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Aracaju/se 
2022 
 
 
 
 
 
 
 
POLÍTICAS PÚBLICAS DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO 
 
 
 
 
Prevenção a alergia alimentar 
Prevenção da obesidade 
Doenças cardiovasculares 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALUNA: Bethe Clay Portela Santana 
 Matricula: 01407911 
Curso: Nutrição 
 
Aracaju/se 
2022 
Vivemos em uma sociedade moderna, rotina estressante entre trabalho, estudos e 
cuidados doméstico, levando-as a exaustão física e mental. Em contra partida temos 
as facilidades como: fast food, comida congelada e ultra processada, esse estilo de 
vida pouco saudável, e com alto consumo calorias sem gasta-las com alguma 
atividade física, proporcionando assim o surgimento de algumas doenças, que tem se 
tornado problemas de saúde pública a nível nacional e mundial, como por exemplo: 
alergia alimentar, obesidade e doenças cardiovasculares as quais nas maiorias das 
vezes são correlacionadas da má alimentação. 
A alergia alimentar (AA) ocorre quando o ser humano ingere, inala ou entra em contato 
com determinada alimento ou substância (pólen) os quais possuem algum 
componente reconhecido como agente agressor pelo sistema imunológico, sendo 
assim acorre a liberação de histamina desencadeando a AA. Estas reações podem 
ser mediadas ou não pela imunoglobulina e (IgE). 
A alergia alimentar é definida como uma resposta imunológica 
adversa aos antígenos alimentares. A Organização Mundial de 
Alergia (World Allergy Organization) propôs, em 2003, uma nova 
nomenclatura, definindo a alergia alimentar como um grupo de 
distúrbios gastrointestinais com resposta imunológica anormal 
ou exagerada, que aparecem após a ingestão de determinadas 
proteínas alimentares que podem ser mediadas por IgE ou não. 
(FERREIRA; PINTO, 2012). 
O diagnóstico para AA tem sido cada vez mais comum em todo o mundo, tornando-
se um problema de saúde pública. Cerca de 2 a 4% da população adulta é acometida 
pela AA, seguindo o público infantil de 6 a 8%, sendo sua maioria crianças menores 
de 3 anos de idade. ‘’ Vários fatores têm um papel importante, entre eles a genética, 
a flora intestinal do hospedeiro, o timing, a dosagem e a frequência de exposição a 
vários alérgenos alimentares, bem como a alergenicidade de várias proteínas. ’’ 
(SEIDMAN; FERREIRA, 2006) 
Os tipos de alergias são: do tipo IgE mediada, os sintomas acontecem imediatamente; 
alergia mista os sintomas são intermediários acorre em até 48 horas após a ingestão; 
e alergia não IgE mediado apresenta sintomas tardios entre 24 a 72 horas. 
Os sintomas mais comuns da AA são: prurido, urticaria, anguidema, lacrimejamento, 
congestão nasal, espirro, náusea, vômitos, taquicardia, tontura e risco de anafilaxia. 
Para se diagnosticar a AA é necessário realizar anamnese, definir quais são os 
principais sintomas, investigar quais são os prováveis mecanismos envolvidos (IgE 
mediado; IgE não mediado e misto), investigar quais são os prováveis alérgenos, e 
por fim realizar exames laboratoriais ou teste de provocação oral. Alguns dos 
alimentos alergênico que afeta os adultos são: frutos do mar, peixes, amendoim, 
castanhas. Já o público infantil tem como principais alergênico: o leite de vaca, soja, 
trigo e amendoim. 
Após a confirmação do diagnostico para AA, os alimentos alérgeno devem ser retidos 
da dieta, e substituído por outro que supra suas necessidades nutricionais evitando 
Aracaju/se 
2022 
deficiência nutricional do indivíduo. No caso de lactente a mãe deve manter o 
aleitamento materno (AM) exclusivo até que o lactente complete 06 meses de idade, 
excluído apenas os alérgenos da dieta materna. O aleitamento materno é um fator 
essencial para o crescimento e desenvolvimento do bebê, especificamente nos 
primeiros seis meses de vida (BOCCOLINI, CARVALHO e OLIVEIRA, 2015; 
MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2015; BOCCOLINI et al., 2017). O leite materno possui 
diversos nutrientes e uma variedade de vitaminas, minerais, proteínas, gorduras e 
carboidratos, além de ser rico em anticorpos necessários ao desenvolvimento do bebê 
(OLIVEIRA, CARIELLO e DINELLY,2016). 
 O AM é extremamente importante, pois ele supre todas as necessidades nutricionais 
do lactente, e previne futuras doenças. Os principais benefícios para a criança 
englobam um melhor desenvolvimento intelectual, a prevenção contra obesidade, 
doenças cardíacas, contagiosas e alérgicas, alívio de cólicas, permite também o 
estabelecimento do peso ideal devido a inúmeros nutrientes e vitaminas (CIAMPO e 
CIAMPO, 2018). 
Uma outra doença considerada problema de saúde pública é a obesidade, pois não 
afeta apenas o indivíduo obeso, como também toda a sociedade e familiares. A 
obesidade é uma doença caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, 
que produz efeitos deletérios à saúde. Há um consenso na literatura de que sua 
etiologia é multifatorial, envolvendo aspectos biológicos, históricos, ecológicos, 
políticos, socioeconômicos, psicossociais e culturais. (WANDERLEY; FERREIRA, 
2007) 
Embora a obesidade seja considerada uma doença provocada por causas 
multifatoriais, devemos dar maior atenção ao fator nutricional do indivíduo, sendo 
principal causa a alimentação inadequada ou excessiva. Atualmente vivemos em uma 
sociedade imediatista e cômoda, optando ao consumo de alimentos processados, 
industrializados enriquecidos de sabores, cheiros, e corantes, com alta quantidade de 
calorias. Quando essa má alimentação é aliada ao sedentarismo, aumentando a 
predisposição à obesidade. As modificações na alimentação referem-se à crescente 
incorporação pela população da denominada "dieta ocidental" ou "dieta moderna". 
Esta pode ser caracterizada como uma dieta rica em gordura (principalmente as de 
origem animal), açúcares e alimentos refinados. E, em contrapartida, pela quantidade 
reduzida de fibras e outros carboidratos complexos. Por outro lado, a redução da 
atividade física e a adesão ao estilo de vida sedentário devem-se a alterações na 
esfera do trabalho, do lazer e do modo de vida moderno. Estas alterações, por sua 
vez, estão associadas ao processo de desenvolvimento e modernização das 
sociedades. (WANDERLEY; FERREIRA, 2007) 
O obeso pode desenvolver algumas doenças como: hipertensão arterial, elevação do 
colesterol e triglicérides, diabetes, apneia do sono, acidente vascular cerebral (AVC), 
alguns tipos de câncer, e infarto do miocárdio. 
 A melhor forma de prevenir a obesidade é a redução alimentar inserindo alimentos in 
natura, como verduras, frutas, (fonte de vitaminas e fibras), e alimentos de origem 
animal como carnes, leito, queijos (ricos em proteínas), como também o arroz, pão, 
batata-doce, cará (ótima fonte de carboidratos), castanhas, azeite, manteiga (fonte de 
Aracaju/se 
2022 
gorduras boas). Deve-se reduzir o consumo do sal e açúcar, além da prática de 
atividade física. 
As doenças cardiovasculares são as que mais mata em todo o mundo, representam 
um importante problema de saúde pública. No brasil certa 30% das mortes ou 
permanência prolongada nos hospitais são provenientes das DCV. Segundo a 
Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), as DCV mais comuns são: infarto 
agudo do miocárdio (IMC); hipertensão arterial (HA); acidente vascular encefálico 
(AVE); insuficiência cardíaca (IC); acidente vascular cerebral (AVC). A OPAS também 
apontam seus principais fatores de riscos, sendo os mais comuns, idade acima de 45 
anos, o tabagismo, a obesidade, o diabetes, colesterol alto, sedentarismo, hipertensão 
arterial, elevação da homocisteína, proteína C-reativa (PCR), histórico familiar e 
estresse. 
Segundo o Ministério da Saúde, a hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença 
crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias. Ela 
acontece quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou 
ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9). A pressão alta faz com que o coração 
tenha que exercer um esforço maior doque o normal para fazer com que o sangue 
seja distribuído corretamente no corpo. A pressão alta é um dos principais fatores de 
risco para a ocorrência de acidente vascular cerebral, enfarte, aneurisma arterial e 
insuficiência renal e cardíaca (MINISTÉRIO da SAÚDE 2020). 
Para se diagnosticar a HA se faz necessário a realização de consulta medica, se o 
indivíduo apresentar 120-129/80 mmHg é considerado pré-hipertenso, sendo 
hipertenso se for 140/90 mmHg ou mais. Os sintomas mais comuns da HA, são; dores 
no peito, dor de cabeça, tontura zumbido no ouvido, fraqueza. 
O tratamento é feito por anti-hipertensivo, através de prescrição medica, bem adotar 
um estilo de vida saudável. 
 De acordo com Organização Mundial de Saúde, o AVC é “provocado por uma 
interrupção no suprimento de sangue ao cérebro e ocorre quando uma artéria que 
fornece sangue ao cérebro fica bloqueada ou se rompe. ” (SECRETARIA..., 2019), 
podendo ser do tipo: isquêmico, quando há falta de circulação sanguínea em alguma 
área do cérebro, provocado por embolia ou trombose. Já o acidente vascular 
hemorrágico acontece pelo rompimento alguma veia ou vaso sanguíneo em 
decorrência da HA, problemas de coagulação sanguínea ou traumatismo. O indivíduo 
deve ser encaminhado para urgência medica, e realizar o tratamento mediamente com 
Trombolítico e anticoagulante, para diminuir a extensão dos danos. 
O tratamento de ser realizado juntamente a uma equipe multiprofissional cardiologista, 
nutricionista e educador físico. 
Os fatores de riscos mais comuns que propiciam as doenças cardiovasculares são, 
idade acima de 45 anos, o tabagismo, a obesidade, o diabetes, colesterol alto, 
sedentarismo, hipertensão arterial, elevação da homocisteína, proteína C-reativa 
(PCR), histórico familiar e estresse. 
Aracaju/se 
2022 
A melhor forma de prevenção das DCV, é praticar bons hábitos alimentares, atividade 
física e manter uma boa rotina de sono. Para otimizar os cuidados preventivos deve-
se visitar o cardiologista regularmente afim de verificar a saúde cardíaca, como 
também realizar acompanhamento com nutricionista, o qual recomendará uma 
alimentação especificas de acordo com suas necessidades individuas, bem como 
manter uma rotina de atividade física e quantidade de sono adequada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências: 
BRAGA, Milayde Serra; GONÇALVES, Monicque da Silva; AUGUSTO, Carolina 
Rocha. Os benefícios do aleitamento materno para o desenvolvimento 
infantil. Brazilian Journal of Development, [S. l.], p. 1-11, 19 set. 2020. DOI 
10.34117/bjdv6n9-468. Disponível em: 
https://brazilianjournals.com/ojs/index.php/BRJD/article/view/16985/15832. Acesso 
em: 4 ago. 2022. 
FERREIRA, Jaqueline Maria Siqueira; PINTO, Flávia Carmo Horta. Alergia alimentar: 
definições, epidemiologia e imunopatogênese. Food allergy: definitions, 
epidemiology and immunopathogenesi, [S. l.], p. 01-06, 6 mar. 2012. Disponível 
em: http://www.braspen.com.br/home/wp-content/uploads/2016/12/Artigo-9-3-
2012.pdf. Acesso em: 4 ago. 2022. 
Ferreira, Cristina Targa e Seidman, Ernest Alergia alimentar: atualização prática do 
ponto de vista gastroenterológico. Jornal de Pediatria [online]. 2007, v. 83, n. 1 
[Acessado 4 Agosto 2022] , pp. 7-20. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0021-
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https://doi.org/10.1590/S0021-75572007000100004. 
https://doi.org/10.1590/S0021-75572007000100004
Aracaju/se 
2022 
MINISTÉRIO da Saúde: diretrizes brasileiras para diagnóstico e tratamento da 
insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida. [S. l.], 18 nov. 2020. Disponível 
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17_18_11_2020_diretrizes-brasileiras-icfer__-1.pdf. Acesso em: 6 ago. 2022. 
MINISTÉRIO da Saúde: Hipertensão (pressão alta). [S. l.], 20 nov. 2020. Disponível 
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RAMOS, Rhaíssa Evelyn Moraes; LYRA, Nilza Rejane Sellaro; OLIVEIRA, Conceição 
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Wanderley, Emanuela Nogueira e Ferreira, Vanessa Alves Obesidade: uma 
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https://doi.org/10.1590/S1413-81232010000100024. 
 
https://doi.org/10.1590/1413-81232018235.16092016
https://doi.org/10.1590/S1413-81232010000100024

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