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Vacinas - Bioquímica

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Práticas Laboratoriais – Bioquímica
	Amanda göedert
	
	
Vacinas
 A imunidade pode ser via imunidade ativa ou passiva. No caso da vacina, trata-se de imunidade ativa, pois o corpo realiza a produção dos anticorpos a partir do antígeno apresentado pela vacina
 Já a imunidade passiva, o corpo recebe o anticorpo pronto, logo, não o produz/não aprende a produzir, consequentemente não haverá memora imunológica (outros exemplos: barreira hematoplacentária disponibilizando IgG, aleitamento materno)
Produção de Vacina no BrASIL:
 Fase exploratória ou laboratorial: Restrita ao laboratório, momento em que são avaliadas dezenas e até centenas de moléculas para se definir a melhor composição da vacina - pode durar anos. A produção da vacina pode ser mais rápida quando há estudos que podem ser utilizados para diferentes tipos de patógenos (ex: estudos prévios colaboraram para o aumento da velocidade de pesquisa do COVID-19).
 Fase pré-clínica: Após a definição dos melhores componentes da vacina, testes em animais, para comprovação dos dados obtidos em experimentos in vitro
 Fase clínica: Dividida em 3 subfases, testada em pacientes saudáveis, salvo gestantes, imunodeprimidos e idosos
· Fase 1 - Segurança e resposta imunológica
· Fase 2 - Eficácia e segurança
· Fase 3 - Eficácia e segurança no público alvo
Quando a fase 3 da fase clínica termina e a vacina é registrada, ela retorna para a fase 2 e fase 3 se alguém da população teve uma reação adversa não esperada, ela continua disponível para a população, mas essa reação precisa ser estudada, muitas vezes pode continuar disponível, porém restrita. A vacina praticamente nunca sai dessas fases, pois há o constante monitoramento de possíveis efeitos adversos, basicamente essas fases funcionam como uma forma de controle. Um grande exemplo é a vacina da COVID, que determinadas pessoas desenvolveram tromboembolismo, principalmente as gestantes. Portanto, a avaliação de determinados efeitos colaterais, necessita a avaliação do metabolismo do grupo em questão, se já há uma pré-disposição do efeito colateral ou algo correlacionado com isso
Vacina e Imunização:
Vacinação: Administração de uma vacina para a prevenção de uma doença, sendo parte do processo de imunização
Imunização: É o processo da indução da imunidade
Garantem proteção específica embora haja relatos de que pode haver imunidade cruzada entre vacinas
 Essencialmente há duas formas de composição de vacinas, a de vírus atenuado ou inativado:
· Atenuadas: Contem agentes infecciosos vivos e enfraquecidos, pode causar condições semelhantes às provocadas pela doença que previne, (febre por exemplo) mas em pessoas com sistema imunológico competente, isso é muito raro e, quando ocorre, os sintomas são brandos e de curta duração
· Inativas: agentes mortos, alterados, ou apenas pequenas partículas deles. O SI acredita que o agente morto, ou uma partícula dele, representa perigo real e desencadeia o processo de proteção.
Cuidados: Gestantes imunocomprometido
Vacina de vetor viral é um tipo de atenuado, ele carrega a proteína do vírus - Vetores virais, apenas “carrega” a doença, normalmente um adenovírus, enfraquecendo-o e inoculando a genética do vírus que busca a criação da imunidade
DNA e RNA - Traz a “informação” pronta para o corpo produzir anticorpos, possibilitando o reconhecimento rápido do antígeno e já informando como produzir o anticorpo
Subunidades- Não tem o vírus inteiro, apenas pequenas unidades proteicas que o organismo reconhece, por conta disso gestantes podem tomar
 Gestantes e imunodeprimidos não podem tomar a vacina da rubéola, pelo fato de que apresenta um vírus atenuado
Reforço:
 O reforço essencialmente, garante a eficácia da vacina, na primeira dose o corpo precisa reconhecer o antígeno E produzir anticorpos contra algo novo, já na segunda dose o processo de reconhecimento do antígeno é muito mais rápido, pois o organismo já o combateu antes, dessa forma mais IgG de memória será formado

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