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Pós-operatório de Cirurgia Cardíaca:da UTI à internação Leilah Cruz Fatores que podem causar alterações no sistema respiratório na cirurgia cardíaca No pré - operatório: Antecedentes pulmonares Tabagismo Sistema de defesa deficitário Obesidade Hipoventilação, restrição da caixa torácica e diafragmática e CRF Idade elastância e expansibilidade torácica e enfraquecimento dos musc. respiratórios No pré - operatório: Fisioterapia? Avaliação Orientação Preparo Treinamento das técnicas Avaliação Anamnese: Identificação: nome, idade, endereço, raça, profissão Queixa principal História da doença atual (HDA) História de doença pregressa (HDP) História familiar e social Medicamento em uso Exames complementares • Observações importantes: Tabagismo Parou? Quanto Tempo? Fuma? Quantos anos? Quantos maços? Sinais vitais temperatura (T º) 36 a 37,5ºc hipertermia (> metabolismo) para 0,6ºC → 10% de aumento de consumo de O2 e produção de dióxido de carbono hipotermia exposição ao frio (hipotálamo → tremores e vasoconstrição) TC ou AVC. Freqüência cardíaca 60 a100 bpm taquicardia Ex.: medo, ansiedade, PA baixa, anemia, febre, ↓PaO2 e medicamentos bradicardia Ex.: hipotermia, medicamentos e arritmias Pressão arterial é a força exercida contra parede das artérias quando o sangue se move através destas interação de contração VE, resistência vascular sistêmica e do volume sangüíneo Sistólica→ força máxima → contração do VE Diastólica→ força permanece→ relaxamento do VE normotenso 120X80 mmHg hipotenso 95X60 mmHg hipertenso > 140X90 mmHg • Avaliação de pele , músculos e ossos pele coloração, hidratação e cicatrizes músculos alteração tróficas Partes ósseas tórax • Nível de consciência ↓ fluxo sangüíneo ou ↓ de O2 • Freqüência respiratória e Amplitude respiratória: taquipnéia ou bradipnéia eupnéico taquidispnéico • Tipo de respiração: torácica ou costal abdominal ou diafragmática mista paradoxal ou invertida Ausculta Pulmonar • Murmúrio Inspiração → intenso e duradouro Expiração→ fraco e curto • Ruídos adventícios: Roncos Sibilos Estertores creptantes Atrito pleural • Tosse Causas da tosse Tipos de tosse • Expectoração cor odor aspecto (seroso - espumoso, mucóide – clara de ovo, purulento – pus e hemóptico - sangue) consistência quantidade • Expansibilidade Qualquer assimetria pode ser indicativo de processo patológico • Nível de suporte ventilatório Ventilometria Pressão inspiratória máxima (Pimáx) Avaliação da força muscular inspiratória Pimax -80cmH2O à -120 cmH2O Desmame Pimax ≤ -30 cmH2O -20 cmH2O Pressão expiratória máxima (Pemáx) Avaliação da força muscular expiratória (tosse) Pemax 100 cmH2O à 150 cmH2O Desmame Pemax > 20 cmH2O Fatores que podem causar alterações no sistema respiratório na cirurgia cardíaca No intra - operatório: Anestesia geral redução do tônus dos músculos respiratórios e da CRF Dissecção da artéria mamária pulmão e parcialmente ou totalmente comprimido pode ocorrer lesão parcial ou total do nervo frênico Ventilação mecânica PEEP CEC Hipotermia Fatores que podem causar alterações no sistema respiratório na cirurgia cardíaca No pós - operatório: Dor hipoventilação Drenagem torácica impede a inspiração profunda Balanço hídrico hipervolemia Suporte Ventilatório Avaliação Estado geral do paciente Nível de consciência (escala ) Sinais vitais Perfusão periférica Estabilização da função cardíaca Arritmias cardíacas Exame físico das extremidades Posição e funcionamento do dreno Monitorização Nível de consciência Sinais Vitais F.C, P.A.M, F.R Oximetria de pulso P.V.C ( 8 a 12 cmH2O se for online X por 1,3) Parâmetros ventilatórios Drenagem Diurese Escala de Dor Exames Exames laboratoriais (Gasometria arterial, hemograma completo, eletrólitos) Radiografia Eletrocardiograma Ecocardiograma Quadro Respiratório Respiração espontânea ou via aérea artificial Posição do Tubo endotraqueal Pressão do Cuff Ventilometria Ausculta pulmonar Expansibilidade torácica Saturação de oxigênio Ventilação Mecânica Em Plano Anestésico Modo Ventilatório = controlada/ SIMV Freq. Ventilatória = 14 a 18 ipm Volume Corrente = 7 ml /kg / peso FiO2 = 100%,60%,40% PEEP = 5 a 8 cmH2O CHECAR GASOMETRIA Ventilação Mecânica Invasiva Ventilação Controlada a Volume (VCV) Fluxo Volume Corrente PEEP FiO2 FR Liberação da Ventilação Mecânica PSV X PEÇA T “Pós Plano Anestésico” . Modo Espontâneo = PSV . Volume Corrente = > que 300 ml . Volume Minuto = < que 12 l / min . PS = 8 cmH2O * Quando PSV de 10 sustentar um VT > 300 ml e um VM < que 11 L = programar EXTUBAÇÃO “Pós Plano Anestésico” Pós extubação Objetivos Controle Postural Fisioterapia ? No pós - operatório? Fowler 45° da ventilação na zona III (West) , sinergia toracoabdominal e a expansão torácica Objetivos Atenuação do quadro álgico Estimulação elétrica transcutânea (TENS) Benefícios analgésicos de medicamentos Objetivos Otimização da toalete brônquica ; Otimização dos volumes e capacidades Prevenção quanto ao surgimento de complicações relacionadas ao tempo de imobilização Ex: prevenção tromboembolismo e a trombose ( distúrbios vasculares) postura de drenagem, meias elásticas e CNT motora Fisioterapia Respiratória Condutas expansivas: Reeducação diafragmática Respiração em dois ou três tempos Sustentação máxima inspiratórias Exercícios respiratórios associado aos membros superiores Incentivadores inspiratórios Sim ou Não?? Fisioterapia Respiratória Condutas desobstrutivas Técnica de expiração forçada (huffing) Aspiração das vias aéreas Incentivadores expiratórios Cinésioterapia evitar contração isométrica no pós operatório cardíaco imediato; Exercício isométricos – contração contra uma resistência fixa; Fisioterapia da UTI à Alta Exercício isométricos Aumento significativo Aumento das dimensões cardíacas resistência vascular sistêmica, pressão arterial (PA), freqüência cardíaca (FC), débito cardíaco, pressão de enchimento do VE 20% da contração isométrica voluntária – discreto da PA Mais de 20% desta contração – súbita da PA sistólica, da pós- carga precipitar angina, arritmias ou disfunção ventricular esq. Pesos, com freqüência de repetições elevada melhorando “endurace” e a massa muscular; Mudança de decúbito – decúbito vertical ou sentado passando para decúbito horizontal aumenta retorno venoso Retorno venoso O volume de ejeção Ventrículo direito O volume de ejeção Ventrículoesquerdo Vários ciclos Posição cócoras ou agachado Retorno venoso Resistência sistêmica Volume de ejeção Pressão arterial Bradicardia reflexa transitória Manobra de valsalva Consiste numa expiração forçada contra a glote, pode diminuir o fluxo coronário Na 1º fase da manobra, ocorre aumento da pressão intratorácica Na 2º fase a de esforço, o retorno venoso fica menor, diminuindo o enchimento das câmaras D e E, e o volume de ejeção Orientar a realização das respirações profundas ( no momento de exp.) Para não realizar manobra de valsava; (valvopatas com insuficiência coronária associada) Mudança de decúbito – principalmente em valvopatas, não devem ser feitas de maneira brusca, para o corpo se adaptar; Sem dreno de tórax - Sentar fora do leito ( 24 à 48 h.). Tens Iniciar deambulação Complicações pulmonares no pós – operatório de cirurgia cardíaca: A fisioterapia tem importante participação no preparo dos pacientes antes da cirurgia e no pós – op.;atuando objetivamente para manutenção e melhora da função pulmonar. Disfunção ventilatoria restritiva (função da esternotomia e CEC) Disfunções alvéolo capilar ↓ complacência (DPOC,Obesidade no pré) Abertura da pleura parietal para utilização da arteria mamária interna(dissecada) para revascularização Fatores de risco para complicações pulmonares: Dor → acarreta limitação dos movimentos, tosse efetiva ;respiração profunda e as mudanças de posição estarão restritas Distensão Abdominal→ podendo acarretar hipoxemia Confusão Mental→causa relacionada pó hipoperfusão cerebral: idoso,CEC e excessiva transfusão sanguínea. Drenagem torácica → impede a inspiração profunda Balanço hídrico → hipervolemia Complicações Pulmonares Atelectasias uma das principais complicações Pneumonia nosocomial - 5 a 8 % e 4% VM Edema agudo de pulmão valva Derrame pleural ocorre principalmente quando há dissecção da artéria mamária interna esquerda Complicações Pulmonares ATELECTASIAS Apontada como uma das principais complicações nos pós operatório de cirurgia cardiaca. DPOC – gira em torno de 64% MAGNUSSON, L; ZENGULIS,V. Anesthesiology,87: 1153-1163, 1996 Complicações Pulmonares PNEUMONIA Complicações Pulmonares DERRAME PLEURAL Complicações Pulmonar Pneumotórax Complicação Vascular Trombose venosa profunda Complicação SN periférico Paralisia / paresia do n. Frênico Complicações musculares Retração muscular de peitorais Retração de paravertebrais cervicais Suporte Ventilatório Não Invasivo Ventilação com dois níveis de pressão (Bilevel) IPAP (8 à 20 cm H2O) BILEVEL EPAP (3 à 6 cm H2O) Ventilação com pressão positiva continua nas vias aéreas (CPAP) demanda (ventilador) CPAP fluxo contínuo (gerador de fluxo) Modelos geradores de fluxo - CPAP CPAP =máscara + válvula de PEEP + traquéia +gerador de fluxo. Aplicação adequada de VNI ... Fixação – Fixadores Cefálicos Escolha das máscaras Máscara Facial Máscara Facial com válvula de CO2 Máscara Facial (CPAP) Máscara nasal Máscara total face PEEP: pressão expiratória final positiva Efeitos pulmonares: ↑ CRF ↑ da complacência ↑ da PO2 ↓ efeito Shunt Redistribuição do liquido para espaço extravascular Recrutamento alveolar Desloca o ponto de igual pressão Efeitos Cardiovasculares: ↑ Pressão intratorácica ↓ Retorno venoso ( veias cavas) ↓ DC hiperdistenção alveolar →compressão capilar pulmonar→ ↑ pós- carga do VD ↓ Pre e Pós- carga do VE Recuperação pós alta hospitalar Prevenção de DAC Qualidade de Vida
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