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Radiografia · É o exame de imagem mais utilizado na unidade de terapia intensiva – é rápido e barato; · Utilizado para avaliação a função pulmonar. Qualidade da imagem · Solicitar inspiração profunda seguida de apneia (10 costelas); · Se possível, associar à elevação de MMSS; · Dose da radiação deve ser adequada para que a imagem não fique muito ou pouco penetradas (visualização das primeiras vértebras torácicas); · Identificar a lateralidade com uma marcação no lado direito. O que devo observar no exame radiográfico do tórax · Posicionamento do corpo – rotação? Inclinação? · Penetração (visualização das vértebras) – alta ou baixa dosagem? · “De fora para dentro” · Tecidos moles – massas? Nódulos? · Estruturas ósseas – fraturas, luxações, calcificações; · Traqueia a hilos pulmonares – desvios? Aumento hilar? · Parênquima pulmonar – presença de opacidades e sua localização; · Diafragma e seios costofrênicos – derrame pleural? · Coração (área cardíaca) e seios cardiofrênicos; · Pleura. Testes de avaliação da função pulmonar · Exames diagnósticos; · Confirmar a presença da disfunção; · Avaliar a gravidade do quadro; · Estimar o prognóstico; · Monitorar a resposta terapêutica. Ventilometria · Muito utilizado nas UTIs: portátil e de fácil realização; · Complementar o diagnóstico funcional ventilatório por meio da análise de volumes e capacidades pulmonares. · Te dá a quantidade de Litros ou mL – apenas volumes pulmonares. · Volume corrente – quantidade de ar que entra ou sai dos pulmões em cada ciclo · Valor de referência: 5 a 8 ml/kg · Ventilação minuto – pacientes respira espontaneamente por 60 seg cronometrados; · Compara o valor obtido com o valor esperado (fórmula VC x FR) – saudável 5 a 6 L/min. · Ventilação voluntária máxima (VVM) – paciente espira o mais rápido e profundamente possível durante 10 a 12 segundos; · Multiplicar por 6 ou 5 e compara valores obtidos com o valor esperado (fórmula de predição); · Capacidade vital – paciente realiza manobra de inspiração profunda + expiração lenta e profunda. · Comparar valores obtidos com valor esperado (fórmula de predição). Manovacuometria – pressões expiratórias · Verificar se o paciente apresenta fraqueza muscular inspiratória ou expiratória; · Indicações: doenças neuromusculares, desmame de assistência ventilatória, acompanhamento de treinamento muscular expiratório (TMR). · Força muscular inspiratória máxima (PImax); · Força muscular expiratória máxima (PEmax); · Avaliação das pressões respiratórias no homem: · PImáx: y = -1,24 x idade + 232,37 · PEmáx: y = -1,26 x idade + 183,31 · Avaliação das pressões respiratórias na mulher: · PImáx: y = -0,46 x idade + 74,25 · PEmáx: y = -0,68 x idade + 119,35 Métodos Limite inferior de normalidade PImáx (cmH2O) 60 (F) / 80 (M) PEmáx (cmH2O) 120 (F) / 150 (M) Avaliação das pressões respiratórias · Regulagem e calibração do equipamento + uso de clipe nasal; · Adoção preferencialmente da postura sentada · Instrução antes da manobra e encorajamento durante a manobra; · Realizadas no mínimo três medições com um minuto de descanso entre as repetições, permitindo uma variação menor do que 10% entre as medidas; · PI máx: Soltar todo o ar, até chegar no volume residual, colocar o bocal e puxar todo o ar com força, até a capacidade pulmonar total, mantendo por, no mínimo, dois segundos; · PE máx: “puxar todo ar” até a capacidade pulmonar total, “colocar o bocal e soltar todo o ar, com força”, até atingir o volume residual, e deve ser anotado o valor que for mantido por pelo menos dois segundos.
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