Buscar

Fisioterapia Respiratória e Intensivismo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 304 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 304 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 304 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Indaial – 2021
Fisioterapia 
respiratória e 
intensivismo
Prof.ª Anacléia Fernanda Moretto
1a Edição
Copyright © UNIASSELVI 2021
Elaboração:
Prof.ª Anacléia Fernanda Moretto
Revisão, Diagramação e Produção:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Ficha catalográfica elaborada na fonte pela Biblioteca Dante Alighieri 
UNIASSELVI – Indaial.
Impresso por:
M845f
Moretto, Anacléia Fernanda
Fisioterapia respiratória e intensivismo. / Anacléia Fernanda Moretto 
– Indaial: UNIASSELVI, 2021.
288 p.; il.
ISBN 978-65-5663-869-0
ISBN Digital 978-65-5663-866-9
1. Fisioterapia. - Brasil. II. Centro Universitário Leonardo da Vinci.
CDD 610
apresentação
Olá, acadêmico! Seja bem-vindo ao Livro Didático Fisioterapia Res-
piratória e Intensivismo. A Fisioterapia Respiratória é uma especialidade da 
área da Fisioterapia, baseada em exercícios respiratórios e posturais específi-
cos, que auxiliam a prevenir alterações que atingem os órgãos responsáveis 
pela respiração e a manutenção do trato respiratório.
Trata-se de exercícios e técnicas manuais realizados diretamente no 
tórax do paciente. Dependendo do quadro clínico, há também a alternativa 
de usar acessórios respiratórios com a intenção de restaurar o funcionamen-
to natural dos pulmões e melhorar a respiração.
Na Unidade 1, veremos que, em uma avaliação fisioterapêutica, 
métodos e técnicas devem ter como propósito identificar o real estado do 
paciente, para poder traçar os objetivos a serem alcançados. Uma avaliação 
eficiente é essencial para a reabilitação, devendo ser individualizada e deta-
lhada, extremamente necessária para a melhor intervenção do fisioterapeuta.
Assim, veremos que a reabilitação necessita de uma avaliação eficien-
te, que identifique os déficits e proporcione o melhor tratamento possível 
para o indivíduo, impedindo que técnicas desnecessárias sejam utilizadas e 
interfiram na efetividade do tratamento. Também conheceremos os tipos de 
manobras e as técnicas de expansão pulmonar, considerados indispensáveis 
para a prevenção de complicações pulmonares.
Abordaremos, ainda, algumas manobras e técnicas de higiene brôn-
quica não invasivas/desobstrutivas que melhoram o bem-estar do paciente e 
reduzem o trabalho respiratório. A importância do conhecimento profundo 
e seguro dessas manobras é essencial para a aplicação da técnica e a avalia-
ção adequada para cada situação e a obtenção de um ótimo resultado. Além 
disso, também são usados aparelhos específicos para retirar as secreções das 
vias respiratórias. São equipamentos portáteis utilizados de forma ativa, sen-
do fundamentais a compreensão e o entendimento do paciente para que se 
alcance o sucesso e a eficácia no tratamento. Por fim, outro tema relevante 
será a oxigenoterapia, para que serve e como é administrada.
Na Unidade 2, serão abordadas as doenças pulmonares obstrutivas, 
caracterizadas por uma diminuição da taxa de fluxo expiratório, consequen-
te do aumento da resistência das vias aéreas, classificadas em agudas ou 
crônicas. Estudaremos o que são doenças pulmonares restritivas, relaciona-
das a qualquer processo que altere a ação de fole dos pulmões ou da parede 
torácica, além das doenças pulmonares mistas.
Identificaremos as doenças complicações pulmonares secundárias e 
veremos que elas ocorrem com frequência nos pacientes hospitalizados, com 
maior incidência em cirurgias torácicas e abdominais, aumentando as com-
plicações e o tempo de permanência nos hospitais. Outro tema importante 
serão as cirurgias abdominais e cardiotorácicas, que acarretam alterações na 
mecânica respiratória, nos volumes e nas capacidades pulmonares, acome-
tendo complicações pulmonares. Veremos a importância de a fisioterapia 
iniciar no pré-operatório e continuar no pós-operatório, podendo ser esten-
dida ao longo do acompanhamento após a internação.
A Fisioterapia Respiratória tem sido realizada em pacientes que se 
submetem a cirurgias cardíacas, com o objetivo de diminuir o risco de compli-
cações pulmonares, como o acúmulo de secreções, atelectasias e pneumonias.
Por fim, na Unidade 3, veremos que a unidade de terapia intensiva 
(UTI) foi criada com o objetivo de proporcionar uma atenção contínua e o su-
porte avançado aos pacientes que estão em estado crítico e com risco de morte, 
sendo necessário estudarmos a avaliação fisioterapêutica do paciente em UTI. 
Veremos que o profissional da fisioterapia possui total autonomia para 
aplicar as técnicas e as manobras fisioterapêuticas nas UTIs, que são funda-
mentais nesse ambiente, auxiliando na preservação das funções vitais, na pre-
venção e no tratamento de patologias que comprometam as funções pulmonar 
e musculoesqueléticas. A rotina de atendimento nas UTIs é bastante rigorosa. 
A humanização nesses ambientes oferece maiores condições para a recupera-
ção do paciente, para que ele se sinta confiante e tranquilo. O papel do fisiote-
rapeuta é prevenir e tratar lesões respiratórias e osteomioarticulares.
Veremos alguns casos clínicos e os principais objetivos do fisiotera-
peuta na UTI, como também as técnicas de fisioterapia respiratória utiliza-
das. Além disso, será abordado o tema que está atingindo o mundo todo, a 
Covid-19, que é uma doença que ataca principalmente os pulmões e tem a 
falta de ar como um dos principais sintomas. Por esse motivo, as pessoas 
com suspeita da doença podem necessitar de suplementação de oxigênio 
para manter a saturação arterial de oxigênio. 
Ao término dos estudos deste livro, esperamos que você, acadêmi-
co, seja capaz de compreender a importância da Fisioterapia Respiratória, 
a grande reponsabilidade que você tem como futuro profissional e que as 
informações apresentadas sejam de grande valia na sua vida profissional. 
Bons estudos e sucesso!
Prof.ª Anacléia Fernanda Moretto
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para 
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há novi-
dades em nosso material.
Na Educação a Distância, o livro impresso, entregue a todos os acadêmicos desde 2005, é 
o material base da disciplina. A partir de 2017, nossos livros estão de visual novo, com um 
formato mais prático, que cabe na bolsa e facilita a leitura. 
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova diagra-
mação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também contribui 
para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Assim, a UNIASSELVI, preocupando-se com o impacto de nossas ações sobre o ambiente, 
apresenta também este livro no formato digital. Assim, você, acadêmico, tem a possibilida-
de de estudá-lo com versatilidade nas telas do celular, tablet ou computador. 
 
Eu mesmo, UNI, ganhei um novo layout, você me verá frequentemente e surgirei para 
apresentar dicas de vídeos e outras fontes de conhecimento que complementam o assun-
to em questão. 
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas 
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa 
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Aproveito o momento para convidá-lo para um bate-papo sobre o Exame Nacional de 
Desempenho de Estudantes – ENADE. 
 
Bons estudos!
NOTA
Olá, acadêmico! Iniciamos agora mais uma disciplina e com ela 
um novo conhecimento. 
Com o objetivo de enriquecer seu conhecimento, construímos, além do livro 
que está em suas mãos, uma rica trilha de aprendizagem, por meio dela você 
terá contato com o vídeo da disciplina, o objeto de aprendizagem, materiais complemen-
tares, entre outros, todos pensados e construídos na intenção de auxiliar seu crescimento.
Acesse o QR Code, que levará ao AVA, e veja as novidades que preparamos para seu estudo.
Conte conosco, estaremos juntos nesta caminhada!
LEMBRETE
sumário
UNIDADE 1 — AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA ............................................................................... 1TÓPICO 1 — MANOBRAS DE EXPANSÃO PULMONAR........................................................... 3
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 3
2 MANOBRAS DE EXPANSÃO PULMONAR ................................................................................. 7
3 COMPRESSÃO-DESCOMPRESSÃO ............................................................................................. 8
4 MANOBRA DE DIRECIONAMENTO DO FLUXO/RESPIRAÇÃO CONTRARIADA ............... 9
5 EXERCÍCIOS DE PADRÕES VENTILATÓRIOS ........................................................................ 10
5.1 PADRÃO VENTILATÓRIO FRENOLABIAL ........................................................................... 10
5.2 PADRÃO VENTILATÓRIO DESDE VOLUME RESIDUAL .................................................. 11
5.3 PADRÃO VENTILATÓRIO DESDE CRF (DIAFRAGMA) ..................................................... 11
5.4 PADRÃO VENTILATÓRIO SOLUÇOS INSPIRATÓRIOS/INSPIRAÇÃO EM TEMPOS
 (SNIFF INSPIRATION) ................................................................................................................. 12
5.5 PADRÃO VENTILATÓRIO COM EXPIRAÇÃO ABREVIADA ............................................ 12
5.6 PADRÃO VENTILATÓRIO DE INSPIRAÇÃO PROFUNDA (DEEP INSPIRATION) ....... 13
5.7 PADRÃO VENTILATÓRIO INSPIRAÇÃO MÁXIMA SUSTENTADA (SMI)..................... 14
5.8 PADRÃO VENTILATÓRIO DIAFRAGMÁTICO .................................................................... 14
RESUMO DO TÓPICO 1..................................................................................................................... 16
AUTOATIVIDADE .............................................................................................................................. 17
TÓPICO 2 — MANOBRAS DE HIGIENE BRÔNQUICA/DESOBSTRUTIVAS ..................... 19
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 19
2 VIBRAÇÃO ......................................................................................................................................... 19
3 VIBROCOMPRESSÃO ..................................................................................................................... 20
4 PERCUSSÃO OU TAPOTAGEM ................................................................................................... 21
5 HUFFING/HUFF OU TERAPIA EXPIRATÓRIA FORÇADA (TEF) ........................................ 22
6 CICLO ATIVO DA RESPIRAÇÃO ................................................................................................. 23
7 ACELERAÇÃO DE FLUXO EXPIRATÓRIO (AFE) ..................................................................... 23
8 TÉCNICA EXPIRATÓRIA MANUAL PASSIVA (TEMP) OU PRESSÃO MANUAL 
 TORÁCICA E ABDOMINAL (PMTA) – REMOÇÃO DE SECREÇÕES BRÔNQUICAS ............. 25
9 EXPIRAÇÃO LENTA TOTAL COM A GLOTE ABERTA E DECÚBITO LATERAL
 (ELTGOL) ............................................................................................................................................. 26
10 TOSSE DIRIGIDA, TOSSE ASSISTIDA E TOSSE PROVOCADA ...................................... 26
11 DRENAGEM POSTURAL ............................................................................................................. 28
12 DRENAGEM AUTÓGENA ........................................................................................................... 29
RESUMO DO TÓPICO 2..................................................................................................................... 31
AUTOATIVIDADE .............................................................................................................................. 32
TÓPICO 3 — EQUIPAMENTOS MECÂNICOS UTILIZADOS NOS TRATAMENTOS 
 DE FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA ..................................................................... 35
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 35
2 EQUIPAMENTOS MECÂNICOS ................................................................................................... 35
2.1 RESPIRON® .................................................................................................................................... 35
2.1.1 Indicações de Respiron® .................................................................................................... 38
2.1.2 Contraindicações relativas do Respiron® ......................................................................... 38
2.2 VOLDYNE® .................................................................................................................................... 38
2.2.1 Indicações de Voldyne® ...................................................................................................... 40
2.2.2 Contraindicações relativas do Voldyne® .......................................................................... 40
2.3 FLUTTER® E SHAKER® ............................................................................................................... 40
2.3.1 Indicações de Flutter® e Shaker® ........................................................................................ 42
2.3.2 Contraindicações de Flutter® e Shaker® ............................................................................ 42
2.4 THRESHOLD®/TN ........................................................................................................................ 42
2.4.1 Indicações de Thershold® .................................................................................................. 43
2.4.2 Contraindicações de Thershold® ..................................................................................... 43
2.5 ACAPELLA® .................................................................................................................................. 44
2.5.1 Indicações de Acapella® ...................................................................................................... 45
2.5.2 Contraindicações de Acapella® .......................................................................................... 45
RESUMO DO TÓPICO 3..................................................................................................................... 46
AUTOATIVIDADE .............................................................................................................................. 47
TÓPICO 4 — PRESSÃO POSITIVA NÃO INVASIVA ................................................................. 49
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 49
2 PRESSÃO POSITIVA EXPIRATÓRIA NAS VIAS AÉREAS (EPAP) OU PRESSÃO
 POSITIVA EXPIRATÓRIA (PEP) ................................................................................................... 50
3 ZEEP RETARD/PEEP SUBAQUÁTICA/SISTEMA DE PEEP EM SELO D'ÁGUA/EPAP 
 SUBAQUÁTICA ................................................................................................................................ 50
3.1 INDICAÇÕES DE ZEEP RETARD ............................................................................................. 52
3.2 CONTRAINDICAÇÕES DE ZEEP RETARD ............................................................................ 52
4 VÁLVULA DE PEEP .......................................................................................................................... 53
5 SISTEMA EPAP .................................................................................................................................. 53
5.1 INDICAÇÕES DO SISTEMA EPAP ........................................................................................... 54
5.2 CONTRAINDICAÇÕES DO SISTEMA EPAP ..........................................................................54
6 VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA ................................................................................................... 54
6.1 INDICAÇÕES DA VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA .............................................................. 56
6.2 CONTRAINDICAÇÕES DA VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA ............................................ 57
6.3 FALÊNCIA NA VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA .................................................................. 57
7 CPAP ..................................................................................................................................................... 58
7.1 INDICAÇÕES ................................................................................................................................ 59
7.2 CONTRAINDICAÇÕES .............................................................................................................. 59
8 BIPAP .................................................................................................................................................... 60
8.1 INDICAÇÕES ................................................................................................................................ 61
8.2 CONTRAINDICAÇÕES DO USO DO BIPAP .......................................................................... 61
9 INTERFACE (TIPOS DE MÁSCARAS) ........................................................................................ 61
RESUMO DO TÓPICO 4..................................................................................................................... 66
AUTOATIVIDADE .............................................................................................................................. 68
TÓPICO 5 — OXIGENOTERAPIA ................................................................................................... 71
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 71
2 CÂNULA NASAL (ÓCULOS PARA OXIGÊNIO) ...................................................................... 72
2.1 VANTAGENS DO USO DE CÂNULA NASAL ....................................................................... 72
2.2 DESVANTAGENS DO USO DE CÂNULA NASAL ............................................................... 72
3 CATETER NASAL ............................................................................................................................ 73
3.1 VANTAGENS DO USO DE CATETER NASAL ....................................................................... 73
3.2 DESVANTAGENS DO USO DE CATETER NASAL ............................................................... 73
4 MÁSCARA FACIAL SIMPLES ...................................................................................................... 74
4.1 VANTAGENS DO USO DA MÁSCARA FACIAL SIMPLES ................................................. 74
4.2 DESVANTAGENS DO USO DA MÁSCARA FACIAL SIMPLES .......................................... 74
5 MÁSCARA FACIAL COM RESERVATÓRIO .............................................................................. 75
5.1 VANTAGENS DO USO DA MÁSCARA FACIAL COM RESERVATÓRIO ......................... 76
5.2 DESVANTAGENS DO USO DA MÁSCARA FACIAL COM RESERVATÓRIO ................. 76
6 MÁSCARA DE VENTURI .............................................................................................................. 76
6.1 VANTAGENS DO USO DA MÁSCARA DE VENTURI ......................................................... 77
6.2 DESVANTAGENS DO USO DA MÁSCARA DE VENTURI ................................................. 77
7 INCUBADORA .................................................................................................................................. 78
LEITURA COMPLEMENTAR ............................................................................................................ 80
RESUMO DO TÓPICO 5..................................................................................................................... 84
AUTOATIVIDADE .............................................................................................................................. 85
REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................... 87
UNIDADE 2 — PATOLOGIAS RESPIRATÓRIAS E TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO ....... 95
TÓPICO 1 — DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS ....................................................... 97
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 97
2 DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) ................................................... 98
2.1 FISIOPATOLOGIA ........................................................................................................................ 99
2.2 DIAGNÓSTICO DO DPOC ....................................................................................................... 101
2.2.1 Sinais clínicos...................................................................................................................... 102
2.2.2 Ausculta pulmonar ............................................................................................................ 102
2.3 EXAME DE IMAGEM ................................................................................................................ 102
2.4 OBJETIVOS DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO ...................................................... 102
2.5 TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO ................................................................................... 103
2.5.1 Fisioterapia para dispneia ................................................................................................ 103
2.5.2 Fisioterapia para tolerância ao exercício ........................................................................ 103
2.5.3 Fisioterapia para higiene brônquica ................................................................................ 103
2.5.4 Fisioterapia para prevenir e tratar exacerbações ........................................................... 104
3 ENFISEMA PULMONAR .............................................................................................................. 104
3.1 DIAGNÓSTICO DO ENFISEMA PULMONAR ................................................................... 105
3.1.1 Sinais clínicos...................................................................................................................... 105
3.1.2 Ausculta pulmonar ............................................................................................................ 106
3.2 EXAME POR IMAGEM ............................................................................................................. 106
3.3 OBJETIVOS DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO ...................................................... 107
3.4 TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO ................................................................................... 108
3.4.1 Fisioterapia para dispneia ................................................................................................ 108
3.4.2 Fisioterapia para tolerância ao exercício ........................................................................ 108
3.4.3 Fisioterapia para higiene brônquica ................................................................................ 108
4 BRONQUITE CRÔNICA ............................................................................................................... 108
4.1 DIAGNÓSTICO NA BRONQUITE CRÔNICA ...................................................................... 109
4.1.1 Sinais clínicos...................................................................................................................... 109
4.1.2 Ausculta pulmonar ............................................................................................................ 110
4.2 EXAME POR IMAGEM............................................................................................................. 110
4.3 OBJETIVOS DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO ...................................................... 111
4.4 TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO ................................................................................... 111
4.4.1 Fisioterapia para dispneia ................................................................................................ 111
4.4.2 Fisioterapia para tolerância ao exercício ........................................................................ 111
4.4.3 Fisioterapia para higiene brônquica ................................................................................ 111
5 ASMA BRÔNQUICA ...................................................................................................................... 112
5.1 DIAGNÓSTICO NA ASMA BRÔNQUICA ........................................................................... 113
5.1.1 Sinais clínicos...................................................................................................................... 113
5.1.2 Ausculta pulmonar ............................................................................................................ 113
5.2 EXAME POR IMAGEM ............................................................................................................. 113
5.3 OBJETIVOS DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO ...................................................... 114
5.4 TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO ................................................................................... 114
5.4.1 Fisioterapia para broncoespasmo e dispneia ................................................................. 114
5.4.2 Fisioterapia para higiene brônquica ................................................................................ 115
5.4.3 Fisioterapia para tolerância ao exercício ........................................................................ 115
5.4.4 Fisioterapia para prevenir e tratar exacerbações ........................................................... 115
6 BRONQUIOLITE VIRAL AGUDA .............................................................................................. 116
6.1 DIAGNÓSTICO DE BRONQUIOLITE VIRAL AGUDA ...................................................... 117
6.1.1 Sinais clínicos de bronquiolite viral aguda .................................................................... 117
6.1.2 Ausculta pulmonar na bronquiolite viral aguda ........................................................... 117
6.2 EXAME POR IMAGEM NA BRONQUIOLITE VIRAL AGUDA ........................................ 118
6.3 OBJETIVOS DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NA BRONQUIOLITE 
 VIRAL AGUDA .......................................................................................................................... 118
6.4 TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NA BRONQUIOLITE VIRAL AGUDA .............. 118
RESUMO DO TÓPICO 1................................................................................................................... 120
AUTOATIVIDADE ............................................................................................................................ 121
TÓPICO 2 — DOENÇAS PULMONARES RESTRITIVAS ........................................................ 123
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 123
2 PNEUMONIA ................................................................................................................................... 124
2.1 DIAGNÓSTICO DE PNEUMONIA ......................................................................................... 126
2.1.1 Sinais clínicos...................................................................................................................... 127
2.1.2 Ausculta pulmonar ............................................................................................................ 127
2.2 EXAME POR IMAGEM ............................................................................................................. 127
2.3 OBJETIVOS DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO ...................................................... 128
2.4 TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO ................................................................................... 128
2.4.1 Fisioterapia para dispneia ................................................................................................ 128
2.4.2 Fisioterapia para tolerância ao exercício ........................................................................ 129
2.4.3 Fisioterapia para higiene brônquica ................................................................................ 129
2.4.4 Fisioterapia para expansão pulmonar ............................................................................ 130
2.4.5 Tratar exacerbações ........................................................................................................... 130
3 SARCOIDOSE .................................................................................................................................. 131
3.1 DIAGNÓSTICO DA SARCOIDOSE ........................................................................................ 132
3.1.1 Sinais clínicos...................................................................................................................... 132
3.1.2 Ausculta pulmonar ............................................................................................................ 132
3.2 EXAME POR IMAGEM ............................................................................................................. 133
3.3 OBJETIVOS DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO ...................................................... 133
3.4 TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO ................................................................................... 133
4 OBESIDADE ..................................................................................................................................... 134
4.1 DIAGNÓSTICO DA OBESIDADE ........................................................................................... 135
4.2 EXAME POR IMAGEM ............................................................................................................. 135
4.3 OBJETIVOS DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO ...................................................... 135
4.4 TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO ................................................................................... 136
RESUMO DO TÓPICO 2................................................................................................................... 138
AUTOATIVIDADE ............................................................................................................................ 139
TÓPICO 3 — DOENÇAS PULMONARES MISTAS ................................................................... 141
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 141
2 TUBERCULOSE PULMONAR ...................................................................................................... 141
2.1 DIAGNÓSTICO DA TUBERCULOSE PULMONAR ........................................................... 142
2.1.1 Sinais clínicos...................................................................................................................... 142
2.1.2 Ausculta pulmonar ........................................................................................................... 143
2.2 EXAME POR IMAGEM DA TUBERCULOSE PULMONAR ............................................... 143
2.3 OBJETIVOS DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO ...................................................... 145
2.4 TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO ................................................................................... 145
2.4.1 Fisioterapia para dispneia ................................................................................................145
2.4.2 Fisioterapia para tolerância ao exercício ........................................................................ 145
2.4.3 Fisioterapia para higiene brônquica ................................................................................ 146
2.4.4 Fisioterapia para expansão pulmonar ............................................................................ 146
3 FIBROSE CÍSTICA .......................................................................................................................... 146
3.1 DIAGNÓSTICO DA FIBROSE CÍSTICA ................................................................................ 148
3.1.1 Sinais clínicos...................................................................................................................... 148
3.1.2 Ausculta pulmonar ............................................................................................................ 148
3.2 EXAME POR IMAGEM DA FIBROSE CÍSTICA .................................................................... 148
3.3 OBJETIVOS DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO ...................................................... 149
3.4 TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO ................................................................................... 150
RESUMO DO TÓPICO 3................................................................................................................... 152
AUTOATIVIDADE ............................................................................................................................ 153
TÓPICO 4 — COMPLICAÇÕES PULMONARES SECUNDÁRIAS........................................ 155
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 155
2 ATELECTASIA ................................................................................................................................. 155
2.1 AUSCULTA PULMONAR ......................................................................................................... 156
2.1.1 Exame por imagem (raio X) ............................................................................................. 156
2.2 OBJETIVOS DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO ...................................................... 157
2.3 TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO ................................................................................... 157
2.3.1 Fisioterapia para higiene brônquica ................................................................................ 157
2.3.2 Fisioterapia para expansão pulmonar ............................................................................ 158
3 DERRAME PLEURAL ..................................................................................................................... 158
3.1 AUSCULTA PULMONAR ......................................................................................................... 160
3.1.1 Exame por imagem (raio X) ............................................................................................. 160
3.2 OBJETIVO DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO ........................................................ 160
3.3 TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO ................................................................................... 161
4 PNEUMOTÓRAX ............................................................................................................................ 161
4.1 AUSCULTA PULMONAR ......................................................................................................... 162
4.1.1 Exame por imagem (raio X) ............................................................................................. 162
4.2 OBJETIVOS DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO ...................................................... 164
4.3 TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO ................................................................................... 164
5 BRONQUIECTASIA ....................................................................................................................... 164
5.1 AUSCULTA PULMONAR ......................................................................................................... 165
5.1.1 Exame por imagem (raio X) ............................................................................................. 165
5.2 OBJETIVOS DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO ...................................................... 166
5.3 TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO ................................................................................... 166
5.3.1 Fisioterapia para higiene brônquica ................................................................................ 166
5.3.2 Fisioterapia para expansão pulmonar ............................................................................ 166
6 FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA ........................................................................................ 166
6.1 AUSCULTA PULMONAR ......................................................................................................... 168
6.1.1 Exame por imagem (raio X) ............................................................................................. 168
6.2 OBJETIVOS DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO ...................................................... 169
6.3 TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO ................................................................................... 169
6.3.1 Fisioterapia para tolerância ao exercício ........................................................................ 169
6.3.2 Fisioterapia para expansão pulmonar ............................................................................ 169
RESUMO DO TÓPICO 4................................................................................................................... 170
AUTOATIVIDADE ............................................................................................................................ 171
TÓPICO 5 — PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIAS TORÁCICAS E ABDOMINAIS ....... 173
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 173
2 CIRURGIA ABDOMINAL ............................................................................................................. 174
2.1 OBJETIVOS DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO ...................................................... 174
2.2 TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NO PRÉ-OPERATÓRIO ........................................ 175
2.3 TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NO PÓS-OPERATÓRIO ........................................ 175
3 CIRURGIA TORÁCICA ................................................................................................................. 175
3.1 OBJETIVOS DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO ...................................................... 175
3.2 TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NO PRÉ-OPERATÓRIO ........................................ 176
3.3 TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NO PÓS-OPERATÓRIO ........................................ 176
RESUMO DO TÓPICO 5................................................................................................................... 177
AUTOATIVIDADE ............................................................................................................................ 178
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................... 180
UNIDADE 3 — FISIOTERAPIA NO AMBIENTE HOSPITALAR E NA UNIDADE 
 DE TERAPIA INTENSIVA (UTI) ....................................................................... 187
TÓPICO 1 — FISIOTERAPIA E A UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI) ................ 189
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 189
2 A IMPORTÂNCIA DO FISIOTERAPEUTA DENTRO DA UTI ............................................ 190
3 A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA HUMANIZADA NA UTI...................................... 191
4 AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA UTI............................................................................ 191
4.1 ESCALA DE CONSCIÊNCIA ................................................................................................... 194
4.2 ESCALA DE RAMSAY ............................................................................................................... 194
4.3 PUPILAS ...................................................................................................................................... 195
4.4 ESCALA DE COMA DE GLASGOW....................................................................................... 196
4.5 GASOMETRIA ............................................................................................................................ 197
4.5.1 Elementos da gasometria .................................................................................................. 198
4.5.2 Interpretação da gasometria............................................................................................. 199
4.5.3 Passo a passo para a interpretação da gasometria ........................................................ 202
RESUMO DO TÓPICO 1................................................................................................................... 206
AUTOATIVIDADE ............................................................................................................................ 207
TÓPICO 2 — FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA NA UNIDADE DE TERAPIA 
 INTENSIVA (UTI) ..................................................................................................... 209
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 209
2 OBJETIVOS DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA NA UTI ................................................. 209
3 TÉCNICAS DE FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA UTILIZADAS NA UTI......................... 210
3.1 MANOBRAS DE HIGIENE BRÔNQUICA ............................................................................. 210
3.2 MANOBRAS DE REEXPANSÃO PULMONAR .................................................................... 211
3.3 BAG SQUEEZING ....................................................................................................................... 213
3.4 ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS .............................................................................................. 214
3.4.1 Objetivos da aspiração ...................................................................................................... 214
3.4.2 Materiais necessários para a aspiração ........................................................................... 215
3.4.3 Quando realizar a aspiração ............................................................................................ 215
3.4.4 Tipos de aspiração ............................................................................................................. 215
3.4.5 Técnica de aspiração sistema aberto ............................................................................... 216
3.4.6 Técnica de aspiração sistema fechado ............................................................................ 217
3.4.7 Monitoração durante a aspiração .................................................................................... 217
RESUMO DO TÓPICO 2................................................................................................................... 219
AUTOATIVIDADE ............................................................................................................................ 220
TÓPICO 3 — VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA ............................................................. 223
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 223
2 CICLO VENTILATÓRIO NA VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA ............................ 224
3 PARÂMETROS VENTILATÓRIOS ............................................................................................ 225
4 MODOS VENTILATÓRIOS .......................................................................................................... 227
4.1 MODO PRESSÃO CONTROLADA ........................................................................................ 227
4.2 MODO VOLUME CONTROLADO ........................................................................................ 227
4.3 MODO ASSISTO-CONTROLADO ......................................................................................... 228
4.4 MODO MANDATÓRIO INTERMITENTE ............................................................................ 228
4.5 PRESSÃO DE SUPORTE ........................................................................................................... 229
5 VENTILAÇÃO MECÂNICA NO NEONATO E NA CRIANÇA ............................................ 229
6 DESMAME DA VENTILAÇÃO MECÂNICA .......................................................................... 233
6.1 TESTE DE RESPIRAÇÃO ESPONTÂNEA E TUBO T ......................................................... 234
6.2 EXTUBAÇÃO ............................................................................................................................. 235
RESUMO DO TÓPICO 3................................................................................................................... 237
AUTOATIVIDADE ............................................................................................................................ 238
TÓPICO 4 — SUPORTE VENTILATÓRIO NÃO INVASIVO NA UNIDADE DE 
 TERAPIA INTENSIVA (UTI) .................................................................................. 241 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 241
2 INDICAÇÕES E EVIDÊNCIAS DA VNI EM PACIENTES CRÍTICOS ............................... 242
3 INTERFACES .................................................................................................................................... 243
4 CONTRAINDICAÇÕES PARA VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA ....................................... 244
RESUMO DO TÓPICO 4................................................................................................................... 246
AUTOATIVIDADE ............................................................................................................................ 247
TÓPICO 5 — PRINCIPAIS PATOLOGIAS RELACIONADAS COM A UNIDADE 
 DE TERAPIA INTENSIVA (UTI) ........................................................................... 249
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 249
2 SARA ................................................................................................................................................. 250
2.1 FISIOPATOLOGIA ..................................................................................................................... 250
2.2 DIAGNÓSTICO DA SARA ...................................................................................................... 251
2.3 SINAIS CLÍNICOS ..................................................................................................................... 251
2.4 AUSCULTA PULMONAR ........................................................................................................ 252
2.5 EXAME POR IMAGEM ............................................................................................................ 252
2.6 OBJETIVOS DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO ..................................................... 252
2.7 TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO ...................................................................................253
2.7.1 Posicionamento prona ...................................................................................................... 253
2.7.2 Compressão/descompressão ........................................................................................... 254
2.7.3 Tratamento na ventilação mecânica ............................................................................... 254
2.7.4 Suspiros .............................................................................................................................. 255
2.7.5 Aspiração ............................................................................................................................ 256
3 DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) ................................................. 257
3.1 OBJETIVOS DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO ..................................................... 257
3.2 TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO .................................................................................. 257
3.2.1 Tratamento na ventilação mecânica ............................................................................... 258
4 PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA (PAVM) ............................... 258
4.1 FISIOPATOLOGIA ..................................................................................................................... 259
4.2 DIAGNÓSTICO DE PAVM ...................................................................................................... 260
4.3 SINAIS CLÍNICOS ..................................................................................................................... 260
4.4 AUSCULTA PULMONAR ........................................................................................................ 260
4.5 EXAME POR IMAGEM ............................................................................................................ 260
4.6 OBJETIVOS DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO ..................................................... 261
4.7 TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO .................................................................................. 261
RESUMO DO TÓPICO 5................................................................................................................... 262
AUTOATIVIDADE ............................................................................................................................ 263
TÓPICO 6 — COVID-19 .................................................................................................................... 265
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 265
2 FISIOPATOLOGIA .......................................................................................................................... 266
3 DIAGNÓSTICO .............................................................................................................................. 267
4 SINAIS CLÍNICOS ......................................................................................................................... 268
4.1 AUSCULTA PULMONAR ........................................................................................................ 269
4.2 EXAME POR IMAGEM ............................................................................................................. 269
4.3 TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO .................................................................................. 270
4.3.1 Posicionamento .................................................................................................................. 272
4.4 VACINAÇÃO ............................................................................................................................. 274
LEITURA COMPLEMENTAR .......................................................................................................... 277
RESUMO DO TÓPICO 6................................................................................................................... 279
AUTOATIVIDADE ............................................................................................................................ 280
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................... 282
1
UNIDADE 1 — 
AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
• entender como realizar a avaliação respiratória fisioterapêutica;
• conhecer e aprender as manobras de expansão pulmonar e higiene brônquica;
• compreender os efeitos fisiológicos das manobras de expansão pulmonar 
e higiene brônquica;
• saber quais são os padrões ventilatórios que devem ser aplicados, de 
acordo com a patologia existente;
• compreender a importância do profissional fisioterapeuta no 
atendimento de doenças pulmonares;
• conhecer os princípios fisiológicos da pressão positiva expiratória final 
(PEEP) na ventilação não invasiva;
• saber selecionar a melhor interface da ventilação não invasiva, conforme 
a necessidade de cada paciente;
• aprender as contraindicações para o uso de ventilação não invasiva;
• diferenciar os tipos de materiais utilizados para administrar a 
oxigenoterapia.
2
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em cinco tópicos. No decorrer da 
unidade, você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o 
conteúdo apresentado.
TÓPICO 1 – MANOBRAS DE EXPANSÃO PULMONAR
TÓPICO 2 – MANOBRAS DE HIGIENE BRÔNQUICA/DESOBSTRUTIVAS
TÓPICO 3 – EQUIPAMENTOS MECÂNICOS UTILIZADOS NOS 
 TRATAMENTOS DE FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
TÓPICO 4 – PRESSÃO POSITIVA NÃO INVASIVA
TÓPICO 5 – OXIGENOTERAPIA
Preparado para ampliar seus conhecimentos? Respire e vamos 
em frente! Procure um ambiente que facilite a concentração, assim absorverá 
melhor as informações.
CHAMADA
3
TÓPICO 1 — 
UNIDADE 1
MANOBRAS DE EXPANSÃO PULMONAR
1 INTRODUÇÃO
Na avaliação fisioterapêutica, os métodos e técnicas utilizados têm como 
propósito identificar o real estado do paciente, para, dessa forma, poder traçar os 
objetivos a serem alcançados. Uma avaliação eficiente é essencial para a reabili-
tação do paciente e deve ser individualizada e detalhada, sendo extremamente 
necessária para a melhor intervenção do fisioterapeuta.
A avaliação respiratória deve ser completa, tendo como principal objetivo 
constatar os distúrbios pulmonares e correlacioná-los aos processos patológicos do 
paciente. Essa avaliação, tem a finalidade de planejar uma conduta para que ocorra a 
recuperação e a prevenção das disfunções relacionadas com o processo respiratório.
Toda a reabilitação depende de uma avaliação eficaz, que identifique os 
déficits e proporcione o melhor tratamento possível para o indivíduo, evitando que 
técnicas desnecessárias sejam utilizadas, diminuindo a efetividade do tratamento.
Para relembrar a avaliação respiratória, que já foi estudada em disciplinas anteriores, a 
seguir, temos um exemplo de ficha de avaliação.
FICHA DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
Identificação:
Nome: _____________________________________ Data:_____________________________
Idade: ________________ DN: ____/_____/_____ 
Sexo:_____________________________________
Endereço:______________________________________________________________________
Cidade: ________________________________________________________________________
Tel.: __________________________________________________________________________
Profissão: ______________________________________________________________________
Nome do Responsável: ___________________________________________________________
Médico: _______________________________________________________________________
Diagnóstico médico: ______________________________________________________________
Queixa Principal: _______________________________________________________________
História da Doença Atual:
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
IMPORTANT
E
UNIDADE 1 — AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA
4
História Familiar: (hipertensão arterial sistêmica [HAS], tuberculose [TB], doença pulmonar obstrutiva 
crônica [DPOC], asma). 
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
Histórico Social e Fatores de Risco: 
Tabagismo: ( ) Sim ( ) Não Tempo: ________________________
Etilismo: ( ) Sim ( ) Não Estresse: ( ) Sim ( ) Não
Diabetes: ( ) Sim ( ) Não Hipertensão: ( ) Sim ( ) Não
Obesidade: ( ) Sim ( ) Não Controle alimentar: ( ) Sim ( ) Não
Capacidade física: 
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
Atividade de Vida Diária (AVD): 
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
Exames Complementares: (eletrocardiograma [ECG], RX, tomografia computadorizada [TC]...).
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
Medicamentos: 
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
Exame Físico
Inspeção Física: (postura, pele e anexos, hidratação, mucosa, nutrição...)
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
Tipos de Marcha: 
( ) Anserina ( ) Atáxica ( ) Claudicante
( ) Parkinsoniana ( ) Tesoura ( ) Escavante
( ) Ceifante
Inspeção Específica:
Tipo de Tórax: 
( ) Chato ( ) Tonel/Barril ( ) Pectus scavatum
( ) Pectus carinatum ( ) Escoliótico ( ) Paralítico
( ) Sino ( ) Cifótico ( ) Cifoescoliótico
Biotipo:
( ) Normolíneo ( ) Brevelíneo ( ) Longilíneo
Respiração: 
( ) Costal ( ) Diafragmática ( ) Mista ( ) Paradoxal ( ) Apical
Ritmo: 
( ) Normal ( ) Anormal _________________________________________________________
TÓPICO 1 — MANOBRAS DE EXPANSÃO PULMONAR
5
Palpação: (mobilidade, nódulos, gânglios, fraturas, aderências, enfisema subcutâneo, pontos de dor, frêmito...)
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
Baqueteamento digital: ( ) Presente ( ) Ausente
Cianose: ( ) Presente ( ) Ausente
 ( ) Central ( ) Periférica
Percussão: 
Som normal: ( )
Sons anormais: ( ) Hipersoridade ( ) Timpânico
 ( ) Submacicez ( ) Macicez
Ausculta:
Som normal: ( ) Murmúrio Vesicular (MV) ( )
Sons anormais: ( ) Estertores secos ( ) Roncos ( ) Sibilos
 ( ) Estertores úmidos ( ) Bolhosos ( ) Crepitantes
Localização: ____________________________________________________________________
Avaliação da Tosse e Expectoração: (eficácia, período, quantidade, cor, odor, consistência)
Tosse úmida ( ) Tosse seca ( ) 
Tosse eficaz ( ) Tosse ineficaz ( )
Descrição do escarro: ____________________________________________________________
Dispneia: 
Grau I ( )
Grau II ( )
Grau III ( )
Grau IV ( )
Nível de consciência: 
( ) Ansioso, agitado ou inquieto.
( ) Tranquilo, cooperativo e/ou orientado.
( ) Sedado, sonolento, porém, responsivo a comandos.
( ) Sedado, dormindo, responde lentamente a estímulo auditivo alto.
( ) Sedado, dormindo, não responsivo.
FONTE: <https://ar.pinterest.com/pin/303711568625398480/>. Acesso em: 30 jul. 2021.
UNIDADE 1 — AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA
6
Escala de Glasgow: _____________
Diagnóstico Fisioterápico:
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
____________________________________
Objetivos de Tratamento:
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
____________________________________
Conduta:
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
 Testes Específicos 1ª Avaliação 2ª Avaliação 3ª Avaliação Valores Normais
PA
FC
SatO
2
Espirometria
VEPI
CVF
VEF
1
/CVF
Peak flow
Manovacuometria
PI Máx.
PE Máx.
Força muscular 0 – II
Diafragma
Intercostais
Abdominais
Cirtometria
Estática
Axilar
Processo xifoide
Basal
Cirtometria
Dinâmica axilar
Inspiratória
Expiratória
Diferença
TÓPICO 1 — MANOBRAS DE EXPANSÃO PULMONAR
7
Cirtometria
Dinâmica xifoide
Inspiratória
Expiratória 
Diferença
Cirtometria
Dinâmica basal
Inspiratória
Expiratória
Diferença
SatO
2
: Saturação de oxigênio; PI Máx.: pressão inspiratória máxima; PE Máx.: pressão 
expiratória máxima; CVF: capacidade vital forçada.
FONTE: A autora
Cada ficha de avaliação deve ser adaptada para cada situação e local de traba-
lho (clínica, hospital, domicílio, entre outros) em que você está atuando.
IMPORTANT
E
2 MANOBRAS DE EXPANSÃO PULMONAR
Os recursos terapêuticos manuais para expansão ou reexpansão pulmo-
nar surgem com a necessidade de prevenir ou tratar a diminuição do volume 
pulmonar. O colapso alveolar gera uma perda de volume, com consequente di-
minuição na capacidade residual funcional (CRF), podendo ocorrer hipoxemia, 
aumento no risco de infecções e lesões pulmonares, caso não seja revertido (MO-
DESTO; RODRIGUES; SANTANA, 2015).
Manobras de expansão pulmonar são consideradas indispensáveis na 
prevenção de complicações pulmonares, diminuindo em até 50% esses riscos 
(MODESTO; RODRIGUES; SANTANA, 2015). São realizadas pelo fisioterapeuta, 
com técnicas que incentivam a inspiração profunda tendo como objetivos: 
• aumentar o volume pulmonar;
• melhorar o padrão ventilatório;
• diminuir o esforço respiratório;
• melhorar as trocas gasosas (LUSTOSA; OLIVEIRA, 2013).
UNIDADE 1 — AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA
8
3 COMPRESSÃO-DESCOMPRESSÃO
Na prática clínica, o principal efeito fisiológico da manobra compressão-
-descompressão é o recrutamento dos alvéolos colapsados, que se dá com o au-
mento da CRF e a melhora na distribuição de oxigênio (DELLA VIA, 2017). Por 
conta desse efeito, os principais objetivos da manobra são:
• corrigir atelectasias;
• diminuir hipoxemia;
• melhorar a ventilação pulmonar;
• melhorar difusão pulmonar;
• melhorar volume corrente.
A técnica de compressão-descompressão fundamenta-se na colocação das 
mãos do fisioterapeuta na região inferior das últimas costelas, onde na expiração do 
paciente o fisioterapeuta realiza uma compressão torácica paradentro e para baixo. 
Em seguida, uma descompressão súbita quando o paciente inicia uma inspiração. 
Isso gera um aumento no fluxo expiratório e uma alteração súbita de fluxo durante a 
inspiração. Com isso, favorece a expansão pulmonar do paciente (PAES et al., 2015).
FIGURA 1 – MANOBRA DE COMPRESSÃO-DESCOMPRESSÃO
FONTE: <https://bit.ly/3jgUHff>. Acesso em: 10 nov. 2020.
TÓPICO 1 — MANOBRAS DE EXPANSÃO PULMONAR
9
FIGURA 2 – MANOBRA DE COMPRESSÃO-DESCOMPRESSÃO
FIGURA 3 – MANOBRA DE DIRECIONAMENTO DO FLUXO
FONTE: <https://www.youtube.com/watch?v=GwsYHEtnazY>. Acesso em: 10 nov. 2020.
FONTE: <https://bit.ly/3jjftuF>. Acesso em: 14 nov. 2020.
4 MANOBRA DE DIRECIONAMENTO DO FLUXO/RESPIRAÇÃO 
CONTRARIADA 
A manobra de direcionamento do fluxo tem como objetivo a reexpansão 
pulmonar, aumentando o fluxo de ar e, consequentemente, a ventilação pulmonar. 
Consiste na compressão manual torácica unilateral, realizada pelo fisioterapeuta, 
para promover uma expansão do hemitórax contralateral (SIXEL et al., 2007).
UNIDADE 1 — AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA
10
FIGURA 4 – MANOBRA DE DIRECIONAMENTO DO FLUXO
FONTE: <https://bit.ly/2Z5Kqv6>. Acesso em: 14 nov. 2020.
5 EXERCÍCIOS DE PADRÕES VENTILATÓRIOS
Os exercícios de padrões ventilatórios são baseados em técnicas que 
dependem do tempo inspiratório e expiratório, sendo que cada uma possui um 
objetivo diferente. O fisioterapeuta avalia e orienta o paciente para realizar os 
diferentes tipos de padrões ventilatórios (MIRANDA et al., 2011). Esses exercícios 
podem ser feitos com ou sem patologias existentes, tendo como objetivos:
• ganho na capacidade pulmonar;
• melhora na relação ventilação/perfusão;
• melhora da resistência à fadiga;
• corrigir padrões ventilatórios incorretos;
• evitar possíveis complicações pulmonares;
• melhora da capacidade funcional (BORGES et al., 2016).
5.1 PADRÃO VENTILATÓRIO FRENOLABIAL
A respiração frenolabial tem como objetivo prevenir o colapso das vias 
aéreas, reduzir a frequência respiratória, a dispneia, aumentar o volume corrente 
(VC) e a saturação periférica de oxigênio (PINTO, 2011). Consiste em uma manobra 
em que o paciente realiza uma inspiração nasal profunda e, posteriormente, uma 
expiração oral resistida com os lábios franzidos (ROSSI et al., 2012). 
TÓPICO 1 — MANOBRAS DE EXPANSÃO PULMONAR
11
FIGURA 5 – PADRÃO VENTILATÓRIO FRENOLABIAL
FIGURA 6 – GRÁFICO PADRÃO VENTILATÓRIO DESDE VOLUME RESIDUAL
FONTE: <https://bit.ly/2Z5Kqv6>. Acesso em: 14 nov. 2020.
FONTE: <https://www.slideshare.net/nathafisioterapia/padroes-respiratorios>. Acesso em: 11 nov. 2020.
5.2 PADRÃO VENTILATÓRIO DESDE VOLUME RESIDUAL
O padrão ventilatório desde volume residual proporciona aumento da venti-
lação em ápices pulmonares. Baseia-se na expiração oral forçada até o volume residual 
(VR), seguida de uma inspiração até a capacidade inspiratória (MERINO et al., 2008).
5.3 PADRÃO VENTILATÓRIO DESDE CRF (DIAFRAGMA)
No padrão ventilatório desde CRF, o paciente realiza uma expiração 
tranquila até o volume residual expiratório (VRE), seguido de uma inspiração 
profunda ativando o músculo diafragmático (CELESTINO, 2015). Com esse tipo 
de padrão ventilatório, o diafragma tem seu trabalho intensificado a partir da 
CRF, ocorrendo a expansão das bases pulmonares.
UNIDADE 1 — AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA
12
FIGURA 7 – GRÁFICO PADRÃO VENTILATÓRIO DESDE CRF
FIGURA 8 – GRÁFICO SOLUÇOS INSPIRATÓRIOS
FONTE: <https://www.slideshare.net/nathafisioterapia/padroes-respiratorios>. Acesso em: 11 nov. 2020.
FONTE: <https://www.slideshare.net/nathafisioterapia/padroes-respiratorios>. Acesso em: 11 nov. 2020.
5.4 PADRÃO VENTILATÓRIO SOLUÇOS INSPIRATÓRIOS/
INSPIRAÇÃO EM TEMPOS (SNIFF INSPIRATION)
O padrão ventilatório soluços inspiratórios tem como objetivo a 
reexpansão pulmonar das zonas basais do pulmão e fortalecimento do músculo 
diafragma (BARBIERO, 2008). Nessa técnica, o fisioterapeuta deve pedir para 
que o paciente realize inspirações curtas e contínuas, repetindo várias vezes até 
atingir a capacidade pulmonar total (CPT), seguida de uma expiração completa e 
profunda (CUNHA; TOLEDO, 2007).
5.5 PADRÃO VENTILATÓRIO COM EXPIRAÇÃO ABREVIADA
O padrão ventilatório com expiração abreviada possui como objetivos princi-
pais aumentar o volume inspiratório, melhorar a relação da ventilação/perfusão e me-
lhorar a hipoxemia. A técnica consiste na realização de uma inspiração nasal de menor 
volume de ar e, posteriormente, de uma expiração breve com freno labial (sem soltar 
todo o volume de ar inspirado). Em seguida, realizar outra inspiração de médio volu-
TÓPICO 1 — MANOBRAS DE EXPANSÃO PULMONAR
13
FIGURA 9 – GRÁFICO PADRÃO VENTILATÓRIO COM EXPIRAÇÃO ABREVIADA
FIGURA 10 – GRÁFICO INSPIRAÇÃO PROFUNDA
FONTE: <https://www.slideshare.net/nathafisioterapia/padroes-respiratorios>. Acesso em: 11 nov. 2020.
FONTE: <https://www.slideshare.net/nathafisioterapia/padroes-respiratorios>. Acesso em: 11 nov. 2020.
me pulmonar, com uma expiração breve em freno labial (sem soltar todo o volume de 
ar inspirado). Por fim, realiza-se uma inspiração até a capacidade pulmonar total (CPT) 
e uma expiração longa e suave com freno labial (SLONGO; MORSCH, 2015).
5.6 PADRÃO VENTILATÓRIO DE INSPIRAÇÃO PROFUNDA 
(DEEP INSPIRATION)
 
O padrão ventilatório de inspiração profundo tem como objetivo princi-
pal melhorar a amplitude ventilatória. Inicia com uma inspiração profunda até o 
volume residual inspiratório (VRI), lento e contínuo por via nasal, e, posterior-
mente, por uma expiração oral lenta e uniforme até o volume residual expiratório 
(VRE) (BRANCO et al., 2012).
UNIDADE 1 — AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA
14
5.7 PADRÃO VENTILATÓRIO INSPIRAÇÃO MÁXIMA 
SUSTENTADA (SMI)
O padrão ventilatório inspiração máxima tem como objetivo o incremento 
da CPT e, consequentemente, o ganho de volume. Consiste em uma inspiração 
ativa forçada partindo da CRF, que deve ser sustentada por determinado tempo 
(BRUNETTO; HOSHINO; PAULIN, 1999).
FIGURA 11 – GRÁFICO INSPIRAÇÃO MÁXIMA SUSTENTADA
FIGURA 12 – PADRÃO VENTILATÓRIO DIAFRAGMÁTICO
FONTE: <https://www.slideshare.net/nathafisioterapia/padroes-respiratorios>. Acesso em: 11 nov. 2020.
FONTE: <https://bit.ly/3m30XJn>. Acesso em: 13 nov. 2020.
5.8 PADRÃO VENTILATÓRIO DIAFRAGMÁTICO
O padrão ventilatório diafragmático tem como objetivo melhorar a ven-
tilação pulmonar, principalmente, nas regiões basais do pulmão. Na técnica, de-
ve-se solicitar ao paciente uma inspiração nasal suave e profunda, levando o ab-
dome para fora, seguida de uma expiração suave e profunda, levando o abdome 
para dentro (VIEIRA et al., 2014).
TÓPICO 1 — MANOBRAS DE EXPANSÃO PULMONAR
15
No cenário atual, é importante vermos também as informações mais recentes 
do Ministério da Saúde sobre Covid-19 e exercícios para fortalecer os pulmões. Por isso, 
sugerimos os seguintes vídeos: https://bit.ly/3BYTzE6.
IMPORTANT
E
16
Neste tópico, você aprendeu que:
RESUMO DO TÓPICO 1
• A reabilitação necessita de uma avaliação eficiente que identifique os déficits e 
proporcione o melhor tratamento possível para o indivíduo, impedindo que téc-
nicas desnecessárias sejam utilizadas diminuindo a efetividade do tratamento.
• A compressão-descompressão tem como principal efeito fisiológico o recruta-
mento dos alvéolos colapsados.
• A manobra de direcionamento do fluxo tem como resultado aumento da ven-
tilação pulmonar.
• Os exercícios de padrões ventilatórios são baseados em técnicas que depen-
dem do tempo inspiratório e expiratório, em que cada técnica possui um ob-
jetivo diferente. O fisioterapeuta deve avaliar e orientar o paciente a realizar 
os diferentes tipos de padrões ventilatórios de forma adequada.
17
1 Leia o texto a seguir:
“É necessária a realização da reeducação funcional respiratória nos indivíduos obe-
sos, para isso, é importante realizar uma avaliação adequada das possíveis mu-
danças que essa técnica de exercícios respiratórios pode causar nesses indivíduos, 
torna-se necessária a exploração de técnicas de mensuraçãofísica, especialmente 
as medidas de elementos da mecânica respiratória, tais como: a avaliação da força 
muscular respiratória e as alterações das amplitudes torácicas e abdominais”.
FONTE: COSTA, D. et al. Avaliação da força muscular respiratória e a amplitudes torácicas e abdo-
minais após a RFR em indivíduos obesos. Revista Latino Americana de Enfermagem, São Paulo, 
v. 11, n. 2, p. 156-160, 2003. Disponível em: https://bit.ly/3DMMLKq. Acesso em: 14 nov. 2020.
Descreva a importância da avalição respiratória.
2 “A ventilação é o processo que constantemente mantém os níveis adequados 
de oxigênio e dióxido de carbono nos alvéolos e no sangue arterial através 
da inspiração e expiração, e, para que este processo ocorra de maneira 
eficaz, faz-se necessária plena condição da musculatura acessória, incluindo 
os músculos abdominais” (BORGES et al., 2016, p. 47). Sobre o padrão 
ventilatório soluços inspiratórios, assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) O padrão ventilatório soluços inspiratórios consiste na realização de 
uma inspiração nasal de menor volume de ar e, posteriormente, uma 
expiração breve com freno labial. Realizar outra inspiração de médio 
volume pulmonar, com uma expiração breve em freno labial. Por fim, 
realiza-se uma inspiração até a capacidade pulmonar total (CPT) e uma 
expiração longa e suave com freno labial.
b) ( ) No padrão ventilatório soluços inspiratórios, o fisioterapeuta deve 
pedir para que o paciente realize inspirações curtas e contínuas.
c) ( ) O padrão ventilatório soluços inspiratórios consiste em uma inspiração 
ativa forçada, partindo da capacidade residual funcional (CRF).
d) ( ) O padrão ventilatório soluços inspiratórios inicia com uma inspiração 
profunda até o volume residual inspiratório (VRI), lenta e contínua por 
via nasal, com posterior expiração oral lenta e uniforme até o volume 
residual expiratório (VRE).
3 “As manobras de expansão pulmonar são consideradas fundamentais na 
prevenção de complicações, tais como atelectasias e pneumonias, em pacientes 
de alto risco. O emprego dessas manobras reduz em até 50% o risco de 
complicações pulmonares” (MODESTO; RODRIGUES; SANTANA, 2015, p. 
8). Nesse sentido, assinale V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas: 
AUTOATIVIDADE
18
( ) A manobra de direcionamento do fluxo consiste na realização da com-
pressão manual torácica bilateral realizada pelo fisioterapeuta, promo-
vendo uma expansão do hemitórax homolateral.
( ) O principal efeito fisiológico da manobra compressão-descompressão é o 
recrutamento dos alvéolos colapsados, que se dá com o aumento da CRF 
e a melhora na distribuição de oxigênio.
( ) Os principais objetivos da manobra de compressão-descompressão são: 
corrigir atelectasias, aumentar hipoxemia, melhorar a ventilação pulmo-
nar, melhorar difusão pulmonar e melhorar volume corrente.
( ) Os recursos terapêuticos manuais para expansão ou reexpansão pulmonar 
surgem com a necessidade de prevenir ou tratar a diminuição de volume 
pulmonar.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA: 
a) ( ) F – F – V – V.
b) ( ) V – F – F – F.
c) ( ) F – V – F – V.
d) ( ) V – F – V – F.
19
TÓPICO 2 — 
UNIDADE 1
MANOBRAS DE HIGIENE BRÔNQUICA/
DESOBSTRUTIVAS
1 INTRODUÇÃO
As manobras de higiene brônquica consistem em técnicas não invasivas 
que objetivam auxiliar a mobilização e a remoção das secreções, melhorando, as-
sim, as trocas gasosas e reduzindo o trabalho respiratório (SERAFIM, 2006).
A intervenção do fisioterapeuta, por meio de manobras de higiene brônqui-
ca, altera a viscosidade da secreção, facilitando a expectoração. A escolha da melhor 
manobra depende de uma boa avaliação e o conhecimento das técnicas (MATILDE 
et al., 2018). Lembrando que a importância da aplicação segura de cada técnica, a 
avaliação clínica e as características da doença são essenciais, para que seja planeja-
da uma conduta eficaz e adequada para cada paciente (BASTOS et al., 2013).
2 VIBRAÇÃO
A vibração é uma manobra utilizada pelo fisioterapeuta com o objetivo de 
desprender e movimentar as secreções, gerando um aumento do nível expiratório, 
causado pelas vibrações. A vibração consiste em movimentos oscilatórios sobre a 
parede do tórax durante a expiração, com uma frequência em torno de 12 a 16 Hz. 
Essa técnica pode ser realizada tanto manualmente, pelas mãos do fisioterapeuta, 
como mecanicamente, por aparelhos específicos (BERTOLETTI, 2007).
FIGURA 13 – VIBRAÇÕES MANUAIS NA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
FONTE: <https://bit.ly/3n645Dy>. Acesso em: 12 nov. 2020.
20
UNIDADE 1 — AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA
3 VIBROCOMPRESSÃO
A manobra de vibrocompressão é uma técnica que tem como objetivo 
modificar as propriedades físicas do muco, diminuindo sua viscosidade devido 
ao tixotropismo – quando a viscosidade diminui por causa da vibração (CASTRO 
et al., 2010). Essa técnica se baseia na utilização de vibrações com as mãos do 
fisioterapeuta, associada à técnica de compressão-descompressão na fase 
expiratória de cada ciclo ventilatório (CERQUEIRA NETO, 2012).
Tixotropismo é a capacidade que o muco, que foi submetido a uma agitação 
constante e sofreu tendência à progressiva fluidificação, tem de retornar a suas caracterís-
ticas iniciais após um período de repouso. A tixotropia é um elemento primordial na reali-
zação da fisioterapia respiratória, pois tem o intuito de desobstruir as vias aéreas mediante 
as manobras de higiene brônquica (CASTRO et al., 2010).
NOTA
FIGURA 14 – FISIOTERAPEUTA REALIZANDO VIBROCOMPRESSÃO
FONTE: <https://bit.ly/30In7Iv>. Acesso em: 18 nov. 2020.
TÓPICO 2 — MANOBRAS DE HIGIENE BRÔNQUICA/DESOBSTRUTIVAS
21
FIGURA 15 – FISIOTERAPEUTA REALIZANDO VIBROCOMPRESSÃO
FIGURA 16 – PERCUSSÃO OU TAPOTAGEM
FONTE: <https://bit.ly/2ISqhjL>. Acesso em: 18 nov. 2020.
FONTE: <https://saude.culturamix.com/tratamento/tapotagem>. Acesso em: 12 nov. 2020.
4 PERCUSSÃO OU TAPOTAGEM
É uma técnica que tem como objetivo mover as secreções das vias aéreas 
para que, em seguida, seja expectorada. Consiste na realização da percussão pelas 
mãos do fisioterapeuta em forma de concha, na parte ventral, lateral e dorsal do 
tórax, em uma frequência próxima de 3-6 Hz. A técnica faz com que as secreções 
se mobilizem e pode ser realizada com o paciente em diferentes decúbitos 
(MARTINS; CANTO; AMORIM, 2011).
22
UNIDADE 1 — AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA
FIGURA 17 – PERCUSSÃO OU TAPOTAGEM
FIGURA 18 – TÉCNICA DE HUFFING
FONTE: <https://bit.ly/35GAXem>. Acesso em: 12 nov. 2020.
FONTE: <https://bit.ly/3nBVerQ>. Acesso em: 14 nov. 2020.
5 HUFFING/HUFF OU TERAPIA EXPIRATÓRIA FORÇADA (TEF)
Essa técnica auxilia na remoção de secreções, ao realizar uma expiração 
forçada semelhante a uma tosse sem que ocorra o fechamento da glote 
(MANARTE, 2014). Consiste em o paciente realizar o “huffing” partindo de uma 
pequena inspiração, em que mobiliza secreções mais periféricas. Em seguida, um 
“huffing” partindo de uma inspiração profunda, para mobilizar secreções em vias 
aéreas mais proximais (HARDEN et al., 2010).
TÓPICO 2 — MANOBRAS DE HIGIENE BRÔNQUICA/DESOBSTRUTIVAS
23
FIGURA 19 – ASPECTOS DA TÉCNICA DO CICLO ATIVO DA RESPIRAÇÃO
FONTE: Ramos et al. (2016, p. 107)
6 CICLO ATIVO DA RESPIRAÇÃO
O Ciclo Ativo da Respiração é uma técnica combinada com a TEF e os 
exercícios de expansão torácica. A técnica tem como objetivo a remoção de secreções 
e, quando associada à expansão, otimiza a ventilação, impede a diminuição da 
saturação de oxigênio e garante o volume de ar necessário para que a TEF isolada 
possa ocorrer com a menor obstrução de fluxo possível (RAMOS et al., 2016).
Segundo Ramos et al. (2016, p. 107), a sequência da combinação compreende: 
• Relaxamento e controle da respiração.
• Repetição de três a quatro exercícios de expansão torácica.
• Relaxamento e controle respiratório.
• Repetição de três a quatro exercícios de expansão torácica.
• Repetição do controle da respiração e do relaxamento.
• Execução de uma ou duas técnicas de expiração

Continue navegando