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Clínica de Pequenos Animais 3 Camilla Teotonio Pereira HEMANGIOSSARCOMA (HSA) Neoplasia maligna do endotélio vascular de origem mesenquimal; é uma neoplasia altamente invasivo e metastático. Sinônima hemangioendoteliona ou angiossarcoma. ETIOLOGIA Etiologia desconhecida. Em humanos acredita-se em arsenicais e irradiação. INCIDÊNCIA Predisposição raças de porte grande de meia idade a idosos (8 a 13 anos). Machos > fêmeas. APRESENTAÇÃO CLÍNICA Este tumor pode se iniciar em qualquer tecido vascularizado, no entanto as maiores incidências primárias são em: baço (50-60%), átrio direito (3-25%), tecido cutâneo (13-17%) e fígado, além desses, ainda há casos em: pulmão, pele, aorta, rins, cavidade oral, músculos, ossos, bexiga, intestinos, língua, próstata, vulva, vagina, conjuntiva e peritônio. Principais focos de metástases são SNC e pulmão. HSA cutâneos (HSC) mais observados em cães de pobre pigmentação e pelagem clara com exposição UV. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Achado ultrassonográfico. Coagulação intravascular disseminada (CID) liberação de agentes pró-coagulantes como a tromboplastina. Deposito de fibrina e agregação plaquetária induzidos por citocinas. O curso pode ser agudo, subagudo ou crônico. Apresenta-se em duas etapas Anemia hemolítica macrocíticas e hipocrômicas. Apresent leucocitose e aumento de bilirrubina indireta/esferócitos. Manejo é a imunossupressão Anemia por perda necessita de transfusão sanguínea com concentrado de hemácias em casos de anemias severas. Os achados de exames são hematócrito (ht) baixo e descompensação clínica como taquicardia, hipotensão e oximetria baixa. Ht líquido x plasma: ht líquido > sangue indica perda de sangue. A perda de sangue são de quadros agudos como hemoperitônio (não drena, pois exerce pressão positiva, que impedi sangramento). DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Hematoma de baço, hemangioma (áreas de necrose, “lojas” de coração). DIAGNÓSTICO Sintomatologia e exames de imagem. Emergencial o histopatológico pós cirúrgico. Importante o estadiamento da neoplasia. A grande maioria das vezes tem diagnóstico tardiamente. TRATAMENTO Esplenectomia cirurgia com ampla margem segurança. Depois quimioterapia Quimioterapia dia 1 doxorrubicina ou dactinomicina. Nos dias 1,2,3,4 e 5 temozolamida. Monitorar sempre o paciente com USG abdominal. Baixa resposta à quimioterapia. HSC cirurgia e eletroquimioterapia. PROGNÓSTICO Geralmente pobre em torno de 140 a 170 dias. HSC tem prognóstico melhor quando somente na derme e TSM de 780 dias. HSA pode causar tamponamento cardíaco e efusões pericárdicas. Óbito sem tratamento se dá por ruptura e hemorragia do baço.
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