
descartados ou distorcidos em proveito próprio das grandes esferas de poder.Subjetividades e
opiniões. Errada. As subjetividades e opiniões também são descartadas a depender das
necessidades neoliberais em suas padronizações mercadológicas.
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19/07/22, 20:39 Ilumno
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2  Código: 39798 - Enunciado: Leia o texto para responder à questão:"O dizer Sim à vida, mesmo
em seus problemas mais duros e estranhos; a vontade de vida, alegrando-se da própria
inesgotabilidade no sacrifício de seus mais elevados tipos — a isso chamei dionisíaco, nisso
vislumbrei a ponte para a psicologia do poeta trágico. Não para livrar-se do pavor e da
compaixão, não para purificar-se de um perigoso afeto mediante sua veemente descarga — assim
o compreendeu Aristóteles: mas para, além do pavor e da compaixão, ser em si mesmo o eterno
prazer do vir-a-ser." (Fonte: NIETZSCHE, F. Crepúsculo dos Ídolos. São Paulo: Companhia de
Bolso, 2017. p. 86.) De acordo com o texto destacado, pode-se inferir que, para Nietzsche:
 a) Potência é viver como forasteiro em busca de um céu futuro.
 b) A negação dos devires aproxima o homem do que de fato deve ser.
 c) A vontade de potência nega as adversidades da vida.
 d) Viver é tentar, é relacionar-se apenas com o futuro, numa atitude de negação do
presente.
 e) A potência é sempre afirmativa em todos os momentos, mesmo diante do trágico.
Alternativa marcada:
c) A vontade de potência nega as adversidades da vida.
Justificativa: Resposta correta: A potência é sempre afirmativa em todos os momentos, mesmo
diante do trágico.Para Nietzsche, dizer sim à vida é a única certeza que carregamos e afirmar a
realidade é a única maneira de reconhecer a potência de estar vivo, não idealizando mundos
metafísicos, mas, sim, o instante já, o agora como fomentador de possibilidades, de mudanças,
de saídas e soluções para os obstáculos que surgem no decorrer da vida de todos nós. 
Distratores:A vontade de potência nega as adversidades da vida. Errada. A vontade de potência
nunca nega, ela é sempre afirmativa.Viver é tentar, é relacionar-se apenas com o futuro, numa
atitude de negação do presente. Errada. Nietzsche não nega o presente na expectativa de um
futuro.Potência é viver como forasteiro em busca de um céu futuro. Errada. Nietzsche rompe com
qualquer ideia metafísica.A negação dos devires aproxima o homem do que de fato deve
ser. Errada. Pelo contrário, o filósofo afirma o devir como o mais significativo sentido da
existência.
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3  Código: 39600 - Enunciado: "A prática do pensamento em sua plena função indissociavelmente
ética, estética, política, crítica e clínica. Isto é, reimaginar o mundo em cada gesto, palavra,
relação com o outro (humano e não humano), modo de existir — toda vez que a vida assim o
exigir."(Fonte: ROLNIK, S. Esferas da insurreição: notas para uma vida não cafetinada. São Paulo:
N-1, 2019. p. 197.) 
A reflexão destacada neste fragmento que encerra o livro de Suely Rolnik afirma sua estratégia
para descolonizar o pensamento. Indique quais filósofos influenciaram epistemologicamente
essas ideias.
 a) Hobbes, Locke e Hume.
 b) Sócrates, Platão e Aristóteles.
 c) Descartes, Kant e Hegel.
 d) Nietzsche, Deleuze e Guattari.
 e) Séneca, Zenão e Marco Aurélio.
Alternativa marcada:
b) Sócrates, Platão e Aristóteles.
Justificativa: Resposta correta: Nietzsche, Deleuze e Guattari.O fragmento destacado da obra de
Rolnik segue a linha de pensamento pós-estruturalista, que se apresenta como um conjunto de
investigações filosóficas contemporâneas que negam ou transformam os princípios teóricos do
estruturalismo. Os pensadores dessa corrente epistêmica foram muito fortemente influenciados
pelas ideias de Nietzsche, no que se refere à recusa aos fundamentos tradicionais da filosofia,
como as ideias de verdade, objetividade e razão. Distratores:Descartes, Kant e Hegel. Errada.
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Esses filósofos, cada um a sua maneira, impulsionaram o racionalismo ocidental.Sócrates, Platão
e Aristóteles. Errada. Fazem parte do período socrático da filosofia clássica grega.Séneca, Zenão e
Marco Aurélio. Errada. Foram filósofos estoicos que tinham como fundamento asleis da
natureza.Hobbes, Locke e Hume. Errada. São pensadores do empirismo, movimento filosófico
moderno com base na experiência.
4  Código: 39811 - Enunciado: É verdade que Nietzsche, em sua filosofia, derrubou muitos
pressupostos e crenças preciosas. Mas ele não argumentou que tudo merece ser destruído. Ele
não estava simplesmente interessado em derrubar crenças tradicionais baseadas em valores
tradicionais; em vez disso, ele também queria ajudar a criar novos valores.(Disponível em:
https://universodafilosofia.com/2017/12/nietzsche-e-o-niilismo/. Acesso em 10 de mar.
2021)Considerando as informações apresentadas no texto é correto afirmar que o pensamento
de Nietzsche "não argumentou que tudo merece ser destruído" se refere ao conceito de:
 a) Antropologia.
 b) Antropomorfismo.
 c) Niilismo.
 d) Transvaloração.
 e) Filologia.
Alternativa marcada:
c) Niilismo.
Justificativa: Resposta correta: Niilismo. A filosofia nietzschiana, não prega a destruição de
tudo, muito embora seja erroneamente vista como niilista. O filósofo alemão dedicou grande
parte de seus estudos para o entendimento deste conceito, na tentativa de encontrar uma
alternativa para o vazio provocado por ele. 
Distratores:Antropologia. Errada. A Antropologia estuda a ciência do homem ao englobar suas
origens e processos evolutivos.Filologia. Errada. A Filologia dedica-se ao estudo de antigos
documentos escritos.Antropomorfismo. Errada. Antropomorfismo é uma visão de mundo
filosófica que atribuiu características da condição humana às formas inanimadas.Transvaloração.
Errada. A Transvaloração dedica-se a superar a moral tradicional.
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5  Código: 39609 - Enunciado: Suely Rolnik descreve os processos de opressão colonial e
capitalística como processos de captura da força vital, uma captura que reduz a subjetividade a
sua experiência como sujeito, neutralizando a complexidade dos efeitos das forças do mundo no
corpo em benefício da criação de um indivíduo com uma identidade. Esse processo de
subjetivação funciona por repetição e pelo cerceamento das possibilidades de criação,
impedindo a emergência de “mundos virtuais”. (Fonte: ROLNIK, S. Esferas da Insurreição: notas
para uma vida não cafetinada. São Paulo: N-1, 2019. p. 13.) 
De acordo com o trecho destacado, pode-se inferir que, para a pensadora, o sujeito colonial
moderno é um zumbi que utiliza a maior parte de sua energia pulsional para produzir sua
identidade normativa, como:
 a) Força ativa de transformação social e cultural.
 b) Angústia, violência, opacidade e repetição.
 c) Produção de multiplicidades de pensamentos.
 d) Vitalidade, potência, transparência e fluidez.
 e) Pesquisas e estudos em produções acadêmicas.
Alternativa marcada:
a) Força ativa de transformação social e cultural.
Justificativa: Resposta correta: Angústia, violência, opacidade e repetição.Para Suely Rolnik,
angústia, violência, opacidade e repetição são o preço que a subjetividade colonial-capitalística,
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em sua produção de identidades, paga para manter sua hegemonia e seu controle. 
Distratores:Vitalidade, potência, transparência e fluidez. Errada. Numa lógica neoliberal, fica
cada vez mais impossível a pulsão da vitalidade e de suas potências.Pesquisas e estudos em
produções acadêmicas. Errada. Pesquisas e estudos acadêmicos sofrem do descrédito
governamental e da falta de perspectivas no mercado de trabalho.Força ativa de transformação
social e cultural. Errada. Em processos de opressão colonial, é destoante a força ativa de
transformação social e cultural.Produção de multiplicidades de pensamentos. Errada. Não há
produção de multiplicidades de pensamentos, mas, sim, a ideia da repetição de paradigmas de
controle intelectual.
6  Código: 39817 - Enunciado: Antes de Nietzsche, pensar era buscar a verdade, com Nietzsche,
pensar ganha outro sentido, o de uma atividade criativa.DELEUZE, Gilles. Nietzsche e filosofia.
Rio de Janeiro: Editora Rio, 1976. 
Quanto à afirmação, é possível inferir que, para Nietzsche, o pensamento supõe o(a): 
 a) formas de legitimar perspectivas que se encontram atreladas a outras similares.
 b) verdade desqualificadora de outras perspectivas menos qualificadas.
 c) deslocamento da ideia de vida e exercício do raciocínio.
 d) predomínio de uma verdade racional, atrelada à visão positiva da vida.
 e) potência de invenção no pensamento que não está limitada a uma verdade.
Alternativa marcada:
d) predomínio de uma verdade racional, atrelada à visão positiva da vida.
Justificativa: Resposta correta: potência de invenção no pensamento que não está limitada a
uma verdade.De acordo com o pensamento de Nietzsche, cria-se porque já se supõe que não
existe uma verdade, mas sim, potências inventivas. 
Distratores: predomínio de uma verdade racional, atrelada à visão positiva da vida. Errada. A
ideia de criação não se relaciona os pressupostos da verdade racional.verdade desqualificadora
de outras perspectivas menos qualificadas. Errada. Nietzsche não fala de verdades menores ou
maiores, não trata de hierarquias, mas de perspectivas e de possibilidades. formas de legitimar
perspectivas que se encontram atreladas a outras similares. Errada. A ideia de Nietzsche não se
relaciona à legitimação de perspectivas que se encontram atreladas a outras
similares.deslocamento da ideia de vida e exercício do raciocínio. Errada. Nietzsche não
propõem o deslocamento da ideia de vida e exercício do raciocínio, mas a afirmação do
pensamento como ato criador.
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7  Código: 39814 - Enunciado: Texto IEstamos todos [os artistas e os filósofos] diante de tarefas
muito parecidas. [...] Em filosofia, trata-se de [...] tornar pensáveis, por meio de um material
muito complexo, forças que não são pensáveis. 
DELEUZE, Gilles. Francis Bacon: lógica da sensação. Paris: Aux éditions de la di�érence,
1981.Texto II 
BACON, Francis. Auto-retrato. Foto: John Deakin, 1952. 
Considerando o texto I e II, elabore uma dissertação sobre o seguinte tema: 
"Pintar as forças" 
Em seu texto, aborde os aspectos a seguir:- Como dar materialidade para as forças que
atravessam nossas existências? - Como transformar sensações em palavras e textos?- Quais
sensações o quadro Auto-retrato de Francis Bacon provoca?
Resposta:
- Como dar materialidade para as forças que atravessam nossas existências? 
 
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- Como transformar sensações em palavras e textos? 
Ao meu ver ao escrever a respeito de sentimentos , sensações temos quer muito diretos e
verdaddeiros ou melhor ainda tentar ao maximo se colocar no lugar de quem estiver lendo, pois
uma palavra pode mudar a vida das pessoas.
- Quais sensações o quadro Auto-retrato de Francis Bacon provoca?
 O quadro Auto-retrato de Francis Bacon provoca de toda obrigatoriedade similar e que podemos
nos mostrar como realmente somos e não da maneira que todos queremnos ver
Justificativa: Expectativa de resposta:Dar corpo as sensações é o que o pensador francês Gilles
Deleuze explora em sua obra Francis Bacon: lógica da sensação, acerca das pinturas de Francis
Bacon. Nestas duas perspectivas, tanto na filosófica, quanto nas artes plásticas temos o conceito
de sensação como campo de composição de intensidades e potências vitais do que é possível ser
percebido e capitado pelo intelecto e do que pode ser sentido em tudo que pode nos afetar. A
presente questão propõe um exercício de percepção dessas forças sensíveis e de como podemos
transcrevê-las em palavras, textos e imagens.
8  Código: 39812 - Enunciado: Texto I"Todo devir se define em um campo de multiplicidade,
desdobramento da diferença, onde as forças que constituem o corpo entram em uma zona de
vizinhança, fronteiriça, uma copresença. Toda Ética é uma busca pela expressãode si, sem se
perder em uma moral. Como o barco que deixa o porto seguro e encontra o mar sem saber o que
irá encontrar (mas não é para isso que navios são feitos?). No devir, o barco se transforma ao se
relacionar com este oceano de forças. Há uma multiplicação de si no acontecimento, no
encontro. Os devires serão sempre marcados por acontecimentos e transições. O cais se torna
distante, o mar, nosso amigo. Mas entendemos que a importância deste conceito não está
apenas em seu entendimento, mas em suas possibilidades práticas, o que justifica esta série de
textos.Não podemos confundir o devir nem com semelhança, nem com analogia. Ele é real,
muito real, é possível senti-lo em todas as células do corpo. O devir abre a forma homem para
modos não humanos de individuação. Seu objetivo é abrir para a criação de novos territórios,
abre para a criação de novas subjetividades. Precisamos deste conceito de Deleuze e Guattari
para pensar outros processos de subjetivação pois nele encontramos uma originalidade para as
relações de velocidade e repouso que constituem o corpo.O devir é sempre um ponto de partida,
mas que não se sabe necessariamente onde vai chegar. O devir-animal, criança, mulher, são
apenas os primeiros passos de uma dança sem coreografia. Troca-se um céu por um deserto que
deve ser povoado. Há de se aprender a improvisar; uma arte dos encontros se faz a cada passo,
criações contínuas serão exigidas em cada curva deste caminho. Mas não precisamos nos
preocupar com a solidão, um devir acontece por expansão, contágio, ou seja, ele sempre
encontra companhias em sua viagem. Os processos de devir encontram uma alegria enorme que
retorna de sua própria efetuação. A potência desta expansão não quer capturar o outro! A
liberdade começa a andar juntamente com a liberdade do outro! O caminho torna-se a casa do
nômade, um caminho mais livre e com mais companhias!"(Fonte:
https://razaoinadequada.com/filosofos/deleuze/etica-dos-devires/. Acesso em: 10 mar. 2021.) 
Texto II(Fonte: NIU, S. 1 fotografia. Disponível em: https://revistanews.com.br/2019/07/15/pina-
bausch-e-tema-de-oficina-na-casa-de-cultura-mario-quintana/. Acesso em 10 mar. 2021.) 
A partir das informações apresentadas, redija um texto acerca do tema: “O dançarino tem o
ouvido — nos dedos dos pés!” (NETZSCHE, F. Assim falava Zaratustra. São Paulo: Cia de Bolso,
2018. p. 215.) 
Em seu texto, aborde os seguintes aspectos:Pensar a vida cotidiana, em seus aspectos mais
simples, como uma dança-devir, como uma movência ininterrupta. Criar campos de pensamento
por outras vias corporais; descentralizar a racionalidade mental.
Resposta:
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19/07/22, 20:39 Ilumno
ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/6993435/db636258-9e42-11ec-9de6-0242ac110031/ 6/6
Sempre temos pedras no meio do caminho e com isso devemos aprender a lidar com elas para
assim termos nosso aprendizado com nossas dificuldades e com nossas vitórias. Devemos
aprender com as ficuldades e vitorias sabendo que sempre temos um porta seguro para voltar.
Criar campos de pensamento por outras vias corporais; descentralizar a racionalidade
mental.
Nós não pesamos apenas com a mente humana, nosso corpo pensa e age por si só, pofazemos
assim mesmo.demos nos dar conta disso quando temos alguns movimentos que não pensamos
em faze los 
Justificativa: Expectativa de resposta:Os devires podem ser pensados em combinatórias e
variações múltiplas; são perspectivas criativas para se pensar a movência de forças,
agenciamentos e corpos. Deleuze vai criar o devir-animal ao descentralizar o homem da relação
com o mundo. Nietzsche pensou a dança como um devir-homem incorporando a noção de
verdade tão sonhada pelo racionalismo ocidental no mover-se dos bailarinos, fazendo-os pensar
pelos dedos dos pés. Nessa perspectiva filosófica, todos os devires fogem das representações;
eles são criados para indicar novos entendimentos das relações que possam surgir do homem
com as materialidades, energias, sensações, pulsações, com os animais, com os minerais etc.

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