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ENFERMAGEM MATERNO INFANTIL I PROF.ENF. JAKSON FARIAS CICLO GESTATÓRIO PATOLÓGICO HIPERÊMESE GRAVIDICA Consequências: Desidratação Perda ponderal Cetose (produção de energia por lipídios), hálito metalico Orientações: Suspensão de alimentação via oral Antiemeticos Ringer Lactato Complexos vitamínicos: Tiamina (b); dextroses (eleva glicemia) TOXEMIA GRAVIDICA: PRÉ-ECLÂMPSIA E ECLÂMPSIA Essa doença acomete mulheres que estão na 20ª semana de gravidez ou mais, sendo uma das principais causas de morte materna no nosso país. TOXEMIA GRAVIDICA: PRÉ-ECLÂMPSIA E ECLÂMPSIA Principais sintomas: Pré-eclampsia cefaleia; dores estomacais; taquicardia; hematúria; alterações visuais. Eclampsia hemorragias vaginais; convulsões e até mesmo o coma. TOXEMIA GRAVIDICA: PRÉ-ECLÂMPSIA E ECLÂMPSIA Precauções alta ingestão diária de água, redução do consumo de sal e, nos casos em que ela já se manifestou, repouso absoluto. Medicamentos: Diuréticos, sedativos, hipotensores, diazepínicos; ABORTAMENTO É a morte ovular ocorrida antes da 22ª semana de gestação – aborto; é precoce até a 13ª semana, tardio entre 13ª e 22ª semana. O diagnóstico é feito através de ultra-sonografia, atraso menstrual, perda sanguínea uterina e a presença de cólicas no hipogástrio. O exame ginecológico para avaliação da permeabilidade do colo: ABORTAMENTO Colo dilatado: aborto inevitável pode ser completo ou incompleto. Colo fechado: BCF negativo – abortamento retido Conduta: Aborto completo - observação Aborto incompleto e retido – esvaziamento. Ameaça de aborto – conduta conservadora e repouso. Abortamento habitual: é a perda espontânea e sucessiva de três ou mais gestações antes da 22ª semana. ABORTAMENTO As causas são anomalias do desenvolvimento uterino (útero bicorno ou spetado), miomas submucoso, incompetência instimocervical, diabetes, disfunção da tiroide, causa hormonal, fatores imunológicos e fatores infecciosos. Seu diagnóstico: anamnese (antecedentes gineco- obstétrico), exame ginecológico, ultra-sonografia, avaliação endócrina, pesquisa de infecções (rubéola, toxoplasmose, clamídia, citomegalovírus) avaliação imunológica. ABORTAMENTO Conduta: acompanhamento quinzenal no pré- natal, tratamento da etiologia. Diagnóstico clínico: atraso menstrual, sangramento vaginal, acompanhado de dor abdominal. Outros sinais e sintomas: sudorese, calafrios, icterícia, taquicardia, taquisfigmia (pulso), taquipneia, agitação, obnubilação (visão), hipotensão arterial, choque séptico. Exame físico: colo pérvio, restos ovulares, odor fétido e secreção purulenta. Toque vaginal: amolecimento e dor uterina ou anexial, sensação de crepitação. Formação de abscesso pélvico localizado no fundo de saco de Douglas. GRAVIDEZ ECTOPICA Nidação fora da parede uterina Diagnóstico: anamnese (história de atraso menstrual, teste positivo para gravidez, perda sanguínea uterina, dores no baixo ventre); exame físico (avaliação das condições gerais, sinais de irritação peritoneal); ao toque verifica-se o amolecimento do colo; o aumento uterino; palpação das zonas anexiais, que, além de provocar dor, pode demonstrar presença de tumor Ultrassonografia - tumor anexial; Punção do fundo de saco vaginal posterior, a procura de sangue na cavidade abdominal. GRAVIDEZ ECTOPICA Conduta Cirúrgica – laparotomia ou laparoscopia, para gravidez tubária rota, indica-se a salpingectomia, para a íntegra, a conduta dependerá de a mulher ter ou não prole constituída ou desejar nova gestação. PLACENTA PRÉVIA É a implantação da placenta, inteira ou parcialmente, no segmento inferior do útero a partir da 22ª semana. Causas: multiparidade, idade avançada, prenhes gemelar, endometrite, cesáreas anteriores. PLACENTA PRÉVIA Diagnóstico Clínico-anamnese é relatada perda sanguínea por via vaginal, indolor, súbita, de cor vermelho-viva, em geral pequena quantidade, é episodia, recorrente e progressiva. O exame uterino-volume e tono uterino normal. BCF audíveis. Ultra- sonografia confirma o diagnóstico e a localização da placenta. Conduta: dependem do tipo de localização, volume do sangramento, idade gestacional e condições da vitalidade fetal. DESCOLAMENTO PREMATURO DA PLACENTA Características semelhantes a placenta prévia Conduta no parto quando o feto está morto, realizar amniotomia, acelerar o período expulsivo com ocitocina, possibilidade de complicações: coagulopatias, lesão SOFRIMENTO FETAL Transtorno que ocorre no organismo fetal decorrente da redução das trocas materno-fetais, que pode se apresentar de forma aguda ou crônica. Hipertensão arterial; Diabetes gestacional; Alterações das contrações uterinas; Posições anômalas do feto; SOFRIMENTO FETAL Desproporção entre as dimensões da pélvis da mãe e do tamanho do feto; Nascimento de múltiplos; Ruptura uterina; Anomalias do cordão umbilical. SOFRIMENTO FETAL Quando o sofrimento fetal é comprovado, medidas devem ser adotadas para resolver o problema quando possível, ou o parto deve ser finalizado o mais rapidamente possível para não resultar em lesões irreversíveis no feto. Quando o sofrimento fetal ocorre antes do parto, deve-se recorrer à cesariana. DISTÓCIAS DO TRAJETO As distorcias classificam-se em: 1) Distorcias de trajeto: Canal vaginal e estreitos; 2) Distorcias do objeto: Distorcias fetais; 3) Distorcia do Motor: Distorcias funcionais (uterinas).