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Direito do Trabalho- LEI 13 467-2017 - Reforma Trabalhista

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DIREITO DO TRABALHO 
 1 
LEI 13.467-2017 - REFORMA TRABALHISTA 
INTRODUÇÃO 
Conceito: a Lei 13.467/2017 promoveu alterações em 3 âmbitos na área trabalhista, a saber: 
1. No direito individual de trabalho; 
2. No direito coletivo do trabalho; 
3. No direito processual do trabalho. 
 
GRUPO ECONÔMICO 
Fundamento legal: artigo 2°, parágrafos seguindo e terceiro da Consolidação das Leis 
Trabalhistas. 
DIREITO DO TRABALHO 
 2 
Conceito: o grupo econômico é estudado no âmbito do empregador. O grupo econômico surge 
a partir de duas empresas. 
 
CLASSIFICAÇÃO DO GRUPO ECONÔMICO 
A. Por subordinação ou vertical: trata-se da regra no direito trabalhista e empresarial, é 
caracterizado quando houver a direção, controle ou administração de uma empresa sobre 
outra(s). 
Exemplo: holding 
B. Por coordenação ou horizontal: é caracterizado quando cada empresa preserva sua 
autonomia. 
Comentários: nestas duas espécies de grupo econômico, a responsabilidade será solidária, e de 
acordo com o artigo 265 do Código Civil, a solidariedade não se presume, ou decorre da lei ou 
da vontade das partes. A solidariedade do grupo econômico, segundo a posição da doutrina e 
jurisprudência, será passiva e ativa ao mesmo tempo. Passiva, pois, cada uma das empresas 
será responsável pelo todo das dívidas trabalhistas e ativa pois, adota-se a teoria do empregador 
único, todas as empresas sendo consideradas como um único trabalhador (mesma jornada de 
trabalho) (Súmula 129 do TST). 
Observação: há a premissa de que a mera identidade de sócios não é suficiente para 
caracterizar um grupo econômico. São necessários 3 requisitos cumulativos: 
1. Atuação conjunta; 
2. Comunhão de interesses; 
3. Interesse integrado. 
 
RESPONSABILIDADE TRABALHISTA SECUNDÁRIA SUBSIDIÁRIA DO SÓCIO 
RETIRANTE 
Fundamento legal: artigos 10° da Consolidação das Leis Trabalhistas e 49-A do Código Civil. 
Conceito: há uma premissa de que a pessoa jurídica não se confunde com a pessoa de seus 
membros. Além da premissa, a lei traz uma ordem de busca patrimonial, sendo: 
1º. Patrimônio da pessoa jurídica; 
2º. Patrimônio dos sócios atuais; 
DIREITO DO TRABALHO 
 3 
3º. Patrimônio dos sócios retirantes. 
Observação: existe um limite de responsabilidade do sócio retirante. O limite será de até 2 
anos, contados da averbação da modificação societária, para ações ajuizadas neste período. 
ATENÇÃO: se não for feita a averbação da modificação societária, os sócios retirantes 
continuarão responsáveis sem o limite temporal. 
Observação: em havendo fraude, a responsabilidade dos sócios retirantes, não mais será 
subsidiária e sim solidária; incidente de desconsideração da personalidade jurídica (artigos 855-
A da Consolidação das Leis Trabalhistas e 133 a 137 do Código de Processo Civil), com o 
incidente, o processo principal será suspenso. 
 
SUCESSÃO TRABALHISTA (EMPRESARIAL OU DE EMPREGADORES) 
Fundamento legal: artigos 10°, 448 e 448-A da Consolidação das Leis Trabalhistas. 
Conceito: há a premissa de que qualquer alteração na propriedade ou na estrutura jurídica da 
empresa, não tem o condão de alterar os direitos adquiridos e os contratos individuais de trabalho 
e de seus empregados. 
 
PRINCÍPIOS QUE REGEM A SUCESSÃO TRABALHISTAS 
A. Princípio da continuidade da relação de emprego: em tese, havendo a alteração da 
empresa, os vínculos empregatícios se mantêm; 
B. Princípio da intangibilidade objetiva contratual: há a manutenção das cláusulas e 
condições do contrato; 
C. Princípio da despersonalização da figura do empregador: pouco importa para qual 
empresa o empregado está vinculado, o empregado vincula-se ao empreendimento empresarial, 
pouco importando a figura do empregador. Em regra, a empresa sucessora assumi todas as 
dívidas trabalhistas da empresa sucedida, ainda que de período anterior da sucessão. Não sendo 
cabível a cláusula de responsabilização. 
ATENÇÃO: em havendo fraude, há uma responsabilidade solidária da empresa sucedida. 
Observação: não havendo fraude, a Consolidação das Leis Trabalhistas apresenta lacuna a 
espécie de responsabilidade da empresa sucedida, presumindo-se a responsabilidade subsidiária.

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