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Anaplastias em Pequenos Animais

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Clínica de Pequenos Animais 3 Camilla Teotonio Pereira 
ANAPLASTIAS 
Cirurgias reconstrutivas: grandes defeitos cutâneos 
originados por excisão de neoplasias ou 
traumatismos. 
Objetivo de retirar extensão de pele e técnicas para 
reconstruir o defeito. 
 As feridas precisam prepara-las antes de fazer o 
enxerto. 
TIPOS DE FECHAMENTO DE FERIDAS 
 
PRIMEIRA INTENSÃO OU FECHAMENTO PRIMÁRIO 
(IMEDIATO) 
Cirúrgico incisão, anaplastia e sutura. 
Sutura aposicionais ponto sismples separado ou sultan. 
Corte superficial apenas pele e corte profundo SC + 
pele. 
Condições 
 
Princípios de Halsted 
 
 Fatores que afetam a decisão de fechar ferimentos 
 
FECHAMENTO PRIMÁRIO RETARDADO 
Feridas causado por trauma. 
Tricotomia lampa, limpeza com solução fisiológica + 
antisséptico, debridamento dos bordos cutâneos, sutura, 
ATB. 
 
FECHAMENTO SECUNDÁRIO 
Debridamento de ferida e depois fecha após um tempo. 
Primeiro trata e depois sutura. 
Presença de tecido de granulação (>5 d após a lesão) é 
tecido róseo e bonito. 
 
1-2 Limpeza, tricotomia, debridamento. 
2-tirar tecido de granulação (borda), solta a pele (difusão 
eu trago a pele sem tensão) e depois sutura. 
Difusão → retirar a tensão da pele. 
Sempre observar se o bordo retirado possui 
sangramento, a ausência ocasiona a falta de cicatrização 
e o tecido precisa estar viável. 
 
SEGUNDA INTENÇÃO 
Não há sutura. 
Enquanto a bandagem absorvente tem grande quantidade 
de secreção, não é o momento de suturar. 
Momento correto é quando a bandagem adere e não solta 
(muito seco a ferida). 
PRINCÍPIOS 
 
LINHAS DE TENSÃO 
Elasticidade local da pele 
Região do flanco, dorso, pescoço maior elasticidade, 
locais para fleps. 
Região de membros baixa elasticidade local. 
Tensão na sutura lugar muito tenso pode gerar 
isquemia tecidual (evolui para necrose e deiscência). 
Incisões e suturas devem ser preferencialmente 
paralelas à linha de tensão. A incisão perpendicular abre 
em elipse e incisão paralela tem menor abertura. 
 Ao puxar a pele e ver o 
jeito que ela volta = linha de tensão local. 
Realizar a sutura 
paralela para abrir menos. Se fazer perpendicular ele 
vai abrir mais. 
Ao aproximar a pele dos 
dois jeitos e comparar o defeito que formar menos orelha é 
o que tem menor tensão. 
TÉCNICAS PARA ALÍVIO DA TENSÃO 
Técnica atraumática preciso na incisão, divulsão e 
sutura. Em neoplasias quanto mais trauma maior a 
possibilidade de implantação de células tumorais. 
Técnicas para alívio da tensão 
 
TÉCNICAS E ANAPLASTIA 
WALKING SUTURE 
Comum em mastectomia e regiões dorsais. 
Utilização de retalhos para transpor um tecido/retalho 
para outro local. 
Divulsionar bem o tecido, com agulha passa pelo SC -
fixa na musculatura de outro ponto – nó para levar 
tecido para frente – PSS ou sutlan. 
 
INCISÕES DE RELAXAMENTO 
Incisão pequena lateral a incisão cirurgia que garante 
que aquele tecido fique mais soltinha. 
Incisão cirurgia faz a sutura e a outra fecha por 
segunda intensão. 
Pequenas fenestras com a ponta do bisturi abre a 
diminui a tensão da incisão maior. 
 
Z-PLASTIA 
Incisão em V próximo ao bordo que precisa diminuir a 
tensão, divulsão da pele. 
Ao fechar futuro em Y pode ser feito do outro lado, 
caso precise e se soltar - sutura a ferida - sutura o Y. 
 
 
FLAPS OU RETALHOS PEDICULADOS 
São segmentos de epiderme e derme destacados 
parcialmente de locais doadores e usadas p/ cobrir 
defeitos, possuem suprimento sanguíneo. 
Fatores que influenciam na escolha da técnica como 
localização da ferida, elasticidade do tecido e 
suprimento sanguíneo regional. 
Os retalhos precisam de base ampla e não pode ser 
muito extenso (vasos sanguíneos normalmente não 
chegam até as bordas). 
Espessura completa (epiderme/derme) ou parcial 
(epiderme e derme parcial). 
Condições do leito receptor: 
 
 realizar retalho de padrão axial 
com artéria epigástrica caudal. 
 RETALHOS DE AVANÇO 
DEFEITOS QUADRADOS/AVANÇO UNILATERAL 
Local possui muita dobra de pele. Ex: pescoço. 
Incisões extensas optar por fazer formatos geométrico 
é mais fácil para calcular o tamanho do flap. 
Incisão na pele do mesmo tamanho do que precisa 
cobrir. Ex: 5 cm de lesão, faz 5 cm de pele. 
Puxa a pele (walking) e sutura a pele e recortar as 
“orelhas - triângulo de burrow” sobrando – estético. 
 
 
DEFEITOS QUADRADOS/AVANÇO BILATERAL H-
PLASTIA 
Cobrir metade com um flap e a outra metade com 
outro. 
O tamanho da “orelha” sempre é o tamanho de X que 
é a metade de Z. 
O triangulo é a metade da incisão que fez. 
 
RETALHOS ROTACIONAIS 
Não pode deixar base fina do retalho quadrado, pois 
no momento de rotacionar diminui a base do retalho 
comprometendo a vascularização. 
Importante a base do flap ser ampla. 
Incisões geométricas ou tamanho necessário para 
recobrir. 
 Flap 
rotacional em 90° 
 Flap rotacional 
semicircular. 
RETALHOS DE TRANSPOSIÇÃO 
Flap rotacional da prega 
do cotovelo. Corrigir defeitos de tórax e membros 
distais. O retalho não pode ultrapassar articulação do 
cotovelo (região axilar até 1 dedo abaixo da 
articulação cotovelo). 
 Flap rotacional da 
prega do joelho. Corrigir defeitos abdominais e 
membros pélvicos. O retalho não pode ultrapassar 
articulação do joelho. 
RETALHOS PEDICULADOS 
Indicado em lesões muitos distais e são trabalhosas. 
Tubo de irrigação com própria pele para futuramente 
conseguir realizar flap rotacionado. Permanência de 
15 dias com tubo de irrigação. 
Total de 3 cirurgias. 
 
RETALHOS DE PADRÃO AXIAL 
Mais utilizados que permite flap de maior extensão. 
Incluem uma artéria e veia cutânea direta em sua 
base. 
Devem ser levantados e transferidos dentro do seu 
raio. 
Geralmente são em L ou retangulares. 
Artérias auricular 
caudal, omocervical, toracodorsal, epigástrica 
superficial caudal, genicular medial, ilíaca circunflexa 
profunda, caudal lateral superficial, braquial superficial 
e temporal superficial.

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