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URGÊNCIA ANURRETAIS AULA 10 – URGÊNCIA E EMERGÊNCIA HEMORRÓIDA Hemorroida não são varizes. Todo mundo tem mamilo hemorroidário que faz parte da fisiologia do anus. Faz parte da sensibilidade do reto. Também fazem parte da incontinência que fecha o canal anal, não deixa ficar perdendo. Os mamilos são formados através dos plexos que irrigam o canal anal e reto. O reto é irrigado pela ilíaca interna que vem um ramo da retal inferior que chega lá no canal anal – dois ramos terminais – 2 do lado direito do reto e 1 do lado esquerdo. (3) Um conjunto de vasos formam tanto acima da linha pectínea e abaixo da linha pectínea. Acima da linha é repleta por tecido colunar, mucosa do reto. Abaixo é coberto por tecido epitelial. Em cima, hemorroida interna, abaixo hemorroida externa. A hemorroida interna sangra ou prolapso e a externa não consegue sangrar porque é coberta por tecido estratificado, pele. Então o que acontoce com a externa? Coagula o sangue lá dentro e ocorre trombose. Então, o que acontece? Se tem um paciente com dor extensa e olha vejo uma bolinha roxa, é uma hemorroida externa trombosada. Se tem sangramento, é interna. Na interna, as vezes pode extrangular e gerar trombose, porque sai para fora, fecha, aí vira um edema, o esfíncter fecha, e trombosa o sangue. La na irrigação terminal, chegou uma artéria retal inferior que divide um ramo do lado esquerdo e dois ramos do lado direito. Elas formam no reto 3 ‘’almofadinhas - coxins’’ de hemorroidas, uma lateral esquerda (às 3h), uma posterior direita (7h) e uma anterior direita (11h). ETIOLOGIA Todo mundo tem hemorroida, que fica fixada acima da linha pectínea o problema que acontece é que por hereditariedade, genética o tecido conjuntivo da pessoa é fraco principalmente com o envelhecimento, isso vai acontecer e esses coxins hemorroidais que são sustendados por ligamentos de tecidos conjuntivo desaba. Aí começa a manifestar a doença hemorroidária interna. Agora a externa não desaba, o problema dela é quando o sangue coagula e faz trombose. TEORIA MAIS ACEITA: prolapso dos coxins anais, proposta por Thompson, em 1975. A tração repetida dos tecidos de sustentação anal (músculo sbmucoso de Treitz), que funciona normalmente para ancorar e suspender o epitélio de revestimento do ânus é o responsável pelo desenvolvimento das hemorróidas. Contribuem: constipação, esforço prolongado, hábito intestinal irregular, diarréia, gravidez, hereditariedade, postura erta, ausência de válvula no interior do sinusóide, aumento da pressão intra-abdominal, envelhecimento. Pode ter parto normal com hemorroida? Sim. Na gestação, a hemorroida pode prolapsar ou trombosar. O problema da gestação é que não pode usar os medicamentos que vamos usar. É melhor não usar papel higiênico. Usar lenço umedecido, chuveirinho. Hemorroida não da melena, é sangue vivo. E não dá tenesmo. Andar de bicicleta não da hemorroida, mas se a pessoa tiver com uma trombose hemorroidária, se for uma hemorroida grau IV pode incomodar, mas não causa. Quando muito sentada, aumenta muito a pressão, promove um prolapso hemorroidário ou sangramento. Tem paciente que só de parar de ficar sentado muito tempo, já para o sangramento. CLASSIFICAÇÃO Hemorroida externa: coberta por tecido epitelial. Hemorroida interna: sangramento. Prolapso e estrangulamento em casos graves. Tem quatro graus: → Grau I: sangramento e ausência de prolapso → Grau II: prolapso com redução espontânea – sai uma massinha para fora, mas volta sozinha. → Grau III: prolapso com redução manual → Grau IV: prolapso permanente (irredutível) – não volta. O tratamento do grau I é praticamente mudança de hábitos, se ela comer fibra, beber agua, não ficar muito tempo sentado no vaso. SINTOMAS → Sangramento – anemia → Prolapso hemorroidário → Dor: trombose, ulceração e/ ou necrose → Prurido anal: prolapso e higiene.] Tem que fazer o toque. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: prolapso retal. É mais comum em mulheres idosas. – Fraqueza do assoalho, da musculatura. O intestino invagina dentro do sigmoide ou reto e sai para fora. A pessoa chega falando que faz esforço e sai. Como diferenciar? O prolapso da hemorroida, as pregas estão radiais, no prolapso as pregas são circulares porque é intestino. Pode acontecer nas crianças também porque quando é criança o reto não é curvado ainda. Sangra, dói e pode necrosar. Tto cirúrgico. Até ter avaliação com especialista, envolve com compressa de manitol e deixa lá algumas horas, tenta reduzir. Se não conseguir reduzir, não deixa destampado, molha com soro fisiológico e envolve o prolapso. Deixa sempre molhado para não ressecar a mucosa, diminui a chance de piorar. TRATAMENTO Depende do conjunto de sintomas do paciente e dos achados no exame proctológico. E depende do grau. Grau 1 e 2 são hemorroidas muito tranquilas que melhoram só com mudança de habito de vida. Não fazer esforço na evacuação. – conservador. Opções: → Tratamento clinico → Tratamento conservador (em consultório) → Tratamento cirúrgico – grau 3 e 4. CLÍNICO Aumento da ingesta de líquidos e fibras objetivando diminuir o esforço evacuatório. Outras medidas: → Não usar papel higiênico → Banho de assento em agua morna (diminui a pressão de repouso do canal anal provocada por espasmo esfinceriano, diminuindo a dor anal). AGENTES FORMADORES DE BOLO FECAL Psyllium (Metamucil®): 1 sachê ou 1 colher de sobremesa em 240 mL de água 1 a 3x/dia Dextrina (Benefiber®) 1 sachê ou 2 colheres de sobremesa em 240 mL de água 1 a 3x/dia Inulina + Fos: Tamarine fibras 1 sachê diuluído em 240 ml de água 2x/dia. – o mais recomendado. Essas fibras são para as fezes ficarem macias. SINTOMÁTICOS TÓPICOS → Cinchocaína + policresuleno (anti-inflamatório): Proctyl®* - tem supositório. O melhor. → Lidocaína + associações: Proctosan®, Hemovirtus® → Lidocaína + fluocortolona: Ultraproct® → Lidocaína + hidrocortisona: Xyloproct® Usar quando a hemorroida estiver prolapsada, para fora. Essas pomadas vêm com aplicadores, mas é melhor o paciente não usar porque cutuca, machuca. Aplica só na hemorroida do lado de fora. Se for grau 1 ou 2 que a hemorroida não está externa, passa supositório a noite. – Proctyl tem a pomada e o supositório. Algumas pomadas têm corticoide o ruim disso é que se usar mais de 7 dias, afina a parede e pode sangrar. TRATAMENTO AMBULATORIAL Ligadura elástica: → Procedimento ambulatorial sem sedação ou anestesia → Indolor e barato → Indicação: hemorroidas grau I, II e alguns casos de grau III. É como se fosse uma liguinha, prende a hemorroida, causa necrose e cai. O que pode acontecer? Se pegar a linha pectínea vai doer muito. Abaixo da linha pectínea a inervação é somática. TRATAMENTO CIRÚRGICO Técnica aberta ou técnica fechada. Indicação: → Hemorroidas internas de 3° ou 4° graus → Hemorroidas internas de 2° grau refratarias → Hemorroidas encarceradas, estranguladas. Técnica aberta Milligan e Morgan – A mais usada e a melhor. Fica aberto, drena e não faz abscesso. Fecha sozinha depois. Técnica fechada – Ferguson. Esse fecha, mas o maior risco é a infecção, é uma região contaminada e se você fecha, pode fazer abscesso. Técnica de longo – PPH. Passa um grampeador que só serve para hemorroida interna. Não adianta na hemorroida mista. Muito caro. COMPLICAÇÕES DO PÓS OPERATÓRIO → Retenção urinaria – a raquianestesia fecha o esfíncter – morfina. Até a anestesia terminar o efeito, o paciente não urina. Tem que passar uma sonda de alivio. → Sangramento – perder ligadura. Sangramento pequeno é aceitável. → Constipação intestinal → Fissura anal → Estenose anal Estenose é no caso de quando cicatrizar fecha o anus total, aí não consegue evacuar. → Abscesso DOENÇA PILONIDAL O cisto pilonidal sacrococcígeo é uma afecção supurativa, de localizaçãosubcutânea, de forma, tamanho e consistência variáveis; Localiza-se na metade superior do sulco interglúteo e pode apresentar-se como um abscesso “pilonidal” agudo, ou como uma ferida indolente, resistente à cicatrização espontânea, causando desconforto e saída de secreção; Pilonidal significa "ninho de pelos" e é derivado das palavras latinas para pelo ("pilus") e ninho ("nidus"). O termo foi usado por Herbert Mayo por volta de 1830; O termo “cisto” é impróprio, porque a parede da cavidade não é revestida por epitélio. Cresce por conta de uma pressão negativa que forma no sulco interglúteo, o pelo vai crescendo lá dentro, começa e embolar. Sem estar inflamado ou infectado, aparece como uma região hiperemiada, com furos, saindo uma secreção e incomoda. Ou chega com abscesso bem doloroso. INCIDÊNCIA 3ª década de vida, mas também em adolescentes e indivíduos acima de 30 anos; Homens x mulheres - relação 3:1; Homem é mais peludo que a mulher. ABSCESSO PILONIDAL Dor, hiperemia e tumefação na parte média do sulco interglúteo sobre o sacro e cóccix; Alguns pacientes apresentam drenagem espontânea; Abscesso crônico: cavidade do sinus pilonidal, que apresenta drenagem crônica e não cicatriza devido à presença de pelos; Abcesso recidivado é um abscesso agudo, que ocorre após aparente cicatrização completa da doença pilonidal no passado. Todo abscesso deve ser drenado. TRATAMENTO DO ABSCESSO Antibiótico: Metronidazol 400 mg 8/8 horas + Ciprofloxacino 500 mg 12/12 horas. Esses abscessos têm gram negativos, anaeróbicos, então deve tratar igual uma diverticulite. → Drenagem!! A incisão deve ser bem ampla, porque se faz só um furo, fecha e coleciona pus de novo. Deixa drenar bastante e lavar com soro fisiológica. Faz anestesia da pele porque é muito doloroso! TRATAMENTO DO CISTO PILONIDAL CRÔNICO Tem que deixar aberto na cirurgia. Quando fecha, pode voltar e pode infectar de novo e a cicatriz não fica bonita porque os pontos vão soltar. FISSURA ANAL A Fissura Anal é uma lesão longitudinal ou área ulcerada no canal anal distal, que se estende desde a linha pectínea até a borda anal. Uma das principais causas de dor anurretais (proctalgia). A linha pectinea é a divisao do epitelio do canal anal ao reto. O intestino reto vem do endoderma e o canal anal vem do ectoderma. Endoderma é inervado por sistama nervoso parassimpatico e simpatico – visceral. E o ectoderma é invervado por sistema nervoso somatico. Então, mucosa acima da linha pectinea nao doi. O que faz o intestino doer é distensão e isquemia. No canal anal, qualquer machucado doi. A fissura anal é uma solucao de continuidade abaixo da linha pectinea que é causa principalmente por passagem de fezes endurecidas. Mas na diarreia prolongada, com muitas evacuacoes e acidez das fezes, a pessoa pode desenvolver uma fissura. O comum da fissura é ser na linha média posterior – às 6h. O que causa? Dor e sangramento vivo. CLASSIFICAÇÃO → Aguda – recente. → Crônica Na aguda, o problema é que por conta da dor, o esfíncter anal contrai e a circulação que chega no anus terminal, vai ficar sem conseguir irrigar porque vai estar contraído. Se diminui a vascularização, não consegue cicatrizar, vira um ciclo vicioso, toda vez que passar as fezes vão machucar e aí não cicatriza – fissura anal crônica. Qual a diferença dessas duas? O componente da fissura. FISSURA ANAL AGUDA Resulta do trauma direto produzido pela evacuação de fezes endurecidas, é superficial, apresentando processo inflamatório pronunciado ao seu redor e está associada a hipertonia esfíncteriana apenas secundária à experiência dolorosa. FISSURA ANAL CRÔNICA Define-se como aquela que se mantém resistente ao tratamento com medidas higieno-dietéticas por mais de seis semanas. De tanto tentar cicatrizar, ela cresce uma bolinha para fora. É um tricoma. As papilas da linha pectínea também crescem. Vai ficando grossa e consegue ver até o esfíncter no fundo. O que caracteriza a fissura crônica? A tríade: própria fissura + papila hipertrófica + tricoma sentinela. A papila é a que cresce na linha pectínea, dentro do canal anal. Fora do canal anal, cresce o tricoma. TRATAMENTO CLÍNICO CONVENCIONAL PRINCÍPIOS: diminuição do traumatismo defecatório, alívio da sintomatologia dolorosa e a reversão da hipertonia esfincteriana. O tratamento da fissura anal aguda pode estar baseado na combinação de analgésicos orais e anestésicos locais (cremes, pomadas), banhos de assento com água morna pura e agentes formadores de bolo fecal. A agua morna relaxa o esfincter, alivia a dor. Metade dos indivíduos com fissura anal evoluirão com cicatrização após tratamento clínico. 80% das fissuras agudas cicatrizam com tratamento clínico. Independente se é aguda ou cronica, tem que tirar o fato que causa a fissura. Na maioria das pessoas, é o habito intestinal. Tem que mudar a dieta da pessoa. Atingir a ingesta ideal de agua. 40 ml/kg/d. E a quantidade de fibras que vai de 20-30g por dia. Pelo menos um prato de salada no almoço, janta e duas frutas exceto banana, maça, jabuticaba. TRATAMENTO CLÍNCO POR RELAXANTES DOS ESFÍNCTERES ANAIS NITRATOS TÓPICOS = NITROGLICERINA 0,2% E 0,4%, DINITRATO DE ISOSSORBIDA. → eficácia entre 46% e 80% / 46% a 68% → recidiva em até 33% → cefaléia é efeito colateral principal, em até 58% BLOQUEADORES DO CANAL DE CÁLCIO = NIFEDIPINA, DILTIAZEM → Nifedipina gel 0,2% produz cicatrização em 95% → Diltiazem 2% produz cicatrização em 65% → Diltiazem 60 mg VO produz cicatrização em 38% → Nitroglicerina e Diltiazem apresentam eficácia similar. Receita manipulada: Diltiazem 2% lidocaína 2% e vitamina A 2% - pasta base 30 g – aplicar no anus 3x ao dia. Pode passar bloqueador de cálcio via oral? Pode, mas aumenta os efeitos adversos. TRATAMENTO CIRÚRGICO A principal indicação para o tratamento cirúrgico da fissura anal crônica é a falha do tratamento clínico (3 meses) ou presença de condição anal cirúrgica associada. Esperar 3 meses de tto clinico para indicar a cirurgia. Porque nessa cirurgia a pessoa pode ficar com incontinencia fecal após a cirurgia. Quem mais dá a fissura é mulher e ela depois de um tempo, enfraquece a musculatura do assoalho pelvico, do esficter. A cirurgia é a esfincerotomia. ABSCESSO E FÍSTULA ANORRETAIS A linha pectínea tem uma região que é mais alta e é chamada de coluna de Morgagni. E a região que tem uma depressão é chamada de cripta anal. Dentro dessas criptas, existem orifícios que são glândulas que produzem secreção para não machucar o canal anal. – 12 Glândulas. Por algum motivo, as glândulas podem obstruir, pode proliferar bactérias e formar abscessos. Entre a região dos esfíncteres, fica o fundo cego da glândula. Se obstruir o orifício externo dela, vai começar a acumular pus nessa região do interesfincteriano, inicialmente. Como vai resolver? O abscesso procura um caminho para drenar, ele forma um ponto de flutuação na pele. O abscesso pode drenar espontaneamente, se não drenar, a gente tem que drenar. Representam diferentes fases de um espectro patognomônico comum. Abscesso é o mais comum que aparece no PS porque a pessoa tem muita dor. ETIOLOGIA → Criptoglandular Episiotomia → DII - doença inflamatoria intestinal. Hemorroidectomia → Tuberculose Prostatectomia → Actinomicose Malignidade → Linfogranuloma Venéreo Leucemia → Traumatismo – osso de frango Radiação → Empalamento → Corpo estranho ESPAÇOS ANORRETAIS A glândula vem para o espaço interesfincteriano, o mais comum de uma possibilidade de drenagem é tentar descer para região da borda anal. – Abscesso perianal. – São os maiscomuns. Mas o abscesso pode encaminhar para algumas regiões de espaços vazios preenchidos por gordura e o mais comum é o espaço isquiorretal. – Abscesso isquiorretal. Depois pode subir para cima do musculo elevador do ânus. – Abscesso supra elevador. – O mais grave, decorrente de trauma, corpos estranhos. Pode acontecer da pessoa ter dor, e examinar e não ter nada, aí tem que fazer o toque retal – abscesso submucoso. Abscesso em ferradura – está de um lado e comunica com outro lado. ABSCESSO – AVALIAÇÃO SINTOMA: dor SINAIS: tumefação e febre. Abaulamento, calor, sinais flogisticos. EXAME FÍSICO Inspeção: eritema, tumefação e possível flutuação. * abcessos interesfincteriano e supraelevador Palpação: dolorosa, tumefação. * no abcesso supraelevador – tumor doloroso no toque retal ou vaginal. - anuscopia e sigmoidoscopia são inadequadas no quadro agudo. Paciente com muita dor. Se o paciente chega com muita dor e a gente encontra o abscesso, nao tem necessidade do toque. Mas se nao encontra, tem que tocar porque pode ser um submucoso, supra elevador. Dor retal grave acompanhada de sintomas urinários como disúria, retenção ou incapacidade de urinar pode ser sugestiva de abcesso interesfíncteriano ou supraelevador TRATAMENTO O abscesso é difícil de tratar no PS porque é uma região muito dolorosa e as vezes pode estar profundo. Tem que ser feito com raqui no centro cirúrgico. Então, no PS, passa antibiótico e solicita cirurgia. FÍSTULA ANAL Aí você drena o abscesso ou ele drena sozinho e ele ficou com pertuso, que é a fistula anal. Se o abscesso encaminha para um espaço para região da pelve, a fistula vai continuar nesse caminho. ETIOLOGIA → Comunicação anormal entre 2 superfícies revestidas por epitélio → Surge de uma infecção criptoglandular. Fistula tem um orifício que sai do canal anal, passa entre o esfíncter interno e externo e vai para pele – tipo I. – mais comum. Saiu de dentro do canal anal, atravessou o esfíncter interno e externo, e saiu na pele. – Tipo II. Saiu do canal anal, saiu do esfíncter interno, passou por cima do externo e foi para a pele – tipo III. Tipo IV – não saiu das glândulas, saiu do reto- geralmente fistulas de doença de crohn, trauma. Saiu fora dos esfíncteres. SINAIS E SINTOMAS → Drenagem → Dor à defecação, sentar, dor ao andar de bike, moto. → Sangramento → Edema e diminuição da dor com a drenagem. → Saída de secreção EXAME FÍSICO Orifício externo – elevação do tecido de granulação Palpação de cordão endurecido abaixo da pele Orifícios internos – depressão ou nódulos endurecidos CLASSIFICAÇÃO - REGRA DE GOODSALL-SALMON Se pegar o paciente e fazer uma linha transversal, dividir em região anterior e posterior. Essa regra fala que toda fistula que for anterior, se ela tiver menos que 3 cm da borda anal até o orifício externo, o trajeto dela é retilíneo, mas se o ultrapassar os 3 cm não tem essa regra. Na região posterior independente do tamanho, sempre vão fazer um caminho em direção a cripta da linha media posterior. TRATAMENTO Fistulotomia – abrir a fistula inteira, curetar e deixar aberta. Colocação de Seton (Sedenho) – é uma cordinha que deixa amarrado do esficter, ele corta aos poucos o esfincter e vai fazendo uma fibrose. No segundo tempo, o cirurgiao vem e termina de cortar o tecido que ficou. Na doença de crohn, tem que deixar aberto. Fistulectomia: não faz mais. Ir cortando em volta. lesa esfíncter. hemorróida ETIOLOGIA CLASSIFICAÇÃO sintomas tratamento complicações do pós operatório doença pilonidal abscesso pilonidal tratamento do cisto pilonidal crônico fissura anal fissura anal aguda fissura anal crônica tratamento clínico convencional tratamento clínco por relaxantes dos esfíncteres anais tratamento cirúrgico abscesso e fístula anorretais etiologia espaços anorretais abscesso – avaliação fístula anal
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