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Fisiologia Renal 1

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Fisiologia Renal
Função dos rins: manutenção do volume e da composição do fluido extracelular.
· Como é feita a manutenção do meio interno do organismo?
1) Regulação do volume de água no organismo;
2) Controle do balanço eletrolítico (através de diferentes mecanismos de transporte tubular de íons);
3) Regulação do equilíbrio ácido-base (o metabolismo tende a submeter o meio interno a uma sobrecarga de ácidos, pois os produtos catabólicos são em geral ácidos);
4) Conservação de nutrientes;
5) Excreção de resíduos metabólicos (principalmente através da excreção da ureia, ácido úrico e creatina)
6) Regulação hemodinâmica renal e sistêmica (efeito hipertensor se dá através do sistema renina-angiostensina2-aldosterona, uma vez que angiosensina2 é um potente vasoconstritor e a aldosterona ao promover a reabsorção renal de sódio estimula indiretamente a reabsorção de água. A ação hipotensora é feita através das Prostaglandinas e cininas renais que são substâncias vasodilatadoras). 
7) Participação na produção de glóbulos vermelhos (atuação renal na produção de eritropoetina);
8) Participação na regulação do metabolismo ósseo de cálcio e fósforo.
Para que se mantenha o balanço apropriado, a excreção dos eletrólitos deve ser igual à sua ingestão diária. Se a ingestão de um eletrólito for maior que sua excreção, a quantidade no organismo aumenta e a pessoa tem balanço positivo desse eletrólito. Por sua vez, se a excreção do eletrólito for maior que a ingestão, sua quantidade no organismo se reduz, e a pessoa tem balanço negativo desse eletrólito. Os rins são a única, ou a principal, via de excreção de muitos eletrólitos.
ANATOMIA FUNCIONAL DOS RINS
Se o rim for cortado ao meio, serão visualizadas duas regiões: externa, chamada córtex e interna, chamada medula. O córtex e a medula são compostos por néfrons (as unidades funcionais do rim), vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. A medula do rim humano se divide em massas cónicas, chamadas pirâmides renais. A base de cada pirâmide se origina na borda corticomedular, e o ápice termina na papila, situada no cálice menor. Os cálices menores coletam a urina de cada papila e, então, se expandem, formando duas ou três bolsas abertas, os cálices maiores. Estes, por sua vez, drenam para a pelve, que representa a região superior e expandida do ureter, que leva a urina da pelve para a bexiga urinária. As paredes dos cálices, pelves e ureteres contêm musculatura lisa que se contrai, propelindo a urina em direção à bexiga urinária.
Estrutura Vascular Renal
Esse esquema representa do lado esquerdo da figura os vasos sanguíneos mais importantes presentes no rim e do outro lado as estruturas tubulares que na verdade se sobrepõe, não são separadas assim no rim não. O suprimento de sangue se dá pela artéria renal. Ela adentra o parênquima e se divide em artéria interlobar. Logo depois ela se ramifica em torno do lóbulo formando a artéria arqueada e depois disso se ramifica novamente formando a artéria interlobular que por sua vez emite ramos que dará origem a arteríola aferente. Daí chegamos à parte microscópica onde teremos os néfrons. Dentro do néfron, a arteríola aferente forma um tufo glomerular mais conhecido como glomérulo e após formar esse tufo ela sai e forma a arteríola eferente. O glomérulo é revestido por uma camada de células epiteliais que formam uma capsula conhecida como cápsula de bowman. A junção de cápsula de bowman + glomérulo forma o cospúsculo renal que estão localizados no córtex renal. Continuo com a capsula o 1° segmento é o Túbulo Contorcido Proximal que entra na medula formando uma alça conhecida como Alça de Henle. A alça possui um ramo descendente que é mais delgado e se aprofunda na medula em ramo ascendente que é mais espesso e retorna em direção ao córtex. O próximo segmento é o túbulo contorcido distal que se encontra próximo ao corpúsculo (na figura de baixo está representado longe). Por fim, termina no ducto coletor que é uma estrutura que se encontra parte no córtex e parte na medula. Os ductos coletores desembocam nas papilas renais e essas, por sua vez, desembocam na pelve renal. Existem 2 tipos de néfrons: néfrons corticais e os néfrons justamedulares. Os corticais possuem uma alça de henle mais curta enquanto os justamedulares possuem uma alça mais longa que se aprofunda na medula e existem vasos que acompanham essa alça chamados de vasos retos e isso reflete diretamente na absorção de água desses néfrons, pois os justamedulares tem um poder maior de absorção de água. 
OBS: 100% dos néfrons dos gatos são justamedulares, então eles conseguem reabsorver muita água e concentrar bastante a urina. 
Barreira de Filtração Glomerular (Ultrafiltração)
A cápsula de bowman é formada por um folheto parietal e um folheto visceral e dentre esses folhetos forma-se um espaço conhecido como espaço de bowman que é onde os filtrados serão formados. O endotélio dos capilares apresenta furos chamados de fenestras que constituem canais para a passagem de água e componentes não celulares do sangue. A membrana basal possui cargas negativas. O epitélio visceral possui células denominadas podócitos que emitem prolongamento do seu citoplasma que são chamados de processos podais e se entrelaçam com processos podais de outros podócitos e ficam enrolados nos capilares. No espaço que se forma entre o prolongamento de um podócito e outro existe a fenda de filtração. É importante entender que a presença desses podócitos em volta dos capilares reduz bastante a superfície de filtração, reduz o espaço para perda de macromoléculas.
As células da arteríola aferente e da arteríola eferente possuem células modificadas chamadas células justaglomerulares. No túbulo contorcido distal existem células que formam a macula densa e essas células juntamente com as células da arteríola formam o aparelho justaglomerular. As células justaglomerulares produzem a enzima chamada de Renina. A macula densa é capaz de detectar alterações na concentração de Na+ que passa pelo túbulo contorcido distal. Esse aparelho é importante para a regulação da pressão arterial.
As células do túbulo contornado distal que fazem parte do aparelho justaglomerular, contém um grânulo de uma enzima no seu citoplasma chamada de renina e como esses grânulos dentro da célula são grandes e são densamente coradas quando se faz uma histologia, quando olha na lâmina observa-se um borrão, uma mancha ou uma mácula, por isso, essa região é chamada de mácula densa. Então essas células que formam mácula densa dentro do tubo contornado distal fazem parte do aparelho justaglomerular. É possível observar as células endoteliais que estão formando os capilares que são do tipo fenestrados, ou seja, possuem junções intercelulares que permitem a passagem de substâncias. Essas junções permitem até mesmo a passagem de proteínas entre o meio intravascular e o meio extravascular, só que em volta desses capilares há o desenvolvimento de algumas células que abraçam esses capilares formando primeiro uma membrana basal dos capilares, depois elas ativamente abraçam esses capilares e essas células que estão entre os vasos sanguíneos são chamadas as células mesangiais (anjo = vaso e meso = meio). Existem células mesangiais que estão no meio do glomérulo, chamadas de células mesangiais glomerulares. Há as células mesangiais extraglomerulares que estão no ângulo formado entre arteríola aferente e arteríola eferente. Também se observa o epitélio tubular formando a cápsula de Bowman e o primeiro segmento do túbulo contornado proximal. Então aquele ultrafiltrado do plasma que é formada que nesse segmento, vai ser canalizado pelo tubo contornado proximal para que o túbulo contornado proximal possa absorver algumas coisas que foram filtradas que não deveriam e possa promover secreção de outras que não consegue passar por essa barreira de filtração que existe entre o vaso e a cápsula de Bowman, mas que necessitam ser eliminado.
Síndrome Nefrótica
A síndrome nefrótica é causada por diversos distúrbios, caracterizando-se por aumento na permeabilidadedos capilares glomerulares às proteínas e pela perda da estrutura normal dos podócitos, com redução da espessura dos processos podais. A permeabilidade aumentada às proteínas resulta em aumento da excreção urinária de proteínas (proteinúria). Portanto, o surgimento de proteínas, na urina, pode indicar a presença de doença renal. Pessoas com essa síndrome, frequentemente, desenvolvem hipoalbuminemia, em virtude da proteinúria. Além disso, normalmente ocorre edema generalizado em pessoas com síndrome nefrótica. Mutações em diversos genes que codificam proteínas do diafragma da fenda entre eles nefrina, NEPH-1, podocina , CD2-AP e alfa-actina 4 ou a remoção artificial desses genes em camundongos causam proteinúria e doença renal. Por exemplo, mutações no gene da nefrina (NPHS1) levam à ocorrência de diafragmas de fenda anormais ou ausentes, o que causa grande proteinúria e insuficiência. Além disso, mutações no gene da podocina (NPHS2) causam a síndrome nefrótica autossômica recessiva resistente a esteroides. Essas mutações de ocorrência natural e os estudos em camundongos demonstram que a nefrina, a NEPH-1, a podocina, a CD2-AP e a alfa-actinina 4 desempenham papel essencial na estrutura e função dos podócitos.
Células Mesangiais
· Secretam a matriz extracelular;
· Secretam a membrana basal glomerular;
· Suporte estrutural;
· Atividade fagocítica;
· Secretam prostaglandinas;
· Atividade contrátil.
As fenestrações dos vasos capilares glomerulares permitem a passagem de macromoléculas entre junções intercelulares e assim permite passar proteínas plasmáticas que tem que tem uma função importante manutenção da pressão oncótica do plasma, que muitas vezes tem uma característica energética em algumas situações. O organismo gasta muita energia para formação dessas macromoléculas e por isso não podem ser perdidos na urina. Então, apesar do fato de que algumas dessas proteínas plasmáticas conseguem passar por essas junções intercelulares dos capilares glomerulares, depois do capilar glomerular, por fora desse capilar há uma membrana basal que reduz as junções intercelulares impedindo que as proteínas sejam perdidas.
As células mesangiais então secretam matriz extracelular que dá uma rigidez, da estrutura ao glomérulo renal e secreta membrana basal glomerular que impede a perda dessas macromoléculas, isso tudo fornece suporte estrutural ao glomérulo, mas, além disso, elas têm atividade fagocítica. Supondo que alguma proteína ainda assim consiga ser filtrada, essas células mesangiais vão lá e terminam a fagocitose dessa proteína e, portanto, a reabsorção desse substrato. Elas também secretam prostaglandinas tanto vasoconstritores quanto vasodilatadores, essas prostaglandinas têm um grande efeito no ritmo de filtração glomerular. Além de tudo, elas têm atividade contrátil, ou seja, são capazes de determinar a contração e como elas estão abraçando o vaso, se essa célula se contrai elas também determinam uma redução do diâmetro vascular e, portanto, uma redução do ritmo de filtração glomerular. 
· O esquema apresenta membrana basal do capilar glomerular, em cima dessa membrana basal tem os podócitos em dois processos semelhantes e estes secretam uma substância que vai formar barreira de ultrafiltração. Tanto a membrana basal do capilar glomerular quanto essa barreira de ultrafiltração diafragma de ultrafiltração secretado pelos podócitos são formados por diversas proteínas carregadas negativamente. Então se a barreira de filtração além de formar uma rede/um filtro que reduz a possibilidade de perda das macromoléculas fisicamente, dado que essas proteínas são aniônicas são carregadas negativamente, isso também vai impedir a perda de proteínas plasmáticas que também são em sua maioria aniônicas. Deve-se lembrar lá que polo de mesma a carga sofre uma força de repulsão eletrostática e isso impede que essas proteínas que estão presentes no sangue passem para o espaço extravascular.
- As células mesangiais estão envolvidas no desenvolvimento da doença glomerular mediada por imunocomplexos. Como a membrana basal glomerular não cerca completamente todos os capilares glomerulares (Fig. 32-9), alguns imunocomplexos podem entrar na área mesangial sem cruzar a membrana basal glomerular. 0 acúmulo de complexos imunes induz a infiltração de células inflamatórias no mesângio e promove a produção de citocinas pró-inflamatórias e autacoides pelas células do mesângio. Essas citocinas e autacoides estimulam a resposta inflamatória, que pode levar à formação de cicatrizes e, por fim, à obliteração do glomérulo.
O gráfico mostra a filtrabilidade relativa de uma determinada molécula em razão do raio molecular, então dado que o capilar glomerular tem uma fenestração que permite a passagem de um determinado diâmetro molecular, que em cima dessas fenestrações têm membrana basal e além da membrana basal do capilar glomerular também tem uma barreira de ultrafiltração secretado pelos podócitos, as moléculas vão ter uma maior ou menor facilidade dependendo do raio molecular, ou seja, quanto maior for a molécula mais difícil de passar, moléculas muito pequenas passam facilmente. Essa filtrabilidade relativa que é dependente do raio molecular vai ser influenciada pela carga da molécula. A linha azul mostra a filtrabilidade dependendo do raio molecular de uma molécula neutra, ou seja, uma molécula sem carga iônica, então quanto menor for essa molécula mais facilmente é filtrado, se ela for pequenininha, cerca de 18 angstroms, 100% essa molécula é filtrada. Entretanto, se essa molécula for maior que 42 angstroms, quase nada vai ser filtrado. Se essa molécula for aniônica, ela vai ter uma força de repulsão eletrostática com as proteínas que compõem tanto a membrana basal quanto a barreira de ultrafiltração secretada pelos podócitos. Então apesar dessa molécula aniônica ter os mesmos 18 angstroms, ter o mesmo diâmetro da molécula neutra, ela é muito menos filtrada e isso se dá pela sua carga. Ela deixa praticamente de ser filtrada quando atinge o raio molecular de mais ou menos 34 angstroms que terá um efeito somatório do raio molecular com a sua carga impedindo a sua filtração. Se a molécula for catiônica acontece o contrário, ela vai ser mais facilmente filtrada e que depende da fenestração permitida pela barreira de ultrafiltração. Normalmente uma molécula tem sua dinâmica de filtração, mas no caso de uma doença renal em que a barreira de ultrafiltração é perdida, o que acontece é a perda dos capilares glomerulares. Esse efeito da carga na filtração da molécula desaparece e assim ela vai ser mais facilmente filtrada.
Na figura mostra que o indivíduo normal e um indivíduo onde por alguma razão aconteceu uma perda daquela membrana de ultrafiltração e, portanto, a molécula com raio efetivo de 30 angstroms, uma molécula aniônica que deveria ser pouco filtrada, ou seja, passar pouco dessa molécula pela barreira de ultrafiltração começa a passar muito porque aquela capacidade de repulsão de substâncias aniônicas da barreira de ultrafiltração foi perdido.
Algumas doenças renais como a nefropatia de alteração mínima (doença autoimune) fazem com que as glicoproteínas presentes nessas barreiras (membranas basais) percam sua carga negativa, facilitando então a passagem das proteínas do plasma para o ultrafiltrado (principalmente a albumina).
Filtração glomerular 
Quando o sangue chega no glomérulo pela arteríola eferente, a pressão hidrostática existente é alta e força o fluido a passar pelas fenestras dos capilares e atravessar pelo espaço de bowman. A permeabilidade seletiva determinada pela barreira de filtração não permite a passagem de proteínas de alto peso molecular, como a albumina, e elementos figurados do sangue que ficam retidos no capilar. Os líquidos e solutos passam e são filtrados livremente. Além disso, a presença de moléculas carregadas negativamente na membrana basal repele outras cargas também negativas e permite a passagem de proteínas com carga positiva. Então, apenas o líquido passa pelo espaço de bowman junto com os solutos.A pressão oncótica que se forma no espaço de bowman pois as ptns filtradas são de baixo peso molecular.
Assim, pressões que se opõem à filtração:
Hidrostática dentro da capsula e oncótica dentro do glomérulo.
O volume de liquido que é filtrado por unidade de tempo é denominado Taxa de Filtração Glomerular (TGF). O líquido formado recebe o nome de ultrafiltrado. Nesse processo diversas substancias que são necessários ao organismo passam pelo filtrado e por esse motivo elas precisam ser reabsorvidas e devolvidas para a circulação e os produtos indesejados vão seguir adiante para serem excretados. Após a formação do ultrafiltrado ele segue para o tubo contorcido proximal onde começara a acontecer a reabsorção.
Reabsorção
Transcelular – as células tubulares possuem proteínas na membrana apical e basolateral que são transportadores e permitem a passagem das moléculas para o interior para o exterior da célula. Quando a molécula se movimenta com auxílio de transportadores passando pelo meio intracelular, essa forma de absorção é a via transcelular.
Difusão – meio mais concentrado para o meio menos concentrado
Paracelular – quando a molécula passa pela junção oclusiva entre uma célula e outra.
O sódio é essencial para o transporte de substancias, pois ele se encontra em menos concentração no interior da célula e mais concentrado no lado de fora o que cria um gradiente de concentração. Glicose, aminoácidos, fosfato, sulfato e ácidos orgânicos são reabsorvidos junto com o sódio. 
Na membrana basolateral existem canais que permitem a passagem de substâncias e isso permite que elas se movam através do seu gradiente de concentração. As substâncias são liberadas no meio intersticial e logo depois são liberadas na corrente sanguínea e assim ocorre o processo de reabsorção. 
Reabsorção no Túbulo Contorcido Proximal
Esse túbulo reabsorve a maior parte do que foi filtrado (aproximadamente 60% das substâncias). A medida que a filtração acontece e o líquido caminha pelo glomérulo, a albumina que ficou retida aumenta significativamente a pressão oncótica dentro do capilar, enquanto o liquido que foi perdido pelo filtrado diminui a pressão hidrostática. Essa alteração nas pressões favorece o movimento do fluido e de solutos do interstício para o capilar Peri tubular, dessa maneira acontece a reabsorção. A glicose e aminoácidos são 100% reabsorvidos, enquanto somente 65% da água, sódio e potássio, 50% do cloreto, 60-85% do bicarbonato são reabsorvidos, sendo que o transporte do bicarbonato é impulsionado indiretamente pelo Na+ através de um mecanismo complexo.
O Cloreto quando reabsorvido, por ser negativo, atrai moléculas positivas como o K+ e o Ca++. Proteínas de baixo peso molecular e peptídeos também são reabsorvidos no TCP. Os peptídeos em grande parte são degradados por enzimas que ficam na borda em escova nas células e então são transportados junto com o Na+ e proteínas são reabsorvidas por endocitose e degradas por lisossomos, liberadas no meio intersticial para serem reabsorvidas. 
Secreção no Túbulo Contorcido Proximal
Algumas substâncias como as toxinas endógenas, metabólitos e drogas (ácidos orgânicos) não são filtrados porque estão ligados a proteínas plasmáticas que não passam pela barreira. Por conta disso essas moléculas são retiradas da corrente sanguínea e jogadas no túbulo. Ex.: creatinina, sais biliares, prostaglandina, adrenalina, drogas como antibióticos e diuréticos.
Na alça de henle o ramo descendente é permeável à agua e impermeável ao Na+ e o ramo ascendente é permeável ao Na+ e impermeável à agua. 
O Túbulo contorcido distal é capaz de absorver Na, K, Cl, Ca++ e Mg. A reabsorção desses sais também é impulsionada pelo gradiente eletroquímico gerado pela bomba de Na+ e K+ na membrana basolateral, assim como no TCP.
O ducto coletor pode reabsorver o Na e Cl- e secretar ou reabsorver o K. No TCP a reabsorção de água é padrão, independente do estado fisiológico do animal. No TCD e dos dutos coletores a reabsorção é de acordo com as necessidades do animal, formando uma urina com diferentes composições podendo ser uma urina mais concentrada ou menos concentrada e isso é possível pois essa região tem a capacidade de responder a hormônios. Por exemplo: quando o animal precisa de água acontece a secreção de ADH que age no ducto coletor possibilitando a reabsorção de água e deixando a urina mais concentrada. Quando precisa diminuir a pressão arterial o peptidio diurético atrial (hormônio secretado pelos átrios) aumenta a excreção de sódio, agindo no TCD e ducto coletor. 
Controle da pressão arterial
Sistema Renina-angiotensina-aldosterona: Quando a pressão arterial diminui, consequentemente a pressão renal diminui, essa alteração é percebida pelo aparelho justaglomerular então é iniciada a secreção de renina. A renina cai na circulação e catalisa a conversão do angiotensinogênio em angiotensina I. O angiotensinogênio é uma proteína sintetizada no fígado na sua forma inativa. A angiotensina I é convertida em angiotensina II nos capilares pulmonares pela enzima conversora de angiotensina (ECA). A angiotensina II além de fazer vasoconstrição principalmente na arteríola eferente pra segurar a taxa de filtração glomerular, ela também aumenta a reabsorção de Na+ pelos rins. Ela também estimula a sede no hipotálamo e estimula a secreção de ADH que aumenta a reabsorção de água. Estimula também a secreção de aldosterona que age no segmento conector e no ducto coletor acentuando a reabsorção de Na+ e por consequência a reabsorção de água. O efeito da aldosterona a nível celular é aumentar a permeabilidade nas células principais no ducto coletor e aumentar a atividade da bomba de Na+ e K+. O efeito disso é o aumento da pressão arterial. A aldosterona além de ser estimulada pela Angiotensina II também é estimulada pela hipercalemia.
· Boa parte do cálcio filtrado é reabsorvido no TCP. No TCD acontece a reabsorção adicional de cálcio, por meio do transporte transcelular ativo. A Hipocalcemia estimula a secreção de paratormônio (PTH) que tem efeito sobre ossos, intestino e rins. Nos rins ele age no ramo ascendente grosso da alça de henle, TCD e segmento conector. O efeito é a reabsorção de cálcio e excreção de fósforo. O PTH também estimula a ativação da vitamina D e essa, por sua vez, também aumenta a reabsorção de cálcio no TCD. 
A hipercalcemia estimula a secreção de calcitonina que aumenta a reabsorção de cálcio pelo ramo ascendente espesso da alça de henle, TCD e segmento conector. O principal efeito desse hormônio é a diminuição dos níveis plasmáticos de Ca+ pelo aumento da deposição de Ca++ nos ossos. 
· Na linha de cima há a pressão hidrostática do capilar glomerular, na abscissa é como se pegasse esse novelo de vasos sanguíneos e esticasse esse novelo num vaso só e colocasse no início tem essa extremidade deve tá aqui no início e aqui no final desta extremidade aqui tá não sei que vem para cá isso aqui vem para cá e aqui no meio a gente tem esse novelo aqui que foi esticado. Então veja que ao longo do capilar glomerular acontece uma pequena queda da pressão hidrostática porque aconteceu uma pequena saída de fluido. Aconteceu uma pequena saída de fluido do capilar glomerular ao longo do trajeto aqui no glomérulo então essa pressão cai um pouquinho a pressão hidrostática, ou seja, a linha aqui é a resultante entre a pressão hidrostática do capilar glomerular menos a pressão hidrostática na cápsula de Bowman. A diferença sai um pouquinho de fluido essa diferença reduz um pouquinho, mas veja que conforme o fluido conforme o vaso é muito pequenininho conforme o fluido vai saindo e o soluto vai ficando dentro do vaso, a pressão coloidosmótica vai aumentando. Então essa linha aqui a diferença entre a pressão coloidosmótica do capilar glomerular menos a pressão coloidosmótica da cápsula de Bowman, essas expressões vão ficando cada vez mais próximas e a quantidade de fluido que sai do capilar glomerular para cápsula de Bowman, ou seja, a quantidade de fluido que é filtrado é diretamente proporcional a essaárea aqui quanto maior for essa área, ou seja, quanto maior for a diferença entre pressão hidrostática e a pressão coloidosmótica maior vai ser a formação do filtrado do plasma. Então vamos imaginar que o indivíduo que bebeu muita água devido por alguma razão chegou sentou e quis beber em um minuto, em meia hora 5 litros de água, a água foi absorvida e isso aumentou o volume circulante aumenta a pressão hidrostática que tem mais água no espaço extravascular que no espaço intravascular e ao mesmo tempo as água pura bebida que foi absorvida diluiu o sangue do camarada isso causa uma redução da pressão coloidosmótica é lógico esse indivíduo vai urinar muito mais se ele bebeu um monte de água ele vai urinar um grande volume urinário para dizer isso acontece pela diferença entre a pressão coloidosmótica e a pressão hidrostática do capilar glomerular. A diferença de pressão hidrostática e pressão coloidosmótica de tal forma que a gente pode determinar essa área aqui que é proporcional a quantidade de formação do filtrado do plasma que a gente vai chamar agora de ritmo de filtração glomerular ritmo de filtração glomerular ou GFR, pelo seguinte: esse ultrafiltrado que formado depende das pressões da diferença entre as pressões hidrostática e pressões hidrostática do capilar glomerular, ou seja, do fundo que está dentro do capilar glomerular menos que está no fluido na cápsula de Bowman e a resultante aqui vai se opor a pressão coloidosmótica que puxa o líquido de volta para dentro do vaso que é a diferença entre a pressão coloidosmótica do capilar glomerular e a pressão coloidosmótica da cápsula de Bowman. Isso depende de um coeficiente de filtração que é uma característica inerente da barreira de ultrafiltração por exemplo se a barreira não for permeável a filtração é zero onde nada vai ser filtrado, se ela for completamente permeável todo líquido que passar por aqui todo fluido vai ser filtrado então isso vai ser 100%.
Mecanismo miogênico - as células das arteríolas aferente e eferente são células de musculo liso, elas possuem sensores de pressão (de estiramento) canais iônicos que não são seletivos, mas eles permitem a entrada de cálcio e de sódio quando ocorre um estiramento na parede do vaso, então quando a pressão aumentar de 100 para 150 esses canais se abrem, permitindo a entrada de cálcio e sódio, gerando uma despolarização dessa membrana da célula muscular lisa e a abertura de canais cálcio sensíveis a voltagem, permitindo uma entrada maior de cálcio, levando a uma contração das arteríolas eferente estabilizando o fluxo sanguíneo, mantendo o fluxo constante.
· A creatinina é usada para avaliar a IFG (Intensidade da Filtração Glomerular) na prática clínica. É sintetizada com intensidade relativamente constante, e a quantidade produzida é proporcional à massa muscular. No entanto, a creatinina não é perfeita para a medida da IFG, pois pequena quantidade dessa substância é secretada pelo sistema secretor de cátions orgânicos do túbulo proximal. 0 erro introduzido por esse componente secretor se aproxima de 10%. Assim, a quantidade de creatinina excretada na urina excede em 10% a que seria esperada unicamente pela filtração. Porém, o método usado para medir a concentração de creatinina plasmática (PCr) superestima o valor verdadeiro em 10%. Consequentemente, os dois erros cancelam um ao outro, e, na maior parte das situações clínicas, a depuração da creatinina constitui medida razoavelmente precisa da IFG.
· Pessoas com diabetes melito e hipertensão apresentam produção anormal de NO. A produção renal excessiva de NO, no diabetes, pode ser responsável pela hiperfiltração glomerular (/'. e., aumento da IFG) e por lesões aos glomérulos, problemas característicos dessa doença. Os níveis elevados de NO aumentam a pressão capilar glomerular, devido à queda da resistência da arteríola aferente. Acredita-se que a hiperfiltração resultante cause lesões glomerulares. A resposta normal ao aumento da ingestão dietética de sal inclui o estímulo da produção renal de NO, que resulta em aumento da pressão arterial. Porém, em algumas pessoas, a produção de NO pode não aumentar, adequadamente, em resposta à elevação da ingestão de sal, o que resulta num aumento da pressão arterial.
· A formação da urina começa com o movimento passivo do ultrafiltrado plasmático, dos capilares glomerulares para o espaço de Bowman. O termo ultrafiltração se refere ao movimento passivo de líquido essencialmente desprovido de proteínas dos capilares glomerulares para o espaço de Bowman. As células epiteliais dos capilares glomerulares são recobertas por membrana basal revestida por podócitos. O endotélio capilar, a membrana basal e os processos podais dos podócitos formam a chamada barreira de filtração.
· O aparelho justaglomerular é um dos componentes de mecanismo importante de feedback (i. e., feedback tubuloglomerular) que regula a IFG e o FSR. As estruturas que formam o aparelho justaglomerular são a mácula densa, as células mesangiais extraglomerulares e as células granulares, produtoras de renina e angiotensina II.
· Clinicamente, a IFG é avaliada medindo-se a [creatinina] plasmática.
· A autorregulação permite que a IFG e o FSR se mantenham constantes apesar de variações da pressão arterial entre 90 e 180 mmHg. Nervos simpáticos, catecolaminas, angiotensina II, prostaglandinas, NO, endotelina, peptídeos natriuréticos, bradicinina e adenosina exercem um controle substancial sobre a IFG e o FSR.
Equilíbrio Hídrico 
Os rins precisam absorver a maior parte da água filtrada pois os animais terrestres precisam se proteger da desidratação. Da mesma forma, quando há uma sobrecarga de água no organismo ela precisa ser excretada, o que gera uma urina menos concentrada. 
Formação da urina: concentração em relação ao plasma
Isotônico = mesma concentração;
Hipertônico = mais concentrado;
Hipotônico = menos concentrado.
A reabsorção da maioria dos solutos é impulsionada pelo gradiente eletroquímico da bomba de Na+ k+ presente na membrana basolateral e dessa forma, quando as substancias são transportadas para o meio intersticial, a água acompanha o movimento delas pois ela sempre se desloca para o local onde a concentração de solutos é maior (osmose). Nesse segmento a água é reabsorvida na mesma proporção entre os outros solutos, portanto ao final do TCP a osmolaridade do fluido é a mesma de quando ela entrou pela capsula de bowman. Ou seja, o fluido é isotônico em relação ao plasma. Após deixar o TCP ele segue para o ramo descendente da alça de henle.
A medula renal é um ambiente hipertônico graças a presença de substâncias osmoticamente ativas que foram reabsorvidas. O ramo descendente da alça de henle é totalmente permeável a água e impermeável ao sódio. Enquanto o ramo ascendente é totalmente permeável ao NaCl.
No ramo ascendente ocorre o transporte de íons Na+ Cl- para o meio intersticial, o transporte de ions nessa região é totalmente ativo. Esse movimento dos íons pro meio intersticial faz com que a medula fique com a osmolaridade alta gerando um gradiente osmótico. E além do ramo ascendente transportar esses solutos, a porção medular do ducto coletor reabsorve passivamente a ureia por meio de transportadores e joga ela no meio intersticial. A permeabilidade do ducto coletor a ureia pode ser aumentada pelo ADH. A alça de henle é permeável a ureia e isso permite que ela entre novamente nos túbulos, esse mecanismo forma o sistema de recirculação de ureia e esse transporte de ureia intensifa a osmolaridade regular. Nas regiões mais profundas da medula a osmolaridade é progressivamente maior. 
Quando o fluido vem do TCP e chega no ramo descendente da alça de henle ele é isotônico. Então a medida que a alça se aprofunda em um ambiente totalmente osmótico da medula, a agua começa a ser puxado do tubo para o meio intersticial por osmose. Quanto mais profundo na medula, maior é a osmolaridade. Dessa forma, o liquido vai saindo para equilibrar as concentrações. No final da alça o fluido é hipertônico, pois a permeabilidade da alça exclusivaa água faz com que o fluido fique mais concentrado em relação ao plasma. Quando a agua sai do ramo descendente a tendência é que o fluido intersticial seja diluído, mas graças a presença dos vasos retos que ficam naquela região, isso não acontece. A parede desses vasos é totalmente permeável ao cloreto de sódio e a água. O fluxo sanguíneo do vaso corre em direção oposta ao fluido tubular. Quando o vaso chega naquela região ele vai reabsorvendo o NaCl que saiu da alça e perdendo água. Conforme ele se aprofunda na medula, a osmolaridade dentro do capilar vai aumentando e quando ele chega no final e começa a ascender novamente, a alta osmolaridade faz com que a água que saiu do ramo descendente da alça e do ramo descendente do capilar seja reabsorvida por osmose por conta dessa alta osmolaridade.
Concentração Urinária
A medida que a reabsorção vai acontecendo e o fluido tubular começa a subir do ramo ascendente em direção ao TCD, a permeabilidade dessa região começa a equilibrar as concentrações do fluido de forma que lá no final o fluido fica hipotônico (isso tanto na alça de henle ascendente quanto no TCD). O ramo ascendente grosso da alça e o TCD por retirarem o Na ativamente do fluido eles são chamados de Segmentos Diluidores. Após isso o ducto cai no ducto coletor onde será determinado se a urina formada será mais diluída ou mais concentrada. O Ducto coletor é capaz de responder ao ADH que quando o animal está desidratado ou com uma sobrecarga de sal no sangue, a hipófise detecta essa alteração e isso leva a secreção de ADH. Uma vez secretado o ADH promove a inserção de canais de água nas células principais do ducto coletor e esses canais são conhecidos como aquaporinas. Dessa maneira, a permeabilidade dos ductos coletores é aumentada, o que permite o movimento da água no meio intersticial e consequentemente a sua reabsorção. O efeito disso é uma urina mais concentrada (hipertônica). Por outro lado, quando o animal tem uma sobrecarga hídrica o ADH não é secretado, então a urina que chegou hipotônica nos ductos coletores não sofre alteração e excretada mais diluída.
· No retângulo azul ilustra um indivíduo com seu equilíbrio homeostático. Ele tem volume de fluido extracelular 14L, a concentração de sódio é 145, de ânion é equivalente e a osmolaridade de 290. Se esse indivíduo ingere 1L a mais de água, gera uma expansão do volume do fluido extracelular (15L), e vai ocorrer uma diluição de todos os componentes do fluido, a concentração de sódio e ânions cai para 135 e a osmolaridade cai para 270. Nessa situação, o intuito de que o rim excrete esse 1L de água adicional e, ela vai ter que ser tão pura quanto possível para conservar os íons do meio interno. Essa urina será hiposmótica, urina diluída, trazendo de volta esses 14L de volume do fluido extracelular restabelecendo a concentração de 140 de sódio, por exemplo. Ao contrário, acontece se o indivíduo desidrata, de tal forma que perde 1L de água pura, o volume extracelular cai de 14L para 13L. Nesse momento, a concentração de sódio e componentes do fluido extracelular concentra, aumenta, por exemplo a de sódio passa a ser de 156 e a osmolaridade agora é 312. Isso faz com que o rim continue excretando mas será uma urina hiperosmótica , no intuito de promover a excreção desse excesso relativo de íons e de reter água. Uma vez que, quando se perde um litro de água pura não se pode dar o luxo de perder água na urina, então ela será hiposmótica, concentrada. Ao mesmo tempo, o indivíduo vai ter a ativação do comportamento de sede e será desencadeado comportamento motores que vão culminar na busca e com a ingestão da água.
Secreção ADH (vasopressina): Existem 2 mecanismos que controlam a secreção desse hormônio, o osmótico e hemodinâmico. O mecanismo osmótico depende da ativação de outros neurônios que estão localizados em regiões chamadas órgãos circunventriculares (OCV), tem capilares fenestrados em volta dos ventrículos cerebrais. Especificamente em volta do terceiro ventrículo, estão localizados 2 núcleos que são o órgão subfornical (SFO) e o órgão vasculoso da lâmina terminal (OVLT). Os neurônios localizados nesses órgãos funcionam como osmorreceptores, ou seja, esses neurônios detectam a osmolaridade do fluido extracelular e vão controlar a secreção de vasopressina. O controle hemodinâmico é exercido pelos barorreceptores arteriais, toda vez que acontece sístole e distensão da artéria aorta, do seio carotídeo a informação atinge áreas bulbares e essas áreas sinalizam para o hipotálamo reduzir a secreção de vasopressina.
· Relação entre a secreção de Vasopressina e a osmolaridade plasmática. Ela se dá pela curva do gráfico, duas coisas importantes são que quanto maior a osmolaridade plasmática, maior a secreção de Vasopressina e na osmolaridade plasmática normal, em torno de 290 mOSM/kgH2O, tem uma secreção basal de Vasopressina. Mesmo em situação normal, a secreção de Vasopressina não é nula. Isso é vantajoso do ponto de vista regulatório, porque se existe uma secreção basal tem duas possibilidades: pode aumentar a secreção de Vasopressina ou pode reduzir quando necessário. Se a secreção basal de Vasopressina fosse nula, só teria uma possibilidade regulatória, que seria aumentar a secreção de Vasopressina. Então, a existência da secreção basal de Vasopressina torna o sistema mais eficiente, pois tem duas possibilidades de regulação: aumentar ou reduzir. Esse gráfico ilustra o controle osmótico de secreção de Vasopressina, pois ela é uma função dependente da variável osmolaridade plasmática.
· O controle hemodinâmico guarda uma relação inversa com a secreção da Vasopressina, ou seja, quanto mais aumenta a pressão arterial (distensão vascular) mais se reduz a secreção da Vasopressina. Se aumentar a pressão, ou volume circulante, a secreção de Vasopressina reduz, se a pressão arterial se reduzir a secreção de Vasopressina vai aumentando.
Esses dois mecanismos não funcionam ao mesmo tempo, vão funcionar isoladamente. Como é a interação deles dois?
· A curva verde ilustra a secreção de Vasopressina quando a pressão arterial é normal, ou seja, tem uma secreção basal de Vasopressina. Se a pressão arterial aumentar, curva azul, ilustra o que acontece com a relação da osmolaridade plasmática e a secreção de Vasopressina se a pressão arterial aumenta 10%. Essa relação é deslocada para direita, o sistema se torna menos eficiente para a secreção de Vasopressina, pois comparando uma mesma concentração plasmática de Vasopressina irá precisar de uma osmolaridade maior para promover a mesma secreção que as outras duas curvas. O aumento da pressão, reduz a secreção de Vasopressina e inibe a Vasopressina. Porque para uma mesma quantidade de concentração de Vasopressina quando a pressão aumenta, precisa de uma osmolaridade maior. Se a pressão de reduz, observa o inverso, tem a facilitação da secreção de Vasopressina porque para uma mesma concentração de Vasopressina precisa de uma osmolaridade menor para promover o mesmo nível de secreção de Vasopressina, comparando com a situação normal.
· A síndrome de Fanconi, doença renal é hereditária ou adquirida, resulta em capacidade diminuída de reabsorver HC03-, P,, aminoácidos, glicose e proteínas de baixo peso molecular pelo túbulo proximal. Como outros segmentos do néfron não podem reabsorver esses solutos e proteínas, a síndrome de Fanconi resulta em aumento da excreção urinária de HC03-, aminoácidos, glicose, P, e proteínas de baixo peso molecular.
Sistema Renina-angiotensina-aldosterona

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