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RESUMO COMPLETO ECC

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RESUMO COMPLETO ECC – 7 SEMESTRE 
PEDIATRIA 
 
Abdome Agudo na Pediatria (pediatria): 
• Manifestações clínicas gerais: 
- Dor abdominal súbita 
- Distensão abdominal 
- Náuseas / Vômitos 
- Parada de eliminação de flatos e fezes 
- Urgência terapêutica (Clínica ou Cirúrgica) 
• Classificação: 
Inflamatório 
Obstrutivo 
Perfurativo 
Hemorrágico
ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO: 
• Manifestações clínicas: 
- Dor abdominal tipo cólica 
- Vômitos (biliosos e fecalóides quando tardio) 
- Parada de eliminação de gases e fezes 
- Massa tumoral palpável no local da obstrução 
- Distensão abdominal 
- Peristaltismo visível 
• Exames de imagem (RX): 
- Distensão de alças 
- Alças de diferentes calibres 
ABDOME AGUDO PERFURATIVO: 
• Manifestações clínicas: 
- Dor abdominal 
- Distensão abdominal aguda 
- Sinais de irritação peritoneal (dor a palpação/ 
desconforto na descompressão brusca/ ventre em 
tábua) 
- Vômitos 
• Exames de imagem (RX): 
- Pneumoperitônio (ar na cavidade peritoneal) 
 
 
 
ABDOME AGUDO HEMORRAGICO: 
• Manifestações clínicas: 
- Dor abdominal aguda 
- Sinais de irritação peritoneal (dor a palpação/ 
desconforto na descompressão brusca/ ventre em 
tábua) 
- Sinais de choque periférico (taquicardia, 
hipotensão/ choque) 
- História previa de trauma 
• Exames de imagem (RX): 
- Sinais de líquido na cavidade abdominal 
 
ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO: 
• Manifestações clínicas: 
- Dor abdominal de caráter progressivo 
- Febre 
- Vômitos 
- Parada de eliminação de fezes 
• Exames de imagem (RX): 
- Distensão de alças intestinais 
- Níveis hidroaéreos 
 
 
 
 
ABDOME AGUDO RN/ LACTANTE: 
- Abdome agudo OBSTRUTIVO + comum 
- HÉRNIA INGUINAL ENCARCERADA (1º semestre) 
- INVAGINAÇÃO INTESTINAL (2º sem) → 3meses -3anos 
- ESTENOSE HIPERTRÓFICA DO PILORO (2º semana de vida – RN) 
- OBSTRUÇÕES DUODENAIS - VOLVO DO INTESTINO MÉDIO - BRIDAS CONGÊNITAS (RN) 
 
 
1) HÉRNIA INGUINAL ENCARCERADA: 
 
- Principal causa de obstrução no lactante 
 
• Manifestações clínicas: 
- Choro contínuo 
- Vômitos 
- Tumoração fixa na região inguinal (inguino-
escrotal) 
• Conduta: 
- Sedação e posição de TRENDELENBERG para a 
redução manual e espontânea da hérnia (aguardar 
30-40 min → reavaliar) 
 
2) INVAGINAÇÃO INTESTINAL (INTUSSUSCEPÇÃO) 
+ comum meninos 
3meses -3anos 
Antecedentes de IVAS recente 
90% ileoceco-cólicas 
• Manifestações clínicas: 
- Dor abdominal em cólica, súbita e severa 
- Vômitos (fecalóides) 
- Fezes (geleia de morango) 
- BEG, febre baixa 
- Pode progredir para isquemia em 72hrs 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Diagnóstico: 
- Clínico + exame físico 
- RX abdome 
- USG (padrão ouro) – achados de ENEMA 
CONTRASTADO → casca de cebola 
- TC 
- Exames laboratoriais: Hemograma (leucocitose) 
 
• Conduta: 
- Toque retal 
- USG (enema contrastado) 
- Exames laboratoriais 
- TC 
• Tratamento: 
- Reposição volêmica 
- SNG (sonda nasogástrica para descompressão/ 
vômitos recorrentes) 
- ATB 
- Cirurgia 
• Complicações: 
- Peritonite/sepse 
- Perfuração intestinal 
 
 
 
3) ESTENOSE HIPERTRÓFICA DO PILORO 
- 2ª semana de vida 
• Manifestações clínicas: 
- Vômitos em jato (conteúdo lácteo) 
- Constipação intestinal e parada de ganho ou déficit 
ponderal 
- Palpação de uma tumoração na localização do 
piloro 
• Diagnóstico: 
- RX ou USG 
• Tratamento: Cirúrgico 
 
 
 
4) OBSTRUÇÕES DUODENAIS - VOLVO DO 
INTESTINO MÉDIO - BRIDAS CONGÊNITAS: 
• Manifestações clínicas: 
- Vômitos biliosos, distensão abdominal 
predominante no epigástrio e má evolução 
nutricional. 
- O quadro é de início abrupto, caracterizando-se 
por vômitos biliosos repetidos e persistentes, dor 
abdominal, choque, eliminação de secreção 
sanguinolenta ou franca melena. 
• Diagnóstico: 
- Radiologicamente, além da imagem gástrica, quase 
não se vêem imagens gasosas e o estudo 
contrastado pode mostrar uma imagem típica, em 
sacarolhas, no arco duodenal. 
•Tratamento:Cirúrgico 
SÍNDROMES INFLAMATÓRIAS: 
- Enterocolite necrosante, às lesões intestinais secundárias às enterocolites, ao megacólon tóxico da moléstia de 
Hirschsprung e, muito raramente, à apendicite aguda incidindo no lactente. 
SÍNDROMES PERFURATIVAS: 
- As principais etiologias são, no estômago ou duodeno, as úlceras agudas perfuradas em peritônio livre, 
secundárias a situação de intenso "estresse" (pacientes sépticos, vítimas de traumatismos ou queimaduras) 
SÍNDROMES HEMORRÁGICAS: 
 - Secundárias ao traumatismo abdominal, raro nesse grupo etário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABDOME AGUDO EM PRÉ-ESCOLAR/ ESCOLAR: 
 
 
 
 
 
 
1)ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO: 
APENDICITE AGUDA 
- Comum 11 e 12 anos 
- Dor localizada → Ponto de Mc Burney 
- Dor a descompressão brusca (Sinal de Blumberg) 
- Leucocitose > 14 mil 
• Manifestações clínicas: 
- Perda de apetite 
- Alterações intestinais (tenesmo/diarreia) 
- Dor inespecífica em região periumbilical 
- Náuseas ou vômitos 
• Exame físico: Local da dor depende da localização 
do apêndice 
- Ponto de Mc Burney (2 cm medial e superiormente 
à espinha ilíaca ântero-superior direita) 
- Sinal de Blumberg - descompressão brusca da 
parede abdominal no ponto apendicular, mais 
conhecido como ponto de McBurney 
- Rovesing - Dor na fossa ilíaca direita à palpação da 
fossa ilíaca esquerda 
- Lenander - Temperatura retal maior que a 
temperatura axilar em mais de 1º C 
• Diagnóstico: 
- Anamnese + Exame físico 
- RX de abdome agudo 
- USG 
- TC de abdome e pelve com contraste EV 
• Tratamento: 
- Cirurgia: Apendicectomia 
- ATB complementar 
 
 
2) ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO: 
BRIDAS: 
-Aderências intestinais (pós-operatórias) 
• Manifestações clínicas: Dor abdominal em cólica / 
Anorexia/ Vômitos/ Obstipação 
• Diagnóstico: 
- Anamnese + Exame físico 
- RX simples e contrastado 
- TC abdome 
• Tratamento: Cirurgia 
 
DIVERTÍCULO DE MECKEL: 
- Falha na involução ducto onfalomesentérico no 
primeiro trimestre de vida fetal 
 
 
 
 
• Diagnóstico: 
 - RX de abdome agudo 
- Cintilografia (padrão ouro) para diagnóstioco de 
mucosa gástrica ectópica 
• Tratamento: 
Cirurgia
 
 
 TRAUMA ABDOMINAL EM CRIANÇAS: 
- ABCDE 
- RX coluna cervical / Tórax / Bacia 
- TC Abdome e pelve 
- USG FAST 
As manifestações clínicas podem ser divididas em 
dois quadros sindrômicos principais: 
1.HEMORRAGIA INTRA-ABDOMINAL: 
+ comum 
- Alterações hemodinâmicas 
- As vísceras lesadas = baço, rim, pâncreas e o fígado 
- Rotura do baço = dor localizada no hipocôndrio 
esquerdo com irradiação para o ombro, 
traumatismo hepático = dor do lado direito 
 
 
 
 
 
 
2.PERITONITE: 
- Lesões de vísceras ocas e pâncreas 
- Dor e reação involuntária de defesa abdominal à 
palpação desde o início do quadro 
- Associados a manifestações de hipovolemia e febre 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Afecções Ambulatoriais (pediatria) 
1) FIMOSE 
- Excesso de pele que recobre o pênis 
- Devem retrair até os 6 anos 
- Pode ser causada fimose por infecção da 
glânde → Balanite 
- Pode ser causada fimose por ITU → Postite 
- Classificação + grave é tipo I e II 
Tratamento: 
- Pomada a base de corticoide e exercício de 
retração no banho 
- Cirurgia: POSTECTOMIA 
 
2) HÉNIA UMBILICAL 
+ comum em RN pré-maturo com baixo peso 
- Pode acometer pacientes com síndromes e 
hipotireoidismo congênito 
- Ocorre uma falha no fechamento do ANEL 
UMBILICAL, fusão da musculo reto abdominal 
na linha alba e da contração do orifício 
umbilical. 
 • Manifestações clínicas: 
 Abaulamento umbilical 
 • Diagnóstico: clínica + USG 
• Tratamento: HERNIORRAFIA UMBILICAL 
(após os 4 anos em hérnias > 4 cm )3) HERNIA EPIGASTRICA 
- Hérnia da parede abdominal, através da linha 
média comum 
• Manifestações clínicas: Abaulamento e 
pequena massa entre o umbigo e apêndice 
xifoide ``gordura em forma de nódulo`` 
 • Diagnóstico: clínica + USG 
 • Tratamento: HERNIORRAFIA EPIGASTRICA 
 
 
 
 
 
4) HÉRNIA INGUINAL 
+ comum é a HÉRNIA INGUINAL INDIRETA 
(interior do canal) 
+ comum em meninos 5:1 
- Ocorre uma invaginação do 
peritônio na cavidade inguinal 
na formação do canal vaginal, 
esse fechamento deve ocorrer 
aos 7 meses intrauterino. 
 • Diagnóstico: 
Clínica + USG (padrão ouro) 
- Pode ter transluminação no escroto 
(hidrocele) 
-Manobra de valsava (fazer força de coco) 
- Sinal da seda: Ao palpar a região do canal 
inguinal é possível sentir umas fibras 
 
 • Tratamento: HERNIORRAFIA INGUINAL 
(inguinotomia + fechamento do saco herniário) 
 • Complicação: 
 Estrangulamento (sem perfusão) 
 Encarceramento (com perfusão)→ Dor 
abdominal, vômitos intermitentes. 
 
5) HIDROCELE 
- Acúmulo de líquido na bolsa escrotal 
- Tem que resolver até os 2 anos 
• Manifestações clínicas: aumenta em 
períodos noturnos com presença de febre baixa 
e dor 
• Tratamento: INGUINOTOMIA 
6) TESTICULO NÃO DESCIDUO 
- Pré-maturos com testículos retrátil, está 
associado a síndromes 
- Deve descer até 1 ano 
• Diagnóstico: clínica + USG + RNM (localizar 
onde esta o testículo) 
 • Tratamento: ORQUIDOPEXIA (12 meses – 18 
meses) 
 
 
7) FUSÃO DE PEQUENOS LÁBIOS: 
- Comum em meninas que nascem com os 
lábios colabados 
- Dificuldade para urinar 
• Tratamento: Descolamento dos lábios com 
sedação e anestésico. 
 
8) ANQUILOGLOSSIA (freio da língua curto) 
- Achado através do teste da linguinha 
(fonoaudióloga) 
- Dificuldade na pega durante a amamentação 
• Tratamento: Incisão (odontologia) 
 
 
 
 
 
 
 
9) CISTO NO DUCTO TIREOGLOSSO 
- Lesão na linha média do pescoço com origem 
na base da língua 
 - Pode ocorrer em qualquer lugar → boca até a 
glândula tireóidea 
 -Ocorre abaixo do osso hióide (infrahióide + 
comum) 
• Diagnóstico: clínica + USG (padrão ouro) + 
cintilografia da tireoide (verifica fluxo sanguíneo) 
 • Tratamento: CIRURGIA DE SISTRUNK (remoção do 
cisto) 
 
 
 
10) MALFORMAÇÕES BRANQUIAIS 
- Cisto; fistulas; seios 
- Restos de cartilagem palpáveis 
(``buracos`` , ``orelha amassada``) 
 • Tratamento: Excisão completa (deve ter 
cuidado para não lesionar os nervos faciais) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tumor de Wilms e Neuroblastoma (pediatria) 
TUMOR DE WILMS (renal): 
-2º tumor abdominal + comum em lactantes e 
crianças 
- Tumor renal + frequente 
- Crianças 2-5 anos 
- Tumor restrito apenas 1 lado do abdome 
- Associado a neoplasias maligna embrionária 
• Causas: associado a anomalias congênitas 
• Manifestações clínicas: 
- Dor abdominal desproporcional dos lados 
- Massa palpável abdominal 
- Hematúria (eritrócitos na urina) 
- Hipertensão 
• Diagnóstico: 
TC abdome e pelve com contraste (padrão ouro) 
USG doppler (triagem para massa abdominal) 
RN (para verificar invasão intravascular) 
• Estadiamento: III é + grave 
• Tratamento: 
- Cirurgia: NEFRECTOMIA TOTAL 
- Quimioterapia complementar 
 
 
 
 
 
 
 
 
NEUROBLASTOMA (abdominal): 
- 3º tumor + comum de origem ganglionar do SNS 
- Tumor abdominal que atravessa a linha média do 
abdome, 2 lados do abdome. 
- Crianças até 10 anos 
- É um tumor maligno que ocorre nos gânglios 
simpáticos, surgem a partir das células da crista 
neural. 
- Pode ocorrer metástase 
- Neuroblastoma secreta CETACOLAMINAS, com isso 
resulta na HAS e taquicardia. 
• Localização: Abdome, medula suprarrenal, 
pescoço, tórax e pelve. 
• Manifestações clínicas: 
- Dor e massa abdominal 
-Taquicardia e hipertensão 
- Diarreia intratável 
- Edema periorbitário 
- Desconforto respiratório 
- Cansaço e perda de peso 
• Diagnóstico: 
- TC abdome com contraste (padrão ouro) 
- USG 
- Laboratoriais: Acido venilmandélico + ácido 
hemovanílico ➔ Catecolaminas (hormônios 
adrenais) 
• Estadiamento: IVs é + grave - ``bebe barrigudo`` 
• Tratamento: 
- Cirurgia 
- Quimioterapia 
- Radioterapia 
- Transplante de medula óssea 
 
 
 
 
Síndrome Colestáticas (pediatria) 
 
1) ATRESIA DAS VIAS BILIARES: 
- Doença rara e com indicação 
de transplante hepático 
- Discreta predominância sexo 
feminino 
- Obstrução 
• Formas sindrômicas (embrionária): 
Associado a DM materna 
- Veia cava inferior interrompida/ Veia porta pré-
duodenal/ Má rotação intestinal/Defeitos cardíacos 
• Formas sindrômicas (perinatal): Origem mais 
tardia na gestação 
• Classificação: III + grave, todos os ductos biliares 
extrahepaticos até a porta hepatis. 
• Manifestações clínicas: 
- Icterícia por + 2 semanas 
- Fezes hipo ou acólicas (brancas) 
- Hepatomegalia 
- Urina marrom escura 
- Anemia / Desnutrição / Retardo do crescimento 
• Diagnóstico: 
- Laboratorial: elevação de bilirrubina direta 
- USG abdome 
- Biópsia hepática (mais confiável) 
- Colangiografia (CPRE) – diagnostico e tratamento 
• Tratamento: 
- Antes da cirurgia → Doses diária de vit K / ATB 
largo espectro 
- CIRURGIA DE KASAI: Dissecção lateral prolongada 
ao redor da porta hepatis com uma anastomose 
muito ampla (portoenterostomia ampliada) – Y 
anastomose 
- Cuidados pós cirurgia: Corticoides, ABT, vitaminas 
(A,D,E,K) 
2)CISTO DE COLÉDOCO: 
- Sexo feminino 
- Causa congênita: Defeito estrutura no ducto biliar 
durante a vida fetal 
- Causa adquirida: Pode ocorre por um refluxo 
pancreático. 
• Classificação de Todani: 
 Tipo I (predomínio) 
- Ia: dilatação cística 
do DC 
- Ib: dilatação 
fusiforme do DC 
Tipo IV (predomínio) 
- IVa: múltiplos cistos nos 
ductos extra-hepáticos e 
intra-hepáticos 
- IVb: múltiplos cistos nos 
ductos extra-hepáticos 
• Manifestações clínicas: 
TRÍADE CLÁSSICA → Dor abdominal + febre + 
icterícia 
- Massa abdominal / Icterícia (comum no lactente) 
- Dor abdominal (crianças mais velhas) 
- Alteração da cor das fezes 
• Diagnóstico: 
- USG (padrão ouro) 
- CPRE (endoscopia + biopsia) 
- TC contrastado 
• Tratamento: Excisão do cisto /Anastomose bílio-
entérica 
• Tratamento Tipo III (Coledococele): 
ESFINCTEROTOMIA DO DUCTO COLÉDOCO 
• Tratamento Tipo V ou Doença de Caroli: Dilatação 
sacular segmentar dos ductos biliares intra-hepáticos 
→ Transplante hepático (fígado) ou Hepatectomia 
(apenas lobar) 
4)COLELITIASE: 
- Doença hemolítica → Anemia falciforme / 
Esferocitose hereditária 
- Desidratação 
- Fibrose cística (aumento de muco) 
• Manifestações clínicas: Dor abdominal superior 
direita após as refeições gordurosas + náuseas e 
vômitos 
• Diagnóstico: USG (padrão ouro) 
• Tratamento: cirurgia → COLECISTECTOMIA 
 
5)COLEDOCOLITÍASE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Defeitos diafragmáticos (pediatria)
- Hérnia Diafragmática congênita (Bochdalek) 
- Hérnia Diafragmática de Morgagni 
- Eventração Diafragmática 
1) HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA CONGÊNITA: 
- Defeito póstero-lateral do 
diafragma 
- Também chamada Hérnia de 
Bochdalek 
- Comprime o pulmão: hiperplasia 
pulmonar, hipertensão pulmonar, 
hipóxia tecidual. 
- Lateralidade esquerda 
- Predominância em meninos 
• Manifestações clínicas: Abdome escavado 
Assimetria torácica, ausculta de ruídos hidroaéreos 
em tórax (Desconforto respiratório ao nascimento) 
• Diagnóstico: USG (pré-natal) + RX tórax 
contrastado 
• Tratamento: Cirúrgico 
2)HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA DE MORGAGNI: 
- Defeito diafragmático 
anterior (em frente ao osso 
esterno) 
- Saco herniário tipicamente 
presente 
- Conteúdo (omento, intestino delgado, cólon) 
- Comum em pacientes com Sd. Down 
•Manifestações clínicas: 
- Assintomática 
- Desconforto epigástrico (vômitos) 
- Tosse 
Apresentação aguda: Isquemia intestinal com 
necrose e perfuração/ Volvo gástrico/ Herniação 
para pericárdio – tamponamento cardíaco 
• Diagnóstico: USG,RX tórax, RX contrastado, TC 
tórax 
• Tratamento cirúrgico: Redução das vísceras 
herniadas → Aproximação do diafragma para a 
bainha posterior do músculo reto na margem costal 
→ pode colocar tela. 
 
3)EVENTRAÇÃO DIAFRAGMÁTICA: 
- Elevação anormal do diafragma 
Eventração congênita: 
- Resulta do desenvolvimento incompleto do tendão 
central ou porção muscular do diafragma 
- Comum do lado esquerdo, o musculo é fino. 
• Manifestações clínicas: Dificuldade respiratória, 
taquipneia, infecção respiratória de repetição 
• Diagnóstico: USG, RX tórax, RX contrastado, TC 
tórax 
• Tratamento: 
- Suporte ventilatório (fisioterapia) 
- Cirurgia → PLICATURA DIAFRAGMÁTICA(colocar o 
diafragma na posição certa) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEFEITOS CONGÊNITOS DA PAREDE ABDOMINAL 
 
ONFALOCELE: falha das vísceras em retornar à 
cavidade abdominal 
Diagnóstico: 18 semanas de gestação (USG) 
Tratamento: Cobertura impermeável do RN (evitar 
perda de calor e líquido) + SOG + Escarificação 
(epitelização ao longo prazo 4-10 semanas) + cirurgia 
para colocar as vísceras no lugar 
 
 
GASTROSQUISE: falha da mesoderme para se formar 
na parede abdominal anterior 
Possíveis fatores causais: tabaco, exposições 
ambientais, idade materna baixa, baixo nível 
socioeconômico. 
Diagnóstico: na 20ª semana de gestação (USG) 
Tratamento: fechamento de 1º intensão por SILO + 
cirurgia para colocar as vísceras no lugar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Afecções Esôfago e Estômago (pediatria) 
- Atresia esofágica e Fístulas traqueoesofágicas 
- DRGE 
- Lesão esofágica por corpo estranho e substâncias químicas 
- Estenoses esofágicas 
- Perfuração do esôfago 
1) ATRESIA ESOFÁGICA E FÍSTULAS TRAQUEOESOFÁGICAS CONGÊNITAS: 
 
 
Atresia Esofágica com Fístula Distal 
(Tipo C de Gross): 
+ comum das AE 
- O esôfago proximal muito dilatado, parede 
espessa, desce até o mediastino superior (T3-4) 
• O esôfago distal com parede fina, se inicia na 
parede posterior da traqueia (carina) 
• Diagnóstico Pré-natal: USG 
• Diagnóstico Pós-natal: 
- Testar permeabilidade esofágica com sonda 
- Acúmulo de saliva na boca 
- RX de tórax com sonda 10fr 
- RX com pouco contraste 
RM - Preferível pela ausência de exposição à 
radiação → requer anestesia geral 
 
 
 
• Tratamento: 
- UTI 
- SOG 10fr em esôfago proximal com aspiração 
contínua 
- Decúbito lateral e com cabeceira elevada 
- IOT + VM se desconforto respiratório 
- Ligadura da fístula com reparação primária 
retardada (7-14 DIAS) 
- GASTROSTOMIA de emergência com 
descompressão gástrica se muito instável 
Correção cirúrgica: 
-Toracotomia ou toracocospia (direita extra-pleural) 
- Anastomose primária 
 
 
 
 
 
 
2)DRGE (DOENÇA REFLUXO): 
- Frequente em RN e lactentes 
- Resolução espontânea aos 2 anos 
- Anomalias congênitas que predispõem à DREG: AE 
com ou sem fistula, atresia duodenais e do intestino 
delgado, hérnia diagramática congênita, 
gastrosquise/ onfalocele. 
• Manifestações clínicas: 
- Sintomas respiratórios: Tosse crônica, sibilância, 
apneia, Sd. morte subida do lactante. 
• Diagnóstico: 
Clínica 
EED (determina a anatomia esofágica e motilidade 
gástrica) 
• Tratamento Clínico: 
- Medidas posturais e alimentação (redução do 
volume) 
- Dieta pobre em gordura 
• Tratamento Cirúrgico: 
Após falha do tratamento clínico → crescimento 
insatisfatório (atraso do crescimento ou falta de 
ganho de peso 
apropriado) 
Cirurgia: FUNDOPLICATURA NISSEN / 
GASTROSTOMIA 
 
3)LESÃO ESOFÁGICA POR CORPO ESTRANHO 
+ comum com MOEDAS 
• Manifestações clínicas: 
- Salivação excessiva 
- Recusa de alimentos 
- Tosse inexplicável 
- Engasgos 
• Diagnóstico: RX de tórax AP+P 
• Tratamento: Endoscopia para retirada 
(esofagoscopia rígida) – padrão ouro 
 
 
 
4)LESÕES ESOFÁGICAS POR SUBSTÂNCIAS 
QUÍMICAS 
- Ácido: mais lesão gástrica 
- Álcali: mais lesão esofágica 
3 fases da lesão álcali: 
• Necrose liquefativa 
• Fase de reparação (5 dias a 2 semanas) - Parede 
esofágica mais fina, risco de perfuração 
• Retração cicatricial (após 2 semanas) - Possível 
formação de estenose esofágica 
 
• Manifestações clínicas: 
- História clínica da ingesta, lesões na face 
- Náuseas, vômitos, salivação, dor abdominal, 
estridor (Presença de 3 ou mais sintomas é preditor 
de lesão esofágica grave) 
• Tratamento: 
- Manejo das vias aéreas e reanimação 
- Laringoscopia direta (edema de laringe) 
- Não induzir vômito (exposição adicional à 
substância) 
- Rx de abdome e tórax (procura de sinais de 
perfuração) 
- Tc de tórax (casos selecionados) 
- Avaliação endoscópica (24-48hs) 
 
• Contraindicação EDA (endoscopia digestiva alta): 
Choque, Insuficiência respiratória, Peritonite, 
Evidência de perfuração, não realizar depois de 5 
dias 
 
 
 
 
 
 
5) ESTENOSES ESOFÁGICAS: 
BENIGNAS 
- Esofagite de refluxo (curtas e 
no 1/3 inferior do esôfago) 
- Ingestão de corrosivos (longas 
irregulares) 
- Cicatrização anastomótica (discretas e curtas) 
- DRGE pode agravar 
•Manifestações clínicas: Vômitos, Déficit de 
crescimento, Doença pulmonar concomitante, 
Hérnia hiatal (pode estar presente) 
• Diagnóstico: RX contrastado + EED 
• Tratamento: 
- Medicamentos: inibidor de bomba de próton 
- Suporte nutricional 
- Otimização respiratória 
- Dilatação EDA (velas e balão) 
- Fundoplicatura 
- Ressecção da estenose e interposição de enxerto 
 
6) PERFURAÇÃO DO ESÔFAGO 
Raro com potencial fatal 
•Manifestações clínicas: 
- Dificuldade respiratória 
- Disfagia 
- Febre 
- Dor torácica 
- Enfisema subcutâneo 
• Diagnóstico: 
- Rx de tórax AP + P → Pneumotórax, Derrame 
pleural, Enfisema subcutâneo, Pneumopericárdio. 
- Esofagograma com contraste 
- TC de tórax 
• Tratamento: 
- Conservador → ATB, SNG, drenagem torácica 
- Cirúrgico exploratório 
 
7) ACALASIA 
- Peristaltismo esofágico ausente ou pobre + falha do 
EEI (esfíncter esofágico inferior) para relaxar durante 
a deglutição. 
• Diagnóstico: 
- Esofagograma contrastado com bário 
- ESOFAGOMANOMETRIA (teste padrão para 
diagnóstico de acalasia) 
• Tratamento: 
Não há cura 
OBJETIVO - reduzir a pressão do EEI para facilitar o 
esvaziamento do esôfago e melhorar os sintomas 
-Agentes farmacológicos (bloq canal cálcio, botox) 
- Dilatação mecânica (balão dilatador) 
- Esofagomiotomia c/sem fundoplicatura 
 
Afecções do Estômago: 
1) ESTENOSE HIPERTRÓFICA DO PILORO 
•Manifestações clínicas: 
- Vômitos não biliosos 
- Neonato a termo entre 2 a 8 semanas 
- Desidratação (queda do estado geral e sonolência) 
- Distúrbio metabólico (alcalose metabólica 
hipoclorêmica e hipocalêmica) 
- Ondas peristálticas epigástrio e quadrante superior 
esquerdo 
- Oliva pilórica palpável em 72-89% 
• Diagnóstico: USG + EED (contrastado) 
• Tratamento: 
- Suporte: reposição volêmica, correção de distúrbios 
eletrolíticos, descompressão gástricas por SNG 
- Cirurgia: PILOROMIOTOMIA 
2) ATRESIA PILÓRICA 
- Raro 
-Sintomas de obstrução gástrica 
- RX abdome em bolha única 
• Tratamento: Cirúrgico 
 
Afecções do intestino e duodeno (pediatria) 
1)ATRESIA E ESTENOSE DUODENAL: 
- Causa mais frequente de obstrução intestinal 
- Comum em meninos 
- Anomalias congênitas associadas 
•Manifestações clínicas: 
• Atresia 
Vômitos biliosos nas primeiras horas de vida 
- Distensão abdominal 
• Estenose 
- Diagnóstico retardado 
- Vômitos e distensão gástrica após alimentação 
• Diagnóstico: 
Pré-natal → USG (polidrâmnio) – 
achado de sinal da bolha 
Pós-natal → RX abdome – 
achados de sinal da dupla bolha+ estudo contrastado. 
• Tratamento: 
- Correção hidroeletrolítica 
- Descompressão gástrica 
- Cirurgia: ANASTOMOSE À DIAMOND SHAPE 
2) ATRESIA E ESTENOSE JEJUNOILEAL: 
- Ocorre por falha da irrigação da Artéria mesentério 
superior -> falha no insulto isquêmico levando a 
isquemia segmentar do jejuno e do delgado (rotação 
do intestino). 
•Manifestações clínicas: USG pré-natal → Alças 
dilatadas do intestino 
Pós-natal →Sintomas de 
obstrução intestinal (Vômitos 
biliosos; Distensão abdominal) 
• Diagnóstico: RX abdome + 
contraste 
• Tratamento: Manejo pré-op → Descompressão 
gástrica / Correção hidroeletrolítica/ Iniciar ATB 
- Cirurgia → Prevenção da Sd. Do intestino curto 
- Cuidados pós-op → Nutrição parenteral/ Dieta VO 
quando possível 
 
3) ATRESIA COLÔNICA: 
- Causa rara de obstrução intestinal 
- Associada malformações 
CLASSIFICAÇÃO 
- Tipo I (atresia) 
- Tipo II (cordão) 
- Tipo III (falha do mesentério) 
•Manifestações clínicas: 
• Distensão abdominal 
• Vômitos biliosos 
• Não eliminação de mecônio 
• Diagnóstico: RX abdome + contraste 
• Tratamento: CIRURGIA DE URGÊNCIA → Risco de 
perfuração e volvo 
 
4) MÁ ROTAÇÃO: 
- Fixação inadequada do intestino, descoberta 
quando em RN 
•Manifestações clínicas: 
- Descoberta sutil incidental com RX 
- Volvo do intestino médio com choque 
-Vômitos biliosos repentinos 
-Abdome escavado ou distendido leve em andar 
superior 
- Comprometimento vascular: distensão progressiva 
e sinais de peritonite 
• Diagnóstico: USG doppler 
• Tratamento: Procedimento de Ladd (Romper as 
bandas fibróticas) 
 
 
 
 
 
5) ROLHA MECONIAL: 
- Comum 
- Mecônio espesso 
•Manifestações clínicas: Distensão abdominal, 
Vômitos biliares 
• Diagnóstico: RX com distensão de alças e níveis 
hidroaéreos 
• Tratamento: Lavagem intestinal com n-acetil 
cisteína 
6) ENTEROCOLITE NECROSANTE (NEC): 
- Prematuros 
- Baixo peso 
- Alimentação com fórmula 
•Manifestações clínicas: 
• Apnéia 
• Bradicardia 
• Letargia 
• Instabilidade térmica 
• Intolerância alimentar 
(grande volume de resíduo 
gástrico) 
• Distensão abdominal (mais comum) 
• Sangue em fezes 
• Irritação peritoneal 
• Peritonite generalizada 
• Alteração da coloração da parede abdominal 
• Diagnóstico: USG doppler 
Exames laboratoriais 
• Leucocitose/leucopenia 
• Elevação de PCR 
• Elevação lactato 
Achados radiográficos 
• Níveis hidroaéreos 
• Distensão de alças 
• Alças paréticas 
• Edema de parede intestinal 
• Pneumatose intestinal 
• Pneumoperitônio 
• Tratamento: 
- Clínico → Jejum, SNG, reposição volêmica, solicitar 
exames + dreno 
- Cirúrgico 
 
7) DOENÇA DE HIRSCHSPRUNG (DH) OU 
MEGACÓLON CONGÊNITO: 
- Ausência de células ganglionares dos plexos 
mioentéricos e submucoso 
•Manifestações clínicas: 
-Vômito bilioso 
- Intolerância alimentar no período neonatal 
- Falha de eliminação meconial nas 24hs 
- retardo no crescimento 
• Diagnóstico: RX de abdome + biópsia retal 
• Tratamento: Cirúrgico → - Swenson / Soave/ 
Duhamell/ Cirurgia de Mondragon 
 
 
 
 
 
 
 
UROPEDIATRIA (PEDIATRIA) 
1)VÁLVULA DE URETRA POSTERIOR (VUP): 
- Causa mais comum de obstrução intravesical em 
meninos 
- Causa mais comum de doença renal crônica 
terminal na criança 
• CLASSIFICAÇÃO: 
- Tipo I (95%): Membrana obstrutiva 
- Tipo II: Pregas longitudinais proeminentes de 
musculo liso hipertrofiado (Não obstrutiavas / 
Clinicamente insignificantes) 
- Tipo III: Diafragma membranoso com abertura 
central 
•Manifestações clínicas: 
- Sintomas de Esforço para Urinar 
- Redução Jato Urinário 
- Insuficiência Respiratória Secundária à Hipoplasia 
Pulmonar 
- Massa abdominal 
- Desnutrição 
- Déficit Alimentar 
- ITU repetição 
•Exame físico: 
- Bexiga palpável 
- Distensão Abdominal Significaava por Ascite 
Urinária 
- Meninos: Incontinência diurna persistente e 
distensão abdominal 
 
• Diagnóstico: USG + Uretrocistografia miccional 
- 2/3 - USG Pré-Natal (Bexiga distendida com parede 
espessada, uretra prostática dilatada 
(“Sinal do buraco de fechadura”) 
- 1/3 - Infância / Adolescência 
 
 
• Tratamento: 
- Profilaxia ATB: Amoxicilina ou Cefalexia 
- Exames Labs: Eletrólitos, Ureia, Creatina 
- Encaminhar para o NEFROLOGISTA 
- Cirurgia: Ablação Primária da Válvula 
2)ESTENOSE DA JUNÇÃO URETEROPÉLVICA (E JUP) : 
+ comum 2/3 à Esquerda 
- Drenagem Inadequada de Urina da Pelve Renal 
- Distensão hidrostáaca da pelve e cálices intra-
renais 
- Lesão progressiva do rim 
- Aumento da pressão intra-pélvica 
- Estase de urina nos ductos coletores 
- Crianças maiores: Dor vaga de localização 
imprecisa, cíclica ou aguda, náuseas, hematúria após 
pequeno trauma 
• Diagnóstico: 
- USG 
- Uretrocistografia Miccional (UCM) 
- Cintilografia Renal 
• Tratamento: 
- Cirurgia: PIELOPLASAA 
Objetivos: Reduzir hidronefrose, preservar função 
renal 
3)DUPLICAÇÃO URETERAL: 
+ comum em sexo feminino 2:1 
- Anomalia uretral + comum 
•Manifestações clínicas: 
- Assintomático 
- Descoberta incidental 
- ITU repetição 
• Diagnóstico: 
USG + TM 
Urografia excretora endovenosa 
• Tratamento: 
Cirurgia: 
-NEFRECTOMIA PARCIAL DE PÓLO SUPERIOR 
- URETERECTOMIA DO URETER QUE ESTIVER 
IMPLANTADO MAIS BAIXO 
4) MEGAURETER: 
 
• Diagnóstico: 
-USG (ureter dilatado e trtuoso) 
-Uretro Cistografia Miccional (UCM) 
-Urografia Excretora Endovenosa 
• Tratamento: Conservador: 
Observação + ATBprofilaxia 
 
5) REFLUXO VESICO URETERAL (RVU): 
- Causado por um defeito congênito na implantação 
do ureter na bexiga que normalmente possui uma 
válvula que impede o retorno da urina para os rins 
protegendo-os assim de infecções. 
•Manifestações clínicas: Em crianças que 
apresentarem queixas urinárias (ardor miccional), 
infecção urinária de repetição ou quadro infeccioso 
de causa ignorada 
• Diagnóstico: Uretrocistografia miccional (UCM - é 
um raio X no qual injetamos contraste na bexiga 
através de uma sonda uretral demonstrando a 
presença do refluxo) 
 
• Tratamento: 
- Conservador: Observação + ATBprofilaxia (não 
operatório: bem-sucedido na maioria dos pacientes) 
- Cirúrgico: Cirurgia antirefluxo 
6) HIPOSPÁDIA: 
- Anomalia congênita do trato urogenital externo 
masculino em que o meato uretral abre na superfície 
ventral do pênis, escroto ou períneo, impactando 
potencialmente a função urinária e sexual. 
 
•Manifestações clínicas: 
Os sintomas variam de acordo com o tipo e 
normalmente incluem: 
• Excesso de pele na região do prepúcio 
• Falta da abertura da uretra na glande 
• O genital quando erecto não fica reto, 
apresentando a forma de anzol 
• A urina não sai para a frente, sendo necessário o 
menino urinar sentado 
• Tratamento: 
Cirúrgico: MAGPI/ MATHIEU/ SNODGRASS/ 
DUCKETT/ BRACKA (tipos de cirurgia de correção) 
• Retificação peniana 
• Posicionar meato na extremidade da glande 
• Formar glande simétrica de formato cônico 
• Completar cobertura cutânea com estética 
satisfatória 
 
 
 
 
ADULTO: 
ABDOME AGUDO: 
1) Abdome agudo OBSTRUTIVO: 
- Dor súbita 
- Distensão abdominal 
- Náuseas e vômitos 
Intestino grosso → + vômitos – distensão 
Intestino delgado (comum) → - vômitos + distensão 
• Causas: 
- Pós cirurgia abdominal 
-Aderências (bridas) 
- Hérnias (encarceradas/ estrangulada) 
- Fecaloma (idosos) 
- Neoplasia 
• Manifestações clínicas: 
- Dor em cólica + parada de fezes 
- Abdome distendido e flácido 
- RHA aumentados (som metálico) 
- Taquicardia + hipotensão + febre 
- Leucocitose 
• Diagnóstico: 
- Clínica + Rx abdome + TM 
- Exames laboratoriais (hemograma, leucocitose) 
• Tratamento: 
- Jejum 
- SNG aberta (descompressão gástrica) 
- Reanimação volêmica 
- ATB terapia 
- Analgésico 
- Cirurgia → em falha de tratamento conservador 
em 48hrs) 
OBSTRUÇÃO DISTAL (cólon) → - vômitos, +distensão → causado por tumor ou volvo (torção) 
OBSTRUÇÃO PROXIMAL (delgado) → + vômitos, - 
distensão, empilhamento de moedas no RX→ 
causado por aderências ou hérnias. 
2) Abdome agudo HEMORRÁGICO: 
Sangramento gastrointestinal 
HDA (hemorragia digestiva alta): 
- Ocorre no ponto PROXIMAL do ligamento de 
TREITZ 
• Manifestações clínicas: 
- Vômitos com sangue vermelho vivo → 
sangramentos por úlceras pépticas (varizes 
esofágicas) – cirrose 
- vômitos borra de café → ocorre devido ao 
sangramento do TG superior (hemoglobina + 
hematina + ác.gástrico) 
- Fezes enegrecidas (melena) - sugere sangramento 
no TG alto 
*Esofagite, angioma, tumores. 
HDB (hemorragia digestiva baixa): 
- Ocorre no ponto DISTAL do ligamento de TREITZ 
• Manifestações clínicas: 
- Fezes vermelho vivo (hematoquezia) - sugere 
sangramento no TG baixo 
- Fissuras anais 
*Fissuras anais, carcinoma de cólon, pólipos. 
• Diagnósticos de HDA e HDB: 
- Lavagem + aspiração por SNG 
- Endoscopia 
- Colonoscopia 
• Tratamento de HDA e HDB: 
- Ressuscitação volêmica 
- Transfusão de sangue 
- IOT 
- Encaminhar para o cirurgião gastroenterologista 
 
 
 
 
3) Abdome agudo INFLAMATÓRIO: 
APÊNDICITE AGUDA: 
- Manobra de Blumberg → dor a descompressão 
brusca no ponto de Mc. Burney no QID 
- Manobra de Rovsing → dor a palpação em 
movimentos rotacionais no QIE 
- Febre baixa 
- Vômitos, anorexia, diarreia. 
- Dor epigástrica na região periumbilical 
• Diagnósticos: Clínica + USG 
• Tratamento: 
- Cirurgia precoce → APENDICECTOMIA (aberta ou 
laparoscópica) + ATB terapia 
COLECISTITE AGUDA: 
É a inflamação aguda da vesícula biliar que se 
desenvolve em horas, geralmente como resultado da 
obstrução do ducto cístico por um cálculo. 
Colicistite Acalculosa → Colecistite sem a presença 
de cálculos 
• Manifestações clínicas: 
- Cólica biliar > 6 hrs com fator de piora intensidade 
- Náuseas, vômitos, febre 
- Dor à palpação subcostal 
- Após algumas horas, pode surgir o sinal de Murphy 
(a inspiração profunda exacerba a dor durante a 
palpação do hipocôndrio direito). 
• Complicações: Pancreatite aguda 
• Diagnóstico: Clínico + USG + TM 
• Tratamento: 
- ATB + cirurgia → COLECISTECTOMIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COLEDOCOLITIASE: 
Coledocolitíase é a presença de cálculos nos dutos 
biliares (formados na vesícula biliar ou nos dutos) 
OBSTRUÇÃO PARCIAL → cólicas biliares 
OBSTRUÇÃO TOTAL → dilatação das vias biliares + 
icterícia + infecção bacteriana 
• Diagnóstico: Clínico + USG + 
colangiopancreatografia retrograda endoscopia 
(CPRE) 
• Tratamento: 
- CPRE e ESFINCTEROTOMIA (remover os cálculos) 
- COLECISTECTOMIA (vídeo) 
COLANGITE: 
• Manifestações clínicas: 
Dor abdominal + icterícia + febre + calafrios 
TRÍADE DE CHARCOT → Confusão mental, 
hipotensão e dor abdominal. 
• Diagnóstico: Clínico + USG + 
colangiopancreatografia retrograda endoscopia 
(CPRE) 
• Tratamento: 
- CPRE e ESFINCTEROTOMIA (remover os cálculos) 
- COLECISTECTOMIA (vídeo) 
PANCREATITE: 
- É a inflamação aguda do pâncreas (e, 
algumas vezes, dos tecidos adjacentes). 
• Manifestações clínicas: 
- Dor abdominal intensa e persistente em cólica, 
pode irradiar para as costas + náuseas e vômitos. 
• Diagnóstico: Clínico + USG + TM 
• Tratamento: 
- Jejum 
- Terapia intensiva, nutrição enteral, ATB, CPRE 
 
 
 
 
 
4) Abdome agudo PERFURATIVO: 
- Rompimento da parede do 
intestino delgado e ou do 
intestino grosso 
• Etiologia: 
- Processos inflamatórios (Úlcera péptica, Doença de 
Chron e Diverticulite) 
- Neoplásias 
- Infecções (CMV, Tuberculose, Salmonela) 
• Manifestações clínicas: Dor abdominal súbita, 
intensa, irradiada para todo o abdome, agravada 
pelo movimento 
- Náuseas e vômitos + Febre 
- Alteração de ritmo intestinal 
- Sinais de septicemia → hipotensão ou choque são 
frequentes 
• Diagnóstico: Clínico + RX + TM 
• Tratamento: LAPAROSCOPIA 
 
5) Abdome agudo VASCULAR: 
- Isquemia mesentérica aguda consiste na 
interrupção do fluxo sanguíneo intestinal secundário 
a embolia, trombose ou baixo fluxo 
-Causado por → Embolia arterial (> 40%) e 
Trombose arterial (30%) 
• Manifestações clínicas: 
- Dor intensa, mas com alterações mínimas no 
exame físico 
- Abdome continua flácido, com pouca ou nenhuma 
resistência 
- Necrose se desenvolve, aparecem sinais de 
peritonite, com sensibilidade, defesa e rigidez 
abdominais e ausência de ruídos intestinais 
MORTE! 
• Tratamento: LAPAROSCOPIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DOENÇAS INFLAMATORIAS INTESTINAIS: 
 
RETOCOLITE ÚLCERATIVA: (cólon e reto) 
+ prevalente 
- Inflamação e úlcera na mucosa que se restringe a 
lâmina própria e inicia-se no reto e pode acometer 
todo o cólon com padrão contínuo. 
- Úlceras + pequenos pólipos 
• Manifestações clínicas: 
- Sangue nas fezes (hematoquezia) 
- Diarreia 
- Tenesmo (vontade intensa de evacuar) 
- Febre + fadiga + perda de peso 
• Diagnóstico: 
-Exames laboratoriais → ANCA-p biomacardor + PCR 
(anticorpos aumentados) 
- RX simples (cólon aparece dilatado) 
- Colonoscopia com biópsia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DOENÇA DE CROHN: (ílio distal e cólon proximal) 
- Úlcera aftoide que evolui para úlcera 
TRANSMURAL 
- Característica alternante de lesão, pode 
desenvolver fissura e fibrose nas camadas 
submucosa/muscular. 
- Região mais acometida ilio distal e cólon proximal 
- Úlceras em formas de ``calçada de pedras``. 
• Manifestações clínicas: 
- Dor no QID 
- Diarreia 
- Fadiga 
- Perda de peso 
- Distensão abdominal 
- Fistulas 20 – 40% pctes. 
• Diagnóstico: Endoscopia + biópsia 
• Tratamento conservador: Aminossalicilicos + 
corticoides (prednisolona)+ anticorpos monoclonais 
FASE AGUDA → Hidratação, corrigir distúrbios 
eletrolíticos, nutrição enteral 
FASE CRÔNICA → Tratamento medicamentoso + 
acompanhamento + colonoscopia anual 
• Tratamento cirúrgico: 
COLECTOMIA SUBTOTAL SEGMENTAR + ILIOSTOMIA 
(Fase aguda) 
COLECTOMIA SUBTOTAL SEGMENTAR + 
ANASTOMOSE ILIORETAL 
 
 
DOENÇAS ORIFICIAIS: 
- A grande maioria das doenças orifíciais são diagnosticadas clinicamente pelo exame PROCTOLÓGICO (inspeção, 
anuscopia, toque retal). 
 
1)FISTULA ANAL: ``conecta um lugar com outro`` 
- Saída de secreção perianal 
- Prurido/ nódulos/ orifício 
• Tratamento cirúrgico: 
- FÍSTULECTOMIA 
- Plug 
- Retalho mucos 
- Lift (ligadura do trajeto interesfincteriano) 
 
2)FISSURA ANAL AGUDA E CRÔNICA: ``corte`` - dor 
e sangramento 
- Fissura aguda: menor 6 cm → conduta – higiene, 
anestésico tópico, tratar a constipação, não usar 
papel higiênico 
- Fissura aguda: menor 6 cm → conduta – 
tratamento tópico (NITROGLICERINA), bloqueador 
de Ca+ (diminuir a contração muscular), Botox no 
esfíncter. 
• Tratamento cirúrgico: 
FÍSSURECTOMIA 
FÍSSURECTOMIA + ESFÍNCTERECTOMIA 
 
 
 
 
 
3)ABSCESSO ANORRETAIS: 
Localização:Perianal, isquiorretal, submucoso, 
interesfincteriano, suprarretal 
• Tratamento: Drenagem do abcesso + ATB 
*Síndrome de Fournier (abscesso + infecção + 
necrose) ➔ tratamento feito por desbridamento 
 
4)HEMORRÓIDAS: 
- Fraqueza dos elementos de sustentação 
- Aumenta a pressão intra-abdominal 
-Esforço para evacuar 
Classificação: 
Externa: Subcutânea – abaixo da linha pectínea 
Interna: Submucosa – acima da linha pectínea 
Grau I: sangramento intermitente / sem prolapso 
Grau II: sangramento frequente / com prolapso – 
retorno espontâneo 
Grau III: sangramento frequente / com prolapso – 
retorno manual 
Grau IV: sangramento frequente / prolapso 
irredutível 
• Tratamento cirúrgico: 
- HEMORRÓIDECTOMIA → técnica: Miligan- 
Morgan e Fergunson 
 
 
 
 
 
 
 
HEPATOBLIOPANCREATICA: 
(CISTOS, NÓDULOS, LESÕES SÓLIDAS) 
LESÕES CISTICAS DO FÍGADO: 
1)CISTOS HIDÁTICOS 
Infecção Echinococcus granulosus (carne de porco) 
• Manifestaçõesclínicas: Febre, dor no QSD, dor no 
peito, dispneia, sorologia + Echi. granuloses 
• Tratamento farmacológico: Albendazol 
• Tratamento cirúrgico: remover as lesões hepáticas 
 
2)CISTOSADENOMA/ CISTOADENOCARCINOMA 
CISTOSADENOMA (septos finos) – lesão pré-maligna 
→ lesões irregulares com presença de septos finos 
internos e com focos de calcificação. 
CISTOADENOCARCINOMA (septos espessos) – lesão 
maligna→ lesões císticas multiloculada, com septos 
internos espessos, que se realçam após injeção de 
meio de contraste. 
 
• Diagnóstico: Clínico + TC contrastado (padrão 
ouro) 
• Tratamento cirúrgico 
 
3)DOENÇA POLICÍSTICA 
- Rara; 
- Pode estar associada a cistos renais e 
frequentemente é diagnosticada acidentalmente em 
estudos de imagens como condição não sintomática; 
- Pode causar sintomas devido ao efeito de massa de 
múltiplos e grandes cistos; 
• Tratamento cirúrgico: TRANSPLANTE FIÍGADO 
 
 
LESÕES SÓLIDAS DO FÍGADO: 
1)HEMANGIOMA HEPÁTICO (TUMOR BENIGNO) 
+ comum em mulheres 
• Manifestações clínicas: dor abdominal aguda 
pode ser sangramento ou febre. Na trombose pode 
causar febre e alteração de exames laboratoriais. 
• Diagnóstico: 
USG → presença de nódulos hiperecogênico 
(nódulos preenchidos – sólidos) 
Pequeno hemangiomas que exibem absorção de 
contraste rápida e uniforme são às vezes 
indistinguível de metástases hipervasculares e 
carcinoma hepatocelular; 
 
- Hemangioma > 2 cm 
- Tumores < 5 cm devem ser acompanhados por 2 
anos 
• Tratamento cirúrgico: Pacientes com dor ou 
sintomas indicativos de compressão extrínseca 
devem ser considerados candidatos para RESSECÇÃO 
CIRÚRGICA; 
 
2)HIPERPLASIA NÓDULO FOCAL 
- 2ª lesão hepática BENIGNA + comum (mulheres 20- 
60 anos) 
- Característica é a ESCARA CENTRAL com SEPTOS 
IRREGULARES (nódulos com divisão central) 
 
• Diagnóstico: TC contrastado (padrão ouro) 
• Tratamento cirúrgico: RESSECÇÃO CIRÚRGICA 
 
 
 
 
3)ADENOMA HEPATOCELULAR 
(alto risco de MALIGNIDADE) 
+ comum mulheres entre 20 e 44 anos; 
- Uso de anticoncepcional, anabolizantes 
- Assintomáticos e de bom prognóstico, porém existe 
potencial de malignização e sangramento; 
- Mulheres com lesões > 5 cm em idade fértil é 
preferível ressecar antes da gravidez; 
- Lesões > 5cm → RESSECÇÃO CIRÚRGICA 
4) CARCINOMA HEPATOCELULAR 
- Tumores malignos primários + frequente do fígado 
- Associado a CIRROSE 
- Podem apresentar marcadores 
ALFAFETOPROTEINAS 
 
• Diagnóstico: USG + TC contrastado (padrão ouro) 
• CRITÉRIOS BARCELONA PARA DIAGNÓSTICO: 
São critérios para fechar diagnóstico após os 
achados no exame de imagem (USG – TC) 
Lesão < 1cm → acompanhamento, tratamento 
conservador, sem biópsia 
Lesão 1 – 2 cm → biópsia se o diagnóstico é 
considerado importante (casos de dúvida) 
Lesão > 2 cm → Imagem característica de 
carcinoma hepatocelular → Não precisa de 
biópsia para confirmar 
• CRITÉRIOS MILÃO PARA TRANSPLATE HEPÁTICO: 
São critérios para indicar transplante hepático 
- Tumor ≤5 cm 
- Até 3 tumores ≤3 cm 
- Sem doença extrahepática 
- Cintilografia Óssea 
- Tomografia de Tórax 
 
 
• CRITÉRIOS PARA HEPATECTOMIA: 
 São critérios para indicar ressecção hepática, onde 
retira os lobos lesionadas do fígado → 3º lobo + 
comum 
-Lesões únicas 
- Sem hipertensão porta (Ascite, varizes de esôfago) 
- Plaquetas > 100.000 
 
• TRATAMENTO: 
- Tratamento paliativo → não-cirúrgico em casos 
paliativos (quimioembolização, ablação por 
radiofrequência, alcoolização percutânea), 
- Tratamento cirúrgico → através de 
HEPATECTOMIAS ou TRANSPLANTE HEPÁTICO. 
 
5)METASTASE HEPÁTICA 
- Múltiplas lesões 
- Metástase no fígado é sempre secundária a um 
carcinoma primário do trato gastrointestinal e 
mamas 
- Neoplasia 1ª + frequente que causam metástase do 
fígado (cólon, estomago, pâncreas, mamas e 
pulmão) 
METÁSTASES HIPOVASCULARES: 
+ comum; 
- Melhor visualizada na fase portal do exame (TC 
contrastado) 
- Geralmente derivada de tumores GI (cólon e reto) 
• Tratamento cirúrgico: RESSECÇÃO CIRÚRGICA 
(3º lobo + comum) 
 
 
 
 
NÓDULOS MALIGNOS DO FÍGADO: 
COLANGIOCARCINOMA INTRA-HEPÁTICO: 
- Raro, tem origem em pequenos ductos biliares; 
tem correlação com doenças inflamatórias 
intestinais; malformações congênitas; eleva CA 19-9 
(marcador tumoral para identificar câncer de 
pâncreas) 
• Diagnóstico: 
USG → Hiperecogênico; 
RNM → Hipersinal em T2, pode ter cicatriz central, 
pode ter realce na fase arterial, com isossinal na fase 
tardia.
 
RESUMINDO LESÕES HEPÁTICAS: 
 
 
 
 
 
LESÕES DO PÂNCREAS: 
TUMORES PERIAMPULARES: 
- Neoplasias que surgem na proximidade da Ampola 
de Vater (máximo 2 cm da ampola duodenal): da 
cabeça do pâncreas, do duodeno, do ducto biliar 
comum (colédoco) distal ou dos próprios 
constituintes da ampola. 
- Tabagismo é o principal fator de risco; 
-Icterícia obstrutiva é o principal sintoma 
- Sinal de Courvoisier (vesícula biliar palpável e 
indolor em paciente ictérico) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Diagnóstico: 
USG + TC 
CPRE (Colangiopancreatografia retrógrada 
endoscópica)→ é o estudo endoscópico mais 
confiável para identificação do tumor, realização da 
biópsia e descompressão da ampola – padrão ouro 
*Apesar do US ser o primeiro teste em pacientes 
apresentando icterícia obstrutiva, normalmente, ela 
não visualiza o tumor. TC visualiza pâncreas e 
estruturas adjacentes; 
• Tratamento não cirúrgico: São indicados para 
pacientes que não podem passar por cirurgia, 
ablação por laser e terapia fotodinâmica, 
promovendo efeito paliativo sobre os sintomas, mas 
não curativo; 
• Tratamento cirúrgico: 
PANCREATODUODENECTOMIA ou CIRURGIA DE 
WHIPPLE (Duodenopancreatectomia) 
 
 
 
 
BENIGNAS: 
• Cistos hepáticos; 
• Hemangiomas hepáticos; 
• Adenomas; 
• Hiperplasia Nodular Focal; 
 
MALIGNAS: 
• Carcinoma hepatocelular; 
• Colangiocarcinoma; 
• Tumores secundários (metastáticos). 
 
HEPATITE AGUDA/ INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA / CIRROSE: 
FISIOLOGIA DO FÍGADO: 
- Metabolismo da bilirrubina 
- 80% destruição eritrócitos maduros 
-20% destruição prematura em baço e medula (eritrócitos) 
PRODUÇÃO DA BILIRRUBINA 
• Captação: a bilirrubina formada a partir da degradação do grupo heme das hemácias é captada pelos hepatócitos. 
Essa bilirrubina é ligada à albumina para ser transportada pelo sangue, já que é insolúvel, sendo denominada 
BILIRRUBINA INDIRETA (não conjugada). 
• Conjugação: dentro do hepatócito a bilirrubina é convertida em um composto solúvel pela enzima 
glucoroniltransferase, sendo denominada BILIRRUBINA DIRETA (conjugada). 
• Excreção: a bilirrubina é excretada no lúmen intestinal e é metabolizada por bactérias formando o 
urobilinogênio. Uma parte desse composto é reabsorvida e excretada na urina e o restante é excretado nas fezes 
dando a coloração característica (escura). 
HEPATITE AGUDA: 
• Definição: Processo inflamatório que acomete o 
parênquima hepático de forma difusa, causando 
variáveis graus de necrose hepática associado a 
alterações da função hepática. 
- Duração menor que 3 meses 
- Evolução para formas graves → INSUFICIÊNCIA 
HEPÁTICA AGUDA 
• Causas: 
 
• Manifestações clínicas: 
 Fase anictérica - assintomáticas (formas graves e 
fulminantes): 
- Náuseas, Vômitos, fadiga, febre baixa, artralgia e 
cefaleia - Duração habitual (1 a 14 dias) 
Formas ictérica 
Hepatite Alcóolica: Presença de febre, dor 
abdominal e icterícia 
Insuficiência Hepática Aguda Grave - lesão hepática 
significativa: 
- Coagulopatia e Encefalopatia Hepática 
3 evoluções distintas: hiperaguda, aguda e 
subaguda 
• Fatores de risco: 
- Hepatites Virais (relações sexuais desprotegida, 
uso de drogas injetáveis, tatuagens, transfusão de 
sangue, região amazônica) 
- Medicamentos uso crônico (paracetamol, AINHs, 
chás) 
- Isquemia (hipotensão, choque, arritmias) 
-Febre amarela, dengue, malária, doenças biliares 
• Diagnóstico Clínico: 
Exame físico: 
- Icterícia, acolia fecal (fezes claras), colúria (urina 
escura), hepatomegalia, esplenomegalia, edema 
- Estado mental, investigar ENCEFALOPATIA 
HEPÁTICA → CRITÉRIOS DE WEST HAVEN 
 
 
 
 
 
 
INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA: 
• Definição: doença hepática aguda associada a 
encefalopatia e coagulopatia, que ocorre dentro de 
26 semanas após a lesão hepática inicial, na 
ausência de uma doença hepática preexistente. 
• Causas: 
- Ingesta deliberada de paracetamol 
- Hepatite autoimune, medicamentosa ou infecção 
por vírus A e B 
• Diagnóstico: 
- Laboratoriais: 
Integridade dos hepatócitos → ALT, TGP, TGO, DHL 
Função biliar (excreção)→ Bilirrubina total (direta + 
indireta), ácidos biliares, fosfatase alcalina (FA), 
GGT 
Função da síntese dos hepatócitos → Albumina, 
fatores de coagulação, TP (tempo de protrombina), 
amônia sérica 
Sorologia para hepatites virais (IgM, igG) 
- Exames de imagem: USG abdome superior + RNM 
+ TC abdome 
 
CIRROSE HEPÁTICA DESCOMPENSADA: 
• Definição: Estágio final da hepatopatia crônica, 
processo difuso caracterizado por fibrose e 
formação de nodulações hepáticas, processo 
irreversível. 
• Complicações: 
-Hipertensão portal (ascite, síndrome hepatorrenal, 
peritonite encefalopatia) 
- Insuficiência hepática (icterícia, encefalopatia) 
 
 
 
CASO CLÍNICO PARA ESTUDO (revisando) 
 
• Hipóteses diagnósticas: 
- Encefalopatia hepática grau II 
- Hipertensão portal (ascite, peritonite bacteriana) 
- Desidratação (hipovolemia secundária aos 
diuréticos) 
- Insuficiência hepática (icterícia) 
 
 
• Conduta: 
- Acesso venoso, coleta de exames para rastreio 
infeccioso, bioquímico e metabólico. 
- Paracentese de alívio + diagnóstica (drenagem do 
líquido – ascite) 
- Reposição de Albumina 6-8g/L de ascite drenada 
- Avaliar Início de Antibioticoterapia com 
Cefalosporinas 
- Restrição de ingesta de sal e ajuste de proteína
 
ESÔFAGO E ESTÔMAGO 
ACALASIA 
- Distúrbio motor esofagiano com perda no plexo 
mioentérico de neurônios inibitórios, que contém 
polipeptídio intestinal vasoativo e óxido nítrico 
sintetase (responsáveis pelo relaxamento da 
musculatura lisa do EIE). 
-A destruição dos plexos nervosos intramurais do 
esôfago é IRREVERSÍVEL, tratamento conservador 
apenas alivia sintomas. 
• Manifestações clínicas: Disfagia (dificuldade de 
engolir), regurgitação, soluços, halitose, perda de 
peso, pneumonia por aspiração, pirose e dor 
torácica (comum nas fases iniciais da acalasia). 
Acalasia primária (idiopática): fenômeno autoimune 
em resposta a antígenos desconhecidos; 
Acalasia secundária: invasão e destruição dos plexos 
mioentéricos de Auerbach e Meissner pelo 
Trypanosoma Cruzi, protozoário causador da doença 
de Chagas, gerando falha/espasmo de relaxamento 
do EEI (esfíncter esofágico inferior). 
 
MEGAESÔFAGO 
- Megaesôfago é a dilatação do esôfago em 
consequência da acalasia. A obstrução à passagem 
do bolo alimentar, aumento da pressão no interior 
do corpo do esôfago e retenção do material não 
digerido, pode causar um remodelamento do 
esôfago; 
• Manifestações clínicas: Dilatação e aumento do 
órgão, ausência de peristaltismo, presença de 
contrações terciárias e o não relaxamento total ou 
parcial do esfíncter inferior. Essas alterações podem 
ocasionar diversos sintomas, especialmente 
disfagia. 
• Diagnóstico: 
ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA (EDA) (diagnóstico + 
biópsia) : 
- Estágio avançados: esôfago dilatado com saliva 
retida ou resíduo alimentar, alterações de estase na 
mucosa e, ocasionalmente, a presença de 
candidíase; 
- Pseudoacalásia é resultado de tumores da junção 
esôfago gástrica e simula a acalásia clássica; 
RX CONTRASTADO: Esôfago distal afunilado com 
configuração de “bico de pássaro” 
ESOFAGOMANOMETRIA (Exame diagnóstico para 
acalasia) – avalia a capacidade de relaxamento do 
EIE (esfincter inferior esofágico), durante a 
deglitição. 
MANOMETRIA ALTA RESOLUÇÃO (MAR): Análise do 
corpo do esôfago permitiu a classificação da acalásia 
em três subgrupos ou variantes pela classificação de 
Chicago (presença ou não de pressurização no 
corpo do esôfago e pela presença de contrações 
espásticas); 
Classificação manométrica de Chicago para acalasia: 
 
 
• TRATAMENTO CONSERVADOR DE ACALÁSIA E 
MEGAESÔFAGO: 
- Farmacológico com nitratos → Nitratos (reduzem 
a pressão do EEI dentro de 15 min); bloqueadores 
dos canais de cálcio (nifedipino) 
Os efeitos colaterais como hipotensão, tontura e 
dores de cabeça limitam o uso desses agentes; 
- BOTOX (via endoscópica) 
- Tratamento conservador definitivo: Dilatação 
pneumática → Tem por objetivo romper as fibras 
musculares do EEI, reduzindo sua pressão e, 
portanto, a obstrução funcional do esôfago) 
 
• TRATAMENTO CIRÚRGICO MEGAESÔFAGO: 
+ utilizada técnica de HELLER-PINOTTI é o 
procedimento mais utilizado 
ESOFAGECTOMIA está indicada nos estágios 
avançados da doença → em casos de lesões pré-
malignas, falha no tratamento cirúrgico 
conservador - recorrência ou não melhora da 
disfagia após esofagocardiomiotomia e nas situações 
de lesão iatrogênica do esôfago; 
Cirurgia de Serra Dória (Anastomose esôfago-
gástrica) 
 
CÂNCER DE ESÔFAGO: 
+ comum em homens > 60 anos 
• Manifestações clínicas: disfagia rapidamente 
progressiva (sólidos, pastosos, líquidos), odinofagia, 
sialorreia, regurgitação, hematêmese (vômitos com 
sangue), caquexia (perda de peso e deficiência 
nutricional). 
• Fatores de risco: tabagismo, etilismo, más 
condições de higiene oral, uso crônico de bebidas 
quentes, acalásia ou megaesôfago avançado, lesão 
cáustica do esôfago e esôfago de Barrett; 
• Diagnóstico: 
ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA (EDA) (diagnóstico + 
biópsia) 
RX CONTRASTADO ESÔFAGO-ESTÔMAGO-
DUODENO (EDD 
-Após o diagnóstico, estadiamento com TC ou 
tomografia por emissão de pósitrons (PET) para 
avaliar a presença de doença metastática. 
• TIPOS HISTOLÓGICOS E LOCALIZAÇÃO: 
• 70% - Carcinoma espino-celular (CEC) 
 • 30% - Adenocarcinoma (relação c/ DRGE e 
Barrett) 
 
 1) CARCINOMA ESPINOCELULAR 
- Surge do epitélio escamoso nativo do esôfago; 
-Inflamação crônica devido a exposições ambientais 
causa progressão para displasia e, eventualmente, 
alteração maligna; 
- Principalmente no esôfago torácico 
Neoplasias espinocelulares têm 4 tipos de 
apresentações patológicas macroscópicas: 
 
 
 
 
 
2) ADENOCARCINOMA DO ESÔFAGO (+ grave, risco 
de degeneração maligna) 
- Agressivo, com invasão transmural frequente e 
disseminação linfática (linfonodos do hilo esplénico); 
- Surge de áreas onde o epitélio escamoso é 
substituído por epitélio metaplásico colunar 
(esôfago de Barrett), geralmente devido à presença 
de refluxo gastroesofágico 
- Esôfago de Barrett → metaplasia epitelial colunar 
substituindo a mucosa escamosa distai atribuída à 
exposição prolongada ao refluxo gastroesofágico; 
Classificação do adenocarcinoma da junção 
esofagogástrica (Siewert et al.) 
Siewert tipo I ou adenocarcinoma do esôfago 
distal, o epicentro do tumor é identificado 
dentro de 1 a 5 cm acima da JEG anatômica; 
Siewert tipo II ou carcinoma verdadeiro da 
cárdia, o epicentro é identificado dentro de 1 cm 
acima e 2 cm abaixo da JEG; 
Siewert tipo III, o epicentro é identificado entre 2 e 5 
cm abaixo da JEG, infiltrando a JEG e o esôfago distal 
por baixo 
• Diagnóstico: 
- RX tórax / TC abdômen / Broncoscopia / Eco 
endoscopia ou USG endoscopia 
• ESTADIAMENTO: 
- Estádios I e II: doença ressecável 
- Estádio III: ressecabilidade curativa 
difícil 
- Estádio IV: doença não-ressecável e 
incurável 
(T) – tumor primário 
(N) – nódulos linfáticos regionais 
(M)- metástase à distância 
 
 
 
 
 
 
• TRATAMENTO CIRURGICO: 
- Tumor precoce → ESOFAGECTOMIA 
-Tumor não-avançado → ESOFAGECTOMIA+ 
QUIMIOTERAPIA/RADIOTERAPIA 
- Tumor avançado: 
Ressecável: ESOFAGECTOMIA+ 
QUIMIOTERAPIA/RADIOTERAPIA 
Irressecável ou inoperável: 
QUIMIOTERAPIA/RADIOTERAPIA 
• TRATAMENTO NÃO CIRURGICO (PALIATIVO): 
- Sonda de Dobbhoff (nutrição enteral) 
 
 
NEOPLASIAS DO ESTÔMAGO: 
+ comum é o adenocarcinoma 
+ comum em homens 
ADENOCARCINOMA GÁSTRICO 
Fatores de ricos: 
Exógenos (H.pylori, dieta defumada, tabagismo e 
etilismo) 
Endógenos (genética, anemia perniciosa, obesidade, 
pólipos gástricos, gastrite atrófica, Gastrectomia) 
• Manifestações clínicas: 
- Perda de peso, dor abdominal, náusea, anorexia, 
disfagia, melena, saciedade precoce, epigastralgia; 
Sintomas iniciais são inespecíficos e incluem náusea 
e dor epigástrica. Como resultado, a maioria dos 
cânceres são diagnosticados em estágios 
avançados; 
- Exame físico: Linfonodomegalia supraclavicular 
esquerdo – nódulo de Virchow; Toque retal – 
prateleira de Blumer; Infiltração linfonodal – nódulo 
da irmã Mary Joseph; 
- Exames de sangue: hemograma completo, 
eletrólitos e testes de função hepática; 
• Diagnóstico: 
-EDA (endoscopia digestiva alta) com múltiplas 
biópsias 
 
 
Classificação de Lauren (classificação 
microscópica):. 
- TIPO DIFUSO: Principal causa é o déficit de 
expressão da proteína E-caderina (proteína que 
proporciona adesão entre células, a qual é 
expressada pelo gene CDH1; a perda da adesão 
celular facilita a evolução da neoplasia 
- TIPO INTESTINAL: Alterações genéticas que 
implicam no aumento da via de sinalização do Wnt -
> perda de função do gene supressor de tumor APC 
(regula a proliferação celular por meio do controle 
da βcatenina, uma proteína que, no núcleo da célula, 
estimula a proliferação celular, proporcionando o 
desenvolvimento tumoral). 
• ESTADIAMENTO: 
USG + TC abdômen + Laparoscopia (avaliar se existe 
metástase) 
• TRATAMENTO: 
Curativo → GASTRECTOMIA CURATIVA + 
QUIMIOTERAPIA 
Paliativo → GASTRECTOMIA PALIATIVA + 
GASTROENTEROANASTOMOSE + QUIMIOTERAPIA 
 
LINFADENECTOMIA 
 
Tipos de ressecção: 
R0: ressecção incompleta dos gânglios linfáticos 
perigástricos 
R1: ressecção completa de todos os gânglios 
linfáticos perigástricos 
R2: ressecção completa de todos os gânglios 
linfáticos perigástricos e de todos os gânglios 
linfáticos que acompanham as artérias que nutrem o 
estômago 
R3: R2 + ressecção completa de todos os gânglios 
linfáticos que acompanham o tronco celíaco R4: R3 + 
ressecção completa de todos os gânglios linfáticos 
para-aórticos 
 
 
GIST (TUMOR ESTROMAL GASTROINTESTINAL) 
- Os tumores malignos do trato gastrointestinal 
- Acomete estomago e intestino delgado 
- Tumor mesenquimal, isso é, que tem origem em 
um tecido conjuntivo. Provenientes das células 
intersticiais de Cajal (marca-passo do sistema 
digestivo) 
• Diagnóstico: 
Exame clínico, EDA, TC e imunohistoquímica; 
• TRATAMENTO: RESSECÇÃO cirúrgica é o padrão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO (DRGE) 
- Disfunção do esfíncter esofágico inferior 
- Fatores de risco: Ganho de peso, alimentos 
gordurosos, bebidas cafeinadas e gasosas, álcool, 
tabagismo, medicamentos (antihistamínicos, 
bloqueadores dos canais de cálcio, progesterona e 
nitratos); 
• Manifestações clínicas: 
Típicos: azia (queimação atrás do esterno) e 
regurgitação (disfagia e dor torácica) 
Atípicos: dispepsia, dor epigástrica, náusea, 
distensão abdominal e eructação 
Extraesofágicos: tosse crônica, asma e sintomas na 
garganta, incluindo distúrbios crônicos da voz e 
laringite; 
• Complicações: 
- Esofagite, esofagite erosiva, estenose esofágica e 
esôfago de Barret; 
• Diagnóstico: Endoscopia com biópsia; se normal, 
pHmetria esofágica; 
• TRATAMENTO: Inibidores da bomba de prótons 
ou, às vezes, bloqueadores de histamina-2; dilatação 
das áreas estreitadas; FUNDOPLICATURA (NISSEN) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRAUMA ABDOMINAL FECHADO/ PENETRANTE:
 
TRAUMA ABDOMINAL FECHADO: 
- O trauma abdominal fechado é uma das 
emergências mais comuns no serviço de saúde. 
- Estrutura + danificadas: Parede abdominal, 
vísceras sólidas (fígado, baço, pâncreas, rins); 
Víscera oca (estômago, intestino delgado, cólon, 
ureteres, bexiga); Sistema vascular. 
- Devemos saber o mecanismo de lesão, pois facilita 
a identificação precoce de possíveis lesões. 
- A investigação inicial do trauma abdominal fechado 
é a sequência do ABCDE, buscando primeiramente a 
estabilização do paciente. 
- Presença de hipotensão/sinais de choque de 
origem desconhecida pode ser um indicativo de 
sangramento intra-abdominal ou retroperitonial. 
-Traumas abdominais a dor abdominal não é algo 
tão alarmante, pois todas as lesões na parede 
abdominal são dolorosas. Já a distensão abdominal 
é alarmante, pois pode ser indício de uma 
hemorragia grave. 
• Diagnóstico: 
• 1º exame FAST é USG (para avalição de líquido na 
cavidade intraperitoneal) – avalia 4 focos 
abdominais: 
- Janela subxifoidiana/pericárdica; 
- Espaço hepatorrenal; 
- Espaço esplenorrenal; 
- Janela suprapúbica ou bolsa de Douglas nas 
mulheres. 
• TC (padrão ouro) + USG 
• Manifestações clínicas: Distensão abdominal, 
equimoses 
 
 
TRAUMA ABDOMINAL PENETRANTE: 
- Podem ou não perfurar o peritônio e, se 
perfurarem, podem não afetar nenhum órgão. 
- Armas brancas, Armas de fogo, Atropelamentos, 
acidente de trabalho equipamentos cortantes. 
- Ferimento por arma branca (faca) - pode ser feito 
uma laparotomia branca, ou seja, laparotomia 
exploratória, pois. Pode ou não ter perfurado algum 
órgão. 
- Ferimento por arma de fogo - sempre laparotomia 
- Trauma fechado ou penetrante pode lacerar ou 
romper as estruturas intra-abdominais 
 • COMPLICAÇÕES: consequências tardias da lesão 
abdominal 
- Ruptura de hematoma: os hematomas na parede 
intestinal são perfurados, normalmente em 48 a 72 h 
após a lesão, liberando conteúdo intestinal e 
causando peritonite, mas sem causar hemorragia 
significativa 
- Abcessos intra-abdominais: o resultado da 
perfuração não detectada de alguma víscera oca, 
mas pode ser uma complicação da laparotomia. 
Piora constante da dor no primeiro dia sugere 
perfuração de víscera oca ou, se depois de vários 
dias, formação de abscessos, principalmente 
quando acompanhada de febre e leucocitose, 
- Obstrução intestinal ou do íleo: Bridas - aderência 
recorrentes aos hematomas após um trauma 
abdominal (obstrução intestinal é uma complicação 
da laparotomia exploratória e não do trauma 
penetrante) 
- Extravasamento biliar 
- Síndrome compartimental abdominal: Causa um 
desconforto respiratório, instabilidade 
hemodinâmica - risco iminente de morte. Ocorre um 
aumento da pressão intra-abdominal (Maior que 20 
mmHg), causando dor, disfunção e isquemia nos 
órgãos. Diminuição do débito urinário, insuficiência 
respiratória e ou hipotensão, principalmente se 
houver tensão ou distensão abdominal 
• Diagnóstico: TC (padrão ouro) + USG 
• Manifestações clínicas: dor abdominal leve, dor 
da lesão esplênica pode irradiar para o ombro 
esquerdo 
- Durante a observação, os pacientes devem ser 
examinados várias vezes ao dia (de preferência pelo 
mesmo examinador), e o hemograma completo é 
feito, tipicamente a cada 6 horas, avaliação procura 
identificar hemorragia e peritonite. 
 
 
 
• TRATAMENTO PARA TRAUMA ABDOMINAL: 
- LAPAROTOMIA EXPLORATÓRIA em casos de → Peritonite; Instabilidade hemodinâmica por trauma abdominal 
penetrante; Ferimentos por arma de fogo (a maioria); Evisceração. 
Pode-se obter o fechamento temporário com um sistema fechado de sucção a vácuo, usando compressas, drenos e 
grandes curativos biológicos oclusivos, ou utilizando um curativo comercialmente disponível por pressão abdominal 
negativa (curativo a vácuo de pressão negativa - diminuindo a pressão intra abdominal, ajudando no processo de 
cicatrização). 
 
-REANIMAÇÃO VOLÊMICA INTRAVENOSA → com cristaloides, ou seja, soro fisiológico a 0,9% ou solução de 
Ringer-lactato 
 
PROPEDÊUTICA VASCULAR: 
 
TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP) 
• Pulso: femoral, poplíteo, tibial anterior, tibial posterior 
• Paciente após cirurgia torácica + ventilação mecânica pode desenvolver pneumonia no pós-operatório. 
• Em casos de TEP - tromboembolismo pulmonar (fazer anticoagulação sistêmica. 
• Precisamos saber quais os critérios para contraindicar o anticoagulante em casos de TVP e TEP. 
• Pacientes jovens com casos de TVP (baixa- da veia ilíaca para baixo), é possível fazer o tratamento 
ambulatorial com anticoagulante via oral (xerelto). 
• Tríade de Virchow: Estase sanguínea/ lesão endotelial/ Hipercoagulabilidade. 
• Sistema Venoso: Sistema superficial (safena, colaterais e tributais) ; sistema profundo ; sistema 
perfurante liga o sistema superficial e profundo. (Sinal de Patt - dilatação das veias superficiais) 
• Sinais e sintomas : Dor, edema, aumento consistência muscular, dor à palpação muscular (sinal de 
Moses); cianose. 
• Critérios de Weels:

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