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Anatomia Pélvica Feminina

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Anatomia pélvica feminina
· Pelve óssea;
· Pelve parietal;
· Órgãos genitais externos;
· Órgãos genitais internos.
Pelve óssea
· Formada por 4 ossos:
· 2 ossos do quadril (ílio, ísquio e púbis);
· Sacro;
· Cóccix.
· Formam um anel (bacia);
Anatomia aplicada da pelve
· Anel ósseo formado por 2 ossos do quadril em conjunto com os ossos do saco e cóccix;
· Proteção dos órgãos encontrados na cavidade pélvica;
· Ponto de fixação para os músculos do períneo e dos MMII;
· Influência ativa na transferência do peso corpóreo para os MMII.
Sacro
· De forma piramidal invertida, base superior e ápice inferior;
· É a fusão de cinco vértebras sacrais;
· Articula-se superiormente com a 5ª vértebra lombar, inferiormente com o cóccix e lateralmente com o ílio.
· Paciente com fratura ou câncer geralmente tem incontinência urinária e constipação fecal – grande número de terminações nervosas na região;
Cóccix
· Fusão de 3 vértebras coccígeas;
· Forma piramidal invertida, base superior;
· Sofre um deslocamento na hora do parto;
· Muito relacionado a disfunções retais.
· O cóccix precisa ter mobilidade para que o músculo inserido nela consiga ter a liberdade de movimento.
· São micro movimentos naturais.
Divisões da pelve
· Pelve maior ou pelve falsa: parte da cavidade abdominopélvica;
· Localiza-se acima da abertura superior da pelve;
· É limitada anteriormente pela parede abdominal e sínfise púbica, lateralmente pelas fossas ilíacas e posteriormente pelas vértebras L5 e S1.
· Pelve menor ou pelve verdadeira: “pelve obstétrica”;
· Está situada abaixo do plano oblíquo da margem da pelve;
· Nesta cavidade alojam-se importantes órgãos do aparelho urogenital e a porção terminal do tubo digestório;
· Sendo particularmente importante na obstetrícia por ser o “canal do parto”.
Diâmetros ósseos internos
· Pelvimetria: medida entre dois pontos da pelve – feito através de exame de imagem.
· Conjugado anatômico: linha reta que é traçada do promontório sacral à margem superior da sínfise púbica; 
· Apresenta média de11,5cm.
· Diâmetro transverso: linha traçada entre os ossos ilíacos na sua maior distância;
· Em média, 13cm.
· Diâmetro obliquo: linha traçada entre a articulação sacro-ilíaca e espinha isquiática contralateral. 
· Diâmetro anteroposterior: linha traçada entre o ápice do cóccix e a sínfise púbica;
· Em média, de 9,5cm a 11,5 cm.
· Diâmetro transverso da saída pélvica: linha traçada entre as tuberosidades isquiáticas;
· Em média 11cm. 
· Conjugado ou diâmetro obstétrico: medida do promontório sacral até a protuberância mediana da sínfise púbica;
· De 9,5cm a 10,5 cm.
Tipos de pelve feminina
· Ginecoide;
· Andróide;
· Antropóide;
· Platipelóide.
Pelve parietal
· Ossos, músculos e ligamentos;
· Limita o conteúdo abdominal inferiormente;
· Apoia a coluna vertebral.
Ligamentos pélvicos
· Limitação de movimento das articulações;
· São fortes feixes de tecido conjuntivo fibroso, denso que garantem limitação de movimentos exagerados e indesejados durante os movimentos da pelve;
· Ligamento iliolombar: une o osso ílio à vértebra L5;
· Ligamentos sacrotuberal e sacroespinhal: une o sacro ao ísquio;
· Ligamentos sacroilíacos: têm relação com as articulações sacroilíacas e reforçam a relação entre os ossos. 
Correlação clínica
· Os ligamentos sacroilíacos e vertebropélvicos afrouxam progressivamente durante a gravidez e adquirem consistência mais flexível no seu estágio final, tornando os movimentos entre a pelve e a parte lombar da coluna vertebral mais livres.
· A sínfise púbica também relaxa e a distância entre os ossos púbis aumenta consideravelmente, facilitando a passagem do feto durante o parto. 
· Tal flexibilidade, associada com o desvio do centro de gravidade, causa importantes alterações na marcha da gestante, principalmente nos últimos estágios da gravidez. 
· Hormônio presente na gravidez responsável pela maior elasticidade: relaxina. 
Órgãos genitais externos
· Monte púbico (vênus):
· Pequenos e grandes lábios;
· Estrutural erétil;
· Glândulas vestibulares.
· Limite interno: hímen.
Vulva ou pudendo
· Monte púbico (vênus):
· Região vulvar esbranquiçada ou com coloração diferente: pouco aporte sanguíneo – pode ter pouca força e gerar queixas. 
· Prepúcio do clitóris – em caso de muito volume deve ser orientada a uma higienização mais cuidadosa de forma semelhante ao dos homens. 
· Clitóris – internamente tem um tamanho considerável. 
· Frênulo do clitóris – 
· Grandes lábios – proteção das outras estruturas;
· Glândulas de Skene e de Bartholin – produzem secreção para manter a hidratação saudável da região.
· Bartholin – secreção diária e, no momento da excitação, ela secreta uma quantidade maior (fica mais inferior)
· Skene – no platô que antecede o orgasmo ela secreta uma quantidade bem maior para proporcionar o clímax (fica mais superior);
· Bartholinite – inflamação da glândula (região semelhante à hérnia inguinal mas com dores de características diferentes) – tratamento é drenagem.
· Uretra – excreção da urina;
· Pequenos lábios – protegem diretamente o óstio da vagina.
· Óstio da vagina – “abertura” da vagina.
· Hímen – pequena pele ou lâmina que, na formação uterina, impede o contato dos órgãos internos do sistema reprodutor com o meio externo;
· Vestíbulo da vagina – região entre os pequenos lábios onde fica localizado o óstio da vagina, a abertura da uretra e as aberturas dos ductos excretores das glândulas vestibulares.
Órgãos genitais internos
· Vagina
· Útero
· Trompas
· Ovários
· Bexiga
· Ureter pélvico
Aparelhos de suspensão e sustentação do assoalho pélvico
· Os músculos do assoalho pélvico (MAPs) sustentam os órgãos pélvicos:
· Sendo subdividida em 2 diafragmas: pélvico e urogenital.
· O diafragma pélvico é importante para a manutenção da estática dos órgãos pélvicos e para a continência – mecanismo de continência;
· Puboretal, pubococcigéo, íleococcígeo (os 3 formam os elevadores do ânus) e o coccígeo.
· O diafragma urogenital tem a função secundária na continência, porém possui papel fundamental na sexualidade – mecanismo de atuação sexual;
· Transversos superficial e profundo do períneo, bulboesponjoso, isquiocavernoso esfíncter uretral externo e esfíncter anal externo.
· Os ligamentos e fáscias suspendem os órgãos pélvicos.
Músculos levantadores do ânus
· M. puboretal:
· Origem: face interna do púbis;
· Inserção: ao redor da junção anorretal.
· M. pubococcígeo: 
· Origem: face interna do púbis e espinha isquiática;
· Inserção: cóccix e ligamento anococcígeo.
· M. iliococcígeo:
· Origem: arco tendíneo do m. obturador interno e espinha isquiática;
· Inserção: cóccix e ligamento anococcígeo.
· Inervação: nervo sacral (S3-S4);
· Ação: 
· Sustentam as vísceras.
· Resistem ao aumento da pressão intra-abdominal;
· Elevam o assoalho pélvico;
· Auxiliam ou impedem a defecação;
· No parto, sustentam a cabeça do feto durante a dilatação do colo uterino. 
Músculos do diafragma pélvico
· Coccígeo ou isquiococcígeo:
· Origem: espinha isquiática e ligamento sacroespinhal;
· Inserção: sacro e cóccix;
· Inervação: nervo sacral (S3-S4)
· Ação: reforça o assoalho da pelve e auxilia o músculo levantados do ânus.
Músculos do diafragma urogenital
· Mm. Transversos superficial e profundo do períneo:
· Origem: ramo do ísquio;
· Inserção: corpo do períneo;
· Ação: proteção do músculo levantador do ânus;
· M. isquiocavernoso: 
· Origem: ramo do ísquio;
· Inserção: corpo cavernoso;
· Ação: ereção do clitóris.
· M. bulboesponjoso:
· Origem: corpo do períneo;
· Inserção: corpo cavernoso do clitóris e diafragma urogenital.
· Ação: reduz o orifício da vagina e contribui para a ereção do clitóris;
· Inervação: nervo pudendo (S2-S4).
Períneo
· Constitui a região correspondente à saída da pelve;
· Espaço de forma semelhante a um losango, com os mesmos limites da abertura inferior da pelve;
· É dividido em regiões urogenital e anal – linha que passa transversalmente através da porção central do períneo;
· Clinicamente associa-se o períneo com a região entre o ânus e o bulbo no homem ou entre o ânus e a vagina na mulher. 
Centro tendíneodo períneo
· Ou conhecida como nodo fibroso do períneo;
· Massa fibromuscular localizada no plano mediano entre o canal anal e o diafragma urogenital onde se funde;
· Ao palpar esse centro tendíneo, deve-se sentir uma resistência maior (semelhante a um nódulo), por conta do encontro dos diversos músculos que passam por ali.
· Vários músculos se prendem ao centro tendíneo;
· Mm. Transversos superficiais e profundos do períneo;
· M. levantador do ânus;
· M. esfíncter externo do ânus. 
Correlação clínica
· A laceração ou estiramento desse centro tendíneo do períneo durante o parto compromete a sustentação da parte inferior da parede posterior da vagina.
· Quando a laceração do períneo parece inevitável durante o parto, é feita uma incisão para aumentar o óstio da vagina, denominada episiotomia
· Atualmente, a episiotomia é considerada uma violência obstétrica e não se tem nenhuma comprovação da sua eficácia e/ou necessidade.
· a incisão envolve a pele, a parede da vagina e o músculo bulboesponjoso.
Inervação
· ramos de S2, S3 e S4, podendo receber contribuição eventual de S1 e/ou S5.
· Do nervo pudendo origina-se a maior parte da inervação do períneo;
· Os nervos retais inferiores e os nervos perineais, que se dividem em um ramo superficial, cutâneo e sensitivo, e um ramo profundo que inerva todos os músculos do períneo, enviando também um ramo para o músculo esfíncter externo do ânus.

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