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Allana B. Carrilho Acadêmica de Medicina Cesmac (P7) 1 REVISÃO ANATO-FISIO ➢ O coração é um par de bombas musculares dotadas de valvas combinadas em um único órgão; ➢ Está localizado no mediastino inferior médio CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA • Pulmonar: o sangue chega à aurícula direita no AD pelas veias cavas superiores e inferiores, passa para o VD, pela válvula atrioventricular/tricúspide, que quando se contrai, dá-se a ejeção ventricular direita para o tronco pulmonar (com art. pulmonar direita e esquerda), passando pela válvula semilunar/pulmonar, levando o sangue aos pulmões para oxigenação e chega ao AE pelas veias pulmonares. • Sistêmica: o sangue oxigenado recebido no AE passa para o VE, pela válvula atrioventricular/mitral/bicúspide. Com a ejeção ventricular esquerda, o sangue passa para a aorta, pela válvula semilunar/aórtica, levando o sangue para o corpo e retornando no AD para oxigenação, na circulação pulmonar. Anatomia das coronárias: CICLO CARDÍACO Diástole: relaxamento e enchimento dos ventrículos 1. Relaxamento isovolumétrico: inicia quando as válvulas semilunares se fecham; há o relaxamento dos ventrículos com decaimento da pressão, sem alteração do volume (pela diferença de pressão e porque as válvulas estão fechadas); termina com abertura das atrioventriculares. 2. Enchimento rápido: após abertura das atrioventriculares, todo o sangue acumulado nos átrios (na sístole) passa abruptamente para os ventrículos (70% do sangue do ventrículo). 3. Diástase: período em que há a passagem do sangue das veias dos átrios (pulmonares e cavas) aos ventrículos, sem parar nos átrios (20% do sangue dos ventrículos). 4. Sístole atrial: inicia com a contração atrial (sístole) e termina com o fechamento das atrioventriculares pela diferença de pressão (10 % do sangue dos ventrículos) – primeira bulha cardíaca. Sístole: contração e ejeção dos ventrículos 1. Contração isovolumétrica: inicia com o fechamento da atrioventricular e o ventrículo contrai progressivamente, aumentando a pressão (PV>PA e PV<Pao), mas sem variação de volume; termina com a abertura das semilunares (pulmonar e aórtica). 2. Ejeção rápida: corresponde a primeira metade do período de ejeção, em que há aumento da pressão e saída de 70% do volume sistólico. 3. Ejeção lenta: segunda metade do período de ejeção, momento em que há decaimento de pressão e saída de aproximadamente 30% do volume sistólico; termina com o fechamento das válvulas semilunares – segunda bulha cardíaca. MÚSCULO CARDÍACO Propriedades do músculo cardíaco: • Excitabilidade: responde ao estímulo • Condutibilidade: condução do estímulo • Contratilidade: contrai em resposta ao estímulo • Automatismo: gera o potencial de ação e pode ser induzido pelo sistema nervoso autônomo. Obs: Sincício = todas as células (miócitos) funcionam como uma só, para contração igual. Há o atrial e o ventricular, separados por tecido fibroso (isolante elétrico). Allana B. Carrilho Acadêmica de Medicina Cesmac (P7) 2 A contração depende de cálcio extracelular, pois ele permite a ligação cruzada entre a miosina e actina. Na hipocalcemia (baixo cálcio) há diminuição da contratilidade, reduzindo a ejeção ventricular, resultando em uma disfunção miocárdica secundária à hipocalcemia. POTENCIAL DE AÇÃO NOS MIÓCITOS CONTRÁTEIS Fase 0: despolarização rápida: pela entrada de sódio na abertura dos canais de sódio (rápidos); fase ascendente rápida. Fase 1: repolarização breve e precoce; há um pequeno deslocamento da curva em direção à linha de potencial zero por uma diminuição abrupta da permeabilidade ao sódio e da saída de potássio. Fase 2: platô: abertura dos canais de cálcio (lentos) – sustenta a despolarização para ter a entrada de cálcio na célula e equilibra a saída do potássio. Nesta fase há uma relativa estabilização em torno da linha de potencial zero Fase 3: repolarização rápida: abertura dos canais de potássio (rápidos). Há mais saída de potássio, que começa a vencer, após a estabilização entrada de cálcio (ao reduzir a permeabilidade da célula ao cálcio) na fase anterior. Nessa fase há deslocamento da curva para a linha de base, voltando o potencial da membrana ao valor de -90 mV. Ao final desta fase o potencial basal da membrana está recuperado, porém com uma distribuição iônica invertida. Fase 4: repouso elétrico ou fase diastólica, para haver recuperação do perfil iônico inicial (-90 mV) e conseguir despolarizar quando houver estímulo. *A duração do potencial de ação é de 200 milisegundos. Obs: medicações como a adrenalina, atua nos canais de sódio, aumentando a permeabilidade a ele, atingindo o limiar mais rápido, levando a despolarização, aumento da frequência cardíaca, força de contração e débito cardíaco. SISTEMA DE CONDUÇÃO Nó sinusal/sinoatrial: localizado na parede póstero- lateral superior do átrio direito; as células se auto despolariza (por ser impermeáveis ao cálcio), e gera o potencial de ação para contração dos átrios (sístole atrial). Dita a frequência cardíaca, com ritmo de 60 a 100bpm. • A condução entre os átrios é feita miogenicamente, com a presença do feixe interatrial (feixe de Bachmann). Vias intermodais: deixa a condução do nó AS para o nó AV mais rápida, devido as fibras condutoras especializadas com maior número de junções GAP. Retarda o impulso em 0,03 segundos (30ms). Nó atrioventricular: localizado na parede posterior do átrio direito – próximo ao septo; retarda o potencial de ação em 0,09 segundos (90ms), impedindo que o átrio e o ventrículo se contraiam ao mesmo tempo. Quando assume a função de marcapasso, sua frequência gira em torno de 40 a 60bpm. Feixe de Hiss: se prolonga pelo septo interventricular em ramos direito e esquerdo, que seguem em direção ao ápice do coração. Não possui capacidade de conduzir estímulo retrogrado para os átrios, impedindo a reentrada (passagem do impulso por um circuito já despolarizado anteriormente, de forma retrógada). Retarda o impulso em 0,04 segundo (40ms). Quando assume função de marcapasso, comanda uma frequência de 15 a 30bpm. Total do atraso: 0,16 segundos (160ms) – na telediástole/final da diástole. Fibras de Purkinje: ramificações dos ramos direito e esquerdo do feixe de Hiss; possui grande quantidade de junções comunicantes, fazendo a rápida transmissão do potencial de ação, contraindo os ventrículos (sístole ventricular). Allana B. Carrilho Acadêmica de Medicina Cesmac (P7) 3 ELETROCARDIOGRAMA ➢ É o registro gráfico da atividade elétrica do coração captada na superfície do corpo através de eletrodos. ➢ Registra o ciclo cardíaco, com a conversão da energia elétrica (condução) em energia mecânica (contração do musculo). Importância do ECG: diagnóstico do ritmo cardíaco, isquemia miocárdica, sobrecargas, efeitos medicamentosos, alterações eletrolíticas e funcionamento de dispositivos implantáveis. Obs: um paciente hígido pode ter um ECG alterado e um cardiopata pode ter um ECG normal. Cuidados na realização do exame: orientações ao paciente; cuidados com o equipamento; localização correta dos eletrodos; afastar fatores geradores de interferências (moeda, celular, coma elétrica hospitalar); checar calibração, interferências e troca de eletrodos. Além disso, garantir boa adesão do eletrodo na pele, limpando a pele com álcool e colocando gel na borda da pera. Eletrodos: é um galvanômetro – mede a diferença de potencial entre dois pontos (periféricos entre eletrodos e precordiais entre eletrodo e coração), dispostos em determinado ponto do corpo humano. Calibração padrão da máquina (N): 10 mm/mV deflexão (10 quadradinhos de altura) e a velocidade 25 mm/s (5 quadradinhos de duração). *Pode ser aumentado para 20 mm/mv (2N) e a amplitude do QRS ficará maior, podendo ser confundido com sobrecarga deVE. Ou reduzido para 50 mm/s, confundido com bradicardia ou distúrbio da condução intraventricular, mas é bom para visualizar taquicardia com o aumento da amplitude. Obs: a velocidade é inversamente proporcional a frequência cardíaca. A amplitude e o valor das ondas são grandezas diretamente proporcionais. Quadrado menor – 1x1 mm² (1 mm²) Quadrado maior: 5x5 mm² (25 mm²) Abscissa é tempo e ordenada é voltagem • Quadrado pequeno: 1 mm = 0,04s (40ms) • Quadrado grande: 5 mm = 0,2s (200ms) Deflexão padrão – 10 mm/mV • Quadrado pequeno: 1 mm = 0,1 mV • Quadrado grande: 5 mm = 0,5 mV BASES ELÉTRICAS E TRAÇADO DO ECG Allana B. Carrilho Acadêmica de Medicina Cesmac (P7) 4 • Nó sinoatrial: despolarização atrial (onda P) • Nó atrioventricular: tem uma pausa de 1/10s (é o que causa o segmento isoelétrico - segmento PR) • Feixe de His (ramos D e E) e fibras purkinje: despolarização ventricular (complexo QRS) **A repolarização atrial está dentro da despolarização ventricular; fica encoberta pelo QRS e não aparece no traçado do ECG. • Repolarização ventricular (onda T) • Segmento ST: período refratário relativo Obs: tudo que não engloba onda, corresponde a um segmento; se englobar onda, é chamado de intervalo. DERIVAÇÕES PERIFÉRICAS – PLANO FRONTAL Bipolares: • D1: braço direito (-) para o braço esquerdo (+) • D2: braço direito (-) para a perna esquerda (+) • D3: braço esquerdo (-) para perna esquerda (+) Unipolares: • aVR: vetor infinito para braço direito (+) • aVL: vetor infinito para braço esquerdo (+) • aVF: vetor infinito para perna esquerda (+) *aV = voltagem aumentada; R = direita; L = esquerda. DERIVAÇÕES PRECORDIAIS – PLANO HORIZONTAL • V1: 4º EID na paraesternal direita • V2: 4º EIE na paraesternal esquerda • V3: ponto médio entre V2 e V4 • V4: 5º EIE na hemiclavicular esquerda • V5: 5º EIE na axilar anterior esquerda • V6: 5º EIE na axilar média esquerda PAREDES DO CORAÇÃO • Septal: avaliada em V1 e V2 • Anterior: avaliada em V3 e V4 -art. descend ant • Lateral do VE: V5 e V6; com aVL e D1 • Lateral direita: avaliada em aVR • Inferior: avaliada em D3, D2 e aVF – art descend post (com VD= coronária direita – tem supra D3 > D2; ou com lateral = circunflexa) Na suspeita de infarto de ventrículo direito, devemos realizar V3R (entre 4º e 5º EID na borda esternal direita) e V4R (5º EID na hemiclavicular direita). Allana B. Carrilho Acadêmica de Medicina Cesmac (P7) 5 INTERPRETANDO O ECG 1. INFORMAÇÕES: idade, dados clínicos/justificativa; identificar as derivações e qualidade do traçado; identificar ondas. 2. RITMO: Sinusal quando: • Uma onda P precede o QRS • Onda P é positiva em D1, D2 e aVF (pois o vetor está no mesmo sentido despolarização dos átrios) – significa que o ritmo nasce no nó sinusal. • Onda P é negativa em aVR 3. BATIMENTOS: Se intervalo R-R regular: • 1500 ÷ nº de quadrados pequenos entre R-R = FC *Cada quadradinho dura 0,04s, em 1 min (60s) = 1500 quadradinhos. • 300 ÷ nº de quadrados grandes entre R-R = FC • Ou seguir a regra a seguir: Se intervalo R-R irregular: • Lembrar que 1 quadrado maior = 0,2; então 5 quadrados serão = 1 segundo • Contar em 6 seg. (30 quadrados grandes) quantos QRS tem e multiplicar por 10 = FC 4. EIXO: Descreve a direção da despolarização do coração, com as derivações periféricas. Observar: • Se D1 e aVF estão positivos = normal • Se D1 positivo e aVF negativo Avaliar D2, que é perpendicular a aVL: o Se positivo = eixo normal (entre -30º e 0º) o Se negativo = eixo desviado para a esquerda (entre -30º e - 90º) • Se D1 negativo e aVF positivo = desvio para a direita. • Se D1 e aVF estão negativos = desvio extremo ou eixo indeterminado IAM: desvio para a direita ou esquerda Dextrocardia e cardiopatias congênitas: desvio para direita ou eixo indeterminado. Hipertrofias e bloqueio divisional: desvio para esquerda. 5. ONDA P: Deflexão positiva de baixa amplitude. Arredondada monofásica; sendo pontiaguda nas taquiarritmias. Primeira metade da onda é referente a despolarização do átrio direito e a segunda metade ao átrio esquerdo. Portanto, AD relacionado com amplitude e AE com duração. Allana B. Carrilho Acadêmica de Medicina Cesmac (P7) 6 Melhor derivação: D2 (duração até 0,11seg e amplitude até 0,25mV) e V1 (geralmente bifásica/Plus Minus e é normal). Deve ser sempre positiva em D1 (sentido da despolarização dos átrios – para a esquerda). Sobrecargas atriais: • Sobrecarga atrial direita (SAD): amplitude > 0,25mV em D2, a onda será pontiaguda. A duração não interfere. • Sobrecarga atrial esquerda (SAE): duração > 0,11seg em D2, a onda será entalhada/bífida – Sinal de Morris (junto com a duração da porção negativa final em V1 > 1mm², ou seja, 1 quadrado pequeno). A amplitude não interfere. • Sobrecarga biatrial: aumento da amplitude e da duração da onda em D2, ou seja, tem aumento do AD e AE. 6. INTERVALO P-R: Engloba toda a sístole atrial até o feixe de Hiss. Quanto mais taquicardíaco menor o P-R Duração normal entre 3 e 5 quadrados pequenos (de 0,12 até 0,20 segundos). O intervalo PR pode estar encurtado (< 0,12seg) nas síndromes de pré-excitação ventricular, e alongado (> 0,20seg) nos bloqueios atrioventriculares/bradiarritmia – estímulo não passa para os ventrículos, além de sofrer influência durante os distúrbios hidroeletrolíticos. Bloqueios atrioventriculares: • BAV 1º grau: PR alargado (> 0,2 seg), porém todas as ondas P conduzem um QRS. Há lentificação na condução do estímulo pelo nó AV. • BAV 2º grau o Tipo I: alargamento do PR progressivo até uma onda P ser bloqueada (gera contração atrial e não progride para a contração ventricular); e o aumento progressivo é igual ao inicial. o Tipo II: intervalos PR fixos, normais ou alargados, que em algum momento bloqueia uma onda P. Normalmente possui relação 2:1, 3:1 ou 4:1 e quanto mais alta a relação, mais grave o bloqueio. • BAV 3º grau: dissociação átrio- ventricular (ausência de sincronia entre os batimentos atriais e ventriculares). Quem induz a despolarização ventricular, não é o nó sinusal; Se: o QRS estreito: feixe de Hiss induzindo; porque despolariza o direito e esquerdo simultaneamente. o QRS alargado: ▪ Ramo direito: com morfologia de Bloqueio de Ramo Esquerdo (BRE). ▪ Ramo esquerdo: com morfologia de Bloqueio de Ramo Direito (BRD). o Sinusoide: miócito (+/- 20bpm). Allana B. Carrilho Acadêmica de Medicina Cesmac (P7) 7 Se tiver uma resposta boa no ergométrico (bloqueio deixa de existir quando o paciente faz atividades) não precisa colocar marcapasso, mas se for alguma doença precisa colocar. O intervalo PR pode se desnivelar na presença de doenças como a pericardite (infra PR). E normalmente é mais curto em crianças, devido ao aumento da frequência cardíaca. 7. COMPLEXO QRS: Q = deflexão negativa; R = deflexão positiva; e S = segunda deflexão negativa; se apresentar uma segunda deflexão positiva, será a R¹; e uma terceira negativa, será a S¹. Duração de até 0,11 segundos (deve ser inferior a 0,12 segundos – QRS estreito). Se > 0,12seg será bloqueio de ramo ou via acessória (com onda delta – ocorre em extrassístoles ventriculares, hipocalemia, intoxicação por digitálicos, uso de marcapasso e síndromes de pré-excitação ventricular). ECG normal: R pequena V1 e V2 crescente até V5 e V6: Bloqueios de ramo: • Bloqueio de ramo direito (BRD): observar V1 e V2; QRS alargado (≥ 0,12 seg); onda S arrastada em D1 e V6; RSR¹ em V1 e/ou V2 (orelha de coelho). Se não tiver aumento da duração do QRS, mas com morfologia, é chamado de distúrbio de condução. • Bloqueio de ramo esquerdo (BRE): observar V5 e V6; QRS alargado (≥ 0,12 seg); onda R ampla em D1 e V6; ondaS ampla em V1, com onda R pequena (não confundir com lesão miocárdica!!!). Sobrecargas ventriculares: • Sobrecarga ventricular direita (SVD): critérios: o Apresenta desvio de eixo para direita (entre 90º e 180º) o Onda R > S em V1 (após excluir BRD > 0,12 seg) – critério mais importante o Onda S > 7mm em V6 ou V5 o Onda P pulmonale (SAD) o Alterações de repolarização (strain de VD) o Distúrbio de condução do ramo direito Ocorre em hipertensão pulmonar, estenose pulmonar; insuficiência da válvula pulmonar; DPOC. • Sobrecarga ventricular esquerda (SVE): critério de Sokolow Lyon: soma de V5 ou V6 (usa-se o maior) com V1 e o resultado será ≥ 35 mm ou 7 quadrados grandes. E onda R em aVL ≥ 11 mm. Allana B. Carrilho Acadêmica de Medicina Cesmac (P7) 8 8. INTERVALO S-T: É isoelétrico, ou seja, na altura da linha de base Observar desnivelamento (supra ou infra ST). A derivação mostra a parede cardíaca afetada. • Supra ST: lesão miocárdica com oclusão de coronária; pericardite aguda (supra em quase todas as derivações); aneurisma de VE (chagas). Atletas e jovens podem apresentar supra ST sem anormalidade. • Infra ST: lesão miocárdica com suboclusão de coronária; intoxicação digitálica. 9. ONDA T: Arredondada, com parte ascendente mais larga que a descendente. Normalmente é positiva em todas as derivações, exceto em aVR que é negativa (em ritmo sinusal). Pode também estar negativa em D3 e V1, que também são derivações a direita. Larga e apiculada: angina estável (pré IAM) Negativa e apiculada: isquemia subepicárdica Pode ser alterada em distúrbios hidroeletrolíticos, bloqueio de ramo e hipertrofia ventricular. 10. INTERVALO Q-T: Varia com a frequência cardíaca (quanto menor a FC, maior o QT). Faz QT corrigido pela fórmula de Bazett: divide QT ao meio e a onda T tem que estar antes da metade dessa divisão. Se estiver após ou encostar na metade, o intervalo QT está prolongado. Normal: 450ms homem e 470ms em mulher Estará prolongada em patologias congênitas, arritmias, pacientes em uso de cloroquina e azitromicina ou de drogas antiarrítmicas. 11. ONDA U: Repolarização dos músculos papilares Pode estar alterada em hipocalemia, tornando-se mais proeminente. Allana B. Carrilho Acadêmica de Medicina Cesmac (P7) 9
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