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Visão Geral do Sistema Digestório

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Sistema digestório 1
Sistema digestório 
Órgãos do TGI: 
Cavidade Oral 
Faringe 
Esôfago
Intestino delgado
Intestino grosso ou cólon
Ânus 
Delimitados por esfíncteres:
Esfíncter esofágico superior
Esfíncter esofágico inferior
Piloro (estômago-intestino delgado)
Esfíncter ileocecal (intestino 
delgado-cólon) 
Esfíncter anal externo
Esfíncter anal interno
Órgãos anexos: 
Glândulas salivares
Pâncreas
Fígado
Vesícula biliar: armazena e 
concentra a bile secretada pelo 
fígado.
Processos do sistema digestório
Motilidade
Digestão 
Secreção exócrina e endócrina
Absorção e excreção
Processos coordenados pelos sistemas 
neuroendócrinos intrínsecos do sistema 
digestório. 
📌 Intestino é o principal local de secreção endócrina e exócrina, e principal 
local de absorção, principalmente no intestino delgado. 
Visão geral do Trato Gastrointestinal (TGI) 
Aproximadamente 9m de comprimento 
Faringe e esôfago ajudam na condução do bolo alimentar 
Sistema digestório 2
Estômago armazena por um tempo (cerca de 2h). Secreta HCL e pepsina. 
Produção do quimo. 
Retirada do intestino em uma cirurgia faz com que a musculatura perca o tônus, 
aumentando o comprimento
A parede do intestino é pregueada, células com borda em escova, tudo para 
facilitar a absorção 
Cada pregueamento da mucosa terá células cuja borda da membrana apical
também serão pregueadas: microvilosidades, chamadas de borda em 
escova
Doenças que quebram a parede terão diminuição da absorção do intestino. Ex. 
Doença celíaca, na qual com contato com gluten danificarão as 
microvilosidades. Dor abdominal, flatulência, diarreia, desabsorção. 
Pâncreas e fígado secretam substâncias que fluem por ductos para o duodeno.
Bile é produzida pelo fígado, rico em sais biliares, importantes para a absorção 
de gorduras 
Processos básicos do sistema 
digestório 
Secreção: substâncias sintetizadas 
nos órgãos anexos, estômago e 
intestino hidrolisam 
enzimaticamente os nutrientes. 
Geram ambientes corretos para 
ação enzimática. 
Digestão: hidrólise enzimática. 
Transformação em moléculas que 
atravessem a parede do TGI. 
Absorção: transporte dos nutrientes hidrolisados, água e vitaminas. TGI → 
epitélio intestinal → circulação linfática e sistêmica. 
Mastigação 
Redução a pequenas porções pelos dentes e lubrificação pela saliva. 
Hidrólise de carboidratos pela amilase salivar 
Sistema digestório 3
Estímulo de quimio e mecanorreceptores → reflexos → estímulo à mastigação 
reflexa, secreções salivar, gástrica e pancreática. 
Deglutição
Meio voluntário e meio reflexo (SNC e SNE) 
Passagem da boca para o estômago através do esôfago
Esôfago 
Sem função abosrtiva ou digestiva. Praticamente um tubo muscular para 
condução do alimento, 
Epitélio escamoso estratificado
Musculatura mista (estriados e liso)
1/3 superior: estriado 
1/3 médio: liso e estriado 
1/3 inferior: liso 
Controle voluntário e involuntário 
Esfíncteres nas porções superior e inferior (esfíncter esofágico superior e 
inferior). 
A pressão na cavidade torácica é negativa em relação à pressão 
atmosférica. Isso inclui o esôfago. A pressão negativa faria com que fosse 
puxado ar da extremidade superior e conteúdo estomacal da extremidade 
superior. Esfíncteres evitam isso. 
Doença do refluxo gastro-esofágico (DRGE). A maioria é causada por problema 
no esfíncter esofágico superior. Epitélio do esôfago não é preparado para o 
ácido do estômago. As células se modificam, tornando colunares parecidas com 
o estômago, gerando o esôfago de Barret. Lesão pré cancerígena. 
Na gravidez, a pressão intragástrica aumenta, favorecendo o refluxo transitório, 
que não indica patologia no esfíncter inferior. 
Estômago 
Sistema digestório 4
Funções: armazenamento, mistura, trituração, propulsão peristáltica e regulação da 
velocidade de esvaziamento gástrico. 
Regiões: Corpo, antro e fundo 
Corpo possui células que secretam 
muco, HCl e pepsinogênio
Antro possui camada mais espessa 
de músculo liso e secreta menos 
ácido. 
Glândulas ou criptas gástricas: 
parede dessas glândulas não é 
formada por monoepitélio. Contém 
diversas células com funções 
diferentes. 
Riqueza de movimentos - reflexos 
Função de armazenar (região de fundo e porção proximal do corpo) 
Função de misturar (região média e distal do corpo)
Função de triturar (região do antro)
Bypass gástrico: tratamento para obesidade, não é o melhor tratamento mas é 
bastante utilizado. Capella. Reduz o estômago a uma bolsa de 50ml. Cirurgia 
irreversível. Efeitos colaterais. Estômago não é eliminado. Perda do terço proximal 
do intestino delgado na absorção. 
Intestino delgado 
Dividido por 3 segmentos:
Duodeno: região de regulação 
da tonicidade e pH do quimo
Jejuno
Íleo: o mais longo 
Maior parte da digestão e absorção 
acontece nos 25% iniciais 
Sistema digestório 5
(duodeno e jejuno proximal)
Quimo permanece no delgado 
entre 2-4h. 
Epitélio pregueado (plicas) e 
projeções digitiformes (vilosidades)
Vilosidades são cobertas por camadas de células epiteliais, cujas membranas 
celulares formam projeções chamadas de microvilosidades (bordas em escova) 
A combinação de mucosa pregueada, vilosidades e microvilosidades aumentam 
a área de superfície de absorção, que pode chegar a 300m2. 
Intestino grosso: 
Absorção de água e eletrólitos
6,5cm de diâmetro e 1,5m de comprimento 
Principal função é armazenar e concentrar o material fecal antes da defecação. 
Ceco: bolsa cega
Apêndice: projeção do ceco. 
Sistema imune, não essencial. 
Cólon ascendente
Cólon transverso
Cólon descendente
Sigmoide: porção terminal do 
cólon. Esvazia no reto. 
Reto 
Ânus
Sistema digestório 6
Histologia
Plexos nervosos
Plexo de Meissner: submucosa. 
Plexo mioentérico ou de Auerbach: entre as duas camadas musculares
Musculatura do TGI 
Sistema digestório 7
Musculatura lisa, com exceção de cavidade oral, faringe, terço superior do 
esôfago e esfíncter anal externo. 
Regulado pelo sistema nervoso entérico, modulado pelo sistema nervoso 
autônomo. 
Estimulação noradrenérgica diminui ou cessa amplitude das contrações
Estimulação colinérgica aumenta amplitude das ondas lentas, frequência 
dos potenciais de ação e força contrátil
Músculo Circular: responsável pela segmentação. Sua contração causa 
diminuição do diâmetro da luz do TGI. Facilita a mistura do conteúdo luminal 
com as secreções. 
Músculo Longitudinal: responsável pelas peristalses. Sua contração provoca um 
encurtamento de um segmento do TGI. Movimenta o conteúdo no sentido do 
seu comprimento. 
Contração de ambas vai propiciar mistura, circulação e propulsão do conteúdo 
luminal. 
Estimulação mecânica e química do sistema nervoso entérico (SNE) pela 
presença de alimento na luz do intestino delgado. Não “precisa de permissão” 
do SNC. 
Inervação específica: sistema nervoso entérico. 
Sistema Nervoso Entérico
Sistema nervoso intrínseco autônomo. Rede neural localizada na parede do TGI. 
Plexos ganglionares maiores 
Plexo submucoso (plexo de Meissener)
Plexo mioentérico. 
SNE é capaz de regular todas as funções motoras, secretoras e endócrinas do 
sistema digestório, mesmo na ausência do SNA ou extrínseco. 
SNE sofre modulação pelo SNC e SNA. Neurônios do SNE fazem sinapses com 
fibras nervosas aferentes e eferentes do SNA. 
SNA modula SNE
Pode ser feito pelo parassimpático e pelo simpático.
Sistema digestório 8
Inervação parassimpática: 
Nervo vago (X par) e nervo pélvico. 
Fibras aferentes conduzem informações sensoriais dos mecano e 
quimiorreceptores para a medula cefálica e sacral. Fibras eferentes conduzem 
as informações da medula cefalossacral para o sistema digestório. 
Fibras eferentes parassimpáticas pré ganglionares são longas, e as pós 
ganglionares são curtas. 
Inervação excitatória parassimpática: colinérgica. Aumenta motilidade, 
secreções, fluxo sanguíneo.
Inervação inibitória parassimpática: VIP (peptídeo vasoativo intestinal), 
substância P e óxido nítrico. 
Inervação simpáticaFibras eferentes simpáticas pré ganglionares são curtas, e as pós ganglionares 
são longas. 
Aumentam vasoconstrição e reduzem fluxo sanguíneo
Noraepinefrina: diminuição da motilidade e das secreções glandulares. 
Sistema digestório 9
Sistema digestório 10
Síndrome do intestino irritável: Diarreia crônica inespecífica, dor abdominal 
recorrente, constipação, regurgitação, ruminação e vômitos. Alteração do 
controle SNA das funções do TGI. Relacionados a ansiedade, depressão, pós-
infecção. Pessoas com ansiedade tem mais citocinas → bagunça a motilidade 
do intestino. Microbiota está sendo muito estudada, inclusive com cápsulas de 
probióticos. Povoar com determinada bactéria para resolver determinado 
problema. Pacientes com câncer podem receber população probiótica 
específica para aumentar a resposta à radioterapia. 
Hormônios secretados por células endócrinas do TGI: hormônios gastrointestinais 
Células endócrinas não são concentradas em glândulas 
Circulação porta → fígado → circulação sistêmica → células alvo no sistema 
digestório
GIP: peptídeo inibidor gástrico ou peptídeo insulinotrópico dependente de 
glicose: células do pâncreas → secreção de insulina. Similar ao glucagon. 
Produzido em resposta à presença dos produtos da hidrólise dos três 
macronuntrientes (proteína, gordura, carboidrato).
Decréscimo da velocidade de esvaziamento gástrico (diminuição da 
motilidade) 
Redução da secreção de HCl gástrico
Estimulação da secreção de insulina 
Secretina: Similar ao glucagon. Delgado, especialmente duodeno. Produzida em 
resposta ao pH ácido do quimo. Função de neutralizar o quimo no delgado 
(antiácido fisiológico)
Estimulação da secreção de bicarbonato pelas células dos ductos 
pancreáticos e dos ductos biliares 
Inibição da secreção de HCl pelas células oxínticas gástricas
Inibição da secreção de gastrina pelas células do antro 
diminuição do efeito trófico da gastrina sobre a mucosa gástrica (como?) 
Contração do piloro, diminuindo a velocidade de esvaziamento gástrico 
Efeito trófico sobre o tecido exócrino do pâncreas (??) 
β
Sistema digestório 11
Colecistocinina (CCK): duodeno e jejuno proximal. Estímulo: presença dos 
produtos da hidrólise de lipídeos e proteínas. 
Estimulação da secreção de enzimas pancreáticas
Contração da vesícula (liberação de bile)
Relaxamento do esfíncter de Oddi (??)
Diminuição da velocidade de esvaziamento gástrico 
Efeito trófico no pâncreas exócrino (??)
Potencialização do efeito da secretina 
Gastrina: antro e duodeno. Estímulos: peptídeos, aminoácidos, acetilcolina 
(reflexos intramurais), distensão gástrica, estímulo vagal (peptídeo liberador de 
gastrina, lógico)
Efeito trófico na mucosa antral 
Estímulo das células parietais → liberação de HCl 
Motilina: dudodeno e jejuno. Aumenta a motilidade do TGI.
Secreção ocorre em fase com o CMM (complexo migratório mioelétrico) 
Somastostatina (hormônio e parácrino): estômago. Estímulos: pH < 3
Inibição da secreção de gastrina (feedback) → regulação do pH 
intragástrico 
Neurônios colinérgicos vagais inibem
Reflexos no TGI 
Receptores serão sensores
Quimiorreceptores (pH, aminoácidos, gordura)
Osmorreceptores
Mecanorreceptores (sensíveis ao estiramento)
Tipos de reflexos: 
Curto ou intramural: informação sensorial confinada à parede do TGI. 
Percebidas pelos neurônios sensitivos e enviadas, via interneurônios, aos 
neurônios motores existentes em ambos os plexos. Dos plexos partem as fibras 
para a musculatura e glândulas. 
Sistema digestório 12
Longo: reflexos de alça longa. Informação aferente, através de fibras sensoriais 
parassimpáticas e/ou simpáticas. Enviadas ao SNC e desencadeiam respostas 
que envolvem o SNA. Corpos de neurônios aferentes localizados no SNC. 
Reflexos longos vasovagais: reflexos com vias aferentes e eferentes do 
nervo vago
Reflexos que ocorrem totqalmente no SNE: secreção, peristaltismo, contrações de 
mistura
Reflexos do TGI → medula espinhal/tronco cerebral → retorno ao TGI:
Reflexos dolorosos → inibição geral 
Reflexos de defecação → contrações colônicas vigorosas, retais e abdominais. 
Lei do intestino: reflexo curto peristáltico. Resposta peristáltica. 
Fibras ascendentes sensoriais na parede do TGI → sinapses com 
interneurônios nos plexos intramurais → fibras pós sinápticas eferentes → 
musculatura → contração oral e relaxamento distal mediada por fibras 
colinérgicas ou de substância P. 
Sistema digestório 13
Relaxamento é mediado por fibras VIPérgicas ou de NO. 
Conteúdo luminal é segmentado pela contração oral e propelido para o 
segmento vizinho, localizado mais distalmente e que está relaxado. 
Motilidade no TGI
Motilidade de músculo liso 
Propicia mistura dos alimentos com as secreções, digestão, absorção, 
propulsão e excreção
Gap-junctions na musculatura lisa acoplam eletricamente as células (permitem 
passagem de corrente)
Contração fásica: periódica, ocorrem em poucos segundos ou minutos. 
Esôfago, corpo e antro do estômago, intestino delgado e grosso. 
Contração tônica: mantida ou sustentada por minutos ou horas. Esfíncteres e 
fundo do estômago. 
Atividade elétrica
Células especializadas capazes de gerar potenciais de ação 
Células marca-passo 
Fibras intersticiais de Cajal (FiCj) = células marcapasso → geram ondas 
lentas, que são despolarizações sublimiares (abaixo do limiar)
Contração é mantida por regiões de marca-passo. Automatismo. Potencial de 
membrana é variável: ONDAS LENTAS nas regiões de marca passo. 
Ondas lentas são ciclos de despolarizações-repolarizações sublimares. 
Gerados o tempo inteiro, até quando não há alimento no TGI (período 
interdigestivo) 
Fibras intersticiais de Cajal. Geram REB: ritmo elétrico basal. 
REB estômago: 3 ondas por min
REB duodeno: 12 ondas por min
REB íleo: 9 ondas por min 
Sistema digestório 14
Contrações da musculatura acontecem em fase (nos picos) das ondas lentas, 
quando alcançam limiar da fibra. Na presença de estímulos (alongamentos, 
acetilcolina, estímulos parassimpaticos), podem ser gerados spikes.
Despolarizações que chegam ao limiar → potenciais de ação nas cristas das 
ondas lentas → contração 
Mais despolarizações → somação temporal → contração mais vigorosa 
Deglutição
Ato parcialmente voluntário e parcialmente reflexo. Coordenação entre o SNC e 
SNE. Frações de segundo. 
Funções: 
Transporte de substâncias, nutrientes e água da cavidade oral para o estômago 
Limpeza da cavidade oral por remoção constante da saliva e de restos 
alimentares
Lubrificação da orofaringe e esôfago 
Remoção do ácido presente no esôfagao devido a eventuais refluxos gastro-
esofágicos
Regulação do esfíncter esofágico inferior (EEI) 
Regulado principalmente por fibras excitatórias colinérgicas do SNA. Contração 
tônica. Fibras vagais excitatórias ou inibitórias. 
Sistema digestório 15
Para relaxamento do esfíncter, fibras inibitórias → VIP ou NO (FVI para abrir) → 
relaxamento 
Fase oral da deglutição
Voluntária 
Ingestão do alimento → língua pressiona o alimento contra o palato duro e 
palato mole → propulsão em direção à orofaringe → estímulo de receptores 
somatossensoriais da orofaringe 
Fase faríngea da deglutição 
Reflexa
Dura menos de 1s 
Coordenada pelo centro da deglutição no bulbo e porção posterior da ponte
Receptores táteis → vias sensoriais aferentes → nervos vago e glossofaríngeo 
→ centro da deglutição
Elevação do palato mole em direção à nasofaringe, impedindo entrada alimentar 
→ cordas vocais ficam juntas e elevam a epiglote, ocluindo abertura da laringe, 
evitando entrada alimentar na traqueia → inibição da respiração → propulsão do 
bolo alimentar ao longo da faringe por uma onda peristáltica → relaxamento do 
EES, permitindo que o bolo entre no esôfago → fechamento posterior do EES 
Fase esofágica da deglutição
Também regulada pelo centro da deglutição e reflexos intramurais 
Onda peristátltica primária → relaxamento do EEI → permite a passagem do 
bolo alimentar para o estômago 
Caso a onda peristálticaprimária não consiga esvaziar completamente o 
esôfago, surge onda peristáltica secundária totalmente coordenada pelo SNE
Controle neuronal da fase faríngea e esofágica da deglutição 
Controle involuntário nos centros da deglutição no bulbo e ponte
Fibras vagais inibitórias e excitatórias 
Percepção do alimento envia estímulos aos núcleos 
Sistema digestório 16
AVC, acidentes automobilísticos, etc, podem atrapalhar a deglutição por dano 
aos centros da deglutição, mesmo que o esôfago não tenha nenhuma lesão ou 
problema. 
Depende da integridade do SNE do esôfago
Fisiopatologia do esôfago 
Acalasia: aumento do tônus do EEI ou falha no relaxamento. Ondas peristálticas 
pouco propulsivas. Material deglutido se acumula na porção inferior do esôfago, 
dilatando-o. 
Megaesôfago chagásico: destruição do SNE. Acúmulo de contraste do Rx. Pode 
acontecer também no cólon. Trypanosoma destrói o sistema nervoso entérico 
Espasmo esofágico difuso: contrações dolorosas da porção inferior do esôfago 
após a deglutição 
Esclerodermia de parede do esôfago: enfraquecimento da parede do esôfago. 
Mais comum em idosos. 
Disfunção do esfíncter esofágico inferior 
Azia: diminuição da pressão no EEI, causando refluxo ácido gástrico, com 
lesão da parede do esôfago (esofagite) 
Elevação da pressão intragástrica por dilatação do estômago após refeição 
volumosa ou aumento da pressão intra abdominal (gravidez, obesidade, etc) 
Motilidade gástrica
Funções motoras do estômago 
Armazenamento: relaxamento receptivo ou adaptativo. Fundo e terço proximal 
do corpo. Acomoda grandes quantidades de alimentos até que sejam 
repassamos ao duodeno (até 1,5L sem aumentar a pressão). Volume normal 
50ml
Mistura: terço médio e distal do corpo. Mistura com ácido clorídrico e pepsina. 
Formação do quimo. Onda de peristalses 3-5 por minuto e bomba pilórica. 
Sistema digestório 17
Trituração: terço distal, região do antro gástrico. Parede muscular mais espessa. 
Movimentos mais fortes. Redução das partículas deglutidas até 2mm.
Esvaziamento: região antro pilórica e duodeno. Principalmente esfíncter pilorico. 
Esvazia lentamentepara o duodeno, permitindo velocidade adequada para 
digestão e absorção no intestino 
Alimento sólido fica parado no estômago por 1-2h sem ação de mistura ou 
trituração.
Período interdigestivo 
Tônus muscular do estômago proximal é alto
Estômago distal: padrão de contração CCM: complexo motor migratório
Surtos de intensa atividade elétrica e motora da musculatura lisa do 
estômago e delgado.
Periodicidade de 90 min. 
Secreção de motilina em fase com CMM. 
Função: faxina. Vai propelir qualquer resíduo que não tenha sido esvaziado 
no estômago no período digestivo. 
Mesmo sem presença do alimento há geração de ondas lentas. Ritmo basal. 
Estômago tem capacidade de gerar seu próprio movimento, células capazes de 
gerar estímulos de forma automática → gera onda lentas. Marca passo: gera 3-5 
ondas lentas por minutos. Se vai haver contração depende de outros estímulos, 
como estímulos vagais, hormonais e de presença do alimento. 
O marca passo fica na Curvatura maior, no ponto médio
Diabetes pode gerar problema nesse marca passo. Pode ser implantado. 
Também pode ser causado por problemas nervosos e nas células intersticiais. 
Gastroparesia. 
É possível mapear ondas eletromagnéticas na região do estômago. Também é 
possível fazer um eletrogastrograma → pouco usado na prática clínica 
Sistema digestório 18
Relaxamento receptivo 
Reflexo longo vasovagal (fibras inibitórias VIPérgicas) 
Antecipatório à chegada do alimento (antes de o alimento chegar ao estômago). 
Sinalização começa desde a presença na boca. 
Expansão instantânea do fundo gástrico → reduz a pressão intragástrica 
Tônus do esfíncter esofágico inferior cai antes da onda peristaltica primária. 
Musculatura do fundo gástrico relaxada permitirá que o alimento se acomode 
nesse local sem elevar a pressão intragástrica.
Bolo alimentar fica 1 a 2h armazenado, sem sofrer ação de mistura 
Relaxamento adaptativo (quando comemos “demais”)
Redução do tônus geral do estômago geral. Reflexo SNE-VAGO-SNC-VAGO-
SNE. 
À medida que vamos comendo, relaxa um pouco a mais para acomodar a 
comida a mais que foi deglutida
É bom porque evita aumentar a pressão intragástrica (que poderia gerar refluxo) 
Reflexo longo vasovagal. Informar ao SNC por alça longa de reflexo. Pode ser 
abolido por vagotomia bilateral (lesão bilateral do nervo vago faz com que o 
relaxamento adaptativo seja abolido) 
Alimento distende o estômago → aumento de pressão → reflexo vasovagal → 
tronco encefálico → retorna para o estômago → diminui o tônus da parede do 
estômago 
As fibras eferentes são inibitórias do tônus. VIP e oxido nítrico 
Toda vez que o alimento chega ao estômago e é percebido como volume 
(mecanorreceptores) ou é percebido como novos químicos (quimiorreceptores) 
ativará a alça longa reflexa, aumentando a sua motilidade (neurotransmissores 
Excitatórios) ou gerando relaxamento adaptativo (NT inibitórios) 
A acomodação do alimento no fundo gástrico vai gerar estiramento da parede, 
acionando dois reflexos:
Motor: relaxamento adaptativo
Químico: liberação do hormônio gastrina 
Sistema digestório 19
Quanto mais fluido o alimento, mais livremente passa pelo piloro. O tempo de 
permanência é proporcional ao tamanho das partículas.
Peristalses gástricas (mistura gástrica)
Começam na região de marca passo. 
REB no estômago é de 3 ondas/min. Aumentam de intensidade e velocidade, 
propiciando a mistura do alimento com as secreções gástricas. 
Quanto mais mistura, melhor é a qualidade do quimo. 
Relaxamento do piloro, permitindo a passagem de poucos ml para o duodeno
Fechamento do piloro abruptamente → onda peristáltica antral faz com que o 
quimo se choque com o piloro e “volte” (encontro com o piloro fechado provoca 
retropropulsão do quimo” → SÍSTOLE ANTRAL. 
Repetição da sístole antral gera trituração do quimo. 
Tritura até atingir 2mm. 
Mastigação insuficiente leva a maior tempo de digestão. 
Sistema digestório 20
O quimo permanece no estômago entre 2-3h, a depender da natureza química da 
refeição. 
Esvaziamento gástrico 
O esvaziamento acontece aos poucos e apenas DEPOIS da trituração. A propulsão 
do estômago abre a válvula pilórica e relaxa o duodeno, com esvaziamento de 50ml 
a cada vez. Depois, a válvula pilorica se fecha e o movimento de retropropulsão 
continua acontecendo.
Períodos interdigestivos
Musculatura gástrica quiescente. Após 1-2h ocorrerá grande atividade elétrica 
contrátil. 
CCM: complexo migratório mioelétrico vai propelir materiais não esvaziados do 
estômago para o delgado nos períodos intradigestivos. Faxina gástrica. 
Complexo migratório mioelétrico (CMM) acontece a cada 90min com duração de 
10min. É uma faxina no período interdigestivo. Atividade elétrica e contrátil intensa. 
Considerações sobre absorção:
Epitélio do estômago é do tipo tight- sem absorção. As células são muito juntas, 
não há espaço para absorção transcelular (tem que passar pela bicamada lipídica 
da célula) e paracelular (entre uma célula e outra)
Álcool pode ser absorvido na mucosa gástrica: aumenta a fluidez na bicamada 
lipídica das membranas celulares.
Diferenças na velocidade de esvaziamento de acordo com tipo de substância
Gorduras e proteínas são os últimos nutrientes a esvaziar. Saciedade. Quanto mais 
complexo um alimento, mais tempo ele vai precisar para ser digerido. CHO 
esvaziam rapidamente (carboidratos)
Sistema digestório 21
Sólidos e líquidos do quimo gástrico são esvaziados com velocidades diferentes. 
Conteúdos líquidos são esvaziados muito rapidamente. 
Regulação da motilidade gástrica pelo SNA: 
Fibras vagais colinégficas eferentes são excitatórias e aumentam a motilidade. 
Fibras vagais VIPérgicas e de NO são inibitórias e diminuem a motilidade. 
Vibras vagais secretoras (PLG ou bombesina) estimulam produção de gastrina 
no antro
Fibras eferentes noradrenérgicas são, em geral, inibitórias,e diminuem 
contração e secreção gástrica
📌 No esfíncter pilórico (ao contrário do resto do TGI) as fibras simpáticas 
noradrenérgicas são estimulantes e contraem o piloro. 
Isso faz sentido, já que a ideia da noradrenalina no TGI é diminuir a 
velocidade de esvaziamento gástrico. Ele vai inibir a contração de tudo, 
mas excitar o esfíncter para contraí-lo. 
No final das contas: 
Acetilcolina e gastrina são vão aumentar a motilidade (aumentar secreção 
gástrica, amplitude de ondas lentas, frequência de potencial de ação e força 
contrátil)
Noradrenalina e e neurotensina vão diminuir a motilidade (diminuir amplitude de 
ondas lentas, diminuir a frequência dos potenciais de ação e secreção gástrica, 
estimular a contração do esfíncter pilórico) 
Regulação da motilidade gástrica pelo SNE:
A regulação da velocidade do esvaziamento gástrico tem controle neuroendócrino 
(Produção de hormônios gastrointestinais). 
Estímulos duodenais produzem a inibição hormonal do esvaziamento gástrico. Isso 
é feito para que haja tempo de o duodeno trabalhar o quimo, antes que mais 
Sistema digestório 22
conteúdo estomacal seja esvaziado. 
Receptores sensoriais da parede gástrica são estimulados pela chegada de 
alimento. Mecanorreceptores, quimiorreceptores e osmorreceptores. 
Hormônios gastrointestinais que regulam a atividade motora do piloro: gastrina, 
secretina, colecistocinina, peptídeo inibidor gástrico e enterogastrina. Todos 
contraem o piloro. 
Até quando o piloro ficará contraído? Até o quimo poder ser processado pelo 
delgado (ou seja, até que o pH do quimo seja tamponado, os produtos da hidrólise 
proteica e lipídica sejam hidrolisados e aaté que ele se torne isotônico ao plasma). 
📌 Eu não entendi como é o processo de tamponamento do quimo antes de 
ele passar pelo piloro. O estômago não é ácido? Como é que acontece o 
tamponamento ainda no antro? 
Fatores que aumentam o esvaziamento gástrico
Distensão estomacal 
Conteúdo líquido 
Partículas pequenas
Estimulação parassimpática 
Fatores que atrasam ou diminuem o esvaziamento gástrico 
Distensão duodenal (duodeno já está cheio, não pode chegar mais quimo)
Quimo com muito H+, gordura ou proteína (precisa de mais tempo para 
digestão)
Hormônios secretina e CCK
Dor, ansiedade e estresse
Estimulação simpática 
Funções do esfíncter pilórico 
Sistema digestório 23
Barreira entre estômago e duodeno 
Nos períodos interdigestivos, a mucosa gástrica não resiste à bile. A mucosa 
duodenal não suporta ácido. 
Regula a velocidade do esvaziamento gástrico, de acordo com a capacidade do 
duodeno processar o quimo. 
Esvaziamento gástrico e saciedade
Núcleo do trato solitário e hipotálamo recebem sinalizações do enchimento e da 
distensão do estômago 
Fase do estômago distender: informa o centro da saciedade
Fase hormonal: alimento é percebido pelo sistema neuro gástrico. GLP-1
Ozempic é um análogo do GLP-1, vai fazer sinalização de saciedade (olha para 
a comida e não quer comer) 
Motilidade do Intestino Delgado 
Funções
Mistura do quimo com as secreções gastrointestinais (pancreáticas e 
intestinais). 
Renovação do contato com a mucosa, otimizando a digestão e absorção dos 
nutrientes. 
Propulsão
Alimento permanece no delgado entre 2-4h. 
Intestino delgado: 
5 a 7m. 2/3 de comprimento do TGI. 
3 regiões:
Duodeno: mais longa. 3/4 do comprimento. Região de regulação da tonicidade e 
do pH do quimo
Jejuno
Íleo
Sistema digestório 24
Jejuno e íleo são indistinguíveis histologicamente. 
Digestão e absorção principalmente no duodeno e jejuno proximal. 
Padrões de motilidade
Segmentação
Papel de mistura do quimo com as enzimas digestivas 
Não tem intenção de propulsão 
Contrações constritivas locais 
Contrações lentas (12min no duodeno e 9min no íleo)
Dividem o quimo em porções ovais, alternando os locais de contração
Padrão mais comum no ID
Peristalses curtas
Anel contrátil que se move em direção caudal 
Contrações irregulares, 3x por min. Alteram as dobras da mucosa e 
misturam o quimo, renovando contato com a mucosa. 
A peristalse propele o quimo no sentido cefalo-caudal 
Sistema digestório 25
Contração proximal fibras colinérgicas) e relaxamento distal (fibras 
vipérgicas) do SNE. Reflexos curtos ….. slide
Estímulo: distensão, irritação do epitélio, PS (?)
Complexo motor migratório (CMM)
Inicia-se no estômago e percorre todo o delgado 
Períodos interdigetivos
Motilina aumenta em fase com as contrações
Função de faxina e prevenção da migração bacteriana do ceco às porções 
proximais do delgado. 
💡 Não entendi qual tipo de musculatura faz os movimentos, musculatura 
longitudinal e circular faz propulsiva ou de mistura? 
Controle do peristaltismo intestinal 
Sistema nervoso entérico (SNE) estimulado pela presença do alimento 
Produção de hormônios entéricos estimulados pela presença do alimento 
SNA: 
Parassimpático: colinérgico, estimula motilidade
Simpático: noradrenérgico, inibidor da motilidade
Esfíncter ileocecal normalmente fechado. Abre com peristalses curtas do íleo. 
Regulação SNE e SNA. 
Estimulantes: Ach, gastrina, CCK, motilina, insulina, serotonina, prostaglandina
Inibitórios: VIP, secretina, NE, glucagon, codeína, opióides
Motilidade do Intestino grosso 
Anatomia: 
Sistema digestório 26
1,5m de comprimento, 6,5 cm de diâmetro. 
Sem vilosidades. Criptas profundas. 
Ceco + apêndice → cólon ascendente → colón transverso → cólon 
descendente → sigmoide → reto → canal anal
Musculatura longitudinal do cólon é concentrada em 3 feixes denominados 
Taeenia Coli. 
A musculatura transversa vai do ceco até o canal anal, onde ela se espessa 
formando os esfíncteres anais, tanto interno quanto externo
Musculatura do esfíncter anal externo (EAE) é estriada
Funções: absorção de água, íons e ácidos graxos (especialmente o cólon 
ascendente). Lubrificação das fezes (esp. cólon transverso e descendente). 
Sítio de bactérias (microbiota intestinal)
Ceco é o principal local de fermentação bacteriana
Funções motoras:
Sistema digestório 27
Movimentação com retropropulsão do conteúdo, renovando contato com a 
mucosa e aumentando absorção 
Mistura, amassamento e lubrificação com secreção de muco por células 
caliciformes (cólon desc.) 
Propulsão cefalocaudal
Defecação 
📌 Cólon não faz hidrólise enzimática de nutrientes. Não tem enzimas 
luminais ou enzimas de borda em escova. Não faz absorção de nutrientes 
orgânicos (só ácidos graxos voláteis). Absorve água e NaCl. Secreta K+ e 
íons bicarbonato. 
Padrões motores:
Haustrações com retropropulsão : apenas no cólon ascendente 
Haustrações: contrações segmentares da musculatura circular 
Movimentos em massa que dependem de reflexo. 3-4 vezes ao dia. Vão 
levar ao reflexo da defecação 
Defecação
Permanência das fezes no cólon: 18 a 24h 
A defecação é mais eficiente quando tem movimento de massa. Forçar para ir 
ao banheiro não gera defecação tão eficiente. 
Controle do esfíncter ileocecal 
Enchimento do íleo gera relaxamento da válvula ileocecal. A chegada do 
conteúdo luminal do íleo ao ceco/cólon proximal é regulado pela atividade do 
esfíncter ileocecal
Reflexo gastroileal: aumento da atividade contrátil e secretora do estômago 
após ingestão de alimento → maior atividade contrátil do íleo → relaxamento do 
esfíncter ileocecal 
Gastrina e CCK relaxam o esfíncter ileocecal 
Sistema digestório 28
Constrações haustrais do intestino grosso 
Ocorrem a cada 30 minutos
Formam haustros, ampolas, bolinhas 
Contração de um ou vários haustros propele o conteúdo luminal para outro 
haustro próximo 
A contração austral favorece a absorção de água e de íons (eletrólitos)
Sistema digestório 29
Promove o esvaziamento de forma lenta, velocidade de propulsão menor
Propulsão multi-haustral (segmentar) propele o conteúdo luminal a curtas 
distâncias, de um haustra pra o outro
Os haustros do cólon (saculações) são abaulamentos ampulares separados por 
sulcos transversais 
Podem ser estimuladas pela distensão do cólonMovimentos de massa
Peristálticos
Contrações mais vigorosas de pedaços maiores do intestino grosso 
Ondas contrateis atingindo grandes porções do cólon 
Presença de alimento no estômago gera reflexo gastrocólico 
Início de ondas peristalticas de massa geralmente acontece no cólon sigmoide 
→ empurram a massa fecal em direção ao reto → reflexo de defecação
Até 3-4x ao dia em resposta aos reflexos
Ortocólico (ao levantar)
Gastrocólico (aumento da função motora secretora do estômago)
Ileocólico (aumento da função motora e secretora da porção final do 
intestino delgado)
Laxantes
Lactopurga: bisacodil. Ação maior no cólon. Estímulo parassimpático aumenta a 
motilidade e secreções. Diminui a absorção da água, sódio, potássio de água. 
Diminui a expressão de aquaporinas → fezes mais liquidas 
Defecação:
Movimentos de massa geram as fezes entrando no reto → estiramento da 
parede do reto → vontade de defecar
Reflexo na medula sacral 
Contração do sigmoide e reto 
Sistema digestório 30
Relaxamento do esfíncter anal interno 
Contração voluntária do esfíncter anal externo (ou não)
Se não ocorre defecação, o reflexo é interrompido até o próximo movimento em 
massa 
Quando as fezes distendem o reto, há aumento passivo da pressão interna, que 
é o suficiente para ele se contrair e aumentar ainda mais a pressão, agora 
ativamente.
💡 Na aula foi mostrado um vídeo sobre o reflexo de defecação. MedViD eu 
acho. 
Reflexo da defecação 
Reflexo parassimpático (medula sacral) 
Movimento de massa → fezes entram no reto → estiramento da parede do reto 
(vontade de defecar), aumento passivo da pressão interna → contração ativa do 
reto 
Entrada das fezes no reto gera a conscientização da necessidade de evacuar
Contração do sigmóide e reto 
Relaxamento do esfíncter anal interio (EAI) e contração do esfíncter anal 
externo (EAE, voluntário)
Caso não haja evacuação, os esfíncteres retomam os tônus normais e as fezes 
tem retropropulsão de volta ao sigmoide. 
Quando o sinal chega na medula sacral: fechamento da glote, inspiração 
profunda, contração de músculos abdominais e relaxamento do assoalho 
pélvico.
Reflexo pode ser propositalmente ativado por inspiração profunda e 
rebaixamento do diafragma (elevação da pressão abdominal). Menos eficaz. 
Sistema digestório 31
Incontinência fecal
Lesões na medula sacral → defecação toda vez que o reto for distendido, 
causando incontinência fecal 
Problema neurológico

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