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Mariane Rauber Transtorno que afetam o crescimento Disturbo do Crescimento Genéticos Síndrome de Turner (45, X) Prader Willi Deficiências Hormonais Deficiência do Hormônio do Crescimento Causas Nutricionais Vitaminas Minerais Síndrome de Turner Anormalidades típicas na síndrome de Turner englobam: baixa estatura, disgenesia gonadal (geralmente gônadas em fita, refletindo manutenção da insuficiência ovariana), Face com características incomuns, pescoço alado, baixa implantação posterior de cabelos, tórax amplo com hipertelorismo mamário, elevada incidência de anomalias renais e cardiovasculares. Muitos pacientes têm coarctação da aorta, Ao nascimento, bebês com esta síndrome frequentemente têm edema no dorso dos pés, um sinal diagnóstico útil. Fenótipo de mulheres com síndrome de Turner, 45,X. A, Bebê recém-nascido. Note o pescoço alado e o linfedema das mãos e pés. B, Uma menina de 13 anos de idade apresentando características clássicas da síndrome de Turner, incluindo baixa estatura, pescoço alado, atraso na maturação sexual e tórax amplo em escudo com hipertelorismo mamilar. Síndrome de Prader Willi Etiologia A síndrome de Prader-Willi (PWS, MIM nº 176270) é um distúrbio panétnico de desenvolvimento causado pela perda de expressão de genes do cromossomo 15q11-q13 de origem paterna. Essa perda de expressão pode surgir por vários mecanismos; Aproximadamente 70% dos pacientes têm uma deleção de 15q11-q13, 25% têm dissomia uniparental materna, menos de 5% têm mutações dentro do elemento de controle de imprinting; menos de 1 % tem anomalia cromossômica Patologia É caracterizada pela hipotonia grave, dificuldades de alimentação e hipogonadismo com criptorquidia. A hipotonia melhora com o tempo, embora os adultos ainda se mantenham levemente hipotônicos. O hipogonadismo, que é de origem hipotalâmica, não melhora com o tempo e geralmente causa desenvolvimento puberal atrasado e incompleto, assim como infertilidade. As dificuldades de alimentação geralmente se resolvem no primeiro ano de vida e entre 1 e 6anos o paciente desenvolve hiperfagia extrema e comportamento de busca por alimento (estocar, pilhar, furtar). Este comportamento e uma taxa metabólica baixa causam uma obesidade acentuada. A obesidade é a principal causa de morbidade, principalmente devido à doença cardiopulmonar e diabetes melito não-insulino- dependente tipo 2). A longevidade pode ser próxima do normal se a obesidade for evitada. A maioria das crianças com PWS tem deficiência motora e do desenvolvimento da linguagem, assim como um leve retardo mental (QI médio de 60 a 80) e grave incapacidade de aprendizagem. Apresentam também problemas comportamentais incluindo crises temperamentais, distúrbios obsessiva-compulsivos e baixa adaptação mudanças de rotina. Uma menina de 12 meses de idade com síndrome de Prader- Willi. Observe sua cor clara, diâmetro bifrontal estrei-to,olhos amendoados e a boca arqueada para baixo. A hiperfagia, com a obesidade central resultante, geralmente não começa até os 2 a 6 anos de idade. Mariane Rauber A deficiência de hormônio de crescimento (Growth Hormone, GH) Pode ocorrer isoladamente ou em associação ao hipopituitarismo generalizado. Nos dois casos, a deficiência de hormônio de crescimento pode ser adquirida ou congênita (incluindo causas genéticas hereditárias). Raramente, não há deficiência de GH, mas os receptores de GH são anormais (insensibilidade ao GH). O hipopituitarismo generalizada Causas Genéticas envolvendo mutações hereditárias ou esporádicas que afetam as células da hipófise. Nesses casos, pode haver anormalidades em outros sistemas de órgão, especialmente defeitos na linha média, como fenda palatica ou displasia septo-óptica que envolve a ausência do septo pelúcido, atrofia do nervo óptico e hipopituitarismo). Hipopituitarismo Adquirido Tipos de lesões que afetam o hipotálamo (comprometendo a secreção da liberação dos hormônios) ou a hipófise; Tumores Infeções Toxoplasmose Tuberculose Meningite Sinais e sintomas Déficit de crescimento juntamente com atraso no desenvolvimento dos dentes. A altura está abaixo do 3º percentil e a velocidade de crescimento é de < 6 cm/ano antes dos 4 anos, < de 5 cm/ano dos 4 aos 8 anos e <de 4 cm/ano antes da puberdade. Apesar da baixa estatura, a criança com hipo-hipofisarismo mantém a proporcionalidade normal entre os segmentos corporais superiores e inferiores. Falta de nutrientes na alimentação Vitamina A – Está vitamina age no fluxo do hormônio de crescimento durante a noite. Zinco – o zinco tem ação no hormônio do crescimento, atuando no equilíbrio da sua produção. A deficiência limita o crescimento infantil e diminui a resistência a infecções. Ferro – estudos demonstram que a deficiência desse elemento pode ser prejudicial tanto para o desenvolvimento infantil quanto para o crescimento físico, pois reduz a circulação de oxigênio nas células. Regulação mineral e do metabolismo ósseo no feto Hipocalcemia Entre os fatores de risco para hipocalcemia, observam-se: Fatores maternos: Diabete insulino-dependente. Hiperparatireoidismo. Deficiência de vitamina D ou Mg. Hipocalcemia Fatores perinatais: Asfixia neonatal. Fatores do RN: Prematuridade. Restrição de crescimento intrauterino Má absorção. Alterações da paratireoide (agenesia, síndrome de Di George). Deficiência de Vitamina D Manifestações clínicas da hipocalcemia Os sinais são variáveis no RN e nem sempre se correlacionam com a intensidade da hipocalcemia: tremores, hiperexcitabilidade, tônus aumentado, abalos, apneia, convulsões, resposta exagerada aos ruídos ambientais, cianose, vômitos (talvez relacionados ao piloroespasmo), intolerância alimentar, choro estridente.
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