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Universidade Cidade de São Paulo APRENDIZAGEM MOTORA: PRÁTICA FÍSICA E MENTAL São Paulo- SP 2022 Nomes: Felipe Ribeiro Izidoro Guilherme Danilo M. Batista Kelly Ferreira L Pereira Paulo Pereira dos Reis Raphael Ignácio Alves Período matutino TRABALHO APRESENTADO NO CURSO DE GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA PROF° ROBERTO GIMENEZ São Paulo - SP 2022 APRENDIZAGEM MOTORA Definida como o conjunto de processos cognitivos associados à experiência e a prática que resulta em mudanças permanentes no comportamento motor. Aprender exige uma modificação estrutural interna que se observa geralmente através de desempenho numa alteração estável (persistente no tempo) do comportamento do indivíduo como resultado da pratica ou experiência (Gallahue, 2008). A aprendizagem motora propicia o amplo desenvolvimento dos diferentes componentes da motricidade, tais como coordenação, o equilíbrio, controlo de força, agilidade, velocidade e o esquema corporal. Esse desenvolvimento é fundamental particularmente, na infância, para o desenvolvimento das diversas habilidades motoras básicas como: andar, correr, saltar, lançar, arremessar entre diversas outras. A aprendizagem é caracterizada por grande e variedade número de erros em suas tentativas a fim de entender a ideia do movimento e ao padrão básico de coordenação. Não é diretamente observável, mas pode ser inferida do comportamento do praticante, que deve ser persistente e cada vez menos variável (Magill, 1984 e Schmidt 2011). Segundo a literatura, Fitts & Posner (1997) classificam a AM em estágios, primeiro em Estagio Cognitivo, onde o indivíduo ao se deparar com a tarefa tende a ter muitos erros em sua execução e ao imaginar o padrão da tarefa sem medir força, tempo e sempre de forma grosseira, no segundo Estágio Associativo, onde o número de erros diminuem após essas tentativas e geram associamento a fim de obter sucesso, e o último, o estágio autônomo, onde o indivíduo é capaz de executar a tarefa sem muitos esforções de forma habilidosa sem precisar fazer muito esforço cognitivo ou gastar energia ao fazê-lo. Embora não ocorra de forma linear, é fundamental que se ofereça ao indivíduo um ambiente diversificado, de situações novas e que propicie meios diversos de resolução de problemas. Prática Física e Mental Quando a expressão prática mental é usada na literatura de pesquisa, ela se refere a repetição cognitiva de uma habilidade física na ausência de movimentos manifestos (Magill, 1984). Nosso sistema nervoso busca em nossas representações internas, todas as informações armazenadas que tenha semelhança com a nova tarefa que será executada. O córtex motor interage com as áreas de processamento sensorial para perceber e decidir como o planejamento irá ocorrer dentro do ambiente estabelecido. A imaginação é um procedimento de prática mental no qual os indivíduos se imaginam executando uma habilidade motora (Magill, 1998) é usada constantemente para facilitar a aprendizagem e o aperfeiçoamento de habilidades ou sequência de habilidades (Orlick, 1986). Na literatura se pressupõe que a prática mental é de fato um ensaio interno e cognitivo de uma habilidade motora, na ausência de movimentos físicos manifestos e é entendida como a imaginação da realização de habilidades podendo gerar contrações musculares involuntárias no seu processo por estímulos. Neste processo de imaginar a habilidade e levar a prática nosso sistema nervoso passa por alguns processos, quando as ações não levam ao êxito, nosso sistema nervoso pega todas essas informações e corrige por meio de feedbacks para que a próxima tentativa tenha um melhor resultado a fim de obter sucesso. Aprendizagem ou aperfeiçoamento de uma sequência de movimento mediante a representação mental intensiva da mesma, sem uma simultânea realização da prática física (Volkamer e Thomas 1969). O cerebelo age como comparador de intenção do movimento e movimento executado. E após as práticas mentais e físicas a cada execução que se aproxima do objetivo, ativamos mecanismos de reforço como a liberação de dopamina em várias áreas do cerebelo que irá gerar sensação de prazer, é um indicativo de que o planejamento motor está funcionando após essas práticas e consequentemente irá facilitar as alterações sinápticas. A prática mental é mais efetiva que a ausência da prática, mas não é tão efetiva quanto a prática física e consequentemente, não é tão efetiva quanto a combinação tanto da prática mental quando da física juntas. Portanto segundo as nossas referências levando muito em consideração as nossas pesquisas na área de educação física, chegamos à conclusão que a práticas mentais e físicas juntas podem contribuir para a elaboração de protocolos de reabilitação motora, o ensino de habilidades motoras e treinamentos ou aprimoramentos de habilidades tanto no desporto quanto em prescrições de exercícios físicos. REFERÊNCIAS
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