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Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas 1 🫀 Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas Doenças Crônicas apresentam início gradual, com duração longa ou incerta. >tratamento envolve mudanças de estilo de vida. Plano DANT Elaborado com a participação das secretarias do Ministério da Saúde, do Conselho Nacional de Saúde, instituições de pesquisa e órgãos ligados à gestão pública da saúde. Reflete a importância da prevenção dos fatores de risco, dos determinantes sociais da saúde e da (re)organização do cuidado. Objetiva: fortalecer a agenda de enfrentamento das DCNT, violências e acidentes. fortalecer os serviços de saúde voltados às doenças crônicas. O plano de Enfrentameno de DCNT define diretrizes e ações em: a) vigilância, informação, avaliação e monitoramento; b) promoção da saúde; c) cuidado integral. Eixo 1: Vigilância, informação, avaliação e monitoramento Ancorado em 3 componentes: monitoramento dos fatores de risco; monitoramento da morbidade e mortalidade específica das doenças; Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas 2 repostas dos sistemas de saúde que incluem gestão, política, planos, medicamentos. Eixo 2: Promoção da Saúde Ações envolvendo diversos ministérios. objetiva viabilizar as intervenções que impactem positivamente na redução dessas doenças e seus fatores de riscos. Ações desenvolvidas: atividade física; alimentação saudável; tabagismo e álcool; envelhecimento ativo. Eixo 3: Cuidado Integral Ações visando o fortalecimento da capacidade de reposta do SUS e à ampliação de um conjunto de intervenções diversificadas com vistas à prevenção e ao controle das DCNT. Indicadores e Metas do Plano de DANT 2021-2030 4 indicadores e metas para as doenças crônicas não transmissíveis; 10 indicadores e metas para os fatores de risco; 8 indicadores e metas para agravos. Portaria 438 Do que se trata esta portaria? redefine a Rede de Atenção à Saúde (RAS) das Pessoas com Doenças Crônicas no ãmbito do Sistema Único de Saúde (SUS); estabelece diretrizes para a organização das suas linhas de cuidado. Disposições Gerais Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas 3 Princípios da RAS das pessoas com Doenças Crônicas: acesso e acolhimento aos usuários com doenças crônicas em todos os pontos de atenção; humanização da atenção; respeito às diversidades étnico-raciais, culturais, sociais e religiosas e aos hábitos e cultura locais; modelo de atençao centrado no usuário e realizado por equipes multiprofissionais; articulação entre os diversos serviços e ações de saúde, integração e conectividade entre os diferentes pontos de atenção; atuação territorial, com organização da RAS das Pessoas com Doenças Crônicas nas regiões de saúde; monitoramento e avaliação da qualidade dos serviços, com indicadores que investiguem a efetividade e a resolutividade da atenção; articulação interfederativa entre os diversos gestores de saúde, mediante atuação responsável e compartilhada; participação e controle social dos usuários sobre os serviços; autonomia dos usuários, com estratégias de apoio ao autocuidado; equidade; formação profissional e educação permanente; regulação articulada entre todos os componentes da RAS das Pessoas com Doença Crônicas. Objetivos Gerais da RAS das Pessoas com Doenças Crônicas realizar atenção integral à saúde das pessoas com doenças crônicas ações e serviços de promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos e manutenção da saúde. qualificação da atenção integral às pessoas com doenças crônicas. Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas 4 com ampliação das estratégias para promoção da saúde e para prevenção do desenvolvimento das doenças crônicas e suas complicações. Objetivos Específicos ampliar o acesso dos usuários com doenças crônicas aos serviços de saúde; aprimorar a qualidade da atenção à saúde dos usuários por meio de ações contínuas, que visem a integralidade e longitudinalidade do cuidado em saúde. propiciar o acesso aos recursos diagnósticos e terapêuticos adequados em tempo oportuno, conforme a necessidade de saúde do usuário; promover hábitos de vida saudáveis; como alimentação e atividade física; ações de prevenção às doenças crônicas. enfretamento dos fatores de risco às doenças crônicas por exemplo o tabagismo e consumo excessivo de àlcool. fortalecimento do conhecimento do usuários sobre suas doenças garantirá autonomia e autocuidado. impactar positivamente nos indicadores relacionados às doenças crônicas. Componentes da RAS Atenção Básica de Saúde centro de comunicação da RAS ordenadora e coordenadora do cuidado Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas 5 porta de entrada prioritária para organização do cuidado Atenção Especializada ambulatorial especializado hospitalar urgência e emergência Sistema de Apoio sistema de apoio diagnóstico e terapêutico, tais como patologia clínica e imagens e de assitência farmacêutica. Sistema Logístico relacionados a identificação, registro eletrônico sistemas de transporte sanitário sistema de informação em saúde Regulação gestão para qualificar a demanda e a assistência prestada otimizar a organização da oferta promover equidade no acesso às ações e serviços de saúde Governança relacionada com a gestão regional compartilhada. Competências da Atenção Básica realizar diagnóstico, rastreamento e tratamento da população adstrita; prevenir, diagnostica e tratar precocemente; encaminhar para a atenção especializada (referência) coordenar o cuidado das pessoas com doenças crônicas acionar a academia da saúde e outros equipamentos disponíveis no território. Competências do Subcomponente Ambulatorial Especializado Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas 6 prestar assistência ambulatorial eletiva de média e alta densidade tecnológica, de forma multiprofissional; prestar apoio matricial às equipes da Atenção Básica; realizar contrarreferência em caos de alta para a Atenção Básica; orientar o usuário com relação ao retorno à Atenção Básica; encaminhar para atenção hospitalar os casos diagnosticados para procedimentos clínicos ou cirúrgicos; Competências do Subcomponente Hospitalar da Atenção Especializada realizar avaliação e tratamento dos caos referenciados; prestar cuidado integral e multiprofissional às internações eletivas ou de urgência de pessoas com doenças crônicas; programar alta hospitalar; realizar contrarreferência e orientar o retorno dos usuários; prestar apoio matricial; Competências do Subcomponente Urgência e Emergência da Atenção Especializada prestar o primeiro cuidado às urgências e emergências, em ambiente adequado, até o encaminhamento dos indivíduos; implantar o acolhimento e classificação de risco e vulnerabilidade, quando necessário. Linhas de Cuidado As linhas de cuidado deverão expressar os fluxos assistenciais que precisam ser garantidos ao usuário, a fim de atender às necessidades de saúde relacionadas a uma condição crônica. As linhas de cuidado também deverão definir as ações e os serviços que serão ofertados por cada componente da RAS de Pessoas com Doenças Crônicas. Diretrizes das Linhas de Cuidado Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas 7 Caracterização dos pontos de atenção que conformam a linha cuidado, por meio da definição de competências e de responsabilidades de cada um deles e do estabelecimento de comunicação entre eles. Articulação dos recursos existentes para operacionalização das linhas de cuidado Garantia de acesso regulado à atenção especializada, ambulatorial e hospitalar. Modelo centrado no usuário, baseado nas suas necessidades de saúde. Articulação de ações intersetoriais para promoção da saúde. Definição de indicadores e metas de acompanhamento e avaliação. Programação do Cuidado Aspectos a serem considerados na programação de cuidado: os princípios daAB descritos na PNAB; as necessidades individuais; as diretrizes clínicas de cada doença crônica; os determinantes sociais da saúde.