Fisiologia do Exercicio - Rui

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UNISUAM
Avaliação – Fisiologia do Exercício
Aluno: Rui Oliveira dos Santos
Rio de Janeiro
2020
Desenvolvimento
1. A Tríade da Mulher Atleta (TMA) está presente em diversas modalidades esportivas e, além de impactar negativamente o desempenho esportivo, pode afetar severamente a saúde da atleta. Sobre a TMA, escreva um texto, com no máximo 12 linhas, que contenha as seguintes informações: (a) definição da tríade e cada um dos seus componentes e (b) uma modalidade e o motivo pelo qual a prevalência da TMA seja alta.
Resposta: A tríade da atleta é uma síndrome que acontece em adolescentes e mulheres fisicamente ativas. Os três componentes da tríade são: distúrbios alimentares, que compreendem comportamentos utilizados na tentativa de reduzir o peso ou atingir uma aparência esguia, indo desde uma restrição da ingestão alimentar, podendo chegar a extremos tais quais a anorexia nervosa e bulimia nervosa; amenorreia primária, a ausência de menstruação em uma menina de 16 anos com caracteres sexuais secundários, e amenorreia secundária, a ausência de três ou mais ciclos menstruais consecutivos após a menarca; e osteoporose, uma doença caracterizada por uma massa óssea reduzida e uma deterioração da microarquitetura do tecido ósseo, o que acarreta uma maior fragilidade esquelética e risco de fraturas. A ginástica rítmica pode ser considerada de risco para o desenvolvimento dos componentes da TMA, tornando a atleta vulnerável à pelo menos um dos três componentes devido à natureza competitiva do esporte, insatisfação com a própria imagem perante ao considerado ideal ao corpo feminino e perseguição à perfeição quanto a prática da atividade, com margem zero de tolerância a erros. 
2. O diafragma é um músculo como sendo "essencial à vida". Explique: (a) o porquê dessa afirmativa; (b) como o diafragma funciona durante a inspiração e (c) como o diafragma funciona durante a expiração. 
Resposta: O diafragma é um músculo estriado esquelético que separa a cavidade torácica da cavidade abdominal e exerce um papel essencial na respiração, portanto é imprescindível à vida. Este músculo trabalha fazendo com que o abdômen estenda-se e se encolha conforme respiramos; a movimentação desse músculo altera substancialmente a dimensão vertical do tórax. 
Quando o músculo contrai-se na inspiração, o órgão desce, arrastando consigo a base do pulmão, reduzindo a pressão dentro do tórax e comprimindo as vísceras do abdômen, facilitando a entrada do ar nos pulmões, o que aumenta o seu volume interno e a sucção do ar. 
Na expiração, ocorre o processo inverso: quando ocorre o relaxamento na expiração, o diafragma relaxa e sobe, aumentando a pressão dentro do tórax e comprimindo os pulmões, expulsando o ar dos pulmões.
3. A hipertensão arterial é uma doença crônica degenerativa não-transmissível que possui uma alta prevalência na população, sobretudo idosa. Além do controle da pressão arterial com fármacos, indivíduos hipertensos devem ser estimulados a ter um estilo de vida saudável, incluindo bons hábitos alimentares e a prática de exercidos físicos. Escreva um texto, com no máximo 12 linhas, que explique as adaptações crônicas relacionadas à prática de exercícios que contribuem para a hipotensão pós-esforço (efeito este benéfico principalmente para indivíduos hipertensos).
Resposta: Múltiplas variáveis podem induzir a resposta hipotensora, como intensidade, duração, tipo de exercício, estado clínico, faixa etária, etnia, sexo e estado de treinamento; entretanto, há um consenso de que o treinamento físico acarreta a diminuição da pressão arterial de repouso, este efeito sendo notado em indivíduos hipertensos. O exercício físico acarreta a redução da pressão arterial por diminuição no débito cardíaco, estando associada a redução da frequência cardíaca (considerando que não foram constatadas variações no volume sistólico). Tem-se também averiguado que o treinamento resistido pode causar adaptações cardiovasculares tais quais aumento da espessura da parede ventricular e do tamanho da câmara ventricular. 
 
Referências: 
Otis, Carol & Drinkwater, Barbara & Johnson, Mimi & Loucks, Anne & Wilmore, Jack. (1999). A tríade da atleta: posicionamento oficial. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. 
Oliveira, Talita & Oliveira, Glauber & Dantas, Paulo & Fernandes, Paula & Filho, José. (2009). Investigação dos componentes da tríade da mulher atleta em ginastas. Revista da Educação Física/UEM. 
Brum, Patricia & Forjaz, C.L.M. & Tinucci, Taís & Negrão, C.E. (2004). Adaptações agudas e crônicas do exercício físico no sistema cardiovascular.
Casonatto, Juliano & Polito, Marcos. (2009). Hipotensão pós-exercício aeróbio: uma revisão sistemática. Revista Brasileira De Medicina Do Esporte - REV BRAS MED ESPORTE. 
Alvim, Rafael. (2008). Hipotensão pós-exercício: mecanismos e influências do exercício físico. Revista Brasileira de Ciência e Movimento.
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