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Disfagia: Sintomas, Diagnóstico e Tratamento

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Disfagi�→d� sintom� a� diagn�tic�
**livro de medicina interna→netter
→disfagia é um diagnóstico sindrômico: não é apenas um diagnóstico relacionado com
disfagia→do sintoma principal que é o sindrômico até o diagnóstico.
Caso clínico 1:
Mulher de 29 anos com dificuldade para comer há 1 ano e meio →disfagia há 1 ano e
meio→depois que teve o primeiro filho.
→Disfagia é a dificuldade para comer, diferente de diglotia que é dificuldade para engolir.
Esfíncter inferior do esôfago→em média 4 cm, e o hiato diafragmático separa o esfincter
inferior do esofago em 2 metades, portanto o esfíncter possui uma parte torácica e uma
parte esofágica, esse esfíncter fica normalmente fechado, diante de alguma alteração ele
dilata, o que permite que o bolo alimentar passe, e depois se feche. Ocorre em um tempo
curto→problema→na alimentação, tem alimentos e medicações que aumentam o tempo de
de relaxamento, como benzodiazepínicos, hortelã, podendo causar refluxo, anti hipertensivo
como inibidores de canal de cálcio, alguns medicamentos para asma. Além disso, a mulher
grávida no início da gestão tem um aumento de progesterona (aumenta tempo de
relaxamento) passando a ter um aumento do tempo de relaxamento que causa vômitos,
enjoos.
A dificuldade de comer quando o esfíncter está fechado.
A paciente relata ter isso desde pequena, mas notou piora após a gestação. Ela apresenta
dores no peito (pode ser devido a dilatação esofágica). Paciente relata que essa queixa dela
é independente da comida, sem relações com a comida.
Após a gravidez, a queixa se tornou permanente.
Ela realizou uma endoscopia, que deu resultados normais e ela foi medicada com inibidores
das bombas de prótons. A disfagia se manteve e ela notou perda de mais de 6 kg nos
últimos meses.
Quando a comida para na região esofágica, ocorre um reflexo esofago-salivar→aumenta a
salivação para deglutir e ocorre hipertrofia das parótidas, para forçar a descida do bolo
alimentar.
Hipersalivação com hipertrofia de parótidas.
Síndrome crest→A Síndrome de CREST, descrita inicialmente como uma variante da
Esclerose sistémica, com evolução mais indolente e limitada, caracteriza-se por calcinose,
fenômeno de Raynaud (circulação periférica diminuída devido a um vaso espasmo, devido a
uma mudança de temperatura, é uma resposta a alteração por alteração brusca de
temperatura, ocorre um vasoespasmo), alteração da motilidade esofágica, esclerodactilia e
telangiectasias→coletânea de sinais.
Esclerodactilia→as pregas dos dedos desaparecem→como se fosse uma mão porcelanada,
é uma fácies de boneca.
Compromete o esôfago, fica esclerosado, fica um tubo rígido que não dilata e nem
fecha→isso ocasiona muita disfagia e muita pirose.
→No caso clínico, a paciente não apresenta tais sintomas, portanto não apresenta
esclerodactilia. A pirose é a característica mais marcante de uma síndrome de CREST
então parte para outra hipótese diagnóstica.
→Quando a pessoa tem dificuldade de esfíncter, a bolha gástrica fica ausente, então
pede-se exame de imagem para analisar ausência ou presença de bolha de
gástrica→indica tempo de relaxamento baixo do esfíncter esofágico inferior.
A radiografia da paciente apresenta ausência de bolha gástrica.
→O esofago apresenta dilatação, Raio-X com contraste, apresenta um afilamento do
esofago distal→apresenta 4 graus conforme a dilatação→classificação de Rezende (em 4
graus, quanto mais dilatação, maior o grau).
→Manometria→exame específico que avalia a pressão interna, e se a pressão estiver
aumentada, pode diagnosticar ACALASIA. →quanto mais vermelho, maior a pressão.
→Acaliasia é o não relaxamento do esfíncter inferior do esôfago→ principal distúrbio de
motilidade esofagiana.
→Doença de chagas pode desencadear acalasia (Secundária).
→Classificação de Chicago é manométrica (variação de pressão), classificação de Rezende
é variação de dilatação.
A dilatação do esôfago precisa de um estímulo mecânico da porção superior.
No tratamento cirúrgico é feito um corte e não pode pegar mucosa, e é preciso cortar no
mínimo 4 cm, apenas a musculatura, sem lesar a mucosa→o paciente passa a ter refluxo,
porém consegue se alimentar →pode ser aberta ou laparoscópica→cirurgia de Heller.
Acalásia se dá pelo relaxamento incompleto ou ausente do EEI (esfíncter esofágico inferior).
Tem duas classificações, sendo que a primária, que compreende 99% dos casos, não
possui uma etiologia definida, já a secundária compreende 1% dos casos é desencadeada
pela doença de chagas.
A primária resulta da degeneração dos neurônios inibidores esofágicos distais, da célula
ganglionar. As características são aumento do tônus, falta de capacidade de relaxamento do
esfíncter esofágico inferior, peristalse esofágica dificultada, alterações degenerativas no
nervo vago extraesofágico.
Por outro lado, a secundária, é devido a doença de chagas, na qual a infecção por T.cruzi,
leva a destruição do plexo mioentérico e consequentemente falha no peristaltismo e
dilatação esofágica.
→Fisiopatogenia: Compreende a degeneração dos neurônios intramurais (SNP), inibidores
esofágicos distais (peptídeo inibidor vasoativo, ON). Nesse caso, o músculo liso do esôfago
é afetado, tendo uma dificuldade de relaxamento e perda progressiva da capacidade de
peristaltismo.
Se há estímulo de contração e relaxamento, contudo na acalasia, não ocorre o
relaxamento, há um ataque de células de defesa, fazendo com que os neurônios do
relaxamento sejam destruídos, e a musculatura na região permanece contraída, uma vez
que não há execução do relaxamento, permanecendo a todo tempo relaxado.
Inibidores de canais de cálcio são tratamentos para Acalásia.
A paciente também deve ser nutrida antes da cirurgia.
Distúrbios da motilidade esofagiana:
→Primário: acalasia, espasmo esofagiano difuso, esofago em quebra nozes, esfíncter
esofágico inferior hipertensivo, motilidade esofágica não especifica.
→Secundário: doença vascular do colágeno (esclerose, dermatomiosite, polimiosite, LES ),
pseudo obstrução intestinal, doenças neuromusculares (miastenia, Dç de parkinson, etc),
doenças endócrinas, infec e tumorais (DM, DÇ de chagas, linfomas, etc).
Disfagia orofaríngea→ por conta de AVC por ex→problema na parte superior
Disfagia esofágica→ problema na parte inferior.
**picada de aranha e escorpião pode desencadear abdome agudo
**Saber os valores normais de exames →como hemograma, creatinina.
Ht→relação entre elementos não figurados do sangue, dos elementos figurados do sangue
os não figurados variam de 50 a 64 %, então o elemento figurado varia de 50 a 34%
Portanto, Ht varia de 50% a 34%.
Hb→em cada globina, tem 4 hemes, e no centro de cada HEME tem um Fe→geralmente o
valor de Hb no sangue é em média de 11 a 15.
Colesterol→ciclopentanoperidrofenantreno→álcool e éster enrolados.
Síndrome de Fisiose→distensão abdominal por gases→mulher é mais suscetível a isso.
Divertículo de zheng
TPR→temperatura, pulso e respiração→no ex físico
CASO CLÍNICO 2
Mulher de 42 anos, moradora de zona rural e tem como queixa, disfagia progressiva→algo
crônico, no final começou ter regurgitação de alimentos não digeridos, dor retroesternal e
tosse frequente →em 8 anos saiu de 110 kg p 52 kg.
HD: provável acalasia.
Exames complementares: raio x de tórax pegando cúpula.
Etiologia para essa acalasia→pode ser por chagas, pede-se um MG, e radiografia com
contraste para classificação de Rezende, ver se encontra-se dilatado.
É nutrida a paciente antes da cirurgia.
sildenafil→viagra→dilata→outro medicamento com sildenafil

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