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Sistema Reprodutor_P4_EFTOS

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Sistema Reprodutor 
Os órgãos genitais masculinos e femininos trabalham em conjunto para produzir 
descendentes. Além disso, os órgãos genitais femininos contribuem para sustentar o 
crescimento dos embriões e fetos. 
• Fertilização: espermatozoide + ovócito secundário 
Os órgãos genitais masculinos e femininos podem ser agrupados por função. As 
gônadas – testículos nos homens e ovários nas mulheres – produzem gametas e 
secretam hormônios sexuais. Vários ductos então armazenam e transportam os 
gametas, e as glândulas sexuais acessórias produzem substâncias que protegem os 
gametas e facilitam o seu deslocamento. Por fim, estruturas de suporte, como o 
pênis nos homens e o útero nas mulheres, ajudam no transporte de gametas; o 
útero é também o local para o crescimento do embrião e do feto durante a 
gestação. 
 
Sistema Genital Masculino: 
Os órgãos do sistema genital masculino incluem os testículos, um sistema de ductos 
(epidídimo, ducto deferente, ductos ejaculatórios e uretra), glândulas sexuais 
acessórias (glândulas seminais, próstata e glândulas bulbouretrais) e várias 
estruturas de apoio, incluindo o escroto e o pênis 
Os testículos (gônadas masculinas) produzem espermatozoides e secretam 
hormônios. O sistema de ductos transporta e armazena os espermatozoides, auxilia 
em sua maturação, e libera-os para o meio externo. O sêmen contém 
espermatozoides mais as secreções produzidas pelas glândulas sexuais acessórias. 
As estruturas de apoio têm várias funções. O pênis entrega os espermatozoides no 
aparelho reprodutivo feminino e o escroto contém os testículos. 
• Funções do Sistema Genital Masculino: 
1. Os testículos produzem espermatozoides e o hormônio masculino 
testosterona. 
2. Os ductos transportam, armazenam e auxiliam na maturação dos 
espermatozoides. 
3. As glândulas sexuais acessórias secretam a maior parte da porção líquida do 
sêmen. 
4. O pênis contém a uretra, uma passagem para a ejaculação de sêmen e 
excreção de urina. 
 
• Quais são os grupos de órgãos genitais nos homens, e quais são as funções 
de cada grupo? - As gônadas (testículos) produzem gametas 
(espermatozoides) e hormônios; os ductos transportam, armazenam e 
recebem os gametas; as glândulas sexuais acessórias secretam materiais 
que apoiam os gametas; e o pênis auxilia no transporte e união dos gametas. 
Escroto: 
O escroto, a estrutura que contém os testículos, consiste em pele solta e tela 
subcutânea subjacente. Internamente, o septo do escroto divide o escroto em dois 
sacos, cada um contendo um testículo. Associado a cada testículo no escroto está o 
músculo cremaster. 
A localização do escroto e a contração de suas fibras musculares regulam a 
temperatura dos testículos. A produção normal de espermatozoides demanda uma 
temperatura de aproximadamente 2 a 3 °C abaixo da temperatura corporal central. 
Esta temperatura reduzida é mantida no escroto porque ele está fora da cavidade 
pélvica. 
 
• Quais músculos ajudam a regular a temperatura dos testículos? - Os 
músculos cremaster e dartos ajudam a regular a temperatura dos 
testículos 
Testículos: 
Os testículos são um par de glândulas ovais no escroto. Os testículos se desenvolvem 
perto dos rins, na parte posterior do abdome, e geralmente começam sua descida 
para o escroto por meio dos canais inguinais (passagem na parede anteroinferior do 
abdome) durante a segunda metade do sétimo mês do desenvolvimento fetal. 
• Os testículos são as gônadas masculinas, que produzem espermatozoides 
haploides. 
 
• Quais camadas de tecido revestem e protegem os testículos? - A túnica 
vaginal e a túnica albugínea são as camadas de tecido que recobrem e 
protegem os testículos. 
Cada um dos 200 a 300 lóbulos dos testículos contêm de 1 a 3 túbulos bem 
enrolados, os túbulos seminíferos contorcidos, onde os espermatozoides são 
produzidos. 
Os túbulos seminíferos contêm dois tipos de células: as células espermatogênicas, as 
células formadoras de esperma, e as células sustentaculares ou células de Sertoli, 
que têm várias funções no apoio à espermatogênese. 
Depois que um espermatozoide é formado, ele é liberado para o lúmen do túbulo 
seminífero. 
Incorporado entre as células espermatogênicas nos túbulos seminíferos estão 
grandes células sustentaculares ou células de Sertoli, que se estendem da 
membrana basal ao lúmen do túbulo. Internamente a membrana basal e 
espermatogônias, junções oclusivas unem células sustentaculares vizinhas. Estas 
junções formam uma obstrução conhecida como barreira hematotesticular, porque 
as substâncias devem passar primeiro pelas células sustentaculares antes de 
poderem alcançar o espermatozoide em desenvolvimento. Ao isolar os gametas em 
desenvolvimento do sangue, a barreira hematotesticular evita uma resposta imune 
contra antígenos de superfície da célula espermatogênica, que são reconhecidas 
como “estranhas” pelo sistema imune. 
As células de Sertoli apoiam e protegem as células espermatogênicas em 
desenvolvimento de várias maneiras. Elas nutrem os espermatócitos, espermátides e 
espermatozoides. Elas também produzem líquido para o transporte do 
espermatozoide, secretam o hormônio inibina e regulam os efeitos da testosterona 
e do FSH 
Nos espaços entre túbulos seminíferos adjacentes existem aglomerados de células 
chamadas células intersticiais ou células de Leydig. Estas células secretam 
testosterona 
Espermatogênese: 
A espermatogênese ocorre nos túbulos seminíferos dos testículos. 
 
• Quais células secretam testosterona? - As células intersticiais dos testículos 
secretam testosterona. 
A espermiogênese envolve a maturação das espermátides em espermatozoides. 
 
 
• Qual é o resultado da meiose I? Como resultado da meiose I, o número de 
cromossomos em cada célula é reduzido à metade. 
Por fim, os espermatozoides são liberados de suas conexões com as células 
sustentaculares, em um evento conhecido como espermiação. O espermatozoide 
então entra no lúmen do túbulo seminífero. O líquido secretado pelas células 
sustentaculares “empurra” os espermatozoides ao longo de seu caminho em direção 
aos ductos dos testículos. 
Espermatozoide: 
A cada dia, aproximadamente 300 milhões de espermatozoides concluem o processo 
de espermatogênese. 
A cabeça pontiaguda e achatada do espermatozoide contém um núcleo com 23 
cromossomos bem acondicionados. Englobando os dois terços anteriores do núcleo 
está o acrossomo, uma vesícula semelhante a capa preenchida com enzimas que 
ajudam o espermatozoide a penetrar no oócito secundário para promover a 
fertilização. Entre as enzimas estão as proteases e a hialuronidase. A cauda de um 
espermatozoide é subdividida em quatro partes: colo, peça intermediária, peça 
principal e peça terminal. O colo é a região encontrada imediatamente atrás da 
cabeça, que contém centríolos. Os centríolos formam os microtúbulos que 
compreendem o restante da cauda. A peça intermediária contém mitocôndrias 
dispostas em espiral, que fornecem energia (ATP) para a locomoção dos 
espermatozoides até o local da fertilização e para o metabolismo do espermatozoide. 
A peça principal é a parte mais longa da cauda, e a peça terminal é a parte distal e 
afilada da cauda. Uma vez ejaculados, a maior parte dos espermatozoides não 
sobrevive por mais de 48 h no sistema genital feminino. 
 
• Quais são as funções de cada parte de um espermatozoide? - A cabeça do 
espermatozoide contém o núcleo com 23 cromossomos condensados e um 
acrossomo que contém enzimas para a penetração de um oócito secundário; 
o colo contém centríolos que produzem microtúbulos para o restante da 
cauda; a peça intermediária contém mitocôndrias para a produção de ATP 
para a locomoção e metabolismo; e as peças principal e terminal da cauda 
fornecem motilidade. 
Controle Hormonal da função testicular: 
Na puberdade, determinadas células neurosecretoras do hipotálamo aumentam a sua 
secreção de hormônio liberador de gonadotropina (GnRH). Este hormônio estimula, 
por sua vez, os gonadotropos na adeno-hipófisea aumentar sua secreção de duas 
gonadotropinas, o hormônio luteinizante (LH) e o hormônio foliculoestimulante (FSH). 
• Controle hormonal da espermatogênese e ações da testosterona e di-
hidrotestosterona (DHT). Em resposta à estimulação pelo FSH e 
testosterona, as células sustentaculares secretam proteína de ligação a 
androgênios (ABP). As linhas vermelhas tracejadas indicam a inibição por 
feedback negativo. 
A liberação de FSH é estimulada pelo GnRH e inibida pela inibina; a liberação de LH é 
estimulada pelo GnRH e inibida pela testosterona. 
 
 
 
 
• Quais células secretam inibina? - As células sustentaculares secretam inibina. 
• Desenvolvimento pré-natal. Antes do nascimento, a testosterona estimula o 
padrão masculino de desenvolvimento dos ductos do sistema genital e a 
descida dos testículos para o escroto. A di-hidrotestosterona estimula o 
desenvolvimento dos genitais externos. A testosterona também é 
convertida no encéfalo em estrogênios (hormônios feminilizantes), que 
podem atuar no desenvolvimento de determinadas regiões do encéfalo em 
homens 
• Desenvolvimento das características sexuais masculinas. Na puberdade, a 
testosterona e a di-hidrotestosterona realizam o desenvolvimento e o 
alargamento dos órgãos sexuais masculinos e o desenvolvimento das 
características sexuais secundárias masculinas. 
• Desenvolvimento da função sexual. Os androgênios contribuem para o 
comportamento sexual masculino e espermatogênese, e para o desejo 
sexual (libido) em homens e mulheres. Lembre-se de que o córtex da 
glândula suprarrenal é a principal fonte de androgênios nas mulheres 
• Estimulação do anabolismo. Os androgênios são hormônios anabólicos; isto é, 
estimulam a síntese de proteínas. Este efeito é evidente no maior peso dos 
músculos e massa óssea que é observado na maior parte dos homens em 
comparação às mulheres. 
Ductos do Sistema Genital nos Homens: 
Ductos do Testículo: 
A pressão produzida pelo líquido que é secretado pelas células sustentaculares 
empurra os espermatozoides e o líquido ao longo do lúmen dos túbulos seminíferos e, 
em seguida, por uma série de ductos muito curtos chamados de túbulos seminíferos 
retos. Os túbulos seminíferos retos levam a uma rede de ductos no testículo 
chamados de rede do testículo. Da rede do testículo, os espermatozoides se movem 
por uma série de ductos eferentes enrolados no epidídimo, que se esvaziam em um 
tubo único chamado de ducto do epidídimo 
 
• Quais hormônios inibem a secreção de FSH e LH pela adeno-hipófise? - A 
testosterona inibe a secreção de LH e a inibina inibe a secreção de FSH 
Epidídimo: 
O epidídimo é um órgão em forma de vírgula de aproximadamente 4 cm de 
comprimento que fica ao longo da margem posterior de cada testículo. Cada 
epidídimo consiste principalmente em ductos do epidídimo bem enrolados. 
Funcionalmente, o epidídimo é o local de maturação dos espermatozoides, processo 
pelo qual o espermatozoide adquire motilidade e a capacidade de fertilizar um óvulo. 
Isto ocorre ao longo de um período de aproximadamente 14 dias. O epidídimo 
também ajuda a impulsionar os espermatozoides pelos ductos deferentes durante a 
excitação sexual, pela contração peristáltica do seu músculo liso. Além disso, o 
epidídimo armazena espermatozoides, que permanecem viáveis aqui por até vários 
meses. Qualquer espermatozoide armazenado que não seja ejaculado durante esse 
período de tempo é, por fim, reabsorvido. 
Ducto Deferente: 
No interior da cauda do epidídimo, o ducto do epidídimo torna-se menos enrolado e o 
seu diâmetro aumenta. Além deste ponto, o ducto é conhecido como ducto 
deferente. Funcionalmente, o ducto deferente transporta os espermatozoides, 
durante a excitação sexual, do epidídimo em direção à uretra por contrações 
peristálticas de seu revestimento muscular. Como o epidídimo, o ducto deferente 
também pode armazenar espermatozoides durante vários meses. 
Funículo espermático: 
O funículo espermático é uma estrutura de suporte do sistema genital masculino que 
ascende a partir do escroto. Ele consiste na porção do ducto deferente que 
ascende através do escroto, na artéria testicular, nas veias que drenam os 
testículos e levam testosterona para a circulação (o plexo pampiniforme), nos 
nervos autônomos, nos vasos linfáticos e no músculo cremaster. 
Ductos ejaculatórios: 
Cada ducto ejaculatório mede aproximadamente 2 cm de comprimento e é formado 
pela união do ducto da glândula seminal e a ampola do ducto deferente. Os curtos 
ductos ejaculatórios formam-se imediatamente superiores à base (parte superior) 
da próstata e passam inferior e anteriormente através da próstata. Eles terminam 
na parte prostática da uretra, onde ejetam os espermatozoides e secreções das 
glândulas seminais pouco antes da liberação do sêmen da uretra para o exterior. 
• FUNÇÕES DAS SECREÇÕES DAS GLÂNDULAS SEXUAIS ACESSÓRIAS 
1. As glândulas seminais secretam um líquido viscoso alcalino que ajuda a 
neutralizar o ácido do sistema genital feminino, fornece frutose para a 
produção de ATP pelos espermatozoides, contribui para a motilidade e 
viabilidade do espermatozoide, e ajuda o sêmen a coagular após a ejaculação. 
2. A próstata secreta um líquido leitoso discretamente ácido que contém 
enzimas que quebram as proteínas de coagulação das glândulas seminais. 
3. As glândulas bulbouretrais secretam um líquido alcalino que neutraliza o meio 
ácido da uretra e do muco que lubrifica o revestimento da uretra e a ponta 
do pênis durante a relação sexual. 
• Qual glândula sexual acessória contribui para a maior parte do líquido 
seminal? - As glândulas seminais (antes chamadas vesículas seminais) são as 
glândulas sexuais acessórias que contribuem para a maior parte do volume 
de líquido seminal. 
Uretra: 
A uretra é o ducto terminal compartilhado dos sistemas reprodutivo e urinário; 
serve como uma passagem tanto para o sêmen quanto para a urina. 
Glândulas Sexuais acessórias: 
Os ductos do sistema genital masculino armazenam e transportam os 
espermatozoides, mas as glândulas sexuais acessórias secretam a maior parte da 
porção líquida do sêmen. As glândulas sexuais acessórias incluem as glândulas 
seminais, a próstata e as glândulas bulbouretrais. 
Glândulas seminais: 
Por meio dos ductos das glândulas seminais, elas secretam um líquido viscoso alcalino 
que contém frutose (um açúcar monossacarídio), prostaglandinas e proteínas de 
coagulação, que são diferentes das do sangue. A natureza alcalina do líquido seminal 
ajuda a neutralizar o meio ácido da uretra masculina e do sistema genital feminino, 
que de outro modo inativariam e matariam os espermatozoides. A frutose é utilizada 
para a produção de ATP pelos espermatozoides. As prostaglandinas contribuem para 
a mobilidade e a viabilidade dos espermatozoides e podem estimular as contrações do 
músculo liso no sistema genital feminino. As proteínas de coagulação ajudam o sêmen 
a coagular após a ejaculação. O líquido secretado pelas glândulas seminais 
normalmente constitui aproximadamente 60% do volume do sêmen. 
Próstata: 
A próstata aumenta de tamanho lentamente desde o nascimento até a puberdade. 
Em seguida, se expande rapidamente até aproximadamente os 30 anos de idade; 
após esse período, seu tamanho normalmente permanece estável até os 45 anos, 
quando podem ocorrer novos aumentos. 
A próstata secreta um líquido leitoso e ligeiramente ácido (pH de aproximadamente 
6,5) que contém diversas substâncias. (1) O ácido cítrico do líquido prostático é usado 
pelos espermatozoides para a produção de ATP por meio do ciclo de Krebs. (2) 
Várias enzimas proteolíticas, como o antígeno prostático específico (PSA), 
pepsinogênios, lisozima, amilase e hialuronidase, que por fim quebram as proteínas de 
coagulação das glândulas seminais. (3) A função da fosfatase ácida secretada pela 
próstata é desconhecida. (4) A plasmina seminal do líquido prostático é um antibiótico 
que pode destruir as bactérias. 
Glândulas Bulbouretrais: 
Durante a excitação sexual,as glândulas bulbouretrais secretam um líquido alcalino na 
uretra que protege os espermatozoides que passam ao neutralizar os ácidos da 
urina na uretra. Também secretam um muco que lubrifica a ponta do pênis e a 
túnica mucosa da uretra, diminuindo a quantidade de espermatozoides danificados 
durante a ejaculação. Alguns homens liberam uma ou duas gotas de muco durante a 
estimulação sexual e a ereção. Esse líquido não contém espermatozoides. 
Sêmen: 
O sêmen é uma mistura de espermatozoides e líquido seminal, um líquido que consiste 
nas secreções dos túbulos seminíferos, glândulas seminais, próstata e glândulas 
bulbouretrais. O volume de sêmen em uma ejaculação típica é de 2,5 a 5 mililitros 
(mL), com 50 a 150 milhões de espermatozoides por mL. É necessária uma 
quantidade muito grande de espermatozoides para a fertilização bem-sucedida, 
porque apenas uma pequena fração por fim alcança o oócito secundário. Uma vez 
ejaculado, o sêmen coagula em menos de 5 min, em decorrência da presença de 
proteínas de coagulação das glândulas seminais. O papel funcional da coagulação do 
sêmen não é conhecido, mas as proteínas envolvidas são diferentes daquelas que 
causam a coagulação do sangue. Depois de aproximadamente 10 a 20 min, o sêmen 
se reliquefaz, porque o antígeno prostático específico (PSA) e outras enzimas 
proteolíticas produzidas pela próstata quebram o coágulo. A liquefação anormal ou 
tardia do sêmen coagulado pode causar uma imobilização completa ou parcial do 
espermatozoide, inibindo desse modo o seu movimento ao longo do colo do útero. 
Pênis: 
Após a estimulação sexual (visual, tátil, auditiva, olfatória ou imaginada), fibras 
parassimpáticas da porção sacral da medula espinal iniciam e mantêm uma ereção, o 
alargamento e o enrijecimento do pênis. As fibras parassimpáticas produzem e 
liberam óxido nítrico (NO). O NO faz com que o músculo liso das paredes das 
arteríolas que irrigam o tecido erétil relaxe, o que possibilita que estes vasos 
sanguíneos se dilatem. Isso, por sua vez, faz com que grandes volumes de sangue 
entrem no tecido erétil do pênis. O NO também faz com que o músculo liso do tecido 
erétil relaxe, resultando em dilatação dos seios sanguíneos. A combinação de fluxo 
sanguíneo aumentado e dilatação dos seios sanguíneos resulta em uma ereção. 
 
• Quais massas de tecido formam o tecido erétil do pênis, e por que elas se 
tornam rígidas durante a excitação sexual?- Duas massas de tecido 
chamadas de corpos cavernosos do pênis e um corpo esponjoso do pênis 
contêm seios sanguíneos que se enchem de sangue que não é capaz de sair 
do pênis tão rapidamente quanto entra. O sangue retido ingurgita e enrijece 
o tecido, produzindo a ereção. O corpo esponjoso do pênis mantém a parte 
esponjosa da uretra aberta para que a ejaculação possa ocorrer. 
A ejaculação, a poderosa liberação do sêmen pela uretra para o ambiente externo, 
é um reflexo simpático coordenado pela parte lombar da medula espinal. Como parte 
do reflexo, o músculo liso do esfíncter na base da bexiga urinária se fecha, 
impedindo que seja expelida urina durante a ejaculação, e a entrada de sêmen na 
bexiga urinária. Mesmo antes de a ejaculação ocorrer, contrações peristálticas no 
epidídimo, no ducto deferente, nas glândulas seminais, nos ductos ejaculatórios e na 
próstata impulsionam o sêmen para a parte peniana (esponjosa) da uretra. 
Normalmente, isso leva à emissão de um pequeno volume de sêmen antes da 
ejaculação. A emissão também pode ocorrer durante o sono (polução noturna). 
Quando a estimulação sexual do pênis termina, as arteríolas que irrigam o tecido 
erétil do pênis se estreitam e a musculatura lisa no interior do tecido erétil se 
contrai, tornando os seios sanguíneos menores. Isso alivia a pressão sobre as veias 
que irrigam o pênis e possibilita que elas drenem o sangue. Consequentemente, o 
pênis volta ao seu estado flácido. 
 
Sistema Genital Feminino: 
Os órgãos do sistema genital feminino incluem os ovários (gônadas femininas); as 
tubas uterinas; o útero; a vagina; e órgãos externos, que são coletivamente 
chamados de pudendo feminino (também conhecido como vulva). As glândulas 
mamárias são consideradas parte do tegumento e do sistema genital feminino. 
Ovários: 
Os ovários, que são as gônadas femininas, são um par de glândulas semelhantes a 
amêndoas sem casca em tamanho e forma; são homólogas aos testículos. (Neste 
caso, homóloga significa que dois órgãos têm a mesma origem embrionária.). Os 
ovários produzem (1) gametas, os oócitos secundários que se desenvolvem em óvulos 
maduros após a fertilização, e (2) hormônios, incluindo a progesterona e os 
estrogênios (hormônios sexuais femininos), a inibina e a relaxina. 
Histologia do Ovário: 
• O epitélio germinativo é uma camada de epitélio simples (prismático baixo ou 
escamoso) que recobre a superfície do ovário. 
• A túnica albugínea é uma cápsula esbranquiçada de tecido conjuntivo denso 
irregular localizada imediatamente profunda ao epitélio germinativo 
• O córtex do ovário é a região imediatamente profunda à túnica albugínea. Ele 
consiste em folículos ovarianos (descritos adiante) circundados por tecido 
conjuntivo denso irregular que contém fibras colágenas e células 
semelhantes a fibroblastos chamadas células estromais 
• A medula do ovário é profunda ao córtex do ovário. 
• Os folículos ovarianos estão no córtex e consistem em oócitos em várias 
fases de desenvolvimento, além das células que os circundam. Quando as 
células circundantes formam uma única camada, são chamadas células 
foliculares; mais tarde no desenvolvimento, quando se formam diversas 
camadas, elas são chamadas células granulosas. As células circundantes 
nutrem o oócito em desenvolvimento e começam a secretar estrogênios 
conforme o folículo cresce 
• O folículo maduro é um folículo grande, cheio de líquido, que está pronto 
para romper e expulsar seu oócito secundário, em um processo conhecido 
como ovulação 
• O corpo lúteo contém os restos de um folículo maduro após a ovulação. O 
corpo lúteo produz progesterona, estrogênios, relaxina e inibina, até que se 
degenera em um tecido cicatricial fibroso chamado corpo albicante. 
FUNÇÕES DO SISTEMA GENITAL FEMININO 
1. Os ovários produzem oócitos secundários e hormônios, incluindo a 
progesterona e o estrogênio (hormônios sexuais femininos), a inibina e a 
relaxina. 
2. As tubas uterinas transportam um oócito secundário para o útero e, 
normalmente, é onde ocorre a fertilização. 
3. O útero é o local de implantação de um óvulo fertilizado, desenvolvimento do 
feto durante a gestação e parto. 
4. A vagina recebe o pênis durante a relação sexual e é uma passagem para o 
parto. 
5. As glândulas mamárias sintetizam, secretam e ejetam leite para a 
alimentação do recém-nascido. 
 
• Que estruturas nos homens são homólogas aos ovários, clitóris, glândulas 
parauretrais e glândulas vestibulares maiores? - Os testículos são homólogos 
aos ovários; a glande do pênis é homóloga ao clitóris; a próstata é homóloga 
às glândulas parauretrais; e as glândulas bulbouretrais são homólogas às 
glândulas vestibulares maiores 
• Em quais estruturas o mesovário, o ligamento útero-ovárico e o ligamento 
suspensor do ovário ancoram o ovário? - O mesovário ancora o ovário ao 
ligamento largo do útero e à tuba uterina; o ligamento útero-ovárico o 
ancora ao útero; o ligamento suspensor do ovário o ancora à parede pélvica. 
 
 
• Quais estruturas no ovário contêm tecido endócrino, e quais hormônios elas 
secretam? - Os folículos ovarianos secretam estrogênios; o corpo lúteo 
secreta progesterona, estrogênios, relaxina e inibina. 
Oogênese e desenvolvimento folicular: 
A oogênese nas mulheres começa antes mesmo de elas nascerem. Durante o início 
do desenvolvimento fetal, as células germinativas primordiais (primitivas) migram do 
saco vitelino para os ovários. Lá, as células germinativas se diferenciam no interior 
dos ovários em oogônias. As oogônias são células-tronco diploides (2n) que se dividempor mitose produzindo milhões de células germinativas. Mesmo antes do nascimento, 
a maior parte destas células germinativas se degenera em um processo conhecido 
como atresia. 
Algumas, no entanto, se desenvolvem em células maiores chamadas oócitos 
primários, que entram na prófase da meiose I durante o desenvolvimento fetal, mas 
não concluem essa fase até depois da puberdade. Durante esta pausa na fase de 
desenvolvimento, cada oócito primário é circundado por uma camada única de células 
foliculares planas, e a estrutura como um todo é chamada folículo primordial. Ao 
nascer, aproximadamente 200 mil a 2 milhões de oócitos primários permanecem em 
cada ovário. Destes, aproximadamente 40 mil ainda estão presentes na puberdade, 
e aproximadamente 400 vão amadurecer e ovular durante a vida fértil da mulher. A 
parte restante dos oócitos primários sofre atresia. 
• Conforme um folículo ovariano aumenta de tamanho, há acúmulo de líquido 
folicular em uma cavidade chamada antro. 
 
 
 
 
 
• O que acontece com a maior parte dos folículos ovarianos? - A maior parte 
dos folículos ovarianos sofre atresia (degeneração). 
 
• Como a idade de um oócito primário em uma mulher se compara à idade de 
um espermatócito primário em um homem? - Os oócitos primários já 
existem no ovário no momento do nascimento, de modo que são tão antigos 
quanto a mulher. Nos homens, os espermatócitos primários são 
continuamente formados a partir das células-tronco (espermatogônias) e, 
portanto, têm apenas alguns dias de idade. 
 
 
Tubas Uterinas: 
As mulheres têm duas tubas uterinas, que se estendem lateralmente a partir do 
útero. Elas fornecem uma via para os espermatozoides chegarem até o óvulo e 
transportam os oócitos secundários e óvulos fecundados dos ovários até o útero. 
Histologicamente, as tubas uterinas são compostas por três camadas: túnica 
mucosa, túnica muscular e túnica serosa. As contrações peristálticas da túnica 
muscular e a ação ciliar da túnica mucosa ajudam a mover o oócito ou óvulo 
fertilizado para o útero. 
Útero: 
O útero serve como parte da via para o espermatozoide depositado na vagina 
alcançar as tubas uterinas. É também o local da implantação de um óvulo fertilizado, 
desenvolvimento do feto durante a gestação e trabalho de parto. Durante os ciclos 
reprodutivos, quando a implantação não ocorre, o útero é a fonte do fluxo 
menstrual. 
• Após a ovulação, um oócito secundário e sua coroa radiada se movem da 
cavidade pélvica para o infundíbulo da tuba uterina. O útero é o local da 
menstruação, implantação de um óvulo fertilizado, desenvolvimento do feto 
e trabalho de parto. 
 
• Onde geralmente ocorre a fertilização? - A fertilização ocorre com mais 
frequência na ampola da tuba uterina. 
• As contrações peristálticas da túnica muscular e a ação ciliar da túnica 
mucosa da tuba uterina ajudam a mover o oócito ou óvulo fertilizado até o 
útero. 
 
• Que tipos de células revestem as tubas uterinas? - As células epiteliais 
cilíndricas ciliadas e as células intercalares não ciliadas com microvilosidades 
revestem as tubas uterinas. 
Anatomia do útero: 
As subdivisões anatômicas do útero incluem (1) uma parte em forma de cúpula 
superior às tubas uterinas chamada de fundo do útero, (2) uma parte central afilada 
chamada de corpo do útero e (3) uma parte inferior estreita chamada de colo do 
útero, que se abre para o interior da vagina. Entre o corpo do útero e o colo do 
útero está o istmo do útero, uma região de aproximadamente 1 cm de comprimento. 
O interior do corpo do útero é chamado de cavidade uterina, e o interior do colo do 
útero é chamado de canal do colo do útero. O canal do colo do útero se abre para a 
cavidade uterina no óstio histológico interno do útero e na vagina no óstio externo do 
útero. 
Histologia do Útero: 
Histologicamente, o útero é composto por três camadas de tecido: perimétrio, 
miométrio e endométrio. 
A camada exterior – o perimétrio ou túnica serosa – é parte do peritônio visceral; 
é composta por epitélio escamoso simples e tecido conjuntivo areolar. 
A camada intermediária do útero, o miométrio, é constituída por três camadas de 
fibras musculares lisas que são mais espessas na região do fundo e mais finas no 
colo do útero. Durante o trabalho de parto e parto, as contrações coordenadas do 
miométrio em resposta à ocitocina da neuro-hipófise ajudam a expelir o feto do 
útero. 
A camada interna do útero, o endométrio, é bem vascularizada e tem três 
componentes: (1) uma camada mais interna composta por epitélio colunar simples 
(células ciliadas e secretoras) reveste o lúmen. (2) Um estroma endometrial 
subjacente é uma região muito espessa de lâmina própria (tecido conjuntivo areolar). 
(3) Glândulas uterinas se desenvolvem como invaginações do epitélio luminal e se 
estendem quase até o miométrio. O endométrio é dividido em duas camadas. O 
estrato funcional (camada funcional) reveste a cavidade uterina e descama durante 
a menstruação. A camada mais profunda, o estrato basal (lâmina basal), é 
permanente e dá origem a um novo estrato funcional após cada menstruação. 
 
 
• Quais características estruturais do endométrio e miométrio contribuem 
para as suas funções? O endométrio é um epitélio secretor muito 
vascularizado que fornece o oxigênio e os nutrientes necessários para 
sustentar um óvulo fertilizado; o miométrio é uma espessa camada de 
músculo liso que apoia a parede uterina durante a gestação e se contrai 
para expelir o feto no nascimento. 
Muco Cervical: 
As células secretoras da túnica mucosa do colo do útero produzem uma secreção 
chamada de muco cervical, uma mistura de água, glicoproteínas, lipídios, enzimas e 
sais inorgânicos. 
O muco cervical é mais propício aos espermatozoides próximo ou no momento da 
ovulação, porque é menos viscoso e mais alcalino (pH 8,5). Em outros momentos, um 
muco mais viscoso forma um tampão cervical que impede fisicamente a penetração 
dos espermatozoides. 
 
• Qual é a importância funcional do estrato basal do endométrio? - O estrato 
basal do endométrio fornece células para repor aquelas que são 
descamadas (o estrato funcional) a cada menstruação 
Vagina: 
A vagina é um canal tubular fibromuscular de 10 cm de comprimento, alinhado com a 
túnica mucosa que se estende do exterior do corpo até o colo do útero. Ela é o 
receptáculo para o pênis durante a relação sexual, a saída para o fluxo menstrual e 
a via de passagem para o parto. Um recesso chamado fórnice da vagina circunda a 
inserção vaginal ao colo do útero. Quando corretamente inserido, um diafragma 
contraceptivo se apoia no fórnice, onde é mantido cobrindo o colo do útero. 
A túnica mucosa da vagina é contínua com a do útero. Histologicamente, consiste em 
epitélio escamoso estratificado não queratinizado e tecido conjuntivo areolar que se 
encontra em uma série de pregas transversais chamados rugas vaginais. As células 
dendríticas na túnica mucosa são células apresentadoras de antígeno. Infelizmente, 
também participam na transmissão de vírus – como por exemplo o HIV (o vírus que 
causa a AIDS) – para uma mulher durante a relação sexual com um homem 
infectado. A túnica mucosa da vagina contém grandes estoques de glicogênio, cuja 
decomposição produz ácidos orgânicos. O meio ácido resultante retarda o 
crescimento microbiano, mas também é prejudicial ao espermatozoide. Componentes 
alcalinos do sêmen, principalmente das glândulas seminais, elevam o pH do líquido na 
vagina e aumentam a viabilidade do espermatozoide. 
A túnica muscular é composta por uma camada circular externa e uma camada 
longitudinal interna de músculo liso, que pode se distender consideravelmente para 
acomodar o pênis durante a relação sexual e a criança durante o parto. 
A túnica adventícia, a camada superficial da vagina, é constituída por tecido 
conjuntivo areolar. Ela ancora a vagina aos órgãos adjacentes, como a uretra e a 
bexiga urinária anteriormente e o reto e o canal anal posteriormente. 
Uma fina prega de túnica mucosavascularizada, chamada hímen, forma uma 
margem em torno da extremidade inferior da abertura vaginal para o exterior, 
fechando-a parcialmente. Depois de sua ruptura, geralmente após a primeira 
relação sexual, permanecem apenas remanescentes do hímen. 
Pudendo Feminino: 
Refere-se aos órgãos genitais externos da mulher. 
• Anteriormente às aberturas vaginal e uretral está o monte do púbis, uma 
elevação de tecido adiposo recoberta por pele e pelos pubianos grossos que 
acolchoam a sínfise púbica 
• Do monte do púbis, duas pregas de pele longitudinais, os lábios maiores do 
pudendo, se estendem inferiormente e posteriormente. Eles são homólogos 
ao escroto 
• Medialmente aos lábios maiores do pudendo estão duas pregas de pele 
menores chamadas lábios menores do pudendo. Ao contrário dos lábios 
maiores do pudendo, os lábios menores do pudendo são desprovidos de pelos 
pubianos e gordura e têm poucas glândulas sudoríferas, mas contêm muitas 
glândulas sebáceas. Os lábios menores do pudendo são homólogos à parte 
esponjosa (peniana) da uretra. 
• O clitóris é uma pequena massa cilíndrica composta por dois pequenos 
corpos eréteis, os corpos cavernosos, e diversos nervos e vasos 
sanguíneos. O clitóris é homólogo à glande nos homens. Como a estrutura do 
sexo masculino, o clitóris é capaz de aumentar de tamanho à estimulação 
tátil e tem um papel na excitação sexual da mulher 
• A região entre os lábios menores do pudendo é o vestíbulo da vagina. No 
interior do vestíbulo estão o hímen (se ainda existir), o óstio da vagina, o 
óstio externo da uretra e as aberturas dos ductos de várias glândulas. Em 
ambos os lados do óstio da vagina propriamente dito estão as glândulas 
vestibulares maiores, que se abrem por ductos em um sulco entre o hímen 
e os lábios menores do pudendo. Elas produzem algum muco durante a 
excitação sexual e as relações sexuais, que contribui para o muco cervical e 
fornece lubrificação. 
• O bulbo do vestíbulo consiste em duas massas alongadas de tecido erétil 
imediatamente profundas aos lábios de cada lado do óstio da vagina. O bulbo 
do vestíbulo fica cheio de sangue durante a excitação sexual, estreitando o 
óstio da vagina e colocando pressão sobre o pênis durante a relação sexual. 
O bulbo do vestíbulo é homólogo ao corpo esponjoso e bulbo do pênis nos 
homens. 
• Quais estruturas superficiais são anteriores ao óstio da vagina? E laterais a 
ele? - Anteriormente ao óstio da vagina estão o monte do púbis, o clitóris, o 
prepúcio e o óstio externo da uretra. Lateralmente ao óstio da vagina estão 
os lábios menores do pudendo e os lábios maiores do pudendo. 
Períneo: 
O períneo é uma área em formato de diamante medial às coxas e nádegas tanto no 
sexo masculino quanto feminino. 
Uma linha transversal traçada entre as tuberosidades isquiáticas divide o períneo em 
uma região urogenital anterior que contém os órgãos genitais externos e uma região 
anal posterior que contém o ânus. 
 
• Por que a parte anterior do períneo é chamada de região urogenital? - A 
parte anterior do períneo é chamada de região urogenital e suas margens 
englobam os óstios da uretra e da vagina. 
Glândulas Mamárias: 
• Quais hormônios regulam a síntese e a ejeção do leite? - A prolactina, os 
estrogênios e a progesterona regulam a síntese de leite. A ocitocina regula 
a ejeção de leite. 
 
Ciclo Reprodutivo Feminino: 
Durante os anos férteis, as mulheres não grávidas normalmente apresentam 
alterações cíclicas nos ovários e útero. Cada ciclo dura aproximadamente 1 mês e 
envolve tanto a oogênese (ou ovogênese) quanto a preparação do útero para 
receber um óvulo fertilizado. Hormônios secretados pelo hipotálamo, adeno-hipófise e 
ovários controlam os principais eventos. 
Regulação hormonal do ciclo reprodutivo feminino: 
 
• Dos vários estrogênios, qual exerce um efeito maior? - O principal 
estrogênio é o β-estradiol. 
A inibina é secretada pelas células granulosas dos folículos em crescimento e pelo 
corpo lúteo após a ovulação. Ela inibe a secreção de FSH e, em menor grau, de LH. 
Fases do ciclo reprodutivo feminino: 
A duração do ciclo reprodutivo feminino normalmente varia de 24 a 36 dias. Para 
essa discussão, assume-se uma duração de 28 dias e divide-se o ciclo em quatro 
fases: a fase menstrual, a fase pré-ovulatória, a ovulação e a fase pós-ovulatória 
• Fase menstrual 
A fase menstrual, também chamada de menstruação, perdura aproximadamente os 
5 primeiros dias do ciclo. (Por convenção, o primeiro dia da menstruação é o dia 1 de 
um novo ciclo.) 
NOS OVÁRIOS. Sob influência do FSH, vários folículos primordiais se desenvolvem em 
folículos primários e, então, em folículos secundários. Este processo de 
desenvolvimento pode levar vários meses para ocorrer. Portanto, um folículo que 
começa a se desenvolver no início de um dado ciclo menstrual pode não alcançar a 
maturidade e ovular até vários ciclos menstruais mais tarde. 
NO ÚTERO. O fluxo menstrual do útero consiste em 50 a 150 mL de sangue, líquido 
tecidual, muco e células epiteliais do endométrio descamado. Esta eliminação ocorre 
porque os níveis decrescentes de progesterona e estrogênios estimulam a liberação 
de prostaglandinas que fazem com que as arteríolas espirais do útero se contraiam. 
Como resultado, as células que elas irrigam são privados de oxigênio e começam a 
morrer. Por fim, todo o estrato funcional descama. Nesta altura, o endométrio está 
muito fino, com cerca de 2 a 5 mm, porque apenas o estrato basal permanece. 
• Fase pré-ovulatória 
A fase pré-ovulatória é o período entre o fim da menstruação e a ovulação. A fase 
pré-ovulatória do ciclo tem comprimento mais variável do que as outras fases e 
representa a maior parte das diferenças na duração do ciclo. Tem a duração de 6 a 
13 dias em um ciclo de 28 dias. 
NOS OVÁRIOS. Alguns dos folículos secundários nos ovários começam a secretar 
estrogênios e inibina. Por volta do dia 6, um folículo secundário único em um dos dois 
ovários superou todos os outros para se tornar o folículo dominante. Os estrogênios 
e a inibina secretados pelo folículo dominante diminuem a secreção de FSH, o que faz 
com que os outros folículos menos bem desenvolvidos parem de crescer e sofram 
atresia. Normalmente, um folículo secundário dominante único passa a ser o folículo 
maduro, que continua aumentando até que tenha mais de 20 mm de diâmetro e 
esteja pronto para a ovulação 
• Os estrogênios são os principais hormônios ovarianos antes da ovulação; 
após a ovulação, a progesterona e os estrogênios são secretados pelo 
corpo lúteo. 
 
 
 
• Quais hormônios são responsáveis pela fase proliferativa do crescimento 
endometrial, pela ovulação, pelo crescimento do corpo lúteo e pelo pico de 
LH no meio do ciclo? - Os hormônios responsáveis pela fase proliferativa de 
crescimento do endométrio são os estrogênios; pela ovulação, o LH; pelo 
crescimento do corpo lúteo, o LH; e pelo pico de LH da metade do ciclo, os 
estrogênios. 
NO ÚTERO. Os estrogênios liberados para o sangue pelos folículos ovarianos em 
crescimento estimulam o reparo do endométrio; as células do estrato basal sofrem 
mitose e produzem um novo estrato funcional. Conforme o endométrio se espessa, 
desenvolvem-se glândulas uterinas retas e curtas, e as arteríolas se espiralam e 
alongam à medida que penetram no estrato funcional. A espessura do endométrio 
aproximadamente dobra, alcançando cerca de 4 a 10 mm. Em relação ao ciclo 
uterino, a fase pré-ovulatória também é denominada fase proliferativa, porque o 
endométrio está proliferando 
• Ovulação: 
A ovulação, a ruptura do folículo maduro e a liberação do oócito secundário para o 
interior da cavidade pélvica, geralmente ocorre no 14o dia em um ciclo de 28 dias. 
Durante a ovulação, o oócito secundário permanece cercado por sua zona pelúcida e 
coroa radiada. 
Os níveis elevados de estrogênios durante a última parte da fase pré-ovulatória 
exercem um efeito de feedback positivo sobre as células que secretam LH e 
hormônio liberador de gonadotropina(GnRH) e induzem à ovulação: 
1. Uma alta concentração de estrogênios estimula a liberação mais frequente 
de GnRH pelo hipotálamo. Também estimula diretamente os gonadotropos na 
adeno-hipófise a secretar LH. 
2. O GnRH promove a liberação adicional de FSH e LH pela adeno-hipófise. 
3. O LH provoca a ruptura do folículo maduro e a expulsão de um oócito 
secundário aproximadamente 9 h após o pico de LH. O oócito ovulado e suas 
células da coroa radiada geralmente são deslocados para a tuba uterina. 
• Fase pós-ovulatória: 
A fase pós-ovulatória do ciclo reprodutivo feminino é o período entre a ovulação e o 
início da menstruação seguinte. Em duração, é a parte mais constante do ciclo 
reprodutivo feminino. Tem a duração de 14 dias em um ciclo de 28 dias, do 15o ao 
28o dias 
NO OVÁRIO. Depois da ovulação, o folículo maduro colapsa, e a membrana basal 
entre as células granulosas e a teca interna se rompe. Uma vez que um coágulo se 
forma pelo pequeno sangramento do folículo rompido, o folículo se torna o corpo 
rubro. As células da teca interna se misturam com as células granulosas conforme 
todas estas células se transformam nas células do corpo lúteo sob a influência do 
LH. Estimulado pelo LH, o corpo lúteo secreta progesterona, estrogênios, relaxina e 
inibina. As células lúteas também absorvem o coágulo de sangue. Em relação ao ciclo 
ovariano, esta fase é chamada de fase lútea. 
 
• Qual é o efeito dos crescentes, mas ainda moderados, níveis de estrogênios 
sobre a secreção de GnRH, de LH e de FSH? - O efeito dos crescentes, mas 
moderados, níveis de estrogênios é a inibição do feedback negativo da 
secreção de GnRH, LH e FSH. 
Os eventos posteriores em um ovário que ovulou um oócito dependem se o óvulo foi 
fertilizado. Se o óvulo não foi fertilizado, o corpo lúteo tem uma vida útil de apenas 2 
semanas. Em seguida, a sua atividade secretora declina, e ele se degenera em um 
corpo albicante. À medida que os níveis de progesterona, estrogênios e inibina 
diminuem, a liberação de GnRH, FSH e LH aumenta, em decorrência da perda da 
supressão por feedback negativo pelos hormônios ovarianos. O crescimento folicular 
é retomado e começa um novo ciclo ovariano. 
Se o oócito secundário for fertilizado e começar a se dividir, o corpo lúteo persiste 
além de sua duração normal de 2 semanas. Ele é “resgatado” da degeneração pela 
gonadotropina coriônica humana (hCG). Este hormônio é produzido pelo cório do 
embrião, começando aproximadamente 8 dias após a fertilização. Como o LH, o hCG 
estimula a atividade secretora do corpo lúteo. A determinação de hCG no sangue ou 
na urina materna é um indicador de gravidez e é o hormônio detectado pelos testes 
de gravidez de venda livre. 
• Os hormônios da adeno-hipófise regulam a função ovariana, e os hormônios 
dos ovários regulam as alterações no endométrio. 
 
• Quando níveis decrescentes de estrogênios e progesterona estimulam a 
secreção de GnRH, trata-se de um efeito de feedback positivo ou negativo? 
Por quê? - Isso consiste em feedback negativo, porque a resposta é oposta 
ao estímulo. O feedback negativo reduzido consequente à diminuição nos 
níveis de estrogênios e progesterona estimula a liberação de GnRH, que por 
sua vez aumenta a produção e a liberação de FSH e LH, por fim estimulando 
a secreção de estrogênios. 
 
Métodos de controle de Natalidade e Aborto: 
DIU, anticoncepcionais, abstinência, diafragma, etc. 
 
Desenvolvimento dos Sistemas Genitais: 
As gônadas se desenvolvem a partir das cristas gonadais que surgem do 
crescimento da mesoderme intermediária. 
As células de um embrião masculino têm um cromossomo X e um cromossomo Y. O 
padrão masculino de desenvolvimento é iniciado por um gene “interruptor mestre” 
no cromossomo Y chamado SRY, que significa região determinante do sexo do 
cromossomo Y (Sex-determining Region of the Y chromosome). Quando o gene SRY 
é expresso durante o desenvolvimento, o seu produto proteico faz com que as 
células sustentaculares primitivas comecem a se diferenciar em testículos durante a 
7a semana. 
As células de um embrião feminino têm dois cromossomos X e nenhum cromossomo 
Y. Como não há SRY, as cristas gonadais se desenvolvem em ovários, e como o MIS 
não é produzido, os ductos paramesonéfricos florescem. As extremidades distais 
dos ductos paramesonéfricos se fundem para formar o útero e a vagina; as partes 
proximais não fundidas dos ductos tornam-se as tubas uterinas. Os ductos 
mesonéfricos se degeneram sem contribuir com quaisquer estruturas funcionais do 
sistema genital feminino, em decorrência da ausência de testosterona. As glândulas 
vestibulares maiores e menores se desenvolvem a partir das excrescências 
endodérmicas do vestíbulo. 
 
• Qual gene é responsável pelo desenvolvimento das gônadas em testículos? - 
O gene SRY no cromossomo Y é responsável pelo desenvolvimento das 
gônadas em testículos. 
 
• Qual hormônio é responsável pela diferenciação dos órgãos genitais 
externos? - A di-hidrotestosterona (DHT) estimula a diferenciação dos 
órgãos genitais externos nos homens e sua ausência possibilita a 
diferenciação dos órgãos genitais externos nas mulheres. 
Envelhecimento dos Sistemas Genitais: 
Durante a primeira década da vida, o sistema genital se encontra em um estado 
juvenil. Por volta dos 10 anos de idade, alterações controladas por hormônios 
começam a ocorrer em ambos os sexos. A puberdade é o período em que as 
características sexuais secundárias começam a se desenvolver e o potencial para a 
reprodução sexual é alcançado. O início da puberdade é marcado por pulsos ou picos 
de secreção de LH e FSH, cada um desencadeado por um pulso de GnRH. 
Nas mulheres, o ciclo reprodutivo normalmente ocorre uma vez por mês a partir da 
menarca, a primeira menstruação, até a menopausa, a cessação permanente da 
menstruação. Assim, o sistema genital feminino tem um período de tempo limitado de 
fertilidade entre a menarca e a menopausa. 
No sexo masculino, o declínio da função reprodutiva é muito mais sutil do que nas 
mulheres. Os homens saudáveis muitas vezes mantêm a capacidade reprodutiva até 
os seus 80 ou 90 anos. Aos 55 anos, um declínio na síntese de testosterona leva à 
redução na força muscular, menos espermatozoides viáveis e diminuição do desejo 
sexual. Embora a produção de espermatozoides diminua 50 a 70% entre os 60 e 
80 anos, uma contagem significativa de espermatozoides ainda pode ser encontrada 
mesmo na velhice. 
Aumento de duas a quatro vezes no tamanho normal da próstata ocorre na maior 
parte dos homens com mais de 60 anos de idade. Esta condição, chamada de 
hiperplasia prostática benigna (HPB), diminui o tamanho da parte prostática da uretra 
e é caracterizada por micção frequente, noctúria (micção excessiva durante a 
noite), hesitação ao iniciar a micção, diminuição na força do jato urinário, gotejamento 
pós-miccional e sensação de esvaziamento incompleto.

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