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Abordagem comunitária cuidado domiciliar

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Ana Júlia Marques Oliveira - 3º período
Abordagem comunitária: cuidado domiciliar
Atenção domiciliar
 É a categoria mais ampla, que inclui as outras e pode
ser também denominada atendimento ou cuidado
domiciliar.
 Baseia-se na interação do profissional com a pessoa,
com sua família e com o cuidador, quando este
existe, e se constitui em um conjunto de atividades
realizadas no domicílio de forma programada e
continuada, conforme a necessidade.
 Envolve ações de promoção à saúde em sua
totalidade, incluindo a prática de políticas
econômicas e sociais que influenciam o processo
saúde- doença.
 Tem caráter ambulatorial e envolve ações
preventivas e curativo- assistenciais.
Se organiza em três modalidades de cuidados, com
crescentes níveis de densidade tecnológica e de carga
horária dedicada de acordo com as necessidades de
saúde das pessoas sob este tipo de cuidado:
Assistência domiciliar
Está ligada a todo e qualquer atendimento a domicílio
realizado por profissionais que integram a equipe de
saúde. Não leva em conta a complexidade ou o objetivo
do atendimento, que pode ser uma orientação simples até
um suporte ventilatório invasivo domiciliar.
Atendimento Domiciliar
 É a categoria diretamente relacionada à atuação
profissional no domicílio, que pode ser
operacionalizada por meio da visita e da
internação domiciliar. Envolve atividades que vão
da educação e prevenção à recuperação e
manutenção da saúde das pessoas e seus familiares
no contexto de suas residências.
 Abrange ou não cuidados multi profissionais e
pode ser semelhante a um consultório em casa.
Alguns autores o relacionam a uma atenção mais
pontual e temporária, ligada a situações agudas.
Visita Domiciliar
 Prioriza o diagnóstico da realidade do indivíduo e
as ações educativas. É geralmente programada e
utilizada com o intuito de subsidiar intervenções
ou o planejamento de ações.
Internação Domiciliar
 É uma categoria mais específica, que envolve a
utilização de aparato tecnológico em domicílio, de
acordo com as necessidades de cada situação. Não
substitui a internação hospitalar, mas pode se
constituir como uma continuidade desta, de forma
temporária.
Acompanhamento domiciliar
 diz respeito ao cuidado no domicílio para pessoas
que necessitem de contatos frequentes e
programáveis com a equipe.
 Exemplos são pessoas portadoras de doenças
crônicas que apresentem dependência física; doentes
em fase terminal; idosos com dificuldade de
locomoção ou morando sozinhos; egressos do
hospital que necessitem de acompanhamento por
alguma condição que os incapacite a comparecer na
Unidade Básica de Saúde (UBS);
Vigilância Domiciliar
Ana Júlia Marques Oliveira - 3º período
 é decorrente do comparecimento de integrante da
equipe de saúde até o domicílio para realizar ações
de promoção, prevenção, educação e busca ativa
da população de sua área de responsabilidade,
geralmente vinculadas à vigilância da saúde que a
UBS desenvolve.
 Exemplos são visitas a puérperas, busca de recém-
nascidos, busca ativa dos programas de prioridades,
abordagem familiar para diagnóstico e tratamento.
O Domicílio
O cuidador
A família/ a rede
A pessoa
A família e a rede
O médico e a equipe devem ter claro que, diante de
doenças incapacitantes, graves ou terminais, as pessoas
afetadas, o cuidador e os integrantes da família reagem
de forma individual às fases de aceitação da doença, que
não são rígidos e podem sobrepor-se. Elisabeth Kübler-
Ross caracteriza os seguintes estágios:
1. Negação e isolamento: “Isso não pode estar
acontecendo.”
2. Cólera (raiva): “Por que eu? Não é justo.”
3. Negociação: “Me deixe viver apenas até meus filhos
crescerem.”
4. Depressão: “Estou tão triste. Por que se preocupar
com qualquer coisa?”
5. Aceitação: “Tudo vai acabar bem.
Atenção domiciliar na atenção primária à
saúde
 Passos para proporcionar assistência e vigilância à
saúde no domicílio;
 Organizando a visita domiciliar;
 Quem e quando visitar?
 O papel da equipe.
Programa Melhor em casa
 2011
 SADs passaram a exercer um importante papel nas
RAS como uma estratégia substitutiva ou
complementar à atenção centrada em hospitais,
articulados com todos os pontos de atenção à saúde,
principalmente com a atenção básica;
 Objetivos principais:
 Redução da demanda por atendimento hospitalar;
 Redução do período de permanência de usuário
internados;
 Humanização da atenção à saúde, com ampliação
da autonomia dos usuários;
 Desinstitucionalização e otimização dos recursos
financeiros e estruturais da RAS;
Situações especiais
 Visita domiciliar de urgência;
 Visita em comunidades rurais e remotas;
 Óbito no domicílio;
 Situação de rua;
 Territórios de conflito e violência urbana;
Referências
GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro Ceratti. Tratado de
Medicina de Família e Comunidade-: Princípios,
Formação e Prática. Artes Medicas, 2018.
a classificação é didática, já que as modalidades se
sobrepõem em muitas situações no trabalho do
cotidiano

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