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PROCEDIMENTO COMUM CPC, Art. 319ss PROCESSO FINALíSTICO (INSTRUMENTO PARA RESOLVER UM CONFLITO) PROCEDIMENTO SEQUÊNCIA DE ATOS Diferença: a) COMUM b) ESPECIAL CPC art. 539ss Lei extravagante Art. 318. Aplica-se a todas as causas o procedimento comum, salvo disposição em contrário deste Código ou de lei. Parágrafo único. O procedimento comum aplica-se subsidiariamente aos demais procedimentos especiais e ao processo de execução. PROCEDIMENTO COMUM ESPECIAL CPC art. 539ss Art. 554 ação possessória Art. 693 ações de família Art. 539 Consignação em pagamento Art. 700 ação monitoria Art. 747 Interdição ESPECIAL - Lei extravagante Juizado Especial – Lei 9.099/95 40 sl Lei alimentos Mandado segurança Art. 318. Parágrafo único. O procedimento comum aplica-se subsidiariamente aos demais procedimentos especiais e ao processo de execução. PROCEDIMENTO COMUM ELEMENTOS AÇÃO Partes + causa de pedir + pedido EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ____________ DA COMARCA DE __________________ - ___ (NOME COMPLETO DA PARTE AUTORA), nacionalidade, estado civil (ou a existência de união estável), profissão, portador da carteira de identidade n° …., expedida pelo …, inscrita no CPF/MF sob n° …. , endereço eletrônico, residente e domiciliado na (endereço completo), por seu advogado abaixo subscrito, com endereço profissional (completo), para fins do artigo 106, I do Novo Código de Processo Civil, vem a este juízo, propor a presente AÇÃO … , em face de (NOME COMPLETO DA PARTE RÉ), nacionalidade, estado civil (ou a existência de união estável), profissão, portador da carteira de identidade n° …., expedida pelo …, inscrita no CPF/MF sob n° …. , endereço eletrônico, residente e domiciliado (endereço completo), pelas razões de fato e de direito que passa a expor: DOS FATOS Relatar os acontecimentos em ordem cronológica DOS FUNDAMENTOS Desenvolver com lei, doutrina e jurisprudência. Fazer nexo com os fatos. DO PEDIDO Diante do exposto, requer a V. Exa: 1 – Que seja designada audiência de conciliação ou mediação na forma do previsto no artigo 334 do NCPC; 2 – A citação do Réu para oferecer resposta no prazo legal sob pena de preclusão, revelia e confissão. 3 – que seja julgado procedente o pedido para ……….; 4 – que seja julgado procedente o pedido para condenar o réu ao pagamento das custas judiciais e honorários advocatícios na ordem de 20% sobre o valor da causa. Neste ato, o autor vem manifestar seu desinteresse na participação na audiência de conciliação e mediação.. DAS PROVAS Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do NCPC, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o depoimento pessoal do Réu. DO VALOR DA CAUSA Dá-se à causa o valor de R$… (valor expresso em reais). Nestes termos, Pede deferimento. [Local] [data] __________________________________ [Nome Advogado] - [OAB] [UF]. 5 PI – PETIÇÃO INICIAL Conceito de Petição inicial: Trata-se de peça escrita e formal, pela qual o demandante provoca a jurisdição e veicula sua pretensão. Requisitos de Petição inicial No art. 319, do CPC PETIÇÃO INICIAL Art. 319. A petição inicial indicará: I - o juízo a que é dirigida; II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu; III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido; IV - o pedido com as suas especificações; V - o valor da causa; VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados; VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação. § 1º Caso não disponha das informações previstas no inciso II, poderá o autor, na petição inicial, requerer ao juiz diligências necessárias a sua obtenção. § 2º A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se refere o inciso II, for possível a citação do réu. § 3º A petição inicial não será indeferida pelo não atendimento ao disposto no inciso II deste artigo se a obtenção de tais informações tornar impossível ou excessivamente oneroso o acesso à justiça. TAREFA Considerando o art, 319, CPC Encontre um modelo de petição inicial, destacando os incisos do artigo mencionado. Posteriormente compartilhe ao grande grupo por que destacou tal parte na PI. SUBSIDIÁRIO (PI comum = PI especial) PROCEDIMENTO COMUM PROCEDIMENTO ESPECIAL CPC = lei especial Ação rescisória Ação família = lei especial Ação de Alimentos JEC PI – PETIÇÃO INICIAL Conceito de Petição inicial: Trata-se de peça escrita e formal, pela qual o demandante provoca a jurisdição e veicula sua pretensão. Requisitos de Petição inicial No art. 319, do CPC, estão previstos os requisitos que a petição deve observar PETIÇÃO INICIAL Art. 319. A petição inicial indicará: I - o juízo a que é dirigida; II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu; III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido; IV - o pedido com as suas especificações; V - o valor da causa; VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados; VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação. § 1º Caso não disponha das informações previstas no inciso II, poderá o autor, na petição inicial, requerer ao juiz diligências necessárias a sua obtenção. § 2º A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se refere o inciso II, for possível a citação do réu. § 3º A petição inicial não será indeferida pelo não atendimento ao disposto no inciso II deste artigo se a obtenção de tais informações tornar impossível ou excessivamente oneroso o acesso à justiça. PETIÇÃO INICIAL Art. 319. A petição inicial indicará: I - o juízo a que é dirigida; ENDEREÇAMENTO AO ORGÃO JURISDICIONAL COMPETENTE A incompetência, uma vez reconhecida, acarreta a remessa do processo ao juízo competente, inclusive na Ação Rescisória (art. 968 §5° do CPC). A incompetência absoluta ou relativa é matéria de preliminar de contestação. A incompetência absoluta deve ser reconhecida de ofício, enquanto que a incompetência relativa deve ser arguida pelo réu em preliminar, sob pena de prorrogação da incompetência. Exceção art. 63. As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações. § 3º Antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada ineficaz de ofício pelo juiz, que determinará a remessa dos autos ao juízo do foro de domicílio do réu. Nessa hipótese, o juiz pode reconhecer incompetência relativa e declinar de ofício, até antes da citação. ELEMENTOS AÇÃO Partes + causa de pedir + pedido PETIÇÃO INICIAL Art. 319. A petição inicial indicará: II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu; QUALIFICAÇÃO DAS PARTES CPF = BACENJUD § 1º Caso não disponha das informações previstas no inciso II, poderá o autor, na petição inicial, requerer ao juiz diligências necessárias a sua obtenção. § 2º A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se refere o inciso II, for possível a citação do réu. § 3º A petição inicial não será indeferida pelo não atendimento ao disposto no inciso II deste artigo se a obtenção de tais informações tornar impossível ou excessivamente oneroso o acesso à justiça. ELEMENTOS AÇÃO Partes + causa de pedir + pedido PETIÇÃO INICIAL Art. 319.A petição inicial indicará: III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido; O QUE ENSEJOU O PEDIDO + BASE LEGAL = CAUSA PEDIR PETIÇÃO INICIAL Art. 319. A petição inicial indicará: IV - o pedido com as suas especificações; O QUE BUSCA PEDIDO Certo (natureza do pedido) ex: pediu dano morais e não pediu materiais ( o que vc quer???) Determinado - o quanto quer??? Exceção = Pedido Genérico: 1º - Quanto ao montante, vai depender de ato do réu. Ex.: Ação de exigir contas em que antes de acusa-lo é necessário solicitar a exibição de documentos, para que a depender de que se aferir no comportamento do réu, responsabiliza-lo ou não. 2º - Ações universais, quando se pleiteia uma universalidade de bens. Ex.: A petição de herança na qual se busca o reconhecimento de direito em uma universalidade de bens. 3º - Quando o autor não puder precisar desde logo as consequências do ato ou do fato Ex.: Ações indenizatórias de todos os prejuízos, sendo que os prejuízos ainda estão acontecendo, no que tange aos efeitos. Então, solicita-se a condenação em todos os prejuízos causados. ELEMENTOS AÇÃO Partes + causa de pedir + pedido PETIÇÃO INICIAL = PEDIDO Delimita a atividade jurisdicional Extra petita = julga fora do pedido Ultra petita = além daquilo que fora pedido Citra ou infra petita = deixar pronunciar sobre o pedido. Cumulação pedidos??? + 1 pedido: PETIÇÃO INICIAL = PEDIDO Cumulação pedidos??? + 1 pedido: Própria: Quando o autor tem interesse no acolhimento de todos os pedidos formulados. Simples: Quando os pedidos forem independentes e autônomos entre si; nessa hipótese, se quer todos os pedidos; Sucessiva: Quando houver entre os pedidos uma relação de prejudicialidade. Exs.: Investigatória de paternidade cumulada com alimentos; Reintegração de posse cumulada com perdas e danos. Imprópria: O autor não espera o acolhimento de todos os pedidos formulados. Alternativa: Quando o autor não manifesta preferência por nenhum dos pedidos; Eventual, em ordem subsidiária: O autor formula um pedido principal e já indica outro pedido para ser apreciado na hipótese de rejeição do primeiro. PETIÇÃO INICIAL = PEDIDO Ainda que não haja conexão entre eles é lícita a cumulação de pedidos quando: Forem compatíveis entre si; - O juízo for competente para todos; - Haja compatibilidade procedimental ou o autor escolha procedimento comum para todos, desde que possível. Possibilidade de alteração do pedido e ou da causa de pedir: PERGUNTA PARA PROXIMA AULA o Até a citação, o autor é livre para mudar o pedido ou causa de pedir; o Após a citação, será exigida a concordância do réu; o A partir da decisão saneadora, fica proibida qualquer alteração. Neste momento, ocorre a estabilização objetiva da lide em que o objeto, por estar estabilizado, não se modifica mais. Obs.: No caso de réu revel, o autor pode mudar o pedido? Caso haja revelia, a alteração depende de nova citação. d) Pedidos implícitos: São verdadeiras providencias que o juiz pode tomar de ofício na decisão, sem ofensa ao princípio da congruência. Exs.: o Correção monetária e juros legais; o Ônus de sucumbência, isso o juiz pode e deve fazer de ofício ainda que a parte não tenha pedido; o Prestações vencidas no curso do processo; o Medidas previstas no inciso IV, art. 139, do CPC. PETIÇÃO INICIAL – valor da causa Art. 319. A petição inicial indicará: V - o valor da causa; EX: fixa custas, multas, competência JEC Art. 291. A toda causa será atribuído valor certo, ainda que não tenha conteúdo econômico imediatamente aferível. Art. 292. O valor da causa constará da petição inicial ou da reconvenção e será: I - na ação de cobrança de dívida, a soma monetariamente corrigida do principal, dos juros de mora vencidos e de outras penalidades, se houver, até a data de propositura da ação; II - na ação que tiver por objeto a existência, a validade, o cumprimento, a modificação, a resolução, a resilição ou a rescisão de ato jurídico, o valor do ato ou o de sua parte controvertida; III - na ação de alimentos, a soma de 12 (doze) prestações mensais pedidas pelo autor; PETIÇÃO INICIAL – valor da causa Art. 292. O valor da causa constará da petição inicial ou da reconvenção e será: IV - na ação de divisão, de demarcação e de reivindicação, o valor de avaliação da área ou do bem objeto do pedido; V - na ação indenizatória, inclusive a fundada em dano moral, o valor pretendido; VI - na ação em que há cumulação de pedidos, a quantia correspondente à soma dos valores de todos eles; VII - na ação em que os pedidos são alternativos, o de maior valor; VIII - na ação em que houver pedido subsidiário, o valor do pedido principal. § 1º Quando se pedirem prestações vencidas e vincendas, considerar-se-á o valor de umas e outras. § 2º O valor das prestações vincendas será igual a uma prestação anual, se a obrigação for por tempo indeterminado ou por tempo superior a 1 (um) ano, e, se por tempo inferior, será igual à soma das prestações. § 3º O juiz corrigirá, de ofício e por arbitramento, o valor da causa quando verificar que não corresponde ao conteúdo patrimonial em discussão ou ao proveito econômico perseguido pelo autor, caso em que se procederá ao recolhimento das custas correspondentes. PETIÇÃO INICIAL = valor da causa Art. 293. O réu poderá impugnar, em preliminar da contestação, o valor atribuído à causa pelo autor, sob pena de preclusão, e o juiz decidirá a respeito, impondo, se for o caso, a complementação das custas. Expressão econômica/pecuniária do benefício pretendido pelo autor no processo, cuja indicação é obrigatória ainda que a causa não tenha conteúdo econômico imediato. o O valor da causa deve corresponder ao valor pretendido a título de dano moral, o que significa que, atualmente não se pode mais formular pedido genérico em ação de dano moral; o O Juiz pode de ofício determinar a correção do valor da causa; o A incorreção do valor da causa é matéria de preliminar de contestação. PI - PROVAS Art. 319. A petição inicial indicará: VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados; PI = prova documentais Instrução = PI apontar aquelas que serão apresentadas oportunamente. Autor = PI constitutivo Réu = contestação (modificativo, extintivo) Pode apresentar prova posterior?435, cpc Prova ilicita *anestesias Conceito: Prova é todo elemento destinado a convencer o juiz acerca da ocorrência de algum fato. PRINCIPIOS do direito probatório: I- Princípio da Proibição das Provas Obtidas por Meio Ilícito; II- Princípio Direito Fundamental à Prova: as partes têm direito de exigir a produção de provas necessárias a demonstração de suas alegações. – Se o juiz entender que é desnecessária, não há ofensa ao direito fundamental. III- Princípio Inquisitivo/Inquisitório: o juiz tem amplos poderes quanto à iniciativa da prova. – O juiz pode, de ofício, determinar a produção das provas que entender necessárias. Prova IV- Princípio da Atipicidade dos Meios de Prova: além daqueles previstos pelo CPC, outros meios podem ser empregados, desde que, “moralmente legítimos” (ou seja, de acordo com o devido processo legal). Ex.: Prova emprestada; declarações por escrito prestadas por terceiros, etc. V- Princípio do Dever de Colaboração com o Judiciário para descoberta da verdade - que se aplica às partes e aos terceiros. Obs.: Hipóteses em que se afasta o dever (são as chamadas regras de privilégio/direito ao silêncio): Fatos torpes ou criminosos; b) Fatos relativos a sigilo profissional. Prova VI- Princípio Da Aquisição/Comunhão da Prova: uma vez produzida, a prova pertence ao processo e, por isso, pode ser utilizada até mesmo contra quem requereu sua produção. VII- Princípio da Persuasão Racional / Livre Convencimento Motivado: Não há hierarquia entre os meios de prova, mas o juiz fica obrigado a indicar os motivos pelos quais atribuiu certo valor a cada uma delas. Obs.: o sistema da prova legal/tarifada, cujo valor seja indicado pela lei. Ex.1: art. 406, CPC-> quando o instrumento público for da substância do ato, nenhuma outra prova, por mais especial que seja pode suprir sua falta; Ex.2: Contrato de fiança só se prova por escrito (testemunhas e confissão não suprem neste caso). Provas Sobre o Direito: O juiz pode exigir a prova do teor e da vigência da norma jurídica, quando a parte invocar: 396 376 a- direito estrangeiro (ex.: de acordo com a LINDB, a herança de bens situados no Brasil, ainda que de pessoa estrangeira, é de competência da autoridade brasileira e esta julgará o processo, mas a lei aplicada será a do último domicílio do de cujus, que pode ser de outro país); b- direito estadual; c- direito municipal; d- direito consuetudinário (que pode ser por meio de testemunhas). Características do Fato Probando: para que determinado fato seja merecedor de prova, sobre ele são necessários: I – Pertinência: só se provam fatos relacionados com o objeto do litígio; II – Relevância: trata-se de um juízo prévio – só se provam atos capazes, ainda que em tese, de influenciar na decisão final; III – Controvérsia: em regra, só se provam fatos que tenham sido afirmados por uma das partes e impugnados pela outra. Porém, há exceções. Vejamos: Exceções à Regra da Controvérsia: São hipóteses em que é necessária a prova do fato incontroverso: a- Direto indisponível - exs.: na ação investigatória de paternidade em que o réu não contesta; b- Quando a lei exigir certa forma para o ato (ex.: fiança - necessidade de ser escrita – arts. 819, CC e 406, CPC); c- Quando o fato for inverossímil ou improvável. IV – Determinação: só se provam fatos positivos ou negativos que sejam definidos no espaço ou no tempo (ex.: na data de ontem, eu não estava em tal lugar -> basta provar onde eu estava). Obs.1: Prova Diabólica é aquela que é impossível de ser produzida ou, muito difícil, em geral, pela indefinição do fato (exs.: “jamais” vi, “nunca” encontrei, etc.). Obs.2: Prova Duplamente Diabólica – quando nenhuma das partes tiver condições de fazer a prova, tendo em vista que o fato não é passível de esclarecimento (trata-se de inesclaribilidade, ou seja, que não dá para esclarecer). Ex.: caso recente da ação investigatória de paternidade contra os gêmeos univitelinos, cuja sentença declarou ambos como pai da criança, por conta do teste de DNA ter sido conclusivo pela possibilidade de ambos serem o pai (no caso em comento, os gêmeos imputavam um ao outro a paternidade da criança). Fatos que não dependem de prova: 374 I – Notórios: são fatos de conhecimento público / conhecimento geral. II – Incontroversos, em regra ; III – Fatos Presumidos: vamos adentrar em presunção. Espécies de Inversão / Redistribuição do Ônus: a- Inversão Convencional: é a que decorre de negócio jurídico entre as partes, celebrado antes ou durante o processo (Art. 373, parágrafos 3º e 4º, CPC). – Não será admitida quando o direito for indisponível ou quando tornar excessivamente difícil o exercício do direito pela parte; b- Inversão Legal - Ope Legis: a própria lei inverte. O legislador não deixa margem ao juiz. – Ex.: art. 38, do CDC (é sempre do fornecedor o ônus de provar a correção e a veracidade do anúncio publicitário). c- Inversão Judicial - Ope Judicis: trata-se da verossimilhança das alegações, que é justamente o que ordinariamente acontece. Exs.: art. 6º, VIII, CDC (que também permite quando o consumidor for hipossuficiente); art. 373, §1º, CPC (que trouxe a ideia de hipossuficiência, sem utilizar a expressão). – Ambas, então, têm a ver com hipossuficiência probatória, ou seja, diante das peculiaridades do caso concreto, o juiz pode modificar ou inverter as regras do ônus, em razão da impossibilidade ou grande dificuldade da parte para fazer prova de suas alegações ou, em razão da maior facilidade para o adversário fazer o contrário. PETIÇÃO INICIAL Art. 319. A petição inicial indicará: VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação. Resolução de conflitos Celeridade processual Não acontecerá: Litigio não admitir autocomposição; Ambas as partes manifestar expressamente desinteresse; Sobre o não comparecimento das partes à audiência do art. 334, do CPC. O não comparecimento injustificado de qualquer das partes é ato atentatório à dignidade da justiça e acarreta multa de até 2% do valor da causa em favor do Estado ou da União. O detalhe é que aqui, a multa não é revertida à parte (como quase todas as multas aplicadas), aqui a Fazenda Pública vai cobrar.
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