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EVASÃO ESCOLAR: CAUSAS E CONSEQUENCIAS Antonio Marcos da Silva Vieira 1; João Naylson Almeida Santos 2; Suzana dos Reis de Oliveira3; Daniele Martins Leal Silva 4; João Victor Nunes Trindade 5; Marcelo da Conceição Silva 6; RESUMO: Esse artigo tem como objetivo abordar e analisar as causas e as consequências da evasão escolar. O objetivo é analisar elementos que causam a evasão escolar refletindo sobre o trabalho que segue defendendo a necessidade da escola de combater a exclusão social por meio do trabalho educativo voltado a instrumentalizar o aluno com o desenvolvimento eficaz da aprendizagem dos conhecimentos científicos, esse argumento se caracteriza , por um lado, como uma maneira da escola enfrentar os problemas nesse campo, e por outro, uma possibilidade para o aluno sair do complicado processo da evasão escolar. A metodologia é de caráter bibliográfico, embasada nas teorias de autores que tratam de questões ligadas ao tema. Palavras-Chave: Evasão Escolar. Alunos. Professores. EJA. Pesquisa. 1 INTRODUÇÃO Este artigo destina ao estudo das possíveis causas do abandono escolar de alunos nas escolas do Brasil nos últimos anos. Dentre tantas temáticas, foi escolhida esta temática por preocupação com a evasão escolar que ao decorrer dos anos vem se tornando comum dentro das escolas do País. Desta forma, é necessário entender os motivos que causam esta ação e investigar uma possível solução para esta problemática. É importante destacar que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de crianças e adolescentes que não estavam matriculados na escola em 2021 aumentou para 171% e o motivo por esse aumento foi em decorrência ao momento de pandemia. Com este número, deve-se observar o que pode ser feito para que não haja ainda mais abandono escolar e para que os alunos não matriculados não percam o interesse pela vida acadêmica. O desafio para a conclusão dos estudos de jovens e adolescentes é inevitável. Diante de muitas circunstâncias familiares e sociais, tem-se notado que este público jovem-adolescente 1 Antonio Marcos da Silva Vieira, e-mail: marcossilvavieira22@gmail.com 2 João Naylson Almeida Santos, e-mail: naylsonssantos13201@gmail.com 3 Suzana dos Reis de Oliveira, e-mail: oliveirasuzana705@gmail.com 4 Daniele Martins Leal Silva, e-mail: dan.lealsilva2017@gmail.com 5 João Victor Nunes Trindade, e-mail: joaonunes199841@gmail.com 6 Marcelo da Conceição Silva, e-mail: clas.3626@gmail.com 2 tem mostrado que os estudos não é mais uma das suas prioridades quando por exemplo o jovem precisa trabalhar para manter o sustento do lar. Segundo Lopes (2014) esta prática da troca dos estudos pelo trabalho é hábito comum e histórico na vida de jovens e adolescentes. A tendencia para o abandono escolar no Brasil causa atraso para o desenvolvimento do País como sociedade. É da educação que asseguramos o crescimento econômico, o saber científico e uma vida em sociedade saldável. Quando o jovem abre mão desta educação, este fica vulnerável às “Mazelas da Sociedade”. Quando se trata de consequências do abando escolar, Cabral (2015, p. 24) diz: “[...] A maior consequência é a consolidação da desigualdade social, que por sua vez, coloca as pessoas numa situação completamente desprotegida, com dificuldades de saída dessa complicada condição.”. 2 METODOLOGIA Nesse artigo optamos pela pesquisa bibliográfica, onde consultamos os meios primário, artigos no qual foram consultados vários assuntos relacionados na questão da evasão escolar, possibilitando formar um parecer fundamentado. Segundo Marconi e Lakatos (1992, p. 43 e 44) apud Silva Filho e Barbosa (2015, p. 354). De acordo com os pressupostos de Andrade (2003), este estudo se caracteriza de duas formas. Quanto aos seus objetivos, pode ser considerado um estudo exploratório e, quanto ao seu objeto, caracteriza-se como uma pesquisa de natureza bibliográfica. 3 REFERENCIAL TEÓRICO Segundo o Art. 205 da constituição Federal, a educação é um direito de todo cidadão brasileiro que deve ser assegurado pelo Estado e pela família. Com isto, todo indivíduo em fase de formação cidadã precisa de uma educação de qualidade que promova ao cidadão saberes científicos, étnicos, morais, políticos, profissionais e dentre outros. Para Joaquim (2009 apud Moura e col, 2014, p.144) a educação é “um fenômeno social e universal, sendo uma atividade humana necessária a existência e funcionamento de todas as sociedades, embora com diferentes concepções nos diferentes ramos do conhecimento”. Além de ser um direito, a educação tem um papel fundamental na formação de um indivíduo. É através dela que as pessoas têm o poder de formar suas próprias opiniões dentro 3 da sociedade deixando assim de lado os pré-conceitos. Dessa forma, o indivíduo passa a ser autônomo e contribui para o desenvolvimento social. Segundo Silva e Lima (2017), a evasão escolar é o abandono da escola por parte do aluno para assim está livre deste compromisso e realizar outra tarefa que o convém. Esta prática geralmente está ligada à circunstância em que o indivíduo ao seu entender necessita trabalhar. Deve-se entender que o abanado escolar quando é praticado então este ato é uma consequência de um ou mais fatores que ocasionam esta ação. É claro que com o abandono escolar existe uma probabilidade maior do jovem ou adolescente evadir-se da escola. CABRAL (2015) em sua tese comenta que a evasão escolar é ocasionada por fatores externos e internos à escola que engloba a desigualdade social, a família, as companhias do indivíduo e até mesmo as atitudes dos educadores pertencentes à escola. Para AURIGLIETTI (2014), a evasão escolar é um fator contribuinte para os indivíduos que praticam serem excluídos futuramente pela sociedade e pelo mercado de trabalho. É claro que quando alguém não possui uma educação suficiente para o mercado de trabalho, logo este terá que conseguir outros meios de trabalho para o seu mantimento e sustento o que não é convencional. O jovem ou adolescente quando pratica a evasão escolar, está apto à não ser um cidadão com o intelecto formado e um cidadão étnico e moral. Thomaz e Oliveira (2009) acreditam que é dentro da escola em sala de aula que o indivíduo garante a sua formação intelectual, desenvolve sua participação na sociedade e desenvolve suas habilidades para sua vida profissional. 3.1 Evasão escolar e as suas causas Na procura pelas causas do fracasso escolar alguns estudos já mostraram que os fatores vinculados aos alunos, como: suas capacidades, sua motivação ou sua herança genética são determinantes. Outras perspectivas, pelo contrário, deram ênfase principalmente aos fatores sociais e culturais. O fato de que as classes socialmente desfavorecidas apresentem uma porcentagem superior de fracasso reforça tal posição. Existem também visões alternativas que situam, em segundo plano, os fatores individuais e sociais e atribuem a responsabilidade maior ao próprio sistema educacional, ao funcionamento das escolas e ao estilo de ensino dos professores. Entretanto o resultado do fracasso escolar é o produto da interação de três tipos de determinantes: 4 - Psicológicos: referentes a fatores cognitivos e psicoemocionais dos alunos (BRASIL, 2006); - Socioculturais: relativos ao contexto social do aluno e as características de sua família. (OLIVEIRA, 2001); - Institucionais: baseadas na escola, tal como, métodos de ensino inapropriados, currículo e as políticas públicas para a educação (AQUINO, 1997). Somado a esses três fatores, encontra-se também aqueles ligados à economia e à política (BRASIL, 2006). É importante que se esclareça que, dada sua complexidade para refletir sobre eles em um único artigo, a discussão estabelecida aqui refere-se apenas a questões ligadas a fatores institucionais: sobrea escola e a prática pedagógica; e alguns problemas de ordem psicológica, como dificuldades de aprendizagem. Há necessidades de mudanças no fazer pedagógico e nas questões relacionadas ao funcionamento da própria escola, como: a rotatividade dos professores, a prática de alguns docentes, a organização das disciplinas envolvendo carga horária e dias de funcionamento e a evasão escolar, caracterizada por aumento constante de infreqüência nas aulas. Ao descrevermos a prática pedagógica dos professores, coloca-se duas posições: uma mostrando que uma parte deles é responsável, competente e comprometida com a escola, trabalhando de forma adequada, com relação ao atendimento do jovem e adulto e à organização exigida para o tipo de escola. Outra evidenciando que muitos professores precisam mudar sua prática pedagógica, A esse respeito Vasconcellos (1995), diz que a falta de adaptação do aluno somado ao método de ensino das escolas são os responsáveis em grande parte pelo fracasso escolar. O mesmo autor não deixa qualquer dúvida nessa passagem quanto ao fato apresentado abaixo: [...] o grande problema da metodologia expositiva, do ponto de vista pedagógico, é seu alto-risco de não aprendizagem, em função do baixo nível de interação sujeito-objetivo de conhecimento-realidade (o grau de probabilidade de interação significativa é muito baixo) (VASCONCELLOS, 1995, p.22). 5 A esse respeito, o que se pode observar é a confirmação de que o aproveitamento escolar de um ano para o outro é muito pouco relacionado ao conteúdo ensinado. 3.2 Evasão e a distância entre as expectativas da escola e do aluno. Nas palavras de Oliveira (2001) é preciso considerar a condição de não crianças, do grande contingente de excluídos da escola somados a fatores culturais determinantes no grupo de alunos da Educação de Jovens e Adultos - EJA. Em primeiro lugar um aspecto cultural do aluno da EJA, é sua especificidade cultural, presente na situação de excluído da escola regular, em segundo é a adequação dos currículos e programas para uma clientela que a princípio não é a sua. Oliveira (1995 apud OLIVEIRA, 2001), enfatiza que as situações de aprendizagem apresentadas não podem ser as mesmas do ensino regular, uma vez que os adultos possuem habilidades e dificuldades específicas, e uma capacidade maior de reflexão sobre si mesmo e o seu próprio processo de aprendizagem. Entre as dificuldades do aluno da EJA, relacionados à escola aparecem: a importância da experiência pessoal, as dificuldades referidas à abstração dos conteúdos e à sistematização dos mesmos e o restrito uso de processos metacognitivos Oliveira (1997) não concorda com concepções baseadas no culturalismo, ao alegar que levada ao extremo pode levar a um “relativismo radical e espotaneísta”. Ao considerar a realidade e a cultura do aluno com os conhecimentos adquiridos para o desenvolvimento de suas vidas e seus costumes em determinados grupos culturais, não permitiria muitas influências e interferências no sentido de mudanças relacionadas ao modo de viver desses grupos. Com base nesse pensamento chega-se a uma posição contrária aos objetivos educacionais relacionados à tranformação do ser humano e sua realidade. Os adeptos dessa concepção afirmam que o fracasso escolar atribuído à escola emerge da postulação de que o problema está na distância entre o que esperam os alunos e o que a escola lhes oferece (OLIVEIRA, 1997). Seguindo este pensamento, a interferência educativa apropriada, aliada à importância da escola como representante da sociedade letrada, podem ajudar os alunos a vencerem suas dificuldades e, conseqüentemente a exclusão social. Oliveira (2001) exemplifica a situação da evasão escolar na EJA, indicando como uma das causas institucionais, o desencontro entre a escola e os alunos, o qual já foi assinalado anteriormante. Caracteriza-se por questões de aprendizagem e pela própria organização da escola, que funciona dentro de um contexto próprio, que deve ser conhecido por toda a 6 comunidade escolar, uma vez que em seu interior a linguagem escolar concorre como a maior dificuldade à aprendizagem, maior até que o próprio conteúdo. Apenas pessoas com níveis mais altos de habilidade na leitura conseguem compreender instruções escritas, sendo assim Ribeiro (1999), enfatiza que para aprender, o leitor precisa avaliar com objetividade o que falta para se efetivar o conhecimento relacionado ao conteúdo estudado e quais informações devem ser completadas para que o processo de aprendizagem se complete. Por esse motivo, a importância na contextualização do conteúdo, sendo que o aluno se conecta com o texto e estabelece relações entre fatos conhecidos e desconhecidos referentes ao conteúdo estudado e dessa maneira o professor consegue fazer a mediação necessária no processo ensino e aprendizagem. Uma boa aula é tão importante que figura como uma mola propulsora estimulando o gosto pelo estudo: ao apresentar o conteúdo de formas variadas, o professor prende a atenção do aluno, reforçando a idéia que o elemento surpresa mantém o seu interesse. Além disso, a intervenção pedagógica aumenta a amplitude do conteúdo, sendo que o fornecimento de instruções e pistas, induz o aluno à reflexão, exigindo intenso trabalho cognitivo, desenvolvendo assim, as “capacidades intelectuais superiores” (BALZAN, 1989, p. 267). Dando continuidade à contribuição da equipe diretiva nessa pesquisa recaiu sem dúvida no reconhecimento de que o maior problema da escola é a evasão escolar, entendida aqui como o resultado do fracasso escolar somando uma série de determinantes e que a cada ano se constituem bem mais presentes no contexto educacional. (AQUINO, 1997). Para a presente discussão, o aspecto específico dessa ampla questão que se destaca, é de que é preciso avançar por vários caminhos sendo eles: levantamentos periódicos dos alunos evadidos; ouvir os professores e alunos, e após, proposição de ações no combate à evasão escolar; estudo da Proposta Pedagógica e de Projeto Político Pedagógico da escola com a finalidade de mostrar como é o trabalho na EJA, seus objetivos, o encaminhamento metodológico, o atendimento do jovem e ao adulto e o sistema de avaliação; proposição de inovações pedagógicas com aulas mais dinâmicas e preparação de atividades diferenciadas e personalizadas para alunos adultos e com dificuldades de aprendizagem. Na seqüência, com relação a estudos envolvendo os funcionários da escola, é importante que a equipe de direção conheça a situação de sua escola, as resistências de uns 7 e os desejos de mudança de outros, e seja capaz de estabelecer um ritmo de trabalho que una um grupo significativo de professores. Nesse sentido, Balzan (1989), considera que a colaboração entre as equipes de professores de uma escola não é simples; a considerar a diversidade normal de situações profissionais e pessoas que condicionam as afinidades e as redes de relação, somam-se a essa questão dois fatores que freiam o estabelecimento de culturas de colaboração: a forte tradição individualista e a aceitação ou negação da proposta de trabalho da escola e assim, instalam-se os conflitos, dificultando o desenvolvimento da tarefa educativa em prol dos objetivos educacionais. 3.3 Evasão escolar e o trabalho educativo As opiniões dos professores referentes ao que sentem, o que lhes preocupam e como convivem e desenvolvem seu trabalho, seguidos de análise e indicação de estudiosos acerca dos assuntos abordados refletem com bastante precisão, o fato de concordarem que é na transmissão de conhecimentos científicos e na colaboração com a formação do cidadão, frente às desigualdades sociais que poderam ser alcançados resultados positivos no que se refere à evasão escolar. Nota-se em Balzan (1989), que o trabalho educativo é fortemente marcado pelo pragmatismo,e, paradoxalmente, mesmo tendo conhecimento dos grandes problemas da tarefa educativa abrangendo as teorias psicológicas de desenvolvimento e o caráter ideológico de massificação inculcada à sociedade pelo poder dominante, não aceitam e nem ousam trabalhar levando em consideração pesquisas e estudos feitos pela comunidade universitária ou por cientistas da educação. Aparentemente existe um bloqueio, que distancia os professores e os teóricos da educação: se por um lado, as escolas e seus protagonistas discordam das verdades ditas pelos estudiosos sobre os assuntos educacionais; por outro, a distância parece aumentar a cada dia, e junto com eles os problemas, trazendo maior desvalorização para a profissão. Essa forma de considerar as práticas cotidianas, possibilita problematizar a apatia e o conservadorismo que comumente são associados à figura dos professores, em oposição ao teor inovador atribuído aos discursos acadêmicos e às propostas neles veiculadas. A esse respeito Balzan (1989), esclarece que a educação, como parte da sociedade, não está isolada, fazendo parte do contexto social, político e econômico e aí se encontra a raiz do problema educacional: “tudo pode e nada pode fazer”. 8 Necessário se faz recuar um pouco, mostrando que a história conta que a escola está mais a serviço da conservação do poder instalado, reproduzindo as relações sociais vigentes, do que como fator de mudança. Ao enfrentar crises, as pessoas preferem fazer o que estão acostumadas, por insegurança daquilo que possa vir a acontecer, assim se explica também o motivo pelo qual os professores recusam a renovação didática, até porque na visão do autor, a escola não transforma a sociedade, contudo, “ela também pode ser fator de mudança”. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Para concluir este artigo foi necessário reconhecer as limitações deste trabalho envolvendo a evasão escolar, dada suas implicações, incluindo desde fatores cognitivos e psicoemocionais dos alunos a problemas socioculturais, institucionais e aqueles relacionados à economia e a politica (BRASIL 2006). Por essa razão o trabalho feito aqui é constituído por parte dos determinantes institucionais, reportando-se apenas as questões relacionadas ao trabalho educativo desenvolvido na escola. De qualquer modo, o importante a registrar aqui é a interação da equipe diretiva e dos professores em propiciar um ensino de melhor qualidade. Interação essa que procura romper com a passividade e aceitação presentes no ensino tradicional e que ainda vigora. Mesmo assim, a educação que se realiza, não deixa de ser semelhante aquela dispensada na maioria das escolas publicas do País, apresentando os mesmos problemas e desencontros. Isso equivale dizer, segundo Aquino (1997) que apesar das intenções e esforços da equipe diretiva e professores, comprometidos com uma educação de qualidade, os determinantes envolvidos no processo educacional parecem não deixar de atuar e decidir o tipo de ensino que se realiza nas escolas. O mesmo autor enfatiza que mesmo que a comunidade escolar não tenha consciência dessas forças sociais mais amplas, um desses determinantes que parecem atuar de forma decisiva consiste na crença que a evasão escolar, traduzida aqui por fracasso escolar, é um fenômeno natura, com previsão que se assume como uma regularidade social inevitável. Assim, por não ser desejável, ninguém o produz que é um fato espontâneo e natural. Habitualmente o fracasso escolar é imputado aos alunos, ficando por norma as normas e os fatores que o provocam, fora do seu controle e da sua responsabilidade (ARROYO, 2001). 9 Cabe ressaltar o que salienta Azanha (1992), a respeito do Projeto Politico Pedagógico, enfatizando, que este não pode encerrar-se no discurso teórico, como se somente as instituições bastasse, para obter o tão sonhado sucesso educacional, nem tão pouco pode simplesmente conter indicações práticas da tarefa educativa. Ao contrario, deve revela capaz de lhe dar sustentação. Como se vê até aqui foi discutido sobre as evasão escolar, entendida por muitos autores por fracasso escolar, convergido para suas consequências, justificando parte do processo. Brasil (2006) evidencia ocorrência de baixa autoestima ligada a timidez excessiva e ao sentimento de incapacidade, dificuldade para o ingresso no mercado de trabalho, má qualidade de vida, desqualificação e barateamento de mão de obra, estimulando a violência e prostituição, gravidez precoce, consumo e trafico de drogas. Enfim, a maior consequência é a consolidação da desigualdade social, que por sua vez, coloca as pessoas numa situação completamente desprotegida, com dificuldades de saída dessa complicada condição. Embora hajam riscos e desconfortos, envolvidos nesse tema, deve-se deixar de lado, a evasão escolar, de modo a compreendê-la à luz de estudiosos que procuram classificar seus determinantes e quais as intervenções necessárias. A esse respeito Vasconcellos (1995) anuncia que somente os professores interessados pela ciência da educação obterão em seu trabalho. 10 REFERÊNCIAS SILVA, Raimundo; Lima, Ronaldo. 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