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ANA LAURA ZOPPELLARI Paramentação cirúrgica • Dá assistência limpa e segura ao paciente, que está em um processo cirúrgico. • Consiste no vestuário especifico, de acordo com os procedimentos realizados. • São procedimentos que antecedem o ato operatório, e fazem parte do preparo da equipe e devem ser feitos de forma padronizada. • Evita infecção de sítio cirúrgico no centro cirúrgico e evita infecção da equipe. • Quem deve se paramentar: todos envolvidos no ato cirúrgico, como o cirurgião, auxiliares, instrumentadores e anestesista. • Consiste em: ➢ Vestir o uniforme privativo. ➢ Uso de propé ou sapato privativo. ➢ Gorro. ➢ Máscara. ➢ Higiene das mãos. ➢ Escovação cirúrgica. ➢ Avental cirúrgico. ➢ Luva estéril. • Gorro e toucas: ➢ Reduzem a contaminação microbiana, proveniente do cabelo e couro cabeludo. ➢ Cobrir totalmente o cabelo na cabeça e face. ➢ Intuito de evitar a contaminação do sítio cirúrgico. • Máscara: ➢ Barreira mecânica na prevenção de sítio cirúrgico, protegendo o paciente e o profissional. ➢ Prevenção de riscos ocupacionais, protegendo a mucosa dos profissionais de respingos e secreções. ➢ Cobrir totalmente a boca e o nariz, combinados com protetores oculares. ➢ Conforto, facilidade de respiração, resistência à fluidos e secreções corporais. ➢ As máscaras impermeáveis são desaconselhadas, pois não filtram o ar. Prefere-se as máscaras com dupla gaze de algodão, polipropileno ou poliéster. ➢ Deve ser usada por todos na sala de operação. ➢ Não há consenso sobre o tempo de uso, mas recomenda-se que seja trocada sempre que úmida. • Óculos protetores/protetor facial: ➢ Proteção de acrílico com proteção lateral. ➢ De policarbonato, com dispositivo antiembaçante e tratamento anti arranhão. ANA LAURA ZOPPELLARI ➢ Desinfetar entre o uso com álcool 70, friccionando 3 vezes. • Propés: ➢ Barreira na prevenção de contaminação do chão. ➢ Sapatos privativos, resistentes a perfurações ou rasgos e antiderrapantes. ➢ Sua importância vem sendo discutida, onde o uso é atualmente uma questão polêmica. ➢ Consiste em proteger a equipe quanto a exposição de sangue, fluidos corporais e materiais perfurocortantes, do que como medida de proteção do paciente. • Degermação: é a retirada da sujeira e detritos, com redução da substância ou eliminação da flora transitória e parte da permanente. • Área de escovação: ➢ Próximas às salas cirúrgicas. ➢ Pias de aço inoxidável, com ativadores de água e sabão antisséptico. ➢ Escovas esterilizadas. ➢ Pia de escovação distante dos suprimentos estéreis. • Métodos para degermação: ➢ Químico = antisséptico/degermante. ➢ Mecânico = escovação. • Técnica para escovação cirúrgica: ➢ Profissional já com gorro e máscara, unhas aparadas e limpas, sem esmalte, sem adornos, jóias, pulseira, relógio e aliança. ➢ Duração do procedimento: 10 minutos na primeira escovação. Para a próxima, o tempo diminui. • Aventais: ➢ Nas roupas, há depositado milhares de células epiteliais e bactérias, e o avental reduz aproximadamente 30% da taxa de dispersão. ➢ Troca-se de avental quando estiver sujo com sangue ou outro fluido corporal. ➢ Pode ser de algodão ou tecido sintético descartável. ➢ O avental precisa ser de boa qualidade, pois é uma barreira antimicrobiana. ➢ Deve permitir o conforto térmico, possibilitar esterilização e ser estéril. ➢ O lado externo não deve tocar superfícies não estéreis, sendo retirado pelo avesso. ANA LAURA ZOPPELLARI • Luvas estéreis: ➢ Proteção para o paciente e cirurgião. ➢ Uso dupla da luva para o cirurgião e assistente, que dure mais que uma hora e troquem a cada duas horas. ➢ Reduz e previne o risco de exposição ao sangue. ➢ Usadas com a técnica asséptica. ➢ O lado externo da luva só toca superfícies estéreis. ➢ Devem ser retiradas pelo avesso. • Preparo do paciente pré-procedimento: ➢ Todos que forem fazer o ato incisivo. ➢ Não remover os pelos, exceto quando estiverem ao redor da incisão e interferindo no ato cirúrgico. ➢ Banho/limpeza pré-procedimento com clorexidina degermante 2 a 5%. Com remoção por compressa estéril. ➢ Antissepsia da pele com antisséptico alcoólico.
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