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Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Agrárias Departamento de Engenharia de Pesca Laboratório de Química e Proteínas Relatório: Prospecção de moléculas Aluno: Mateus Silva Ribeiro Matrícula: 493914 Professor: Rômulo Farias Carneiro Fortaleza, 06 de Junho de 2022 1 Sumário Introdução………………………………………………………………………………………… ……………………………………02 Objetivo…………………………………………………………………………………………… …………………………………….03 Metodologia……………………………………………………………………………………… …………………………………..03 Material…………………………………………………………………………………………… …………………………………….05 Procedimento experimental……………………………………………………………………………………… ……………06 Resultado e Discussão………………………………………………………………………………………… ………………….09 Conclusão………………………………………………………………………………………… …………………………………….13 2 1 - Introdução Em nossa costa litorânea brasileira, encontramos uma biodiversidade aquática com ricos compostos bioativos de grande potencial biológico, dentre elas as algas macroscópicas que servem de abrigo e alimento para diversos animais além da produção de grande parte do oxigênio que respiramos. Em busca de novos recursos com potencial biotecnológico tem-se direcionado estudos para os habitats marinhos isolando seus compostos a fim de identificar sua variabilidade biológica. Para O’SULLIVAN et al, 2010, as algas marinhas representam um dos recursos com maior potencial biologicamente ativo da natureza, com grande riqueza de compostos bioativos. Estudos de detecção e isolamento de substâncias ativas presentes em algas,sobretudo as de estruturas protéicas têm se intensificado nos últimos anos em decorrência da diversidade de seus compostos e comprovada aplicabilidade em diferentes áreas de pesquisa. Sua variabilidade biológica demonstrou grandes atividades no tocante aos seus efeitos: antibacteriana, anti inflamatória, antinociceptiva, anti oxidantes, anti coagulante, apoptótica, além de sua aplicabilidade nos processos industriais como; alimentos, farmacêuticos, biomédicos e cosméticos. Mesmo levando em consideração a presença desses compostos bioativos, pode ocorrer diferenciação nas respostas conforme o método aplicado, dosagem e período (estação do ano, localização geográfica dentre outros fatores). As lectinas desempenham a função de ligar mono ou oligossacarídeos de forma específica e reversível, mas destituída da atividade catalítica não sendo produtos de uma resposta imune. Apresentam variedade em tamanho, estrutura e organização molecular sendo encontradas em muitos organismos como vírus, bactérias, plantas e animais. O relato sobre a ocorrência da lectina em algas marinhas registrado pela primeira vez foi feito por Boyd et al. (1966) estudando algas tropicais detectaram então a presença de atividade hemaglutinante em extratos de 24 espécies estudadas. Um campo que vem sendo objeto de pesquisa e estudo por pesquisadores vincula-se a abordagens voltadas às esponjas marinhas que encontra-se cada vez mais crescente devido a diversidade de metabólitos primários e secundários como também a sua capacidade de sintetização de substâncias de classes diferentes. Nos últimos tempos compostos biologicamente ativos têm sido isolados de poríferos onde destaca-se a lectina. O isolamento e caracterização bioquimicamente de uma lectina presente em esponja a partir de extrato aquoso por meio de combinações pode determinar o grau de avaliação de sua atividade hemaglutinante a partir de uma nova lectina, onde seu processo isolador pode determinar seu grau de purificação. Métodos aplicados em dosagem de proteína como o de Bradford foi utilizado em uma amostra de sangue de coelho como reagente permitindo leitura de diferentes concentrações como da BSA que elabora a curva padrão, com base no cálculo da quantidade de proteína presente determinando sua concentração. Distinguindo-se dos demais grupos de algas, por apresentar características ultra-estruturais, químicas e reprodutivas, as algas vermelhas têm representando maior 3 diversidade das espécies dentro das macroalgas marinhas. As gracilarióides raramente são expostas durante as marés baixas, supõe-se a baixa tolerância a longos períodos de dessecação e exposição ao ar. Podem apresentar limitação em relação aos caracteres informativos na identificação das espécies. O interesse pelo conhecimento biológico do grupo devido aos fatores econômicos estimulou pesquisas de conhecimento mais íntegro das espécies Gracilaria com propósito de saber qual a mais produtiva. As algas marinhas são potenciais fontes de agentes antibióticos, pois apresentam compostos bioativos para diferentes cepas de bactérias e fungos. Em estudos realizados revelou-se importante bioatividade dos compostos do gênero Gracilaria, indicando forte atividade antioxidante, antibiótica, ação de extratos etanólicos com ação inibitória contra bactérias. 2 - Objetivo Prática 01: Extrato aquoso de alga verde 2.1 - Objetivo de solução tampão > Manusear e compreender o funcionamento de um pHmetro; > Discutir as reações que ocorrem em uma solução tampão. 2.2 - Objetivo geral Prática 01: Extrato aquoso de alga verde Isolar e parcialmente caracterizar uma nova lectina de alga marinha verde Codium Isthmocladum. Além disso, avaliar a amostra de sangue do coelho pela nova proteína para verificar a reação pelo reagente de Bradford. Prática 02: Extrato aquoso de esponja Purificar, caracterizar bioquimicamente e avaliar atividade hemaglutinante de uma nova lectina de Haliclona caerulea. Prática 03: Extrato aquoso de esponja Este trabalho tem por objetivo avaliar o potencial biológico do extrato de alga vermelha do gênero Gracilaria. 2.3 - Objetivos específicos Prática 01: Extrato aquoso de alga verde > Construção da curva padrão; > Realizar a dosagem de proteína de amostra de sangue do coelho; > Avaliar as concentrações dos extratos de algas verdes dosados pelo método de Bradford. Prática 02: Extrato aquoso de esponja Isolar e caracterizar uma nova lectina presente no extrato aquoso de esponja Haliclona caerulea; avaliar a atividade hemaglutinante sobre amostra do sangue coelho. Prática 03: Extrato aquoso de esponja 4 Avaliar a centrífuga precipitar a pelete; analisar o agitador magnético no pHmetro pela concentração na amostra do sulfato de amônia. 3 - Metodologia Prática 01: Extrato aquoso de alga verde 3.1 - Alga marinha verde 3.1.1 Lectinas de algas verde Desde as primeiras evidências que indicaram a capacidade de aglutinação das proteínas encontradas em extratos de plantas da qual foram denominadas de hemaglutininas, as linhas de pesquisa e de estudos acadêmicos permitiram identificar dados relevantes de suma importância. As algas marinhas verdes do codium são basicamente constituídas por talo cenocítico, filamentos tubulares contínuos sem divisão celular, tendo comportamento de célula gigante com vários núcleos e cloroplastos. Encontradas nas Américas do sul, central e norte, Europa, África, em regiões do mesolitoral em zonas de recifes entre marés. Trazem em sua composição proteica há presença de lectinas sendo de alto potencial biotecnológico devido a capacidade de reconhecer e se ligar a carboidratos de forma específica e reversível. Tem formação heterogênea de grupos de proteína apresentando grande variedade em tamanho, estrutura e organização molecular. Encontradas em muitos organismos desde vírus e bactérias até plantas e animais. As lectinas diferem em suas propriedades, em geral as lectinas de algas têm massas moleculares menores que as de vegetais não tendo afinidade por açúcares simples, com especificidade para oligossacarideos e glicoproteínas. Muitas lectinas do gênero Codium já foram isoladas e caracterizadas em algum detalhe. Em termos gerais essas lectinas nas apresentaram características semelhantes entre si, bem como para as glicoproteínas mucina e fenitoína. Compostas de subunidades pequenas podendo apresentar ou não formas oligoméricas. 3.1.2 - Alga marinhas verde Codium Isthmocladum Os estudos que buscam compreender as funções biológicas das algas marinhas não obtém dados suficientes para umesclarecimento amplo de suas funções fisiológicas de seus substratos protéicos. No que se refere à atividade hemaglutinante obteve-se resultados motivadores onde foi detectada inicialmente em espécies coletadas na costa do estado do Ceará por Ainduz et al. (1991). Detectou-se atividade hemaglutinante no qual observando-se aglutinação específica para eritrócitos do coelho. Este animal apresenta uma lectina parcialmente isolada e caracterizada, possuindo massa molecular, dependente de metais para exibir a sua atividade hemaglutinante, com especificidade para sangue de coelho. 5 3.1.3- As hemaglutininas de alga marinha A cada nova descoberta sobre os componentes bioativos das algas marinhas tem se intensificado de forma mais objetiva investigações sobre esses compostos. (RAJA et al.,2008) afirma que as hemaglutininas possuem atividades que podem vir a sanar necessidades na saúde pública, como fármacos anti-virais, antimicrobianos e antineoplásicos. Na diversidade proteica encontram-se as hemaglutininas que são carboidratos de ligação associadas a proteínas existentes em abundância na natureza sendo observada em quase todos os organismos vivos, de modo especial em plantas superiores. A maior parte dos estudos visando a atividade hemaglutinante é correlacionada com a produção de lectinas (VAN DAMME, 2010; LIS; SHARON, 1998). Desempenha papel importante na agregação de células e glicoconjugados, onde hemaglutininas de algas marinhas têm a capacidade de hemaglutinação de forma preferencial em eritrócitos tratados enzimaticamente de coelho. Vários estudos relatam que hemaglutininas de algas apresentam atividade imunomoduladora e anti-tumorais em razão da sua composição química e estrutural sendo promissor ao benefício humano. Prática 02: Extrato aquoso de esponja 3.2 - Esponja 3.2.1 - Esponja Haliclona Caerulea A espécie Haliclona caerulea é uma esponja de coloração verde azulada. Ela apresenta acentuada plasticidade fenotípica, ou seja, uma habilidade de responder, morfologicamente, as mudanças que ocorrem em seu habitat, o que inclui distribuição de chuvas, variações de salinidade e temperatura, e inclusão de novas espécies. Esta plasticidade fenotípica permite que esta esponja seja dominante em termos de biomassa e distribuição no ambiente em que habita. É comumente encontrada associada a outras algas em determinadas condições ambientais. Em animais, as lectinas descritas até então haviam sido encontradas em invertebrados ou vertebrados inferiores e somente três haviam sido isoladas e caracterizadas. 3.2.2 - Lectina da esponja Haliclona Apesar de serem consideradas animais multicelulares, as esponjas marinhas constituem um campo recente no que se refere à pesquisa, constituindo diversos tipos de metabólitos primários e secundários que precisam ainda serem estudados e aprofundados. Devido a sua prevalência, distribuição e habilidade de sintetizar uma gama de substâncias de diferentes classes estruturais, esses organismos tornaram-se uma das fontes promissoras para descobertas de novos compostos com atividade biológica (STEBBINS, 1991; CARTÉ, 1996; RUPPERT; BARNES, 1996; HENTSCHEL; USHER, TAYLOR, 2006). Tendo como fonte rica e simples de produtos naturais, estudos revelam uma variedade de substâncias conhecidas como atividades farmacológicas e toxicológicas. O gênero Haliclona é conhecido pela produção de um alcalóide tóxico denominado halitoxina. Porém as lectinas também têm sido alvo de estudos neste gênero, onde a primeira detecção de atividade hemaglutinante em esponjas do gênero foi realizada em Haliclona sp. 6 4.Material Prática 01: Extrato aquoso de esponja 4.1. MATERIAIS E MÉTODOS Quantidade Quantidade Acetato de sódio 20 mM Béquer 1 Cloreto de sódio (NaCl) 1 M Béquer 1 pH 1 Béquer 1 4.1.1 Material dos reagentes > Coomassie Brilliant Blue G (95%); > Álcool etílico de 25 mL; > Álcool fosfórico que 85% de 50 mL; > Água destilada de 500 mL. Prática 02: Extrato aquoso de esponja 4.2 - Material > Proveta de 250 mL para béquer de 127 g; > Proveta de 600 mL para béquer de 300 g; > NaCl 0,15 mL para béquer de 10 mL. Prática 03: Extrato aquoso de alga vermelha 4.3 - Material > Proveta de 250 mL para béquer de 127 g; > Proveta de 600 mL para béquer de 300 g; > NaCl 0,15 mL para béquer de 10 mL. 7 5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Prática 01: Extrato aquoso de alga verde 5.1.1 - Preparação de um tampão de acetato de sódio e cloreto de sódio com pH = 5 Primeiramente foram feitos os cálculos para poder iniciarmos os experimentos onde foi calculado a massa do acetato de sódio de 20 mM para 0,02 M e cloreto de sódio de 1M. Fórmula geral: m = PM x V x M; m = massa, PM = peso molecular, v = volume e M = molaridade Cálculo: m = 82,03 x 1 x 0,02 = 1,6406 g de acetato de sódio e m = 58,44 x 1 x 1 = 58,44 g de cloreto de sódio. Na Balança analítica foi colocado o béquer com acetato de sódio adicionando a água destilada, em seguida pegou o béquer com cloreto de sódio 300 mL. Agitando o béquer de cloreto de sódio utilizando o agitador magnético até obter o pHmetro em pH é 4,17 em temperatura de aproximadamente 25°C. 5.1.2 - Preparo do extrato total e fracionamento com sulfato de amônio. No processo de extração da alga verde. Elas foram cortadas com uma tesoura até a atingir umas espessuras equivalente a 0,2 cm de comprimento, tornando consequentemente a ser sujeita à agitação leve em contato com tampão acetato de sódio de 20 mM, pH 5,0 incluindo NaCl 1M, na proporção 1:2 (m/v) ao longo de 4 horas, nos sentidos de haver a extração proteica. Logo depois, o material foi filtrado em tecido de nylon, centrifugado a 9000 x g, por 20 minutos, a temperatura de 4°C. A extração total foi sujeita à precipitação com sulfato de amônia (40-100%) e conservado em repouso por 4 horas. Em seguida, a suspensão foi centrifugada 9000x g, por 20 minutos, em temperatura de 4°C. O sobrenadante resultante da precipitação (F 40-100%). Foi necessário retirar os 4 tubos do extrato de alga verde para a retirada do pélete marrom. No Extrato sem sal fazendo a atividade lectina. No tubo eppendorf (pequeno tubo) houve a mistura do extrato sem sal e do extrato aquoso de alga verde para a pequena centrífuga que 900 rpm, por 5 minutos e sem marcar a temperatura. 5.1.3 - Atividade hemaglutinante Foi realizado teste com atividade hemaglutinante que ocorreu com eritrócitos de coelho a 3%, com ou sem tratamento enzimático, usando a enzimas papaína e tripsina( AINOUZ,et.,al.1992). O procedimento de extração do Sangue do coelho sadio foi executado e mantido no biotério do Departamento de Bioquímica da Universidade Federal do Ceará. Foram realizados ensaios em placa de microtitulação de 96 poços com fundo em “V”. 8 Em cada poço de placas de microtitulação adicionou-se 50 uL de NaCl a 1 M. Adicionados posteriormente a partir do segundo poço, 50 uL da amostra em diferentes concentrações procedendo-se às diluições seriadas onde no último 50 uL são desprezadas e então são colocados 50 uL de sangue de coelho em cada poço. Após 30 minutos em repouso na temperatura ambiente, são observados os resultados. Tubos de ensaio Fração de extrato sem sal Fração de extrato de alga verde Branco (Sangue coelho) 1 com lectina com lectina Sem lectina 2 com lectina com lectina 3 sem lectina com lectina 4 sem lectina com lectina 5.1.4 - Preparo do reagente de Bradford, do BSA na curva padrão e ensaio de curva padrão Todo o procedimento deve ser feito ao abrigo da luz: Pesar o Coomassie e dissolver em 25 mL de álcool etílico, agitando até completa dissolução. Em seguida adicione 50 mL de ácido fosfórico que 85%, e complete o volume para 500 mL com água destilada. Filtrar a solução duas vezes em filtro de papel. Para a preparação da solução estoque de BSA, pesar 10 mg de BSA, dissolver em 1 mL de água destilada até fazer a centrífuga de 9000 rpm por 10 minutos e preparar as seguintes diluições.Distribua dez tubos de ensaio em uma estante, numerando-os 1 a 10. Utilizando as micropipetas deacordo com volume pretendido, adicione água destilada, dissolvida em água para concentração final de BSA e solução estoque BSA nas proporções sugeridas. Tabela na proporção de componentes a serem distribuídos em tubos de ensaio para determinação da curva padrão. Tubos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Solução estoque de BSA 50 uL 100 uL 150 uL 200 uL 250 uL 300 uL 350 Ul 400 uL 450 uL 500 uL Volume de H2O 950 uL 900 uL 850 uL 800 uL 750 uL 700 uL 650 uL 600 uL 550 uL 500 Ul Concentração final de BSA 50 ug mL 100 ug mL 150 ug mL 200 ug mL 250 ug mL 300 ug mL 350 ug mL 400 ug mL 450 ug mL 500 ug mL Todos os ensaios devem ser feitos em duplicata: Adicionar em 100 uL de cada solução dos tubos 1-10 que 2,5 mL do reagente de Bradford, o branco será 100 uL de água adicionar a 2,5 mL do reagente de Bradford. Realizar a leitura das soluções em espectrofotômetro a 595 nm. O branco será o valor de referência. O valor final de leitura será a média das duas absorbâncias para cada solução. Prática 02: Extrato aquoso de esponja 5.2.1 - Extrato aquoso de esponja 9 Realizou-se o experimento com gral e pistilo, e a esponja usando um volume de água destilada na proporção de 1:2, 100 g de esponja para 200 mL de água destilada num béquer de 127 gramas e béquer de 300 gramas. Adicionando a proveta de 250 mL e o béquer com extrato de esponja macerando, então foi adicionado em outro béquer colorido outro componente ficando uma coloração marrom-esverdeado. utilizando em outros dois tubos centrifugando por 9000 rpm, de 20 minutos em temperatura de 4°C. em seguida, pegou uma proveta de 600 mL adicionou no béquer com extrato de esponja para fazer a maceração, após feito, foi adicionado no béquer de 850 mL, finalizando com os quatro tubos de extrato aquoso de esponja realizando a centrifugação a 9000 rpm, por 20 minutos, na temperatura de 4°C. 5.2.2 - Amostra coleta de sangue do coelho Adicionar NaCl de 0,15 mL, numa seringa de hemofol para usar no coelho e absorver o sangue do coelho para béquer de 10 mL para fração de XILOL. 5.2.3 - Dosagem de proteína pelo método de Bradford No métodos de Bradford é permitido uma certa dosagem de proteínas numa determinada amostra de sangue do coelho e extrato de algas verdes, sendo importante a utilização de uma concentração subsequente nessas etapas, o ensaio de bradford tem por base a cor azul brilhante de coomassie, neste método foi usado nas proteínas totais, o sangue do coelho como padrão reagente. o reagente azul brilhante altera a absorbância de 280 nm para 595nm, provocando uma aparente mudança na coloração. reagindo do castanha para tons de azul, de acordo com a concentração de proteínas.a observação da absorbância tem a percepção a partir de 1 ug de proteínas e é elaborada no espectrofotômetro ou leitor de microplacas, de forma que a intensidade da coloração seja proporcional à da amostra do coelho. o mecanismo constitui-se em suceder uma leitura de diferentes concentrações como a da BSA que elabora a curva padrão, por meio da equação da reta e cálculo da quantidade da proteína presente. contrapondo o resultado com valores de concentrações distinta da curva padrão aceita a determinação da concentração da proteína nas amostras em estudo realizado as principais vantagens desse método são a sua rapidez, simplicidade e o fato de sofrer poucas interferências. Prática 03: Extrato aquoso de alga vermelha 4.3.1 - Preparar o extrato total e sulfato de amônia Utilizou-se uma balança analítica de calibração com um béquer contendo alga vermelha realizando o cálculo de equilíbrio que foi de 103,850g - 55,500g = 150ml considerando o béquer de alga vermelha como solução tampão. Com auxílio do gral e pistilo adicionou-se ao béquer alga vermelha e nitrogênio líquido sendo macerado com erlenmeyer. Usou-se proveta de 250ml com erlenmeyer de 1 litro agitando a uma temperatura de 25°C durante 4 horas para avaliar a cor de precipitação se é vermelha ou branca. Com erlenmeyer de 1 litro com alga vermelha adicionar ao béquer por meio de dois tubos levar a balança analítica fazendo a centrifugação a 9000 rpm, durante 20 minutos em uma temperatura de 4°C. Ao avaliar a centrífuga em relação a cor de precipitação a cor vermelha é menor havendo a necessidade de tirar pigmento, adicionando o ácido clorhídrico de 3M, em béquer com alga vermelha faz-se necessário o uso de pipeta para avaliar recomenda o medidor de pH aufer a força eletromotriz do eletrodo de vidro combinado com eletrodo de calomelano, 10 através do botão de correção de temperatura e calibração avalia-se o pH que é 1,08 podendo ser mais baixo. Durante o processo após 4 horas verifica-se o pH que é 1,08. Ao avaliar o pigmento vermelho perde sua coloração, a coloração precipitada é um pouco vermelha e branco depois de centrifugada. Adicione dois tubos através do béquer a alga vermelha para testar na centrífuga a 9000 rpm, durante 20 minutos, em temperatura de 4°C. Ao avaliar os dois tubos a precipitação do pigmento apresenta coloração rosa e vermelha. 6. Resultado e Discussão Prática 01: Extrato aquoso de alga verde 6.1.1 - Avaliação dos tubos de ensaio Muitas pesquisas têm sido reportadas em relação à capacidade de aglutinação de extratos de algas verdes. Os compostos extraídos da microalga Codium Isthmocladum por agitação em tampão acetato de sódio não apresentaram atividade hemaglutinante, diferente daquele observado ao extrair, utilizando o mesmo tampão, aglutininas de diversas espécies de microalgas. A faixa de aglutinação nos tubos de ensaio foram 2² e 24. Fração de extrato de alga verde é atividade lectina com base de 24 nas 16 unidades de hemaglutinação, extrato sem sal de 100 mL + 100 mL com base de 2² nas 4 unidades de hemaglutinação. 6.1.2 - Reação da curva padrão Adicionar 100 uL da solução de proteína a 2,5 mL do reagente de Bradford, fazer a leitura em 595 nm após adição do reagente de 10 minutos, contra um branco contendo 100 uL do tampão em que a sua solução proteica foi preparada e 2,5 mL de reagente. Tubos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Fração de extrato sem sal 0,133 0,237 0,363 0,444 0,509 0,631 0,688 0,756 0,880 0,888 Fração de extrato aquoso de alga verde 0,132 0,228 0,355 0,349 0,537 0,605 0,669 0,744 0,852 0,971 Verificou o extrato sem sal tem base de 210 por meio do tubo de ensaio pode ser utilizado a fórmula de curva padrão sendo de 0,888 No extrato aquoso de alga verde tem base 210 por meio do tubo de ensaio pode ser utilizado a fórmula de curva padrão sendo de 0,971 Fórmula: y = 0,0017x + 0,0705 > Extrato sem sal pela curva padrão de Bradford é 0,888 11 0,0017x = 0,888 - 0,0705 x = 0,8175 / 0,0017 = 480,88 ug/mL 0,480 mg/mL > Extrato aquoso de alga verde pela curva padrão de Bradford é 0,971 0,0017x = 0,971 - 0,0705 x = 0,9005 / 0,0017 = 529,71 ug/mL 0,529 mg/mL Prática 02: Extrato aquoso de esponja 6.2.1- Atividade hemaglutinante Neste procedimento foi feita uma fração de amostra de extrato aquoso de esponja levada a centrífuga a 90 rpm por cinco minutos. Com base nos dados da tabela adicionou-se a pipeta a solução tampão, a fração do extrato aquoso de esponja de 127g e 300g a amostra do sangue do coelho até completar avaliando por 30 minutos o tubo de ensaio da atividade da lectina em nova proteína onde atividade hemaglutinante demonstrou a capacidade de aglutinar os eritrócitos de coelho criando uma nova proteína de lectina com base nos dados da tabela. Tubos de ensaio Tampão + extrato aquoso de esponja de 300 g + amostra do sangue Tampão + extrato aquoso de esponja de 127 g + amostra do sangue Tampão + Amostra do sangue 1 Água destinada + fração de esponja + fração de sangue coelho Água destinada + fração de esponja + fração de sangue coelho Água destinada + sangue coelho 2 Água destinada + fração de esponja + fração de sangue coelho Água destinada + fração de esponja + fração de sangue coelho 3 Água destinada + fração de esponja + fração de sangue coelho Água destinada + fração de esponja + fraçãode sangue coelho 4 Água destinada + fração de esponja + fração de sangue coelho Água destinada + fração de esponja + fração de sangue coelho 5 Água destinada + fração de esponja + fração de sangue coelho Água destinada + fração de esponja + fração de sangue coelho 6 Água destinada + fração de esponja + Água destinada + fração de esponja + 12 fração de sangue coelho fração de sangue coelho 7 Água destinada + fração de esponja + fração de sangue coelho Água destinada + fração de esponja + fração de sangue coelho 8 Água destinada + fração de esponja + fração de sangue coelho Água destinada + fração de esponja + fração de sangue coelho 9 Água destinada + fração de esponja + fração de sangue coelho Água destinada + fração de esponja + fração de sangue coelho Base forte de 2² e Base fraca de 29 Base de 26 pelo 1 até 6 tubos de ensaio adicionar 100 mL + 100 tampão para nova proteína lectina no extrato aquoso de esponja de 300 gramas. Base de 26 pelos 1 até 6 tubos de ensaio adicionar 100 mL + 100 tampão para nova proteína lectina no extrato aquoso de esponja de 127 gramas. Base de 2³ pelos 7 até 9 tubos de ensaio não tem atividade lectina no extrato aquoso de esponja de 127 gramas e 300 gramas. 6.2.2 - Reação da curva padrão de Bradford Durante o procedimento foram utilizados seis tubos de ensaios, sendo 4 divididos com extrato aquoso de esponja com 127g e 300g respectivamente, contendo extrato com sal e extrato aquoso de alga verde de acordo com a tabela utilizando pipeta para a adição dos extratos nos tubos de ensaio. Tubos de ensaio Extrato aquoso de esponja de 127 g Extrato aquoso de esponja de 300 g Extrato com sal Extrato aquoso de alga verde Branco 1 Tampão + fração de 127 g + Bradford Tampão + fração de 300 g + Bradford Tampão + fração de sal + Bradford Tampão + alga verde + Bradford Tampão + Bradford 2 Tampão + fração de 127 g + Bradford Tampão + fração de 300 g + Bradford Tampão + fração de sal + Bradford Tampão + alga verde + Bradford 3 Tampão + fração de 127 g + Bradford Tampão + fração de 300 g + Bradford Tampão + fração de sal + Bradford Tampão + alga verde 13 4 Tampão + fração de 127 g + Bradford Tampão + fração de 300 g + Bradford Tampão + fração de sal Tampão + alga verde 5 Tampão + fração de 127 g + Bradford Tampão + fração de 300 g + Bradford Tampão + fração de sal Tampão + alga verde 6 Tampão + fração de 127 g Tampão + fração de 300 Tampão + fração de sal Tampão + alga verde Para o processo diluiu-se o filtrado da cultura-amostra com água destilada. Na solução de água destilada de 100ml foi utilizada uma pipeta pequena, enquanto que em 250 ml de reagente de Bradford usou-se uma pipeta grande. Verificou-se no tubo de ensaio de número 1 base forte de 2¹ com cor precipitada azul por meio do extrato aquoso de 127g. Nos tubos de ensaio de número 2 base fraca de 2¹ com cor precipitada verde pelo extrato aquoso de alga verde. Absorbância = absorção de luz Absorvida – 280 nm para escolher com 595 nm Curva padrão de Bradford pela absorção de luz com 595 nm: Pequeno tubo de quadrado Extrato aquoso de esponja de 127 g Extrato aquoso de esponja de 300 g Extrato com sal Extrato aquoso de alga verde Branco 1 1,447 1,436 0,254 0,031 0 2 1,174 1,122 0,226 0,027 3 1,112 0,848 0,092 4 0,440 0,902 5 0,512 0,802 Observou-se que o extrato aquoso de esponja com 127g com base de 2³ não ocorreu aumento da curva padrão enquanto base de 25 por meio do tubo de ensaio pode ser utilizado a fórmula de curva padrão sendo de 0,512 No extrato aquoso de esponja de 300g com base de 2³ não ocorreu aumento da curva padrão enquanto a base 25 por meio do tubo de ensaio pode ser utilizado a fórmula de curva padrão sendo de 0,802 Fórmula: y = 0,0017x + 0,0705 > Extrato aquoso de esponja de 127 g pela curva padrão de Bradford é 0,512 0,017x = 0,512 - 0,0705 x = 0,4415 / 0,0017 = 259,71 * 32 = 8.310, 72 ug/mL 14 8,310 mg/mL > Extrato aquoso de esponja de 300 g pela curva padrão de Bradford é 0,802 0,017x = 0,802 - 0,0705 x = 0,7315 / 0,0017 = 430,29 * 32 = 13.769,28 ug/mL 13,769 mg/mL > Extrato com sal pela curva padrão de Bradford é 0,254 0,0017x = 0,254 - 0,0705 x = 0,1835 / 0,0017 = 106,18 * 2 = 212,36 ug/mL 0,212 mg/mL > Extrato aquoso de alga verde pela curva padrão de Bradford é 0,031 0,0017x = 0,031 - 0,0705 x = -0,0395 / 0,0017 = - 23,24 * 2 = -46,48 que não vai ter microorganismo de mL Não pode permitir a substituição pela curva padrão de Bradford Prática 03: Extrato aquoso de alga vermelha Ao usar a centrífuga utilizou dois tubos que foram adicionados alga vermelha do béquer para realizar a medição do pH com ácido de sulfato de amônia, entrando em processo de agitação magnética para pH de 7, na proveta de 20 5mL. Sulfato de amônia com 472 g 472 g —------- 1 L x g —----------- 205 mL (0,205 L) x = 96, 76 g Adicionar na balança analítica o béquer de sulfato de amônia de 96,76 g misturando com alga vermelha realizando a agitação magnética observando a coloração precipitada que será branca. 15 7 - Conclusão O referido trabalho em seus dados coletados nos permite relatar que é possível isolar nova lectina e caracterizar parcialmente da alga marinha verde Codium Isthmocladum, sendo coletada na costa litorânea do estado do Ceará. Observou-se que a forma metodológica empregada neste trabalho foi primordial para que todo o procedimento realizado estabelecesse a purificação e caracterização parcial da lectina presente nas algas Codium Isthmocladum. Para a forma experimental realizado em laboratório com extrato aquoso de esponja, possibilitou compreender o processo experimental com o extrato aquoso utilizando materiais adequados em laboratório em reação com a amostra do sangue do coelho, usando o método de Bradford os materiais coletados passaram por um processo de centrifugação onde ocorreu atividade aglutinante dando origem a uma nova proteína purificada. No experimento extrato aquoso de alga vermelha possibilitou avaliar sua reação com sulfato de amônia por meio da agitação magnética em uma centrífuga, utilizando materiais de laboratório. Foram avaliadas as cores de precipitação dos pigmentos chegando por meio de medição do medidor de pH em agitação magnética a coloração branca.
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