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➢ Nomes populares: “sipaúba”, “vaqueta” e “vaquetinha”; ➢ Aspectos botânicos: árvore arbustiva da família Combretaceae, frutos alados (como carambola), sistema radicular bem desenvolvido. ➢ Distribuição e habitat: Caatinga. Todo NE e MG = regiões mais quentes! ➢ Espécies sensíveis: Natural: bovinos; Exper.: bovinos e coelhos; ➢ Condições em que ocorre a intoxicação: Surtos no começo da estação chuvosa; A planta começa a brotar 15 dias após as chuvas; Incidência variável: Chuvas fracas e com períodos de estiagem; derrubadas e queimadas; ➢ “Mal-da-rama-murcha” = como a intoxicação é chamada. Associaram o animal com quadro clínico à planta murcha, por isso do nome popular. ➢ Partes e quantidades: folhas; Brotação: 40g / kg / 1d; 10g / kg / 5d = não é dose única, os animais comeram com o tempo; 20g / kg / 6d; ➢ Início dos sinais clínicos: sob condições naturais é provável que ocorra após vários dias (mínimo 15 dias) de ingestão da planta; ➢ Evolução: 5 – 20 dias (subaguda = não é um quadro rápido = começam os sinais clínicos e evoluem de 5 a 20 dias até o óbito); ➢ Letalidade próxima a 100%; ➢ Sinais: “Popa inchada”- edema (parte posterior da coxa, períneo, supra-mamária, escroto), ascite; “Venta seca” - anorexia, parada da ruminação, fezes secas a pastosa e com estrias de sangue ou com sangue digerido (pode fazer melena nas fezes); focinho ressecado com corrimento (epistaxe nasal); secreção nasal, ocular secas; pele com aspecto gelatinoso. ➢ Necropsia: Edema subcutâneo, cavidades, hidropericárdio, tecido perirenal, abomaso, prepúcio; Edema perirenal = necrose tubular aguda associada a insuficiência renal = consequência: aumento de ureia e creatinina; Edema acontece devido lesão vascular! Ulceração em esôfago (D.D = BVD = diarreia viral bovina); Hemorragias serosas, coração, mucosas seguidas de necrose; TRS, esôfago – necrose; Abomaso e Intestino Delgado – congestão e hemorragia. ➢ Histopatologia: Nefrose tubular tóxica (macro: estrias no córtex renal + edema); Cilindros hialinos, degeneração hialina, fibroplasia intersticial; Túbulos renais em processo de necrose. ➢ Diagnóstico: Epidemiologia (se teve época de chuva) + sinais + histopatologia; ➢ Diagnóstico diferencial: Dimorphandra mollis;* D. gardneriana (cerrado)*; Amaranthus spinosus *; A. retroflexus* (solos férteis, suínos); Antibióticos aminoglicosídeos; *Não palatáveis! ➢ Princípio tóxico: taninos (o mesmo presente em uva); ➢ Tratamento = dá para fazer fluidoterapia (em cães = para estimular a diurese; em grandes animais = muito difícil um tratamento, porém, pode tentar também a fluido); Plantas Nefrotóxicas Feito por: Letícia Valim ➢ Profilaxia = tirar o gado da região do pasto onde a planta começou a crescer. ➢ Amaranthus spinosus, A. retroflexus; ➢ Nome popular: caruru; ➢ Aspectos botânicos: Plantas herbáceas, solos férteis, beira de pastos, lavouras de milho e sorgo; ➢ Poucos casos de intoxicação; após cortada perde a toxicidade completamente; ➢ Espécies sensíveis: bovinos, ovinos, suínos; ➢ Partes tóxicas: + frutificação; Ingestão da planta em grande quantidade – 5 a 30 dias; ➢ Evolução: subaguda; ➢ Sinais: corrimento sanguinolento narinas, diarreia; letargia, anorexia, edema (submandibular, posterior de coxa). ➢ Quanto mais velha, mais toxica a planta vai ser! ➢ Necropsia: Bovinos: petéquias, líquido nas cavidades, úlceras no trato digestivo, rins aumentados amarelados a pálidos com estriações; Suínos: edema na parede abdominal, perirrenal e em cavidades. ➢ Microscopia: Nefrose tubular renal; Fibrose intersticial; Espessamento de cápsulas de Bowman; Cristais de oxalato de cálcio = o oxalato sequestra o cálcio do sangue, formando um composto insolúvel chamado de oxalato de cálcio, dessa forma, cristais de oxalato se depositam nos túbulos renais = animal faz oligúria e anúria.
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