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DIABETES PALESTRA APRESENTACAO (1)fmu

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2022.1
26 DE junho 
Dia Nacional de Prevenção e Enfrentamento do 
Diabetes Mellitus (Diabete Melito) - DM
Graduação em Enfermagem
Profª Drª Graciene Lannes
26 DE JUNHO 
Dia Nacional de Prevenção e Enfrentamento ao 
Diabetes Mellitus (Diabete Melito) - DM
26 DE junho 
Dia Nacional de Prevenção e Enfrentamento ao 
Diabetes Mellitus (Diabete Melito) - DM
26/6 – Dia Nacional do Diabetes
Dia Mundial do Diabetes comemora os 100 anos da descoberta da insulina. O Dia
Mundial do Diabetes é celebrado em 14 de novembro, uma data escolhida pela
Federação Internacional de Diabetes (IDF) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS)
26 DE junho 
Dia Nacional de Prevenção e Enfrentamento ao 
Diabetes Mellitus (Diabete Melito) - DM
Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde 
(CONITEC) – Ministério da Saúde - Protocolos Clínicos e Diretrizes 
Terapêuticas (PCDT). 2020.
Sociedade Brasileira de Diabetes - Diretrizes da Sociedade Brasileira de 
Diabetes 2019 – 2020.
Grau de recomendação 
A. Estudos experimentais ou observacionais de melhor consistência. 
B. Estudos experimentais ou observacionais de menor consistência. 
C. Relatos de casos – estudos não controlados.
D. Opinião desprovida de avaliação crítica, baseada em consensos, estudos fisiológicos ou 
modelos animais.
energia
célula
glicose
O2
s
a
n
g
u
e
G
G
G
glicose
O2
26 DE junho: Dia Nacional de Prevenção e Enfrentamento ao Diabetes 
Mellitus (Diabete Melito) - DM
G
G
Insulina
Hormônio produzido pelo organismo tem por finalidade transportar a glicose para dentro da 
célula (produzir a energia necessária à vida)
órgão responsável pela produção da insulina
Quanto mais açúcar ingerimos, mais o pâncreas precisará produzir 
insulina!
Quando o açúcar não é utilizado, a insulina promove seu estoque na forma de 
gordura corporal. 
intestino
26 DE junho: Dia Nacional de Prevenção e Enfrentamento ao Diabetes 
Mellitus (Diabete Melito) - DM
A quantidade de insulina produzida vai depender da quantidade de açúcar 
consumida.
Arroz, pão, batata, macarrão, biscoito, pizza, sorvete, Chopp, vinho, cerveja, cachaça!!!!! AÇUCAR 
Diabetes Mellitus (Diabete Melito) - DM
Transtorno metabólico de etiologias heterogêneas, caracterizado por hiperglicemia e distúrbios no metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras,
resultantes de defeitos da secreção e/ou da ação da insulina. Prevalência crescente e está associado à dislipidemia, à hipertensão arterial e à disfunção
endotelial. Problema de saúde considerado “Condição Sensível à Atenção Primária a Saúde (APS)”. Correto manejo deste problema por profissionais da
saúde no nível da APS poderá contribuir para reduções nas hospitalizações e mortes por complicações cardiovasculares e cerebrovasculares A
hiperglicemia persistente está associada a complicações crônicas micro e macrovasculares, aumento de morbidade, redução da
qualidade de vida e elevação da taxa de mortalidade.
Doença crônica que afeta a metabolização da glicose, principal fonte de energia do corpo
Sem a ação da insulina a glicose não entra nas células
Enquanto as células são afetadas por falta de açúcar e energia
26 DE junho: Dia Nacional de Prevenção e Enfrentamento ao 
Diabetes Mellitus (Diabete Melito) - DM
o sangue se transforma em fluido caramelizado, saturado de glicose que não pode entrar nas células
Então........
o corpo adoece!
Diabetes Mellitus (Diabete Melito) - DM
DM pode ser definido como um conjunto de alterações metabólicas caracterizada por
níveis sustentadamente elevados de glicemia, decorrentes de deficiência na produção de
insulina ou de sua ação, levando a complicações de longo prazo. Pessoas com DM
apresentam risco aumentado para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DCV),
oculares, renais e neurológicas, resultando em altos custos médicos associados, redução
na qualidade de vida e mortalidade. (Ministério da Saúde 2021).
Sem a ação da insulina a glicose não entra nas células
o corpo adoece!
26 DE junho: Dia Nacional de Prevenção e 
Enfrentamento ao Diabetes Mellitus (Diabete 
Melito) - DM
DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
✓ Tipo 1 - DM1 (subtipos 1A e 1B)
Causada pela destruição das células produtoras de insulina, em decorrência de defeito do sistema imunológico em que os anticorpos 
atacam as células que produzem a insulina. Ocorre em cerca de 5 a 10% das pessoas com DM.
✓ Tipo 2 – DM2
Resulta da resistência à insulina e de deficiência na secreção de insulina. Ocorre em cerca de 90% das pessoas com DM. Manifesta-se, 
em geral, em adultos com longa história de excesso de peso e com história familiar de DM2. Com a epidemia de obesidade nas crianças 
e adolescentes, observa-se um aumento na incidência de DM2 em jovens
✓ Diabetes Gestacional - DMG
Diminuição da tolerância à glicose, diagnosticada pela primeira vez na gestação, podendo ou não persistir após o parto. Sua causa exata 
ainda não é conhecida.
✓ Outros tipos
Decorrentes de defeitos genéticos associados com outras doenças ou com o uso de medicamentos. 
Podem ser: defeitos genéticos da função da célula beta; defeitos genéticos na ação da insulina; doenças do pâncreas exócrino 
(pancreatite, neoplasia, hemocromatose, fibrose cística, etc.); induzidos por drogas ou produtos químicos (diuréticos, corticoides, 
betabloqueadores, contraceptivos, etc.).
26 DE junho: Dia Nacional de Prevenção e Enfrentamento ao Diabetes 
Mellitus (Diabete Melito) - DM
Tipos de DM
26 DE junho: Dia Nacional de Prevenção e Enfrentamento ao Diabetes 
Mellitus (Diabete Melito) - DM
DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
Hábitos dietéticos e inatividade física, que contribuem para a obesidade, destacam-se como os principais fatores de risco.
O desenvolvimento e a perpetuação da hiperglicemia ocorrem concomitantemente com hiperglucagonemia, resistência dos tecidos periféricos
à ação da insulina, aumento da produção hepática de glicose, disfunção incretínica, aumento de lipólise e consequente aumento de ácidos
graxos livres circulantes, aumento da reabsorção renal de glicose e graus variados de deficiência na síntese e na secreção de insulina pela
célula β pancreática. Sua fisiopatologia, diferentemente dos marcadores presentes no DM1, não apresenta indicadores específicos da
doença.
Tipos de DM
Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) 
corresponde a 90 a 95% de todos os casos de DM. Etiologia complexa e multifatorial, envolvendo componentes genético e ambientais.
Geralmente acomete indivíduos a partir da quarta década de vida. Em alguns países, aumento na sua incidência em crianças e jovens.
Doença poligênica, com forte herança familiar, ainda não completamente esclarecida.
80 a 90% dos casos estão associados ao excesso de peso e a outros componentes da Síndrome Metabólica (SM). Na maioria das vezes,
assintomática ou oligossintomática por longo período, sendo o diagnóstico realizado por dosagens laboratoriais de rotina ou manifestações
das complicações crônicas.
A gestação consiste em condição diabetogênica, uma vez que a placenta produz hormônios hiperglicemiantes e enzimas placentárias que degradam a insulina,
com consequente aumento compensatório na produção de insulina e na resistência à insulina, podendo evoluir com disfunção das células β. Trata-se de
intolerância a carboidratos de gravidade variável, que se inicia durante a gestação atual, sem ter previamente preenchido os critérios diagnósticos de DM. Riscos tanto para
a mãe quanto para o feto e o neonato, sendo geralmente diagnosticado no 2º ou 3º trimestres da gestação. Pode ser transitório ou persistir após o parto, caracterizando-se
como importante fator de risco independente para desenvolvimento futuro de DM2. A prevalência varia de 1 a 14% a depender da população estudada e do critério
diagnóstico adotado. Vários fatores de risco foram associados ao desenvolvimento de DMG.
26 DE junho: Dia Nacional de Prevenção e Enfrentamento ao Diabetes 
Mellitus (Diabete Melito) - DM
DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
Tipos de DM
Diabetesmellitus gestacional - DMG
Pertencem a essa categoria todas as outras formas menos
comuns de DM, cuja apresentação clínica é bastante variada e
depende da alteração de base que provocou o distúrbio do
metabolismo glicídico. Estão aqui incluídos os defeitos
genéticos que resultam na disfunção das células β, os defeitos
genéticos na ação da insulina, as doenças do pâncreas
exócrino e outras condições.
26 DE junho: Dia Nacional de Prevenção e Enfrentamento ao Diabetes 
Mellitus (Diabete Melito) - DM
DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
Tipos de DM
Outras Formas de DM
26 DE junho: Dia Nacional de Prevenção e Enfrentamento ao Diabetes 
Mellitus (Diabete Melito) - DM
DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
História familiar da doença, avançar da idade, obesidade, sedentarismo, diagnóstico prévio de pré-diabetes ou DMG e
presença de componentes da SM (hipertensão arterial e dislipidemia).
Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) 
Fatores de Risco para DM2 
É mandatório que para esses indivíduos a coleta de exames para confirmação diagnóstica de DM2.
Ainda que assintomáticos, a presença de fatores de risco já impõe rastreamento para diagnóstico precoce. Se
a investigação laboratorial for normal, sugere-se repetição do rastreamento em intervalos de 3 anos ou mais
frequentemente, se indicado. Na presença de pré-diabetes, recomenda-se reavaliação anual.
DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
26 DE junho: Dia Nacional de Prevenção e Enfrentamento ao Diabetes 
Mellitus (Diabete Melito) - DM
Os indivíduos com maior risco de desenvolvimento de DM2 são os que apresentam
GJA é diagnosticada pela glicemia após 8 horas de jejum.
TDG somente pode ser identificada por meio da realização do Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG).
Fatores de Risco
Fatores de Risco para DM2 
✓ Obesidade (sobretudo abdominal), histórico familiar em parentes de primeiro grau, dislipidemia, mulheres 
com DMG prévio, hipertensão arterial, idade acima de 45 anos e outras condições clínicas associadas à 
resistência à insulina
✓ Indivíduos com pré-diabete, definidos como: Glicemia de Jejum Alterada (GJA), Tolerância Diminuída à
Glicose (TDG) e/ou níveis de hemoglobina glicada entre 5,7 e 6,4% e especialmente aqueles com as
diferentes condições combinadas.
26 DE junho: Dia Nacional de Prevenção e Enfrentamento ao 
Diabetes Mellitus (Diabete Melito) - DM
DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
Fatores de Risco
26 DE junho: Dia Nacional de Prevenção e Enfrentamento ao 
Diabetes Mellitus (Diabete Melito) - DM
DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
Fatores de Risco
Fatores de Risco para DM2 
Idade Acima de 45 anos 
Obesidade e Sobrepeso
DMG Anterior
Histórico Familiar de DM2
Pré Diabetes
Síndrome Metabólica
26 DE junho: Dia Nacional de Prevenção e Enfrentamento ao 
Diabetes Mellitus (Diabete Melito) - DM
DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
Principais Complicações
26 DE junho: Dia Nacional de Prevenção e Enfrentamento ao 
Diabetes Mellitus (Diabete Melito) - DM
DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
Principais Complicações
26 DE junho: Dia Nacional de Prevenção e Enfrentamento ao 
Diabetes Mellitus (Diabete Melito) - DM
DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
Principais Complicações
DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
Principais sintomas do DM tipo 1 
✓ Os sintomas clássicos são poliúria, polidipsia, polifagia e perda ponderal (os quatro “P") 
poliúria, polidipsia, polifagia e perda ponderal 
Principais sintomas do DM tipo 2 
✓ poliúria, polidipsia, polifagia e perda ponderal podem estar presentes em ambos os tipos 
de DM, porém são mais agudos e mais intensos no DM1
✓ Infecções frequentes; alteração visual (visão embaçada); dificuldade na cicatrização de 
feridas; parestesias nos pés. 
26 DE junho: Dia Nacional de Prevenção e Enfrentamento ao Diabetes 
Mellitus (Diabete Melito) - DM
Principais Sinais e Sintomas
DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
26 DE junho: Dia Nacional de Prevenção e Enfrentamento ao Diabetes 
Mellitus (Diabete Melito) - DM
Principais Sinais e Sintomas
Proporções epidêmicas, com estimativa de 425 milhões de pessoas com DM no mundo. O número de pessoas com
DM no Brasil cresceu mais de 61% nos últimos 10 anos e doença já atinge 8,9% da população brasileira.
O aumento da prevalência do diabetes está associado a diversos fatores:
Rápida urbanização, transição epidemiológica, transição nutricional, estilo de vida sedentário, excesso de peso,
crescimento e envelhecimento populacional, maior sobrevida dos indivíduos com DM. A Organização Mundial da
Saúde (OMS) estima que glicemia elevada é o 3º fator, em importância, da causa de mortalidade prematura,
superada apenas por pressão arterial aumentada e uso de tabaco.
26 DE junho: Dia Nacional de Prevenção e Enfrentamento ao Diabetes 
Mellitus (Diabete Melito) - DM
DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
Epidemiologia
Prevalência
26 DE junho: Dia Nacional de Prevenção e Enfrentamento ao Diabetes 
Mellitus (Diabete Melito) - DM
DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
Epidemiologia
• Crescimento e envelhecimento 
populacional 
• Maior urbanização
• Progressiva prevalência de obesidade e 
sedentarismo 
Causas principais
26 DE junho: Dia Nacional de Prevenção e Enfrentamento ao 
Diabetes Mellitus (Diabete Melito) - DM
DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
Incidência de DM no Brasil
Empobrecimento das populações dos grandes centros urbanos
DETERMINANTES SOCIAIS DE SAÚDE - DSS
26 DE junho: Dia Nacional de Prevenção e Enfrentamento ao 
Diabetes Mellitus (Diabete Melito) - DM
26 DE junho: Dia Nacional de Prevenção e Enfrentamento ao 
Diabetes Mellitus (Diabete Melito) - DM
DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
Projeção da Evolução dos Casos do DM no Mundo
DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
26 DE junho: Dia Nacional de Prevenção e Enfrentamento ao 
Diabetes Mellitus (Diabete Melito) - DM
Tendência em vários países 
O DM está se tornando doença TAMBÉM das crianças
sedentárias, comendo alimentos processados, engordam.
✓ Desempenho dos sistemas de saúde – Atenção Básica (ainda insuficiente)
✓ Desconhecimento sobre DM entre a população geral e profissionais de saúde
✓ Início insidioso dos sintomas ou progressão do DM – condição que pode permanecer não detectada por 
vários anos e contribui para o desenvolvimento de suas complicações. 
26 DE junho: Dia Nacional de Prevenção e Enfrentamento ao Diabetes 
Mellitus (Diabete Melito) - DM
DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
Estima-se que cerca de 50% dos casos de DM em adultos não sejam diagnosticados e que 84,3% de todos os casos 
de DM não diagnosticados estejam em países de economia periférica.
Aumento da Prevalência (resultado de combinações de fatores)
26 DE junho: Dia Nacional de Prevenção e Enfrentamento ao Diabetes 
Mellitus (Diabete Melito) - DM
DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
Complicações e doenças associadas ao DM são categorizadas como distúrbios microvasculares e
macrovasculares, que resultam em retinopatia, nefropatia, neuropatia, doença coronariana, doença
cerebrovascular e doença arterial periférica. A hipertensão arterial é 2,4 vezes mais frequente nos indivíduos com
DM (3,8 vezes maior nos indivíduos com menos de 44 anos de idade).
Contribui para agravos, direta ou indiretamente, no sistema musculoesquelético, no sistema digestório, na função
cognitiva e na saúde mental, além de ser associado a diversos tipos de câncer.
Mortalidade
DM e suas complicações constituem as principais causas de mortalidade precoce na maioria dos países. Aproximadamente 4 milhões de
pessoas com idade entre 20 e 79 anos morreram por DM em 2015 (1 óbito a cada 8 segundos). DCV é a principal causa de óbito entre as
pessoas com DM, representa aproximadamente metade dos óbitos por DM na maioria dos países. Responsável por 10,7% da
mortalidade mundial por todas as causas - Mais do que a soma dos óbitos causados por doenças infecciosas.
26 DE junho: Dia Nacional de Prevenção e Enfrentamento ao Diabetes 
Mellitus (Diabete Melito) - DM
DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
Mortalidade
26 DE junho: Dia Nacionalde Prevenção e Enfrentamento ao 
Diabetes Mellitus (Diabete Melito) - DM
DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
Na história natural do DM, alterações fisiopatológicas precedem em muitos anos o diagnóstico da doença.
A resistência à insulina já está presente e, na ausência de medidas de combate aos fatores de risco
modificáveis, evolui frequentemente para a doença clinicamente manifesta e associa-se a risco aumentado de
DCV e complicações.
Na maioria dos casos de pré-diabetes ou DM, a condição é assintomática e o diagnóstico é feito com base em
exames laboratoriais.
Diagnóstico
A condição na qual os valores glicêmicos estão acima dos valores de referência, mas ainda abaixo dos
valores diagnósticos de DM, denomina-se pré-diabetes.
• Glicemia em jejum: coletada em sangue periférico após jejum calórico de no mínimo 8 horas;
• Teste de Tolerância Oral à Glicose - TOTG: previamente à ingestão de 75 g de glicose dissolvida em água, coleta-se
uma amostra de sangue em jejum para determinação da glicemia; coleta-se outra após 2 horas da sobrecarga oral.
Importante reforçar que a dieta deve ser a habitual e sem restrição de carboidratos pelo menos nos 3 dias anteriores à
realização do teste. Permite avaliação da glicemia após sobrecarga, que pode ser a única alteração detectável no início
do DM, refletindo a perda de primeira fase da secreção de insulina;
• Hemoglobina glicada (HbA1c): oferece vantagens ao refletir níveis glicêmicos dos últimos 3 a 4 meses e ao sofrer
menor variabilidade dia a dia e independer do estado de jejum para sua determinação. Vale reforçar que se trata de
medida indireta da glicemia, que sofre interferência de algumas situações, como anemias, hemoglobinopatias e uremia,
nas quais é preferível diagnosticar o estado de tolerância à glicose com base na dosagem glicêmica direta. Outros
fatores, como idade e etnia, também podem interferir no resultado da HbA1c.
26 DE junho: Dia Nacional de Prevenção e Enfrentamento ao 
Diabetes Mellitus (Diabete Melito) - DM
DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
Diagnóstico
Para diagnóstico de DM As categorias de tolerância à glicose são definidas APENAS com
base nos seguintes exames
26 DE junho: Dia Nacional de Prevenção e Enfrentamento ao 
Diabetes Mellitus (Diabete Melito) - DM
A glicemia tem sido utilizada por muitas décadas como critério de definição para DM. 
A glicose de jejum entre 100 e 125 mg/ dL é chamada de glicemia de jejum alterada. A partir de 126 mg/dL já 
temos o diagnóstico de diabetes. Na glicose sem jejum, valores acima de 140 mg/dL remetem ao diagnóstico de 
Intolerância à Glicose e acima de 200mg/dL, também temos o diagnóstico de DM.
DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
Diagnóstico
Glicemia 
26 DE junho: Dia Nacional de Prevenção e Enfrentamento ao 
Diabetes Mellitus (Diabete Melito) - DM
DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
Por ser o melhor parâmetros preditor de complicações crônicas foi empregada até a década passada apenas no seguimento
de pacientes com DM. Essa extensa validação da HbA1c no seguimento do DM é oriunda, basicamente, de dois estudos: o
Diabetes Control and Complications Trial (DCCT), que analisou pacientes com DM tipo 1 (DM1), e o United Kingdom
Prospective Diabetes Study (UKPDS),10 que avaliou indivíduos com DM tipo 2 (DM2). Harmonização dos diferentes métodos
de dosagem de HbA1c foi proposta pela National Glycohemoglobin Standardization Program (NGSP), disponível em:
www.ngsp.org (acesso em 23 jun 2022 com o objetivo de tornar todos os métodos rastreáveis por aqueles utilizados no DCCT
e no UKPDS. Para isso, certifica fabricantes de ensaios de HbA1c e laboratórios, a fim de garantir a homogeneidade
metodológica. A padronização também busca harmonizar os métodos aos padrões da International Federation of Clinical
Chemistry and Laboratory Medicine (IFCC), que pode ser acessada em: www.ifcc.org (acesso em 27 jun 2022). A IFCC utiliza
mmol/mol como unidade de mensuração da HbA1c (correspondendo à quantidade de HbA1c em mmol em relação à
quantidade total de Hb em mol). Assim, além de padronizar os métodos disponíveis no mercado, o NGSP também fornece
ferramentas que permitem comparar as duas unidades.
Diagnóstico
Hemoglobina glicada - HbA1c
26 DE junho: Dia Nacional de Prevenção e Enfrentamento ao 
Diabetes Mellitus (Diabete Melito) - DM
DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
exemplos de conversão com valores inteiros de HbA1c 
Diagnóstico
Hemoglobina glicada - HbA1c
DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
26 DE junho: Dia Nacional de Prevenção e Enfrentamento ao 
Diabetes Mellitus (Diabete Melito) - DM
Diagnóstico
Brasil, 2013
26 DE junho: Dia Nacional de Prevenção e Enfrentamento ao 
Diabetes Mellitus (Diabete Melito) - DM
DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
Diante de glicemia de jejum maior ou igual (≥) a 126 mg/dL em 2 ocasiões, com curto intervalo de tempo (1 a 2
semanas), estabelece-se o diagnóstico de DM.
Se houver sintomas característicos de DM (4 “P”) e 1 glicose casual ≥ 200 mg/dL já se caracteriza DM. Em
pessoas com valores entre 100 e 125 mg/dL, caracteriza-se “glicemia de jejum alterada” (GJA ou IFG, impaired
fasting glucose), requerendo avaliação por TOTG, principalmente se houver 2 ou mais fatores de risco presentes.
A glicemia de duas horas pós-sobrecarga ≥ 200 mg/dL é indicativa de DM, e entre 140 e 200 mg/dL, de
“tolerância à glicose diminuída” (TGD ou IGT, impaired glucose tolerance)
Diagnóstico
O diagnóstico de pré-diabete e de DM baseia-se na detecção da hiperglicemia.
Existem 4 critérios que podem ser utilizados no diagnóstico do DM:
glicemia de jejum, glicemia casual, TOTG com sobrecarga de 75g em 2 horas e HbA1c. (tabela próximo slide).
26 DE junho: Dia Nacional de Prevenção e Enfrentamento ao 
Diabetes Mellitus (Diabete Melito) - DM
DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
Diagnóstico
As categorias Pré-diabetes e Risco Aumentado para DM conferem risco aumentado para desenvolvimento de DM. Risco aumentado para DCV
e complicações crônicas. Os critérios diagnósticos para DM1 são semelhantes aos utilizados no DM2. No primeiro caso, porém, comumente a
sintomatologia já chama muito mais a atenção do clínico do que no segundo caso.
Os valores adotados pela SBD para cada um desses parâmetros são os mesmos recomendados pela Associação
Americana de Diabetes (American Diabetes Association, ADA). Nas últimas 4 décadas, os critérios diagnósticos passaram
por diversas modificações, exatamente devido ao surgimento de novas evidências referentes à associação de valores
cada vez menores de glicemia a risco de complicações micro e macrovasculares.
26 DE junho: Dia Nacional de Prevenção e Enfrentamento ao 
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DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
Critérios paraDiagnósticos de DM
Diagnóstico
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DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
Ações Gerais para o cuidado do DM
Metas para Controle da Glicemia
Fonte: Brasil, 2013
Glicemia Adultos
Pre Prandial 70 – 130 mg/dL
Pos Prandial < 180 mg/dL
Hb1Ac < 7,0 %
26 DE junho: Dia Nacional de Prevenção e Enfrentamento 
ao Diabetes Mellitus (Diabete Melito) - DM
DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
Ações Gerais para o cuidado do DM
Metas para Controle da Glicemia
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Diabetes Mellitus (Diabete Melito) - DM
DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
Monitorização contínua de glicose
A resistência à insulina, ainda não dispõe de um método de investigação laboratorial que preencha todos os critérios para que seja
universalmente aceito e utilizado. Nenhum método preenche todos esses critérios, pois todos os métodos de avaliação da resistência à
insulina têm suas particularidades quanto às suas vantagens e limitações. A escolha do método ou do marcador de resistência à insulina
na clínica diária dependerá das condições logísticas e dos recursos de cada local de trabalho. A utilização desses métodos e marcadores
de resistência à insulinana prática clínica ainda é motivo de debate e permanece um vasto campo a ser explorado.
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Diabetes Mellitus (Diabete Melito) - DM
DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
Marcadores Laborarias 
Marcadores de Resistência à Insulina 
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Diabetes Mellitus (Diabete Melito) - DM
DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
Marcadores de adiposidade central 
A quantidade de tecido adiposo visceral acumulada na região abdominal apresenta relação direta com o grau de resistência à insulina. Na prática
clínica, alternativa acessível e pouco invasiva é a predição de resistência à insulina a partir da utilização de algumas medidas antropométricas. A
circunferência da cintura e o diâmetro abdominal sagital ou “altura abdominal” estão entre os melhores indicadores antropométricos de gordura
visceral e resistência à insulina.
Uma variação existente é a relação cintura-altura, que se baseia no pressuposto de que a medida de circunferência da cintura possui relação de
proporcionalidade com a medida da altura corporal de cada indivíduo. Em indivíduos saudáveis, para alturas menores são esperadas menores
circunferências da cintura, e para alturas mais elevadas são esperadas maiores circunferências da cintura. A proposta inicial da relação cintura-
altura foi a presença de um ponto de corte universal de 0,5 para a identificação de obesidade abdominal e risco para DCV em ambos os gêneros e
qualquer faixa etária.
Contudo, estudos posteriores à publicação inicial têm encontrado valores ligeiramente diferentes quando gênero e diferentes faixas etárias são
analisados separadamente.
Outro marcador antropométrico proposto para triagem de resistência à insulina é a circunferência do pescoço, que se correlaciona positivamente
com excesso de peso com fatores de risco para DCV e componentes da SM, com a espessura das camadas íntima e média da artéria carótida e
com a resistência à insulina em si.
Marcadores de Resistência à Insulina 
Indicadores antropométricos de resistência à insulina
26 DE junho: Dia Nacional de Prevenção e Enfrentamento ao 
Diabetes Mellitus (Diabete Melito) - DM
Marcadores de Resistência à Insulina 
DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
Indicadores antropométricos de resistência à insulina
Na população brasileira, o maior obstáculo para o uso dos marcadores antropométricos substitutivos de resistência à
insulina está na falta de padronização dos pontos de corte. Futuros estudos nacionais, de seguimento prospectivo, com
grandes amostras e em indivíduos saudáveis, poderão avaliar o desfecho “resistência à insulina” e identificar os pontos de
corte ideais para cada gênero e faixa etária. Até o presente, temos diversos estudos nacionais transversais, com amostras
de variados tamanhos e diferentes pontos de corte. Alguns estudos investigaram a relação entre as medidas
antropométricas com marcadores diretos de resistência à insulina, como o índice HOMA-IR e/ ou o teste de clamp. Outros
estudos utilizaram marcadores de obesidade, que por si só não são sinônimos de alteração metabólica, visto que há
indivíduos obesos com o fenótipo metabólico de indivíduos saudáveis, embora não sejam maioria. Outros estudos
avaliaram a associação dessas medidas antropométricas com o acúmulo de gordura visceral ou a presença de
componentes da SM e risco para DCV. Por fim, nota-se uma diversidade de locais anatômicos utilizados para a aferição da
mesma medida antropométrica.
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Diabetes Mellitus (Diabete Melito) - DM
Marcadores de Resistência à Insulina 
DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
26 DE junho: Dia Nacional de Prevenção e Enfrentamento ao 
Diabetes Mellitus (Diabete Melito) - DM
O rastreamento consiste em um conjunto de procedimentos cujo objetivo é diagnosticar o DM2 ou a condição de
pré-diabetes em indivíduos assintomáticos. Essa atividade tem grande importância para a saúde pública, pois está
diretamente ligada à possibilidade de diagnóstico e tratamento precoces, minimizando os riscos de desenvolvimento de
complicações, principalmente microvasculares. Se o rastreamento for realizado sem a utilização prévia de questionários,
devem ser testados indivíduos acima de 45 anos de idade ou, em qualquer idade, pacientes com sobrepeso/obesidade,
hipertensão arterial ou história familiar de DM2. Embora um índice de massa corporal (IMC) > 25 kg/m2 esteja associado a
risco aumentado de DM2, indivíduos de etnia asiática têm esse risco aumentado já em IMC > 23 kg/m2. Outros fatores de
risco para o desenvolvimento de DM2 que devem ser levados em consideração são: história prévia de DMG e uso de
medicações como corticoides, diuréticos tiazídicos e antipsicóticos. Além disso, é preciso atentar para a presença de
comorbidades frequentemente associadas ao DM2, como periodontite, infecções micóticas, hepatite C e outras infecções
virais crônicas. Nos pacientes identificados com pre-diabetes ou DM2, os fatores de risco cardiovasculares devem ser
identificados e tratados.
Rastreamento de DM2
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Mellitus (Diabete Melito) - DM
Rastreamento de DM2
DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
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Mellitus (Diabete Melito) - DM
Rastreamento de DM2
Rastreamento em indivíduos assintomáticos
está indicado em todos os adultos a partir
dos 45 anos ou naqueles com sobrepeso
(IMC ≥25 kg/m2) e mais um fator de risco
para DM2.
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Critérios para Rastreamento na Gestação
Rastreamento de DMG
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Intervalo de tempo recomendado para a repetição do rastreamento não foi determinado por
nenhum estudo clínico. Parece razoável recomendar um intervalo de 3 a 4 anos para o reteste
daqueles pacientes com baixo risco de desenvolver DM e que tiveram resultado prévio
indubitavelmente normal, assim como recomendar o reteste anual para os pacientes com pré-diabetes
ou com fatores de risco para desenvolvimento de DM2 (C). Pacientes que tiverem resultados no limite
superior do normal devem ser reavaliados em 3 a 6 meses (C). A importância das atividades de
rastreamento e diagnóstico precoce do DM2 não pode ser minimizada em um país como o Brasil, com
cerca de 14 milhões de pacientes, dos quais apenas a metade sabe que tem diabetes.
Rastreamento de DM2
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Medidas de Prevenção de DM1
Atualmente, a prevenção primária do DM1 não tem base racional que se possa aplicar a toda a população. As intervenções
populacionais ainda são teóricas e dependem de estudos que as confirmem. As proposições mais aceitáveis consistem em estimular
o aleitamento materno e evitar a introdução do leite de vaca nos primeiros 3 meses de vida.
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Atenção especial para pacientes que, nos exames de rastreamento para DM2, tiveram glicemias de jejum
entre 100 e 125 mg/dL, glicemias de 2 horas pós-sobrecarga entre 140 e 200 mg/dL ou, ainda, HbA1c entre
5,7 e 6,5%. Esse conjunto de pacientes apresenta pré-diabetes, condição que não caracteriza uma patologia
em si, mas uma condição de alto risco para o desenvolvimento de DM2.
Medidas de Prevenção de DM2
As medidas de prevenção do DM2 envolvem intervenções farmacológicas e não farmacológicas. As últimas devem ser
implementadas sempre e podem ser, eventualmente, associadas a terapias farmacológicas, principalmente nos casos de
maior risco ou HbA1c mais elevada (< 6%).- SBD, 2021
DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
Incluem modificações da dieta alimentar e atividade física - mudanças do estilo de vida. Dois importantes estudos comprovaram ser o DM2 uma condição que pode ser
prevenida por modificações do estilo de vida, são o Diabetes Prevention Program (DPP) e o Finnish Diabetes Prevention Study (DPS).
Estudo DPP - mudança do estilo de vida reduziu a incidência de DM2 em 58% em 3 anos, de 34% ao longo de 10 anos e de 27% após 15 anos.
Estudo DPS, a redução foi de 43% ao longo de 7 anos.
As mudanças do estilo de vida propostas nos estudos recomendam:
Atividade física prescrita em associação com dieta
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Medidas de Prevenção de DM2
Medidas não farmacológicas 
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Perda de, em média, 7% do peso inicial ao longo de 6 meses, ao ritmo de 0,5 a 1,0 kg/mês. O cálculo da dieta prescrita considerou um déficit entre 500 e 1.000
calorias/dia em relação ao total necessário para manter o peso, com retirada preferencial das gorduras saturadas. Estudos observacionais apontam que alguns
alimentos como nozes, iogurte, frutas vermelhas, café ou chá estão associados a um menor risco de desenvolver DM2, enquanto outros como carnes vermelhas e
refrigerantes adoçados estão associados ao risco maior.
Atividade física aeróbica moderada (tipicamente, caminhar rápido) por 150 minutos/semana, distribuída em pelo menos 3 sessões. Cada sessão de exercício deve
durar mais que 10 minutos e não passar de 75 minutos.
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No Guia Alimentar para a População Brasileira, tomar conta da sua alimentação também pode ser útil e deve ser baseada 
em alimentos in natura (frutas, verduras, legumes e carnes) e produtos minimamente processados (arroz, feijão), limitando 
o consumo de alimentos processados (geleia, atum enlatado, queijo) e evitando alimentos ultraprocessados (sorvetes, barra 
de cereal, macarrão instantâneo, etc).
Medidas de Prevenção de DM2
Medidas não farmacológicas 
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Pacientes com pré-diabete
A mudança de estilo de vida inclui dieta saudável e, para aqueles com excesso de peso, dieta hipocalórica, com o objetivo
de perdas de ao menos 5 a 10% do peso.
Atividade física com ao menos 150 minutos de caminhada ou atividade aeróbica com intensidade em que se consegue
conversar, mas não cantar. Deve ser realizada por 50 minutos por dia, 3 vezes por semana (intervalos não maiores do que
48 horas entre atividades) ou por 30 minutos, 5 vezes por semana. Exercícios com peso, de equilíbrio (para prevenção
de quedas) e de alongamento devem também ser incentivados e particularizados em combinação com as atividades
aeróbicas.
Medidas de Prevenção de DM2
Medidas não farmacológicas 
DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
Plano alimentar de baixo teor calórico
Dieta mediterrânea desempenha papel importante na prevenção do DM2. A adoção dessa dieta está diretamente relacionada com a 
diminuição da obesidade abdominal e pode ser determinante na redução da resistência à insulina e das inflamações. 
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Não há estratégia alimentar universal para prevenir DM ou retardar o seu início, uma vez que a individualidade
bioquímica deve ser considerada. Em associação à manutenção do peso corporal e a alimentação saudável
(caracterizada por ingestão à base de plantas e ingestão menor de carne vermelha ou padrão alimentar
mediterrânico rico em azeite, frutas e legumes, incluindo cereais integrais, leguminosas e frutas in natura,
produtos lácteos com baixo teor de gordura e consumo moderado de álcool) é a melhor estratégia para diminuir
o risco de DM.
Balanço energético e controle do peso
No Brasil, o excesso de peso atinge mais de 50% da população com aumento expressivo no percentual
de sobrepeso e obesidade na infância. O aumento do excesso de peso em adolescentes pode estar
associado à instalação precoce da SM e ao risco do desenvolvimento do DM2.
Medidas de Prevenção de DM2
Medidas não farmacológicas 
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Avaliação do estado nutricional nos indivíduos com DM é ferramenta fundamental para identificar e tratar possíveis desvios
no peso. O estado nutricional é o resultado do equilíbrio entre o consumo de nutrientes e o gasto energético do organismo
para suprir as necessidades nutricionais. Os dados usados para avaliação nutricional na prática clínica compreendem
índices específicos para crianças como peso/ idade, estatura/idade e o índice de massa corporal a todas as idades.
Nos adultos
Medida adicional, como a da circunferência da cintura, pode estimar risco o cardiovascular; embora seja de fácil obtenção,
verificam-se dificuldades na localização da medida, que segundo a OMS deva ser o ponto médio entre a última costela e a
crista ilíaca.
Reduzir a ingestão de calorias e modificar o estilo de vida podem beneficiar adultos com sobrepeso ou obesos com DM
e também aqueles em risco de desenvolver DM (A). Redução moderada de peso, definida como a redução sustentada de
5 a 7% do peso corporal inicial, melhora o controle glicêmico e ameniza a necessidade de medicamentos. A perda de
peso deve atingir déficit energético de 500 a 750 kcal/dia ou proporcionam de 1.200 a 1.500 kcal/dia para mulheres e 1.500
a 1.800 kcal/dia para homens, ajustados ao peso corporal inicial do indivíduo.
Medidas de Prevenção de DM2
Medidas não farmacológicas 
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Macronutrientes
Carboidratos
A distribuição ideal de macronutrientes pode variar de acordo com os objetivos e metas individualizados.
Embora existam inúmeros estudos com diferentes proporções de carboidratos, ainda não é possível afirmar
uma proporção específica desse nutriente para pessoas com DM e se essa proporção é diferente da população
em geral.
O tipo de carboidrato independente da proporção tem grande relevância porque carboidratos, quando
consumidos na forma de açúcares ou amido, apresentam respostas diferentes daqueles consumidos
prioritariamente com fibras, compostos bioativos, vitaminas, minerais e baixo teor de gorduras. Além disso, a
resposta pode ser mais lenta e menos exacerbada conforme a forma de consumo.
Medidas de Prevenção de DM2
Medidas não farmacológicas 
OMS não recomenda concentrações inferiores a 130 g/dia para adultos, por ser importante fonte de substrato energético
cerebral e para outros processos metabólicos.
Carboidrato é o nutriente que exerce maior influência na variabilidade glicêmica pós-prandial
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Macronutrientes
Carboidratos
Índice glicêmico - IG
Embora a literatura sobre IG e carga glicêmica (CG) em indivíduos com DM seja controversa em determinados aspectos, 
reduções de HbA1c de 0,2 a 0,5% foram demonstradas em alguns estudos, após a inclusão de dietas com baixo IG.
É consenso que a qualidade e a quantidade dos carboidratos consumidos afetam a resposta glicêmica 
Nesse sentido, algumas Sociedades recomendam especificamente o uso de dietas de baixo IG como estratégia 
primária para o melhor controle do diabetes.
Para diminuir a resposta glicêmica da ingestão dietética, alimentos com alto IG podem ser substituídos por
alimentos de baixo IG, sobretudo quando consumidos de maneira isolada. IG auxilia na predição da glicemia
pós-prandial, especialmente de alimentos isolados e as flutuações inerentes a esse consumo.
Medidas de Prevençãode DM2
Medidas não farmacológicas 
DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
Macronutrientes
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Low carb
O uso da estratégia LC tem atraído muita atenção nos últimos anos, com artigos sugerindo que essa deve ser a abordagem de gerenciamento
para DM. No entanto, a definição de um LCD (low carb diet) é inconsistente - SBD.
LCD é definida como menos que 45% de energia de carboidratos.
As proporções para definição de quantidade de carboidratos em estratégias LC podem variar com o país ou a região.
No Brasil, a classificação de 26 a 45% é bastante aceita. O Quadro 2 indica essa classificação com relação à dose de carboidratos na
alimentação.
OMS não recomenda concentrações inferiores a 130
g/dia para adultos, por ser importante fonte de
substrato energético cerebral e para outros
processos metabólicos.
Medidas de Prevenção de DM2
Medidas não farmacológicas 
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Macronutrientes 
Açúcares 
Os açúcares livres referem-se aos monossacarídeos (glicose, galactose e frutose) e aos dissacarídeos
(sacarose ou açúcar de mesa) adicionados a alimentos e bebidas, estando naturalmente presentes no mel,
nos xaropes e nas frutas. Pesquisas demonstram que a substituição de sacarose por amido (até 35% do valor
energético) pode não afetar o controle glicêmico e os níveis lipídicos. Como, entretanto, as preparações com
sacarose são geralmente hipercalóricas, a substituição, quando realizada, deve ser cuidadosa.
Medidas de Prevenção de DM2
Medidas não farmacológicas 
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Macronutrientes
Fibras 
Algumas fibras dietéticas podem atenuar a resposta à insulina e auxiliar na prevenção do DM2.
As solúveis apresentam efeitos benéficos na glicemia e no metabolismo dos lipídios, enquanto as insolúveis agem contribuindo
para a saciedade e para o controle de peso. Ambas atuam na preservação da saúde intestinal.
As fibras são encontradas nos vegetais, principalmente em folhas, talos, sementes e bagaços. Frutas, verduras, legumes,
farelo de aveia e de cevada, semente de linhaça, além de leguminosas como feijão, ervilha, grão de bico e lentilha. O
consumo de 3 ou mais porções de cereais integrais é indicado para o alcance da recomendação (B).
Estudos evidenciam que a adição de fibra solúvel à rotina alimentar, em produtos como aveia, feijões, cevada, psyllium, entre
outros, auxilia no retardo do esvaziamento gástrico, contribuindo positivamente para o controle glicêmico pós--prandial e dos
lipídeos séricos (B). Fibra solúvel extraída da farinha da casca do maracujá reduz os níveis de glicose.
Medidas de Prevenção de DM2
Medidas não farmacológicas 
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Macronutrientes
Fibras
A Atualização da Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose reforça a evidência de que o consumo 
de fibras solúveis está associado à redução do colesterol da lipoproteína de baixa densidade (LDL-c) e do colesterol total 
(A).
Fibra Prebiótica
Não se tem fixado recomendação específica em DM, mas se acredita que o consumo mínimo de 4 g ao dia de fruto-
oligossacarídeos ou inulina já contribuiria com a melhora da microbiota intestinal. Obtidos na forma natural em 
sementes e raízes de vegetais como chicória, cebola, alho, alcachofra, aspargo, cevada, centeio, grãos de soja, 
grão-de-bico e tremoço. Há indicativos de que a fibra industrializada é mais bem tolerada que a advinda dos alimentos. 
Dessa forma, de acordo com novas evidências, recomenda-se a quantidade de 20 g de fibra dietética para cada 1.000 
kcal ingeridas para homens e mulheres com DM2 e, no mínimo, 14 g/1.000 kcal para pessoas com DM1 sem SM.
Medidas de Prevenção de DM2
Medidas não farmacológicas 
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Macronutrientes
Lipídios 
As principais diretrizes internacionais não se fundamentam exclusivamente na recomendação alimentar baseada
no percentual de gorduras da dieta, mas sugerem o seguimento de padrões alimentares saudáveis. Estes
contemplam a retirada de ácidos graxos trans, a inclusão de alimentos fontes de ácidos graxos monoinsaturados (MONO)
e poli-insaturados (POLI) e o controle no consumo de ácidos graxos saturados, priorizando o consumo de carnes magras,
leite desnatado e consumo mínimo de carnes processadas.
A dieta do Mediterrâneo e a dieta DASH (Dietary Approaches to Stop Hypertension)
Medidas de Prevenção de DM2
Medidas não farmacológicas 
Aumento da razão entre ácidos graxos monoinsaturados e saturados e menor percentual de lipídios totais, são aquelas que
melhor representam as características do tipo de alimentação recomendada atualmente (A).
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Bebidas alcoólicas 
As mesmas precauções direcionadas à população em geral sobre o consumo de álcool aplicam-se aos indivíduos com DM. 
Bebidas alcoólicas consumidas durante uma refeição, incluindo carboidratos, podem levar, inicialmente, a maiores níveis 
glicêmicos e insulinêmicos em pacientes com DM2. 
Medidas de Prevenção de DM2
Medidas não farmacológicas 
Dependendo da natureza dos carboidratos na refeição, ou em período de jejum, poderá ocorrer hipoglicemia reativa.
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Bebidas alcoólicas 
Pode reduzir os níveis glicêmicos e a consciência de hipoglicemia (o álcool e a hipoglicemia têm efeitos adversos independentes,
mas aditivos, sobre a função cognitiva). 
A redução da ingestão energética, que pode incluir consumo diminuído de álcool (1 g de álcool = 7 kcal), é importante para o 
controle do peso em indivíduos com sobrepeso ou obesidade, como parte da gestão do diabetes.
Adultos com DM
Medidas de Prevenção de DM2
Medidas não farmacológicas 
DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
Ingestão diária de álcool deve ser limitada a 1 dose ou menos para mulheres e a 2 doses ou menos para homens. Entendem-se por uma dose 150 mL de vinho (1 
taça), 360 mL de cerveja (1 lata pequena) ou 45 mL de destilados (1 dose com dosador-padrão), medida equivalente a 15 g, em média, de etanol.
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DiabetesMellitus (DiabeteMelito)-Medidas de Prevençãode DM2
Medidas de Prevenção de DM2
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DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
Medidas de Prevenção de DM2
Prevenção efetiva significa atenção à saúde de modo eficaz
Envolve prevenção do seu início (prevenção primária), prevenção de suas complicações agudas e crônicas
(prevenção secundária) ou reabilitação e limitação das incapacidades produzidas pelas suas complicações
(prevenção terciária).
Prevenção Primária
Na prevenção primária, busca-se proteger o indivíduo de desenvolver o DM, tendo ela importante impacto por evitar
ou diminuir novos casos.
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DiabetesMellitus (DiabeteMelito
Recomendações
A prevalência de obesidade tem aumentado entre crianças e adolescentes, e há maior risco de doenças e associação de
doenças ligadas à obesidade (A).
Algumas das causas do aumento do número de crianças obesas são a disponibilidade abundante de alimentos com alto teor
calórico e o sedentarismo ligado a atividades como televisão, jogos eletrônicos e computadores. Como crescimento da
obesidade infantil, as complicações associadas tornam-se mais comuns.
A obesidade infantil também pode levar ao DM2, hipertensão arterial sistêmica e dislipidemia, que conferem aumento do
risco de eventos cardiovasculares. Incidência de DM2 tem aumentado de maneira dramática entre os adolescentes nos
últimos 20 anos (A).
Em adultos, a associação entre obesidade e doença coronariana está bem estabelecida. Essa associação levou à criação do
termo “síndrome metabólica” (SM) para definir aqueles indivíduos que teriam mais chances de desenvolver eventosCV
devido à base fisiopatológica comum entre os componentes da SM, possivelmente orquestrada pela obesidade central. Os
riscos para CV são bem estabelecidos. Cada vez mais certo que crianças, já em tenra idade, podem começar a apresentar
alterações metabólicas preditivas de problemas mais sérios futuramente. Dentre os fatores incluídos na SM estão a
obesidade visceral, a dislipidemia aterogênica, a hipertensão e a resistência à insulina, mas outras comorbidades (como
esteato-hepatite não alcoólica e apneia obstrutiva do sono) estão comumente associadas.
26 DE junho: Dia Nacional de Prevenção e 
Enfrentamento ao Diabetes Mellitus (Diabete Melito) -
DM
“Síndrome Metabólica” - SM 
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“Síndrome Metabólica” - SM 
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“Síndrome Metabólica” - SM 
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“Síndrome Metabólica” - SM 
É o
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DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
Acesse aqui: https://linhasdecuidado.saude.gov.br/portal/
Linha de Cuidado
Um dos objetivos da Linha de Cuidado é focar no cuidado da pessoa e fortalecer a Rede de Atenção à Saúde (RAS) ao promover a integração de ações e serviços, 
caracterizada pela formação de relações horizontais desde a unidade de saúde na Atenção Primária até os serviços especializados. Para construção das Linha de 
Cuidado Diabetes Mellitus e Obesidade em Adultos foram considerados os protocolos, diretrizes e normas técnicas previamente estabelecidos pelo Ministério 
da Saúde e Secretarias de Saúde estaduais e municipais. O Ministério da Saúde também lançou as linhas de cuidado de HIV/Aids, acidente vascular cerebral 
(AVC), hipertensão arterial sistêmica (HAS) e transtorno do espectro autista (TEA).
Foco no cuidado
Estrutura em Redes
https://linhasdecuidado.saude.gov.br/portal/
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Foco no cuidado
Estrutura em Redes
Mudança de Estilo de Vida
Qualquer idade
Obesidade ou Sobrepeso
Sedentarismo
Alimentação inadequada
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ATENÇÃO!!!!!
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Ações Gerais para o cuidado do DM
Exercícios físicos são fundamentais para ajudar o organismo a metabolizar a 
glicose!
✓ Diagnóstico e detecção precoce 
✓ Tratamento e acompanhamento multiprofissional Prevenção das 
complicações agudas e crônicas associadas ao DM
✓ Educação em saúde.
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Ações Gerais para o cuidado do DM
DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
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Ações Gerais para o cuidado do DM
Ações Gerais para o cuidado do DM
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DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
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Diabetes Mellitus (Diabete Melito) - DM
Ações Gerais para o cuidado do DM
DiabetesMellitus (DiabeteMelito)
26 DE junho: Dia Nacional de Prevenção e Enfrentamento ao 
Diabetes Mellitus (Diabete Melito) - DM
Ações Gerais para o cuidado do DM
Acompanhamento clínico e seguimento terapêutico
Envolvimento da Equipe Multiprofissional: enfermagem, nutrição, psicologia, 
educação física, Fisioterapia,etc.
Referências
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica : 
diabetes mellitus / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2013. 
Disponível em:http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategias_cuidado_pessoa_diabetes_mellitus_cab36.pdf.
Brasil. Ministério da Saúde Secretaria de Ciências, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde. Departamento de Gestão e Incorporação de 
Tecnologias e Inovação em Saúde. Coordenação Geral de Gestão de Tecnologias em Saúde. Coordenação Geral de Protocolos Clínicos e Diretrizes 
Terapêuticas. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Diabete Melito Tipo 2. Brasilia- DF, 2020. 
chromeextension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/http://conitec.gov.br/images/Consultas/Relatorios/2020/20201113_Relatorio_PCDT_565_Diabe
te_Melito_Tipo_2.pdf 
Cadernos de Atenção Básica - Diabetes Melitus. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diabetes_mellitus.PDF
Sociedade Brasielira de Diabetes. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2019 - 2020. Disponível em:http://www.saude.ba.gov.br/wp-
content/uploads/2020/02/Diretrizes-Sociedade-Brasileira-de-Diabetes-2019-2020.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategias_cuidado_pessoa_diabetes_mellitus_cab36.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diabetes_mellitus.PDF
http://www.diabetes.org.br/sbdonline/images/docs/DIRETRIZES-SBD-2015-2016.pdf

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