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Você já respondeu todas as 5 questões deste caso.
Sua média de acertos final foi de 100,00%.
Caso
 
Anamnese
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Aspectos clínicos e fatores de
risco da rinite
Usuária da Unidade Básica de Saúde (UBS) procura atendimento devido a
sintomas respiratórios.
Publicado em 21 de Março de 2017
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Autores: Mariana Soares Valença
Editores: Anaclaudia Fassa e Luiz Augusto Facchini
Editores Associados: Deisi Cardoso Soares, Everton José Fantinel, Maria Laura Vidal Carrett, Rogério
da Silva Linhares, Samanta Bastos Maagh
RECOMEÇAR
 J.S.C.
47 anos
Queixa principal
Rinorreia, espirros, obstrução nasal e redução do paladar.
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Histórico
Exame Físico
Histórico do problema atual
Em busca de atendimento na unidade devido a sintomas respiratórios, J.S.C.,
refere prurido nasal, rinorreia aquosa, espirros repetidos, constipação nasal e
diminuição do paladar. Os sintomas persistem há mais de três semanas e
acometem a paciente de mal-estar geral, comprometendo atividades diárias e
interferindo no sono. Refere que os sintomas são exacerbados durante as
atividades do trabalho (diarista).
Revisão de sistemas
Nega tosse produtiva.
História social
Possui ensino médio incompleto e trabalha como diarista. Vive no bairro há cinco
anos com o companheiro e dois filhos (07 e 10 anos). A família reside em casa de
alvenaria com água tratada, energia elétrica, sem sistema de coleta e tratamento
de esgoto. O companheiro trabalha com serviços gerais e a renda familiar é de
aproximadamente dois salários mínimos.
Medicações em uso
Paracetamol 500 mg 6/6 horas se necessário. 
Solução fisiológica com vasoconstritor, não sabe precisamente informar quantas
vezes ao dia.
Antecedentes pessoais
Não refere outras queixas, nem tem diagnóstico de doenças associadas. É
sedentária e tabagista há 30 anos.
Sinais Vitais: 
Face: hiperemia conjuntival, lacrimejamento. 
Rinoscopia: verifica-se conchas nasais edemaciadas, mucosa nasal pálida e com secreção
mucoide. 
Ausculta pulmonar: presença de murmúrios vesiculares e boa expansividade pulmonar. 
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Escolha simples
Escolha simples
Questão 1
Quais sinais e sintomas mais comumente compõem
o quadro de rinite?
 Acertou
A combinação de obstrução nasal, rinorreia, espirros e prurido nasal são os
sinais que mais comumente compõem o quadro clínico de rinite alérgica. O
edema de conchas nasais isoladamente, assim como a hiperemia conjuntival
e o lacrimejamento, sem a associação com as queixas principais já
descritas, não são suficientes para definir o diagnóstico desta patologia. A
diminuição do paladar e do olfato pode ocorrer em casos crônicos.
Saiba mais
Questão 2
Prurido nasal e a diminuição do paladar.
Edema de conchas nasais;
Hiperemia conjuntival e lacrimejamento;
Obstrução nasal, rinorreia, espirros e prurido nasal;

Rinite é a inflamação aguda ou crônica, infecciosa, alérgica ou irritativa da mucosa nasal,
sendo os casos agudos, em sua maioria, causada por vírus, ao passo que os casos crônicos
ou recidivantes são geralmente determinados pela rinite alérgica, induzida pela exposição a
alérgenos, que, após sensibilização, desencadeiam resposta inflamatória mediada por
imunoglobulina E (IgE) (BRASIL, 2010).
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Em episódio anterior a paciente foi diagnosticada
com rinossinusite bacteriana aguda moderada.
Possivelmente, naquela ocasião, os sinais
apresentados eram os seguintes:
 Acertou
A infecção bacteriana (rinossinusite bacteriana) deve ser suspeitada quando
os sintomas persistem após 10-14 dias ou quando os sintomas pioram após
o quinto dia de evolução. Tratando-se de casos virais, a regressão dos
sintomas ocorre em menor tempo.
Saiba mais
Obstrução nasal, rinorreia purulenta, cefaleia, dor facial e edema periorbitário.
Sinais que persistiram durante uma semana, sem agravamento.
Obstrução nasal, a rinorreia, espirros, prurido nasal e tosse. Sinais que
persistiram durante cinco dias.
Obstrução nasal, a rinorreia em grande quantidade, prurido nasal, dor facial
ou cefaleia e febre alta. Sintomas persistentes e sem piora do quadro durante
uma semana.
Obstrução nasal, congestão facial, rinorreia mucopurulenta ou purulenta,
descarga pós-nasal, pressão e dor facial. Sintomas persistentes por mais de
duas semanas.

Uma dificuldade comum na prática clínica é a diferenciação entre resfriado
(rinossinusite viral), rinite alérgica aguda e rinossinusite bacteriana. Para ajudar a
compreender a etiologia alérgica se faz necessária a investigação dos dados
clínicos sugestivos de atopia, quadros anteriores semelhantes, história familiar e
fatores desencadeantes. Já, para a diferenciação entre quadros virais e
bacterianos, são dados importantes o tempo de evolução e a gravidade do
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Escolha simplesQuestão 3
A paciente relata que os sintomas se iniciaram há
mais de três semanas, comprometem atividades
diárias, interferem no sono e já foram motivo de
consultas com a equipe de saúde em outras duas
ocasiões no mesmo ano. Nesse contexto, a
classificação de gravidade da rinite alérgica será:
 Acertou
A rinite alérgica persistente possui maior frequência e duração dos sintomas
(Quadro 1), nesse caso, é considerada moderada ou grave, pois, na
avaliação de sua intensidade, compromete as atividades diárias e interfere
no sono.
quadro (BRASIL, 2013). Nas rinossinusites bacterianas, os dados clínicos mais
encontrados são obstrução nasal, congestão facial, rinorreia mucopurulenta ou
purulenta, descarga pós-nasal, pressão e dor facial (em peso, não pulsátil, que
piora com a inclinação da cabeça para frente), dor nos dentes maxilares,
distúrbios do olfato, tosse seca ou produtiva. Entre outros possíveis sintomas
destaca-se plenitude auricular, irritação faríngea e rouquidão. Os agentes
etiológicos mais comuns são o Streptococcus pneumoniae e Haemophilus
influenzae. Com menor incidência estão envolvidos como agentes causais:
Moraxella catarrhalis, Staphylococcus aureus e Streptococcus beta hemolítico do
grupo A (BRASIL, 2013).
Intermitente moderada ou grave
Persistente leve
Intermitente leve
Persistente moderada ou grave
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Escolha múltipla
Saiba mais
Questão 4
Entre os fatores de risco para rinite alérgica que a
paciente apresentava, você facilmente associa ao
início dos sintomas as atividades desenvolvidas
durante o trabalho da paciente e o tabagismo. Quais
outros fatores de risco para rinite alérgica você
investigaria com a finalidade de concluir a avaliação
do caso e direcionar as orientações para prevenção
de recidivas?
A rinite alérgica é classificada com base na frequência e intensidade dos
sintomas. Assim, a rinite pode ser: 
Frequência e duração dos sintomas
Intermitente < 4 dias por semana ou < 4 semanas de duração (ano)
Persistente ≥ 4 dias por semana e > 4 semanas de duração (ano)
Intensidade
Leve -Sono normal 
-Atividades normais (esportivas, de recreação, na escola e trabalho)
Moderada ou grave -Sono anormal 
-Interferência nas atividades diárias, esportivas e/ou de recreação 
-Dificuldades na escola e no trabalho 
-Sintomas incômodos
Fonte: Ministério da Saúde, 2010, p. 19.
 Convivência com cães ou gatos, presença de mofo e ácaros no domicílio.
 Exposição ao frio e umidade, contato com ácaros e aves no domicílio.
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Escolha simples
 100 / 100 acerto
A literatura não indica que o contato com aves ou animais seja fator de risco
associado com rinite alérgica. O tratamento anterior para pneumonia, história
familiar de DPOC não se aplicam nesse caso.
Saiba mais
Questão 5
Você consideraria encaminhar a paciente para
avaliação de um especialista na seguinte condição:
 Convivência com animais silvestres, padrão alimentar e exposição à
poluentes ambientais.
 História familiar de DPOC, tratamento anterior para pneumonia e contato com
pólen.

Entre os principais fatoresde risco incluem-se: a exposição ao ácaro, exposição
ao tabagismo, à poluição ambiental, contato com animais domésticos (cães e
gatos), infiltração ou mofo nas paredes do ambiente doméstico. Os compostos
voláteis utilizados em produtos de limpeza e construção também são
considerados irritantes inespecíficos, pois desencadeiam sintomas da rinite
alérgica através de mecanismos não imunológicos. Assim como os ácaros, os
fungos, o epitélio, urina e saliva de cães e gatos, as baratas também se
encontram entre os principais alérgenos ambientais desencadeantes e/ou
agravantes da rinite (BRASIL, 2010).
Se além de diminuição do paladar a paciente apresentasse diminuição do
olfato.
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 Acertou
As rinites persistentes moderadas e graves podem ser acompanhadas e
tratadas na atenção básica, mas, nos casos em que o paciente não
apresenta a resposta terapêutica esperada, recomenda-se encaminhamento
para especialista. A diminuição do olfato pode ser encontrada em casos
crônicos, mas isoladamente não indica encaminhamento para especialista.
Saiba mais
Objetivos do Caso
Obstrução nasal, rinorreia em qualquer quantidade, cefaleia, dor facial, tosse,
febre baixa.
Falha na resposta terapêutica com presença de desvio de septo e/ou
hipertrofia de adenoide.
Quadro identificado compatível com rinite persistente moderada/grave.

Recomenda-se encaminhamento para pediatra, pneumologista, alergista ou
otorrinolaringologista todos os casos em que o quadro clínico deixe margem de
dúvida e/ou apresente condições clínicas que mimetizam rinite alérgica,
dificultando o diagnóstico e acompanhamento na unidade de saúde. Casos que
aderem ao tratamento correto, mas apresentem resposta terapêutica inadequada,
também devem ser encaminhados para avaliação especializada. Da mesma
forma, atenção especial aos casos em que a rinite interfira significativamente na
qualidade de vida social, escolar e produtiva. Essa é uma condição que também
pode estar associada a outras condições como asma, sinusite, otite média,
respiração bucal e suas consequências (BRASIL, 2010).
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Referências
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Doenças respiratórias crônicas. Brasília, DF: Ministério da Saúde,
2010. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica, n. 25).
Disponível em: <http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteudo=publicaco
es/cab25> (http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteudo=publicacoes/ca
b25#). Cópia local (/static/bib/biblioteca.php) Acesso em nov. 2016.
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Acolhimento à demanda espontânea: queixas mais comuns na
atenção básica. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2013. Disponível em: <http://www.sau
de.sp.gov.br/resources/humanizacao/biblioteca/documentos-n...> (http://www.saude.s
p.gov.br/resources/humanizacao/biblioteca/documentos-norteadores/cadernos_de_aten
cao_basica_-_volume_ii.pdf#). Cópia local
(/static/bib/cadernosDeAtencaoBasicaVolumeii.pdf) Acesso em nov. 2016.
 
Avaliar os sinais e sintomas. Revisar os fatores de risco, diagnóstico diferencial,
classificação de gravidade e condições clínicas que indicam o encaminhamento
ao especialista.
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http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteudo=publicacoes/cab25#
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/biblioteca.php
http://www.saude.sp.gov.br/resources/humanizacao/biblioteca/documentos-norteadores/cadernos_de_atencao_basica_-_volume_ii.pdf#
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/cadernosDeAtencaoBasicaVolumeii.pdf

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