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Suporte avançado de vida em pediatria (SAVP)

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11 4° Período B | 1° AF | SBV: Suporte Básico de Vida 
Maria Diva Costa Alves | @medivou 
Suporte avançado de vida em pediatria 
(SAVP) 
Prof.ª Daise Maria | 26.08.2021 
 
O suporte avançado de vida em pediatria 
consiste no atendimento da criança vítima 
de parada cardiorrespiratória em um ambi-
ente hospitalar. 
 A arritmia mais comum é a taquicardia 
sinusal (50%); 
 Seguida da taquicardia supraventricular 
(13%) e bradicardia (6%); 
 
CAUSAS DE ARRITMIA 
 Febre 
 Anemia 
 Ansiedade 
 Exercício físico 
 Uso de medicações 
 Intoxicações 
 Distúrbios metabólicos e eletrolíticos 
 Doenças endócrinas 
“Prolapso da válvula mitral pode ser um fator 
desencadeante, no entanto, não é um dos 
fatores principais”. 
 
Por que a hipertermia, febre, leva a uma 
taquicardia? 
Porque na febre há uma desidratação e, por 
conta disso, é preciso que o sangue 
bombeei mais rápido para dar conta do 
fluxo de oxigênio nos tecidos. 
 
INTRODUÇÃO 
Eletrocardiograma normal: 
 
“As arritmias nos lactentes podem ser vagas 
e inespecíficas como, por exemplo, 
dificuldade para mamar, irritabilidade, 
taquipneia e outros. Nas crianças maiores, 
podem ocorrer sinais de desconforto 
respiratório, dor torácica e síncope”. 
 
Em relação às taquiarritmias os pais podem 
notar, e no exame físico deve-se avaliar: 
 Coloração da pele (palidez, cianose); 
 Perfusão periférica; 
 Pressão arterial; 
 Frequência respiratória; 
 Ausculta pulmonar (presença de esterto-
res crepitantes); 
 Frequência cardíaca; 
 < 2 anos: até 160 bpm. 
 Entre 2 – 12 anos: até 140 bpm. 
 Adolescentes e adultos: até 100 bpm. 
 Ausculta cardíaca; 
 Local do ictus; 
 Presença de hepatomegalia; 
 
 
 
TAQUICARDIA SINUSAL 
 
 Compreende uma taquiarritmia benigna; 
 Geralmente secundária a alguma causa; 
 Em geral, a criança com taquicardia 
sinusal não tem comprometimento hemo-
dinâmico; 
 
 
 
12 4° Período B | 1° AF | SBV: Suporte Básico de Vida 
Maria Diva Costa Alves | @medivou 
 A melhora da taquicardia sinusal ocorre 
com a remoção do estímulo que causou 
o aumento da frequência cardíaca; 
 O tratamento visa reconhecer e tratar a 
causa, não só tratar a taquicardia em si; 
 
TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR (TSV) 
 
 Corresponde à arritmia mais comum na 
faixa etária pediátrica; 
 Manifesta-se, na maioria das crianças, an-
tes dos quatro meses de vida; 
 Tem início abrupto, com sintomas inespe-
cíficos: irritabilidade, recusa do seio mater-
no, alteração da coloração da pele, ta-
quipneia, falta de ar e sensação de mal-
estar; 
 Muitas vezes, os pais relatam que perce-
beram o coração acelerado; 
 
TAQUICARDIA VENTRICULAR 
 
 É rara em crianças; 
 O tratamento consiste em identificar e 
abortar a causa desencadeante (distúr-
bios eletrolíticos e metabólicos, drogas) e 
administrar sulfato de magnésio na dose 
de 20 a 50mg/kg via endovenosa; 
 Na taquicardia ventricular sem pulso as 
manobras de reanimação (compressões 
torácicas e ventilação) devem ser pron-
tamente iniciadas e associadas à desfi-
brilação cardíaca; 
 
 
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR 
 
 É uma arritmia incomum nas crianças me-
nores de um ano de idade; 
 A desfibrilação deve ser realizada o mais 
precocemente possível, na dose inicial de 
2 a 4J/Kg; 
 Se o primeiro choque não for efetivo, 
manter o ciclo de compressões torácicas 
e ventilação por mais dois minutos e apli-
car o segundo choque (4J/kg); 
 Continuar as compressões torácicas e 
administrar a primeira dose de adrenalina 
na concentração 1:10.000 na dose 0,01 
mg/kg (0,1ml/kg); 
 Passados dois minutos, se o ritmo se 
mantiver em FV, administrar choques 
subsequentes de 4J/kg intercalados com 
as manobras de reanimação, adrenalina 
(1:10.000) a cada 3-5 minutos, 
intercaladas com as drogas antiarrítmicas 
(lidocaína ou amiodarona); 
 
“Estudos pediátricos mostraram que a 
lidocaína, quando comparada com a 
amiodarona, apresentava uma melhor taxa 
de retorno da circulação espontânea”.

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