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Coledocolitíase: Cálculos na Via Biliar

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Coledocolitíase
Presença de cálculos no interior da via
biliar principal / ducto biliar comum.
Tipos:
Primária: cálculos que se formam dentro
da vesícula biliar principal (10 a 30% dos
casos);
Secundária: cálculos que migram para a
via biliar principal a partir da vesícula biliar
- 70 a 90% dos casos.
Formação dos Cálculos:
Bile litogênica + estase biliar -> formação
de cálculos mistos/colesterol -> os cálculos
menores passam pelo infundíbulo da
vesícula biliar e impactam no ducto biliar
comum -> obstrução.
Quadro Clínico:
❖ Variável;
❖ Assintomáticos;
❖ Dor em hipocôndrio direito;
❖ Síndrome colestática:
❖ Icterícia colestática – padrão
obstrutivo (relacionada a
cálculo ou tumor) = muitas
vezes tem padrão mais
flutuante quando relacionada
a cálculos;
❖ Colúria;
❖ Acolia fecal.
Exames Complementares:
Laboratoriais:
❖ Hemograma completo com
leucograma e coagulograma;
❖ Bilirrubinas – tipo, intensidade e
seguimento;
❖ Até 1,2 normal;
❖ Aumento às custas da
bilirrubina direta – obstrução
impede a excreção da
bilirrubina já conjugada no
fígado.
❖ Transaminases – elevação pequena
(diferente de hepatites que
apresentam um aumento muito
elevado);
❖ Fosfatase alcalina e gama GT –
indicando estase biliar;
❖ Dosagem do TAP (tempo de
atividade da protrombina) –
vitamina k depende da bile para
absorção e participa da cascata de
coagulação -> tempo alargado.
❖ Administrar vitamina K.
Métodos de Imagem:
Inicia do mais simples e aumenta em
complexidade: USG -> TC -> RNM -> CPER
-> ECO end;
USG:
❖ Tem menos líquido dentro do
ducto do que dentro da vesícula e
quanto menor o cálculo mais difícil
de visualizar em qualquer método
de imagem -> menos
especificidade / sensibilidade na
coledocolitíase;
❖ Conteúdo anecóico – parte
líquida/bile/mais escuro;
❖ Presença de cálculos – sombra
acústica posterior.
TC:
❖ Bom para diagnóstico diferencial
de neoplasias (a mais comum que
causa icterícia = tumor de cabeça
de pâncreas).
Colangiografia – radiografias das vias
biliares por diferentes métodos;
❖ Colangiopancreatografia
endoscópica retrógrada (CPRE) –
duodenoscópio cateteriza a papila,
injeta contraste iodado e em
seguida faz a radiografia = permite
observar a presença de cálculos
nas vias biliares (diagnóstico) e
permite tratamento;
OBS: Método invasivo, sedação, contraste.
Permite a realização de papilotomia para
remoção dos cálculos do interior da via
biliar.
❖ Colangiografia per-operatória:
durante a cirurgia de remoção da
vesícula injeta contraste iodado na
via biliar e realiza a radiografia.
Colangiorressonância:
❖ RNM sem injeção de contraste
iodado (capta imagem por
repolarização e despolarização das
células) – não invasiva, método
não terapêutico.
Tratamento:
Diagnóstico pré-operatório:
❖ Já tem diagnóstico de colelitíase /
colecistite + coledocolitíase.
❖ Remoção do cálculo do colédoco e
necessidade de remover a vesícula
biliar;
❖ CPRE pré-operatória seguida de
colecistectomia
videolaparoscopica -> dois
procedimentos pouco invasivos em
momentos diferentes.
Diagnóstico pós-operatório:
❖ Paciente já realizou
colecistectomia em outro
momento;
❖ Se for uma cirurgia recente – erro
no diagnóstico de coledocolitíase
pré ou intra-operatório -> CPRE
para retirada do cálculo
pós-operatório;
❖ Coledocolitíase primária: vias
biliares dilatadas > 2 cm (estase) =
não basta tirar o cálculo, pois
novos cálculos podem se formar ->
necessidade de realizar
anastomose bilio-digestiva.
❖ Coledocoduodenostomia ->
caminho mais curto com diâmetro
de saída maior = diminui a estase
dentro da via biliar para impedir a
formação de novos cálculos;
❖ Colédoco ou
hepaticojejunostomia.

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