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APG 02 - DIABETES MELLITUS TIPO 2

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APG 02 - DIABETES MELLITUS TIPO 2
1. Epidemiologia e fatores de risco
O Brasil possui 14 milhões de diabéticos
● Comum no Oriente Médio e Pacífico, possuindo níveis intermediários nos
EUA
● Sétima principal causa de morte nos EUA
● EUA: 9/100000(2003)- 13,8/100000 (2015)
● Mais precoce entre não brancos não hispânicos
● Na juventude cresce junto com a obesidade
● Comum entre maiores de 40 anos
● Mais casos entre mulheres com 1.2 e 1.7x + chance
● Entre jovens, a pré-diabete possui prevalência de 18% dos 12 ao 18, porém
vai para 26% quando acompanhada pela obesidade
● 10% dos casos pediátricos são dos 10-14 anos e 60% dos 15 aos 19
● Na puberdade a sensibilidade a insulina cai 30%
● 22% dos diagnosticados já interromperam o tratamento ao menos 1 vez
● Fatores de risco: obesidade (forte associação da juventude), genética
(Gêmeos Monozigóticos-90%, ½ - ¾ tem ao menos um pai afetado),
prematuros (resistência à insulina), diabetes gestacional (aumento do
tecido adiposo visceral), Síndrome Metabólica (chance de desenvolver vai
de 62% a 47%)
2. Etiofisiopatologia
Discute-se a diferença ao descrever a patologia entre grupos étnicos, pois em
latinos iniciaria com resistência à insulina, enquanto no leste asiático haveria
disfunção das células Beta
● Etiologia: Genética poligênica (> 70 genes) associado ao ambiente
● Patologia: secreção de insulina comprometida, resistência à insulina,
produção hepática excessiva de glicose, metabolismo anormal de gorduras
inflamação sistêmica de baixo grau
2.1 Metabolismo anormal do músculo e gordura
● Maior quantidade de adipócitos e por conseguinte, aumento em ácidos
graxos seguida por inibição de Akt e baixa nos receptores da insulina
(secundária a hiperinsulinemia), baixa reutilização da glicose pelo músculo
esquelético, disfunção em células Beta (tentativa de fosforilação da serina)
● Aumento de lipídios nos miócitos, aumenta a fosforilação oxidativa e
diminui a quantidade de ATP
● Liberação também de adipocinas que atuam como mediadores
inflamatórios liberando citocinas que inibem a insulina em células alvo e
reduzem a sensibilidade a mesma
● As citocinas são recebidas em áreas de TLR4, com provável estresse
oxidativo do RE(adipócitos, hepatócitos e SNC), ativação do complexo IKK e
falta de fosforilação de IRS (adiponectina faz o caminho inverso, além de
estimular PARR gama)
● Aumento da apoptose
2.2 Secreção de insulina
● Resposta a resistência
● Resposta a arginina preservada
● Depósito amiloide (primário ou secundário)
2.3 Maior produção hepática de glicose e lipídios
Incapacidade da hiperinsulinemia de suprimir a gliconeogênese e aumento da
síntese de VLDL
● Resposta orgânica:
Microbiota: modula inflamação, aumenta permeabilidade, metabolismo da
glicose, oxidação de ácidos graxos
Obs.: estudos sobre como ocorre proteção ou associação com a DM 2, todavia
alguns falam das bifidobactérias como protetoras e lactobacilos associados
Renal: reabsorção da glicose
Cerebral: resistência à insulina
3. Manifestações clínicas
observar resumo de DM1 levando em consideração que apenas o CAD não é uma
manifestação tão comum
4. Tratamento farmacológico e não farmacológico
● MEV (principalmente exercícios físicos e alimentação)
● Atenção as condições associadas (obesidade, HAS, dislipidemia)
● Rastreamento das complicações (DCV, retinopatia, neuropatia, nefropatia)
● Biguanidas (metformina): reduz a produção hepática de glicose e melhora
a reutilização periférica (atuação sob a proteína quinase e AMP) -
antagoniza a capacidade do glucagon gerar AMP
● Secretagogos da insulina (Sulfonilureias) - despolarização do canal de
liberação de insulina (com SUR-1), com bloqueio dos canais de potássio
● Secretagogos (receptor de GLP-1) - funcionamento como agonista, reside
em íleo e cólon, aumenta o estímulo à secreção de insulina por estímulo da
glicose, suprime glucagon e retarda esvaziamento
- Risco de pancreatite
● Inibidores de alfa-glicosidase - retarda a absorção de glicose, pois inibe a
enzima responsável pela clivagem dos oligossacarídeos
● Tiazolidinedionas - diminui a resistência a insulina por meio da ligação ao
PPAR-gama (gordura central redistribui em periferica) alterando a
expressão de genes envolvidos no metabolismo
● Inibidores de DPP - IV: aumenta os níveis pós prandiais de incretina, com
mais glicose e menos glucagon ao inibir (competitiva reversível) a enzima
DPP responsável por inativar GLP-1
● Inibidores do co-transportador de sódio-glicose 2: acontece no túbulo
contorcido proximal evitando que a glicose seja reabsorvida
● Mimético de amilina: diminui a secreção de glucagon e aumenta a
saciedade
● Bromocriptina (papel incerto)
● Resinas de ligação de ácidos biliares : ácidos biliares desempenham papel
no metabolismo e estão alterados no DM2
● Insulinoterapia (resumo de DM1)
● Verifica-se também a eficácia de cirurgia bariátrica associada a transplante
renal
5. Relação entre a DM2 e a Síndrome Metabólica
Síndrome metabólica/ X/ de resistência a insulina: grupo de condições que
conferem maior risco de DCV e diabetes ou seriam patologias que possuem
poder de associação
● Características: obesidade central, hipertrigliceridemia, níveis baixos de
colesterol HDL, hiperglicemia e HAS
● Fatores de risco: obesidade (eutróficos podem ser insulino resistentes),
sedentarismo, genética, envelhecimento, DCV, lipodistrofia
● Critérios diagnósticos (3 ou mais):
Obesidade central (h >102, m>88), hipertrigliceridemia > 150, HDL baixo <40 em
homens e <50 em mulheres, HAS > 130/85, GJ > 100 ou DM já diagnosticada
Obs.: existem especificações de circunferência abdominal de acordo com a etnia
● Exames necessários: GJ, lipidograma, marcadores (ApoB, PCR-as,
fibrinogênio, ácido úrico, razão albumina/creatinina, função hepática)
● Circunferência intra-abdominal/visceral leva a resistência à insulina
● Intolerância à glicose, supressão da produção de glicose pelo fígado e
menor recaptação pelos rins
● Maior secreção (falha na compensação)
● Resistência à insulina
● GJ alterada com menor tolerância à glicose
● DM tipo 2 (hiperinsulinemia pós prandial - em jejum - hiperglicemia

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