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Terapia Nutricional em doenças pulmonares e desnutrição

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Nutrição Clínica- M5 Ana Laura Coradi T.XXII 
1 
 
Terapia Nutricional em doenças pulmonares e 
desnutrição 
DPOC: um grupo de doenças que bloqueiam o 
fluxo de ar e dificuldade de respiração. 
É importante a relação com o estado nutricional, 
ocorre a necessidade de cuidados 
multidisciplinares, para que não haja uma piora 
na qualidade de vida. 
As principais características desses pacientes 
são a perda de peso e a depleção muscular 
(perda de massa magra), por isso é necessário o 
monitoramento do estado nutricional sempre. 
No adulto se monitora o peso de 3 formas: Peso 
atual, Peso habitual e o Peso ideal. O peso ideal 
é o mais difícil de se alcançar.A relação entre o 
peso atual e o peso habitual é um bom indicativo 
para se saber a perda de peso recente do 
paciente que se for de maneira involuntária, é um 
indicativo de patologia. 
 
 
Desnutrição presente em 47% dos pacientes 
hospitalizados. 
De 10-26% dos pacientes ambulatoriais também 
apresentam desnutrição de forma mais leve que 
os hospitalizados. 
DPOC→ função pulmonar alterada→diminui o 
peso e a atividade física→ aumento do trabalho 
respiratório e redução da capacidade 
respiratória→ perda de peso e aumento das 
necessidades energéticas→ perda de massa 
gorda e perda de massa muscular. 
Como se encontra com diminuição da atividade 
física ou ainda o sedentarismo em si deve se 
oferecer somente o nível basal de nutrientes, que 
mesmo sendo o mínimo pode ser difícil de ser 
ingerida pelo paciente. 
 
 
Dificuldades na mastigação e na deglutição em 
função da dispnéia, tosse, secreção e fadiga. 
Uso de corticóides leva ao inchaço e deve ser 
analisado. O peso dele pode não ser real. 
De 15%-17% do metabolismo aumentado, em 
função do aumento do trabalho muscular para 
manter ventilação e uso de medicamentos. 
Comprometimento do peso – sem apetite e 
 ↑ TMB. 
 
A deficiência de proteína e ferro pode levar a 
baixos níveis de hemoglobina, com consequente 
diminuição da capacidade de transporte de 
oxigênio. 
A deficiência de vitamina C afeta a síntese de 
colágeno, que é importante na composição do 
tecido conjuntivo de suporte dos pulmões. 
 
 
• Adequar a ingestão energética aos gastos 
• Preservar a função respiratória 
• Tratar a desnutrição 
• Estabilizar a perda de peso 
• Melhorar a anorexia 
• Garantir aporte proteico para auxiliar na 
promoção da manutenção da força, 
massa e função respiratória 
• Prevenir e tratar a desidratação 
• Evitar a constipação e distensão 
abdominal (devido a diminuição de 
ingestão de fibras). Utilizar fibras solúveis 
pois elas não necessitam de tanta 
mastigação e tem a mesma função das 
insolúveis. 
 
• 
IMC apesar de não retratar as diferenças 
individuais é um bom indicador de baixo peso. 
Avaliar a desnutrição, se já está presente ou se 
tem o risco de ser desenvolvida. 
DPOC e desnutrição 
Causas da ingestão inadequada de 
nutrientes e desnutrição 
Objetivos da Terapia nutricional 
Avaliação nutricional 
Nutrição Clínica- M5 Ana Laura Coradi T.XXII 
2 
 
DPOC =IMC <= 21Kg/M2 
O cálculo da porcentagem de peso ideal deve ser 
feito. 
Levar em consideração que o baixo IMC está 
relacionado com o risco de mortalidade. 
Perda de peso (%) = (peso usual - peso atual) x 
100 / peso usual 
 
Outra maneira de identificar a perda de massa 
magra é a medida da circunferência do braço que 
deve ser medida a cada consulta. 
É parte da antropometria: IMC + Circunferência 
de braço. 
A circunferência de braço, apresenta reserva de 
gordura. É ideal pois podemos analisar as 
tabelas de percentil 50 para comparação dos 
valores ideias para cada idade 
 
 
Triagem inicial: Em caso de resposta afirmativa a 
qualquer um dos itens, continuar para triagem 
final. 
Se a resposta for negativa para todas as 
questões, reavalie o paciente semanalmente. Se 
for indicada uma cirurgia de grande porte, 
continue para a triagem final. 
Perguntas: 
1. IMC < 20.5kg/m2 
2. perda de peso nos últimos 3 meses 
3. Redução da ingestão na última semana 
4. Saúde gravemente comprometida 
Considera a perda de peso e a ingestão 
alimentar retrospectiva. 
Caracteriza o risco nutricional 
Incidaca em ambiente hospitalar 
Pode ser utilizada em pacientes cirúrgicos, 
clínicos e oncológicos. 
 
 
 
 
 
 
 
Aumento do gasto energético e a ingestão 
alimentar reduzida. 
Restrição de líquidos, dispnéia, diminuição de 
saturação de oxigênio ao se alimentar, anorexia, 
saciedade precoce, tosse, desconforto 
gastrointestinal e vômito. 
Densidade calórica: 1- 1.2 kcal/mL 
Dieta fracionada e volume reduzido 
Maior quantidade de alimentos exerce pressão 
sobre o diafragma: piora da função respiratória 
Triagem de risco nutricional 
Recomendação nutricional de acordo com 
o estágio da doença 
Recomendações da dieta 
Nutrição Clínica- M5 Ana Laura Coradi T.XXII 
3 
 
Quantidade de gordura na dieta: influência para 
demora no esvaziamento gástrico e distensão 
abdominal, com piora da função respiratória. 
Conduta nutricional para aumentar o valor 
calórico da refeição 
 
Nutrição Clínica- M5 Ana Laura Coradi T.XXII 
4

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