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Relatório VOLUMETRIA DE NEUTRALIZAÇÃO EM MEIO AQUOSO DOSEAMENTO DE UMA AMOSTRA DE CARBONATO DE SÓDIO (Na2CO3)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, SAÚDE E TECNOLOGIA 
CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS 
DISCIPLINA DE QUÍMICA ANALÍTICA QUANTITATIVA 
 
 
 
 
BRENDA LETÍCIA DE SOUSA PESSOA 
 
 
 
VOLUMETRIA DE NEUTRALIZAÇÃO EM MEIO AQUOSO – 
DOSEAMENTO DE UMA AMOSTRA DE CARBONATO DE SÓDIO (Na2CO3) 
 
 
 
 
Imperatriz 
2021 
 
 
 
BRENDA LETÍCIA DE SOUSA PESSOA 
 
 
 
 
 
 
V OLUMETRIA DE NEUTRALIZAÇÃO EM MEIO AQUOSO – DOSEAMENTO 
DE UMA AMOSTRA DE CARBONATO DE SÓDIO (Na2CO3) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imperatriz 
2021 
Relatório de aula prática apresentado à 
Disciplina de Química Analítica 
Quantitativa Do Curso de Engenharia 
de Alimentos, como requisito parcial 
para obtenção de nota. 
Docente: Paulo Roberto da Silva 
Ribeiro 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 1 
2 OBJETIVOS ........................................................................................................... 2 
3 MATERIAIS, REAGENTES E SOLUÇÕES ...................................................... 2 
4 METODOLOGIA .................................................................................................. 3 
4.1 PREPARO DA SOLUÇÃO DE CARBONATO DE SÓDIO (NA2CO3) 0,10 MOL/L......... 3 
4.2 DOSEAMENTO NO 1° PONTO DE EQUIVALÊNCIA .................................................. 3 
4.3 DOSEAMENTO NO 2° PONTO DE EQUIVALÊNCIA .................................................. 3 
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................ 4 
5.1 CÁLCULO DO PH ANTES DA TITULAÇÃO .............................................................. 5 
5.2 CÁLCULO PH ANTES DO 1° PONTO DE EQUIVALÊNCIA ........................................ 6 
5.3 CÁLCULO DO PH NO 1° PONTO DE EQUIVALÊNCIA ............................................. 7 
5.4 CÁLCULO DO PH DEPOIS DO 1° PONTO DE EQUIVALÊNCIA E ANTES DO 2° PONTO 
DE EQUIVALÊNCIA ....................................................................................................................... 7 
5.5 CÁLCULO DO PH NO SEGUNDO PONTO DE EQUIVALÊNCIA ................................. 8 
5.6 DOSEAMENTO NO 1° PONTO DE EQUIVALÊNCIA .................................................. 9 
5.7 DOSEAMENTO NO 2° PONTO DE EQUIVALÊNCIA ................................................ 13 
6 CONCLUSÃO ...................................................................................................... 16 
7 REFERÊNCIAS ................................................................................................... 17 
 
 
 
 
 
 
1 
 
 
RESUMO 
A volumetria de neutralização ou titulação ácido/base é amplamente usada para se determinar 
quantidades de ácidos e bases. Com o objetivo de realizar o doseamento de uma solução amostra 
de Na2CO3 0,1 mol/L utilizando 2 pontos de equivalência com padrão secundário solução de 
HCl 0,1 mol/LxFc, calculou-se o pH da solução antes da titulação (pH = 11,66), antes do 1° 
ponto de equivalência (pH = 10,15), no 1° ponto de equivalência (pH = 8,35), depois do 1° ponto 
de equivalência e antes do 2° ponto de equivalência (pH = 6,30) e no segundo ponto de 
equivalência (pH = 2,38), além de realizar o doseamento do Na2CO3 no primeiro e no segundo 
ponto de equivalência. A mudança de coloração de incolor para rosa indicou a chegada ao 1° 
ponto de equivalência (pH = 8,35) e a mudança de coloração de amarelo para vermelho indicou 
a chegada ao 2° ponto de equivalência (pH = 2,38). As mudanças de coloração devem-se ao fato 
da fenolftaleína apresentar coloração rosa em pH menor ou igual a 8. Já o alaranjado de metila 
passa de amarelo à vermelho em uma faixa de pH de 4,4 a 3,1. O teor médio de Na2CO3 no 1° 
ponto de equivalência foi de 79,30% (m/m), já no 2° ponto de equivalência foi de 78,05% (m/m). 
 
1 INTRODUÇÃO 
A volumetria de neutralização ou titulação ácido/base é amplamente usada para se 
determinar quantidades de ácidos e bases, além de haver a possibilidade de esta ser usada para 
acompanhar reações onde há a produção ou consumo de íons hidrogênio. Este método se baseia 
na reação entre íons H3O
+ e OH- (BACCAN et al., 1979; SKOOG et al., 2006). 
H3O
+ e OH- ↔ 2 H2O 
Na titulação ácido/base, o ponto de equivalência química ou o ponto final da titulação é 
indicado pela alteração de coloração da solução devido à presença de um indicador ácido-base 
(SKOOG et al., 2006). 
Os indicadores ácido/base já vêm sendo utilizados há séculos para a indicação de acidez 
ou alcalinidade da água e tratam-se de substâncias, sejam elas naturais ou sintéticas, que, do 
ponto de vista químico, são bases orgânicas ou ácidos fracos e exibem diferentes colorações 
dependendo do pH da solução na qual estão dissolvidas (BACCAN et al., 1979; SKOOG et al., 
2006). 
A partir de uma titulação ácido/base pode-se construir uma curva de titulação. Para tal, 
deve-se determinar os valores de pH da solução em função do volume do titulante, ou seja, deve-
se calcular o pH da solução após cada adição do titulante (BACCAN et al., 1979). 
2 
 
 
São várias as aplicações do método de titulação ácido/base, que vai desde a determinação 
da concentração desconhecida de uma solução em laboratórios químicos até aplicações na 
indústria de alimentos. Na indústria de alimentos, usa-se o método da volumetria de 
neutralização para se determinar a acidez ou alcalinidade da água, assim como para determinar 
a acidez total titulável em frutas e produtos de frutas, onde este método é aplicável em soluções 
claras ou levemente coloridas nos diversos tipos de produtos de frutas e baseia-se na titulação 
com hidróxido de sódio até o ponto de viragem com o indicador fenolftaleína (PASCUET; 
TIGLEA; ZENEBON, 2008). 
 
2 OBJETIVOS 
Fazer o doseamento de uma solução amostra de Carbonato de Sódio (Na2CO3) 0,1 mol/L 
utilizando os 2 pontos de equivalência com padrão secundário solução de HCl 0,1 mol/LxFc. 
 
3 MATERIAIS, REAGENTES E SOLUÇÕES 
 Balança analítica de 4 dígitos; 
 Balão volumétrico de 100,00 mL; 
 Bastão de vidro; 
 Béquer de 50,00 mL; 
 Bureta de 25,00 mL; 
 Carbonato de sódio recém-dessecado; 
 Chapa aquecedora; 
 Espátula; 
 Pêra de borracha; 
 Pipeta Pasteur; 
 Pipeta volumétrica de 5,00 mL; 
 Proveta de 50,00 mL; 
 Recipiente de plástico; 
 Solução de ácido clorídrico 0,10 mol/L (Fc = 0,7433); 
 Solução de alaranjado de metila 0,2% (m/v); 
 Solução de fenolftaleína 3% (m/v). 
 
3 
 
 
4 METODOLOGIA 
4.1 PREPARO DA SOLUÇÃO DE CARBONATO DE SÓDIO (NA2CO3) 0,10 MOL/L 
 Inicialmente, fez-se o cálculo da massa de carbonato de sódio necessária para o preparo 
da solução. Determinada a massa necessária, pesou-se a mesma, solubilizando-a em um béquer 
com 50,00 mL de água destilada. A solução foi transferida do béquer para um balão volumétrico 
de 100,00 mL e aferiu-se o menisco com água destilada. Por fim, a solução preparada foi 
transferida para um recipiente de plástico devidamente rotulado com as informações referentes 
à solução. 
4.2 DOSEAMENTO NO 1° PONTO DE EQUIVALÊNCIA 
 Montou-se o sistema de titulação e ambientou-se a bureta com a solução de ácido 
clorídrico 0,1 mol/L (Fc = 0,7433). A seguir, identificou-se os erlenmeyers que seriam 
utilizados para colocar o branco (amostra contendo água destilada recém-fervida e fenolftaleína 
3% (m/v)) e mais três amostras contendo água destilada, Na2CO3 0,1 mol/L e fenolftaleína 3 % 
(m/v). Os erlenmeyers foram identificados como B, A1, A2 e A3, respectivamente. 
 Utilizando uma proveta de 50,00 mL, adicionou-se 20,00 mL de água destilada recém-
fervida aos erlenmeyers (B, A1, A2 e A3). Em seguida, transferiu-se uma parte da solução de 
Na2CO3 0,1 mol/L para um béquer e com o auxílio de uma pipeta volumétrica de 5,00 mL, 
adicionou-se 5,00 mL da solução de Na2CO3 0,1 mol/L apenas aos erlenmeyers identificados 
comoA1, A2 e A3. Por fim, transferiu-se uma parte da solução de fenolftaleína 3% (m/v) para 
um béquer e com o auxílio de uma pipeta Pasteur, adicionou-se 3 gotas de fenolftaleína 3% 
(m/v) à cada erlenmeyer (B, A1, A2 e A3). 
 Antes de se iniciar a titulação das amostras A1, A2 e A3, aferiu-se a bureta no zero com 
a solução de HCl 0,1 mol/L (Fc = 0,7433) e assim, fez-se a titulação da amostra A1 e anotou-se 
o volume gasto da solução de HCl 0,1 mol/L (Fc = 0,7433). De forma análoga, fez-se a titulação 
das amostras A2 e A3. 
4.3 DOSEAMENTO NO 2° PONTO DE EQUIVALÊNCIA 
 Para realizar o doseamento do 2° ponto, utilizou-se os erlenmeyers com as amostras do 
procedimento anterior (descrito acima), que já haviam atingido o primeiro ponto de 
equivalência. 
4 
 
 
 Dessa forma, aferiu-se a bureta com a solução de HCl 0,1 mol/L (Fc = 0,7433) para 
determinação do segundo ponto de equivalência e iniciou-se a titulação da amostra contida no 
erlenmeyer identificado como A1 adicionando-se 4,0 mL da solução de HCl 0,1 mol/L (Fc = 
0,7433) e levando à chapa aquecedora logo em seguida. De forma análoga, adicionou-se 4 mL 
da solução de HCl 0,1 mol/L (Fc = 0,7433) aos erlenmeyers identificados como A2 e A3, 
levando à chapa aquecedora logo em seguida. O erlenmeyer contendo o branco foi colocado na 
chapa aquecedora, sem a adição da solução de HCl 0,1 mol/L (Fc = 0,7433). 
 Após as amostras iniciarem fervura, contou-se 2 minutos e retirou-se as mesmas da 
chapa aquecedora, levando-as à um banho de água com gelo. Após as amostras atingirem uma 
temperatura aceitável, transferiu-se uma parte da solução de alaranjado de metila 0,2% (m/v) 
para um béquer e com o auxílio de uma pipeta Pasteur, adicionou-se 5 gotas do indicador 
alaranjado de metila à cada erlenmeyer (B, A1, A2 e A3). 
 Com a bureta zerada, titulou-se o branco com a adição de uma gota da solução de HCl 
0,1 mol/L (Fc = 0,7433). De forma análoga, fez-se a titulação das amostras A1, A2 e A3, sempre 
zerando a bureta antes de cada titulação e anotando o volume da solução de HCl 0,1 mol/L (Fc 
= 0,7433) gasto. 
 
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
O cálculo realizado para determinar a massa de carbonato de sódio necessária para o 
preparo da solução de Na2CO3 0,1 mol/L, foi o seguinte: 
 
1 𝑚𝑜𝑙 − 105,99 𝑔 − 1000 𝑚𝐿 
0,1 𝑚𝑜𝑙 − 𝑋 − 99,5% 
𝑋 = 1,0599 − 100% 
𝑥 − 99,5% 
𝑥 = 1,0652 𝑔 𝑑𝑒 𝑁𝑎2𝐶𝑂3 
 Dessa forma, a massa de carbonato de sódio pesada para o preparo da solução de 
Na2CO3 0,1 mol/L foi 1,0652 g. 
 No doseamento do 1° ponto de equivalência, calculou-se o volume teórico da solução 
de HCl 0,1 mol/L (Fc = 0,7433) que seria gasto para atingir o primeiro ponto de equivalência a 
partir da seguinte expressão, considerando que no 1° ponto de equivalência 1 mol de Na2CO3 
reage com 1 mol de HCl: 
5 
 
 
𝐶𝑁𝑎2𝐶𝑂3 ∗ 𝑉𝑁𝑎2𝐶𝑂3 = 𝐶𝐻𝐶𝑙 ∗ 𝑉𝐻𝐶𝑙 ∗ 𝐹𝐶 
𝑉𝐻𝐶𝑙 =
𝐶𝑁𝑎2𝐶𝑂3 ∗ 𝑉𝑁𝑎2𝐶𝑂3
𝐶𝐻𝐶𝑙 ∗ 𝐹𝐶
 
𝑉𝐻𝐶𝑙 =
0,1
𝑚𝑜𝑙
𝐿
∗ 5,0 𝑚𝐿
0,1
𝑚𝑜𝑙
𝐿
∗ 0,7433
= 6,75 𝑚𝐿 𝑑𝑒 𝐻𝐶𝑙 0,1 𝑚𝑜𝑙/𝐿 (𝐹𝐶 = 0,7433) 
 
 Portanto, teoricamente, para se chegar ao 1° ponto de equivalência seriam necessários 
6,75 mL da solução de HCl 0,1 mol/L (Fc = 0,7433). 
 No doseamento do 2° ponto de equivalência, calculou-se o volume teórico da solução 
de HCl 0,1 mol/L (Fc = 0,7433) que seria gasto para atingir o primeiro ponto de equivalência a 
partir da seguinte expressão, considerando que no 2° ponto de equivalência 1 mol de Na2CO3 
reage com 2 moles de HCl: 
 
1
1
𝐶𝑁𝑎2𝐶𝑂3 ∗ 𝑉𝑁𝑎2𝐶𝑂3 =
1
2
𝐶𝐻𝐶𝑙 ∗ 𝑉𝐻𝐶𝑙 ∗ 𝐹𝐶 
𝑉𝐻𝐶𝑙 =
𝐶𝑁𝑎2𝐶𝑂3 ∗ 𝑉𝑁𝑎2𝐶𝑂3
1
2
𝐶𝐻𝐶𝑙 ∗ 𝐹𝐶
 
𝑉𝐻𝐶𝑙 =
0,1
𝑚𝑜𝑙
𝐿
∗ 5,0 𝑚𝐿
1
2
0,1
𝑚𝑜𝑙
𝐿
∗ 0,7433
= 13,45 𝑚𝐿 𝑑𝑒 𝐻𝐶𝑙 0,1 𝑚𝑜𝑙/𝐿 (𝐹𝐶 = 0,7433) 
 
Portanto, teoricamente, para se chegar ao 2° ponto de equivalência seriam necessários 
13,45 mL da solução de HCl 0,1 mol/L (Fc = 0,7433). Observa-se que no 2° ponto de 
equivalência o volume gasto é o dobro, já que se dobrou também o número de moles de HCl 
reagindo. 
Para a construção da curva de titulação da solução de Na2CO3 0,1 mol/L pela solução 
de HCl 0,1 mol/L (Fc = 0,7433), calculou-se o pH em diferentes momentos da titulação: antes 
da titulação; antes do 1° ponto de equivalência; no 1° ponto de equivalência; depois do 1° ponto 
de equivalência e antes do 2° ponto de equivalência e por fim, o pH no 2° ponto de equivalência. 
5.1 CÁLCULO DO PH ANTES DA TITULAÇÃO 
Para o cálculo do pH antes da titulação, temos a seguinte reação: 
 
Na2CO3 + HCl ↔ NaCl + NaHCO3 
6 
 
 
 
Onde o Na2CO3 trata-se de um sal básico e o NaHCO3 trata-se de um sal ácido. Assim, 
tem-se que o pH antes da titulação era o seguinte: 
𝑝𝐻 =
1
2
 𝑝𝑘𝑤 +
1
2
 𝑝𝑘2 +
1
2
log [𝑠𝑎𝑙𝑏á𝑠.] 
𝑝𝐻 = (
1
2
∗ 14) + (
1
2
+ 10,32) + (
1
2
∗ log [0,1]) 
𝑝𝐻 = 11,66 
 Portanto, o pH antes da titulação trata de um pH básico, ou seja, pH de um sal básico, 
no caso, o Na2CO3. 
5.2 CÁLCULO PH ANTES DO 1° PONTO DE EQUIVALÊNCIA 
 Para o cálculo do pH antes do primeiro ponto de equivalência, tem-se que, de acordo 
com os dados experimentais, no 1° ponto de equivalência usou-se, em média, 5,37 mL da 
solução de HCl 0,1 mol/L (Fc = 0,7433). Dessa forma, para o cálculo do pH antes do 1° ponto 
de equivalência pode-se usar um volume gasto de 4,0 mL da solução de HCl 0,1 mol/L (Fc = 
0,7433) da seguinte forma: 
𝑝𝐻 = 𝑝𝑘2 + log
[𝑁𝑎2𝐶𝑂3]
[𝑁𝑎𝐻𝐶𝑂3]
 
 Onde: 
[𝑁𝑎2𝐶𝑂3] = 𝑀𝐵 . 𝑉𝐵 − 𝑀𝐴. 𝑉𝐴. 𝐹𝐶 
[𝑁𝑎2𝐶𝑂3] = 0,1
𝑚𝑜𝑙
𝐿
. 5 𝑚𝐿 − 0,1
𝑚𝑜𝑙
𝐿
 . 4 𝑚𝐿 . 0,7433 
[𝑁𝑎2𝐶𝑂3] = 22,52. 10
−3
𝑚𝑜𝑙
𝐿
 
E também: 
[𝑁𝑎𝐻𝐶𝑂3] =
𝑀𝐴. 𝐹𝐶 . 𝑉𝐴
𝑉𝐵 + 𝑉𝐴
 
[𝑁𝑎𝐻𝐶𝑂3] =
0,1
𝑚𝑜𝑙
𝐿
 . 0,7433 .4,0 𝑚𝐿
9,0 𝑚𝐿
 
[𝑁𝑎𝐻𝐶𝑂3] = 33,03. 10
−3
𝑚𝑜𝑙
𝐿
 
 Assim, o pH antes do 1° ponto de equivalência foi: 
𝑝𝐻 = 10,32 + log
[22,52. 10−3]
[33,03. 10−3]
 
𝑝𝐻 = 10,15 
7 
 
 
5.3 CÁLCULO DO PH NO 1° PONTO DE EQUIVALÊNCIA 
 
 O pH no 1° ponto de equivalência foi o seguinte: 
𝑝𝐻 =
𝑝𝑘1 + 𝑝𝑘2
2
=
10,32 + 6,37
2
= 8,35 
5.4 CÁLCULO DO PH DEPOIS DO 1° PONTO DE EQUIVALÊNCIA E ANTES DO 2° PONTO DE 
EQUIVALÊNCIA 
 Para o cálculo do pH após o 1° ponto de equivalência e antes do 2° ponto de 
equivalência, tem-se a seguinte reação, onde o CO2 e a H2O são provenientes do H2CO3: 
NaHCO3 + HCl ↔ NaCl + CO2 + H2O 
 Para o cálculo do pH depois do 1° ponto de equivalência, tem-se que o volume médio 
experimental de HCl 0,1 mol/L (Fc = 0,7433) gasto para se chegar no 2° ponto de equivalência 
foi 10,55 mL, assim, para se determinar tal pH pode-se usar um volume de 9 mL de HCl 0,1 
mol/L (Fc = 0,7433) gastos, subtraindo-se o volume gasto para atingir o primeiro ponto de 
equivalência (5,37 mL de HCl 0,1 mol/L Fc = 0,7433), o que resulta em 3,63 mL de HCl 0,1 
mol/L (Fc = 0,7433). 
Assim, o pH após o 1° ponto de equivalência e antes do 2° ponto de equivalência foi: 
𝑝𝐻 = 𝑝𝑘1 + log
[𝑁𝑎𝐻𝐶𝑂3]
[𝐻2𝐶𝑂3]
 
 Onde: 
[𝑁𝑎𝐻𝐶𝑂3] =
𝑀𝑠𝑎𝑙Á𝑐.. 𝑉𝑠𝑎𝑙Á𝑐. − 𝑀𝐴. 𝐹𝐶 . 𝑉𝐴
𝑉𝑠𝑎𝑙Á𝑐. + 𝑉𝐴
 
[𝑁𝑎𝐻𝐶𝑂3] =
0,1
𝑚𝑜𝑙
𝐿
 . 5 𝑚𝐿 − 0,1
𝑚𝑜𝑙
𝐿
. 0,7433 . 3,63 𝑚𝐿
14 𝑚𝐿
 
[𝑁𝑎𝐻𝐶𝑂3] = 0,0164 
𝑚𝑜𝑙
𝐿
 
 E também: 
[𝐻2𝐶𝑂3] =
𝑀𝐴. 𝐹𝐶 . 𝑉𝐴
𝑉𝐵 + 𝑉𝐴
 
[𝐻2𝐶𝑂3] =
0,1
𝑚𝑜𝑙
𝐿
. 07433 . 3,63 𝑚𝐿
14 𝑚𝐿
 
[𝐻2𝐶𝑂3] = 0,0193
𝑚𝑜𝑙
𝐿
 
 Portanto, 
8 
 
 
𝑝𝐻 = 6,37 + log
[0,0164]
[0,0193]
 
𝑝𝐻 = 6,30 
 
5.5 CÁLCULO DO PH NO SEGUNDO PONTO DE EQUIVALÊNCIA 
 Para o cálculo do pH no segundo ponto de equivalência tem-se a seguinte reação, onde 
CO2 e H2O são provenientes do H2CO3: 
NaHCO3 + HCl ↔ NaCl + CO2 + H2O 
 O volume experimental médio de HCl 0,1 mol/L (Fc = 0,7433) gasto para se chegar no 
2° ponto foi 10,55 mL. Subtraindo-se o volume médio gasto para se atingir o 1° ponto de 
equivalência (5,37 mL da solução de HCl 0,1 mol/L Fc = 0,7433), tem-se um volume de 5,18 
mL (V2). 
 Assim, o pH no 2° ponto de equivalênciafoi: 
𝑝𝐻 =
1
2
 𝑝𝑘1 −
1
2
log [𝐻2𝐶𝑂3] 
 Onde: 
[𝐻2𝐶𝑂3] =
𝑀𝐴. 𝐹𝐶 . 𝑉2
𝑉𝑠𝑎𝑙Á𝑐. + 𝑉𝐴
 
[𝐻2𝐶𝑂3] =
0,1
𝑚𝑜𝑙
𝐿
 . 0,7433 . 5,18 𝑚𝐿
15,55 𝑚𝐿
 
[𝐻2𝐶𝑂3] = 0,0248
𝑚𝑜𝑙
𝐿
 
 Assim, 
𝑝𝐻 =
1
2
 . 6,37 −
1
2
log [0,0248] 
𝑝𝐻 = 2,38 
 
 Tendo determinado os valores de pH da solução em função do volume do titulante, 
construiu-se uma curva de titulação. 
9 
 
 
Imagem 1: Curva de titulação de NaCO3 0,1 mol/L com HCl 0,1 mol/L.Fc. 
 Fonte: autora, 2021. 
 
5.6 DOSEAMENTO NO 1° PONTO DE EQUIVALÊNCIA 
 Para o doseamento no 1° ponto de equivalência, os volumes da solução de HCl 0,1 
mol/L (Fc = 0,7433) gastos para se atingir o 1° ponto de equivalência em cada amostra estão 
dispostos na tabela a seguir: 
 
Tabela 1: volumes da solução de HCl 0,1 mol/L (Fc = 0,7433) gastos para se atingir o 1° ponto 
de equivalência em cada amostra. 
Amostra Volume gasto 
VB (branco) 0,00 mL 
V1 5,40 mL 
V2 5,40 mL 
V3 5,30 mL 
Fonte: autora, 2021 
 
 Para o primeiro ponto de equivalência tem-se a seguinte reação: 
 
Na2CO3 + HCl ↔ NaCl + NaHCO3 
 A partir da reação acima, tem- se que: 
0
2
4
6
8
10
12
14
0 2 4 6 8 10
p
H
Volume de HCl 0,10 mol/L.Fc, mL
1ª Titulação 
 
2ª Titulação 
 
10 
 
 
1 mol de Na2CO3 0,1 mol/L ─ 1 mol de HCl 0,1 mol/L . Fc 
1 mL de Na2CO3 ─ 1 mL de HCl 
 
 Assim, pode-se determinar a massa de Na2CO3 presente em 0,1 mol e 1 mL de solução: 
 
1 mol de Na2CO3 ─ 105,99 g ─ 1000 mL 
0,1 mol de Na2CO3 ─ X g ─ 1 mL 
X = 0,0106 g de Na2CO3 
 
 A partir de então, pode-se determinar a massa experimental de Na2CO3 presente em 5,0 
mL da solução amostra, isso para a amostra A1, onde gastou-se 5,40 mL da solução de HCl 0,1 
mol/L (Fc = 0,7433) para titulá-la: 
 
1 mL de Na2CO3 0,1 mol/L ─ 1 mL de HCl 0,1 mol/L . Fc 
0,0106 g de Na2CO3 0,1 mol/L ─ 1 mL de HCl 0,1 mol/L . Fc 
X1 g ─ 5,40 mL . 0,7433 
X1 = 0,0425 g de Na2CO3 0,1 mol/L presente em 5,0 mL da solução amostra. 
 
Para a amostra A2, onde também se gastou 5,40 mL da solução de HCl 0,1 mol/L (Fc = 
0,7433) para titulá-la, a massa experimental de Na2CO3 presente em 5 mL da solução amostra 
foi: 
1 mL de Na2CO3 0,1 mol/L ─ 1 mL de HCl 0,1 mol/L . Fc 
0,0106 g de Na2CO3 0,1 mol/L ─ 1 mL de HCl 0,1 mol/L . Fc 
X2 g ─ 5,40 mL . 0,7433 
X2 = 0,0425 g de Na2CO3 0,1 mol/L presente em 5,0 mL da solução amostra. 
 
Já para a amostra A3, onde gastou-se 5,30 mL da solução de HCl 0,1 mol/L (Fc = 0,7433) 
para titulá-la, a massa experimental de Na2CO3 presente em 5 mL da solução amostra foi: 
 
1 mL de Na2CO3 0,1 mol/L ─ 1 mL de HCl 0,1 mol/L . Fc 
0,0106 g de Na2CO3 0,1 mol/L ─ 1 mL de HCl 0,1 mol/L . Fc 
X3 g ─ 5,30 mL . 0,7433 
X3 = 0,0418 g de Na2CO3 0,1 mol/L presente em 5,0 mL da solução amostra. 
11 
 
 
Tendo determinado a massa experimental de Na2CO3 presente em 5,0 mL da solução 
amostra, pode-se determinar a concentração em % (m/v) da solução: 
 
0,0425 g de Na2CO3 ─ 5,0 mL da solução amostra 
Y1 g ─ 100 mL da solução amostra 
Y1 = 0,850% (m/v) 
Portanto, tem-se uma solução de Na2CO3 0,850% (m/v). 
Para se determinar teor de Na2CO3% (m/m) faz-se necessário calcular a massa teórica 
de Na2CO3 presente em 5,0 mL da solução amostra. Assim, para o cálculo da massa teórica de 
Na2CO3, tem-se que: 
1 mol de Na2CO3 ─ 105,99 g ─ 1000 mL 
0,1 mol de Na2CO3 ─ W g ─ 100 mL 
W = 1,0599 g de Na2CO3 
 
 Fazendo ajuste da pureza, tem-se: 
1,0599 g de Na2CO3 ─ 100% 
Y g ─ 99,5% 
Y g = 1,0652 g de Na2CO3 
A partir do cálculo acima, pode-se determinar a massa teórica de Na2CO3 presente em 
5,0 mL da solução amostra: 
1,0652 g de Na2CO3 ─ 100 mL 
W g ─ 5,0 mL 
W = 0,0533 g de Na2CO3 presente em 5,0 mL da solução amostra 
 
Tendo determinado a massa teórica e a massa experimental de Na2CO3 presente em 5 
mL de solução nas amostras A1, A2 e A3, pode-se determinar o teor de Na2CO3% (m/m) em 
cada amostra, ou seja, pode-se calcular Z1, Z2 e Z3. 
Para calcular Z1, tem-se que: 
 
0,0533 g de Na2CO3 ─ 100% 
0,0425 g de Na2CO3 ─ Z1 
Z1 = 79,74% (m/m) de Na2CO3 na amostra. 
 
12 
 
 
Para calcular Z2, tem-se que: 
0,0533 g de Na2CO3 ─ 100% 
0,0425 g de Na2CO3 ─ Z2 
Z2 = 79,74% (m/m) de Na2CO3 na amostra. 
 
Para calcular Z3, tem-se que: 
0,0533 g de Na2CO3 ─ 100% 
0,0418 g de Na2CO3 ─ Z3 
Z3 = 78,42% (m/m) de Na2CO3 na amostra. 
 
Tendo os teores de Na2CO3% (m/m) Z1, Z2, Z3, pode-se calcular a média, o desvio padrão 
e o coeficiente de variação percentual: 
 O teor médio de Na2CO3% (m/m) é dado por: 
 
𝑍𝑚é𝑑𝑖𝑜 = 
𝑍1 + 𝑍2 + 𝑍3
3
=
237,9%
3
= 79,30% 
 
 Assim, o teor médio de Na2CO3% (m/m) é 79,30%. 
 O desvio padrão e coeficiente de variação percentual são: 
 
𝐷𝑃 = √
∑(𝑍𝑖 − 𝑍𝑚é𝑑𝑖𝑜)
2
𝑛 − 1
= 0,76 
𝐶𝑉(%) =
𝐷𝑃
𝑍𝑚é𝑑𝑖𝑜
∗ 100 =
0,76
79,30
∗ 100 = 0,96% 
 
Observa-se que o coeficiente de variação percentual se encontra abaixo de 5%, o que 
indica que a titulação realizada estava ajustada. 
Ademais, observou-se que no primeiro ponto de equivalência as amostras A1, A2 e A3 
adquiriram coloração rosa, isso porque a fenolftaleína (indicador ácido/base utilizado para a 
determinação do 1° ponto de equivalência) adquire coloração rosa em pH maior ou igual a 8 e 
foi determinado que o pH no primeiro ponto de equivalência era 8,35. 
 
 
13 
 
 
5.7 DOSEAMENTO NO 2° PONTO DE EQUIVALÊNCIA 
Para o doseamento no 2° ponto de equivalência, os volumes da solução de HCl 0,1 
mol/L (Fc = 0,7433) gastos para se atingir o 2° ponto de equivalência em cada amostra estão 
dispostos na tabela a seguir: 
 
Tabela 2: volumes da solução de HCl 0,1 mol/L (Fc = 0,7433) gastos para se atingir o 2° ponto 
de equivalência em cada amostra. 
Amostra Volume gasto 
VB (branco) 0,05 mL 
VA1 10,60 mL 
VA2 10,70 mL 
VA2 10,50 mL 
Fonte: autora, 2021 
 
A determinação dos volumes V1, V2, V3 é feita a partir do seguinte cálculo: 
𝑉 = 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑔𝑎𝑠𝑡𝑜 𝑛𝑎 𝑝𝑎𝑑𝑟𝑜𝑛𝑖𝑧𝑎çã𝑜 − 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑜 𝑏𝑟𝑎𝑛𝑐𝑜 (𝑉𝐵) 
Assim: 
𝑉1 = 𝑉𝐴1 − 𝑉𝐵 = 10,60 𝑚𝐿 − 0,05 𝑚𝐿 = 10,55 𝑚𝐿 
𝑉2 = 𝑉𝐴2 − 𝑉𝐵 = 10,70 𝑚𝐿 − 0,05 𝑚𝐿 = 10,65 𝑚𝐿 
 𝑉3 = 𝑉𝐴3 − 𝑉𝐵 = 10,50 𝑚𝐿 − 0,05 𝑚𝐿 = 10,45 𝑚𝐿 
 
Para o 2° ponto de equivalência tem-se a reação global: 
Na2CO3 + 2 HCl ↔ 2 NaCl + CO2 + H2O 
A partir da reação acima, tem-se que: 
 
1 mol de Na2CO3 ─ 2 moles de HCl 
1 mL de Na2CO3 0,1 mol/L ─ 2 mL de HCl 0,1 mol/L . Fc 
0,5 mL de Na2CO3 0,1 mol/L ─ 1 mL de HCl 0,1 mol/L . Fc 
 
A partir de então, pode-se determinar a massa de Na2CO3 em 0,1 mol e 0,5 mL de 
solução: 
1 mol de Na2CO3 ─ 105,99 g ─ 1000 mL 
0,1 mol de Na2CO3 ─ X g ─ 0,5 mL 
X = 0,0053 g de Na2CO3 
 
14 
 
 
E a partir da massa de Na2CO3 determinada logo acima, pode-se determinar a 
concentração % (m/v) da solução: 
0,0053 g de Na2CO3 ─ 0,5 mL 
Y1 ─ 100 mL 
Y1 = 1,06% (m/v) 
 
Para o cálculo da massa teórica de Na2CO3, tem-se que: 
 
1 mol de Na2CO3 ─ 105,99 g ─ 1000 mL 
0,1 mol de Na2CO3 ─ X g ─ 100 mL 
X = 1,0599 g de Na2CO3 
Fazendo o ajuste da pureza, tem-se: 
 
1,0599 g de Na2CO3 ─ 100% 
x ─ 99,5% 
x = 1,0652 g de Na2CO3 em 100 mL de solução 
 
Por fim, tem-se que a massa teórica de Na2CO3 para o volume de 5,0 mL de solução é: 
 
1,0652 g de Na2CO3 ─ 100 mL 
W g ─ 5,0 mL 
W = 0,0533 g de Na2CO3 em 5,0 mL de solução 
 
Deve-se determinar também a massa experimental para o volume de 5,0 mL de solução 
amostra nas amostras A1, A2 e A3. Dessa forma, para amostra A1, onde gastou-se 10,55 mL da 
solução de HCl 0,1 mol/L (Fc = 0,7433) para titulá-la, tem-se a seguinte massa experimental: 
 
1 mL de HCl 0,1 mol/L . Fc ─ 0,5 mL de Na2CO3 0,1 mol/L 
1 mL de HCl 0,1 mol/L . Fc ─ 0,0053 g de Na2CO3 
10,55 mL . 0,7433 ─ X1 g 
X1 = 0,0416 g de Na2CO3 em 5 mL da solução amostra15 
 
 
Para a amostra A2, onde gastou-se 10,65 mL da solução de HCl 0,1 mol/L (Fc = 0,7433) 
para titulá-la, tem-se a seguinte massa experimental: 
 
1 mL de HCl 0,1 mol/L . Fc ─ 0,5 mL de Na2CO3 0,1 mol/L 
1 mL de HCl 0,1 mol/L . Fc ─ 0,0053 g de Na2CO3 
10,65 mL . 0,7433 ─ X2 g 
X2 = 0,0420 g de Na2CO3 em 5 mL da solução amostra 
 
Para amostra A3, onde gastou-se 10,45 mL da solução de HCl 0,1 mol/L (Fc = 0,7433) 
para titulá-la, tem-se a seguinte massa experimental: 
 
1 mL de HCl 0,1 mol/L . Fc ─ 0,5 mL de Na2CO3 0,1 mol/L 
1 mL de HCl 0,1 mol/L . Fc ─ 0,0053 g de Na2CO3 
10,45 mL . 0,7433 ─ X3 g 
X3 = 0,0412 g de Na2CO3 em 5 mL da solução amostra 
 
Tendo determinado a massa teórica e a massa experimental de Na2CO3 presente em 5 
mL de solução nas amostras A1, A2 e A3, pode-se determinar o teor de Na2CO3% (m/m) em 
cada amostra, ou seja, pode-se calcular Z1, Z2 e Z3. 
Para calcular Z1, tem-se que: 
0,0533 g de Na2CO3 ─ 100% 
0,0416 g de Na2CO3 ─ Z1 
Z1 = 78,05% (m/m) de Na2CO3 na amostra 
Para calcular Z2, tem-se que: 
0,0533 g de Na2CO3 ─ 100% 
0,0420 g de Na2CO3 ─ Z2 
Z2 = 78,80% (m/m) de Na2CO3 na amostra 
 
Para calcular Z3, tem-se que: 
0,0533 g de Na2CO3 ─ 100% 
0,0412 g de Na2CO3 ─ Z3 
Z3 = 77,30% (m/m) de Na2CO3 na amostra 
 
16 
 
 
Tendo os teores de Na2CO3% (m/m) Z1, Z2, Z3, pode-se calcular a média, o desvio padrão 
e o coeficiente de variação percentual: 
 O teor médio de Na2CO3% (m/m) é dado por: 
 
𝑍𝑚é𝑑𝑖𝑜 = 
𝑍1 + 𝑍2 + 𝑍3
3
=
234,15%
3
= 78,05% 
 
 Assim, o teor médio de Na2CO3% (m/m) é 78,05%. 
 O desvio padrão e coeficiente de variação percentual são: 
 
𝐷𝑃 = √
∑(𝑍𝑖 − 𝑍𝑚é𝑑𝑖𝑜)
2
𝑛 − 1
= 0,75 
𝐶𝑉(%) =
𝐷𝑃
𝑍𝑚é𝑑𝑖𝑜
∗ 100 =
0,75
78,05
∗ 100 = 0,96% 
 
Observa-se que o coeficiente de variação percentual se encontra abaixo de 5%, o que 
indica que a titulação realizada estava ajustada. 
Ademais, o pH após o 1° ponto de equivalência e antes do 2° ponto de equivalência era 
6,30, de acordo com o cálculo realizado para se determinar o mesmo. Dessa forma, ao se 
adicionar o indicador ácido/base alaranjado de metila logo após o primeiro ponto de 
equivalência, considerando que o intervalo de viragem, em unidades de pH, do alaranjada de 
metila é de 4,4 a 3,1, observou-se que as soluções amostra adquiriram coloração amarela. No 
entanto, no 2° ponto de equivalência observou-se uma mudança de coloração de amarelo para 
vermelho, isso porque no 2° ponto de equivalência o pH da solução era 2,38. 
 
6 CONCLUSÃO 
A mudança de coloração de incolor para rosa indicou a chegada ao 1° ponto de 
equivalência (pH = 8,35) e a mudança de coloração de amarelo para vermelho indicou a chegada 
ao 2° ponto de equivalência (pH = 2,38). O teor de Na2CO3 no 1° ponto de equivalência foi de 
79,30% (m/m), já no 2° ponto de equivalência foi de 78,05% (m/m). Portanto, tal método se 
mostra eficaz na determinação da concentração de soluções e doseamento de substâncias, 
podendo ser usado também na indústria de alimentos para a determinação de acidez total 
titulável em produtos de frutas. 
17 
 
 
7 REFERÊNCIAS 
BACCAN, N.; DE ANDRADE, J. C.; GODINHO, O. E. S.; BARONE, J. S. Química analítica 
quantitativa elementar. 1. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1979. 245 p. 
CROUCH; HOLLER; SKOOG; WEST. Fundamentos de Química Analítica. 8. ed. [s.l.]: 
Thomson, 2006. 999 p. 
PASCUET, N. S.; TIGLEA, P.; ZENEBON, O. Métodos físico-químicos para análise de 
alimentos. 4. ed. São Paulo: Instituto Adolfo Lutz, 2008. 1020 p.

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