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PLANEJANDO AÇÕES DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL UND 4

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PLANEJANDO AÇÕES DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR E 
NUTRICIONAL 
Planejamento: elementos básicos, plano de ensino, 
elaboração 
Planejar em educação tem um sentido amplo, prevendo que as ações 
educativas possam permear o processo de ensino-aprendizagem, verificar 
as condições em que elas se estabelecem, físicas, sociais e conjunturais, 
antecipando problemas que possam ocorrer, tentando buscar alternativas 
para eles. 
Segundo o documento norteador “Instrutivo Metodologia de Trabalho em 
grupo para ações de alimentação e nutrição na Atenção Básica” temos a 
seguinte informação: “[...] a educação em saúde deve estimular, portanto, a 
reflexão dos indivíduos sobre sua vida, percebendo a saúde como um direito 
social (conquistado pela participação da sociedade); por conseguinte, deve 
ser pautada na reflexão crítica dos problemas” (BRASIL, 2016, p. 17). 
Além de um contexto educacional no ambiente escolar, devemos adaptar e 
planejar as ações de EAN a outros contextos pertinentes as demais áreas de 
atuação dos nutricionistas, sempre com foco nos direitos humanos, entre 
eles a alimentação como direito básico. E ainda, essas ações sempre serão 
pautadas na pedagogia, utilizando ferramentas e conceitos provenientes 
deste campo de conhecimento, a educação. 
Devemos elaborar este planejamento de ensino, 
[...] articulando as metas aos objetivos, os fundamentos, 
os conteúdos e as estratégias metodológicas, considerando os 
contextos comunitário e escolar, as condições e o clima, os sujeitos 
envolvidos, a qualidade, a habilidade e a experiência dos 
educadores(as) e o processo de avaliação e acompanhamento 
(SILVA;ZENAIDE, s.d., p. 2, grifo nosso). 
Vamos analisar cada um desses itens que compõem o planejamento das 
ações educacionais? Esta análise poderá ser eficiente na formulação de um 
plano de ação, ou ainda, um plano de ensino que contemple as ações de EAN. 
Conceitos do plano de ensino 
Principiamos, então, nossa incursão pelos objetivos: ter em mente quais 
os objetivos que gostaríamos de atingir com uma ação educacional 
promove que sejam delimitados assuntos, abordagens e metodologias que 
possam favorecer o processo de ensino-aprendizagem, coincidindo com o 
cumprimento desses objetivos. Enquanto objetivos, devemos ter em mente 
que eles devem ser claros, levar a uma condução e finalização de assuntos e 
cumprir etapas no processo de educação (PEREIRA, 2003). 
A fundamentação pode nos ajudar a justificar nossos objetivos, já que nos 
traz as bases para as ações educacionais. A ciência e seus estudos podem 
nos amparar na fundamentação dos nossos objetivos, assim como os 
documentos norteadores também o fazem. Os conteúdos tem profunda 
ligação com a fundamentação, é nos conteúdos que buscamos os conceitos 
que fundamentam nossos objetivos. Relacionar estes conteúdos e 
fundamentações aos saberes populares deve ser uma preocupação das 
metodologias da problematização. Esta ponte estabelece confiança, 
comunicação e valorização dos atores sociais e os saberes que carregam 
consigo. 
E por fim aliamos as estratégias metodológicas, que serão a maneira de 
efetivação dos objetivos traçados e dos conteúdos associados. A partir de 
estratégias podemos realizar a escolha das ferramentas didáticas que 
melhor se adaptem as situações em que irão ocorrer as formações e aos 
conteúdos que serão discutidos. 
Planejando ações de EAN 
Ao realizar o planejamento das ações de EAN, baseadas na elaboração de um 
plano de ensino, cabe relacionar algumas questões importantes. Uma visão 
crítica da educação e dos assuntos que por ela serão abordados pode 
favorecer a construção de ações de emancipação. 
Mas por falar em emancipação, vamos nos aprofundar nesta palavra? Ela 
tem estado presente em boa parte das nossas discussões, tanto de 
educação, quanto em políticas públicas, e ainda na alimentação e nutrição. 
Então, quando falamos em emancipação ligada aos conceitos de educação, 
estamos falando no conhecimento que transforma, que torna o indivíduo 
independente e capacitado para tomar suas decisões e discernir sobre os 
diversos aspectos de sua existência (FREIRE, 1996). 
Agora que já estamos munidos de informações sobre a importância e os 
elementos que devem compor um plano educacional, passamos a agregar 
estes conceitos a elaboração de um plano de ensino. Utilizando as 
experiências em educação, através de um diagnóstico do foco das ações, 
chegaremos ao planejamento da EAN. 
Elaboração do plano de ensino 
As experiências em educação irão participar no momento da elaboração de 
nosso plano de ensino, seja na busca por metodologias ou até mesmo na 
definição de uma corrente de pensamento. 
Segundo Silva e Zenaide (s.d.), alguns pontos são fundamentais neste 
estabelecimento: visão crítica, visão politica da educação, ética e cultura 
democrática, universalidade de conceitos, possibilidade de uso de 
metodologias e ações múltiplas, definições de metodologias e materiais de 
acordo com a fase de ensino, promoção do diálogo, localização histórica, 
com vistas na interrelação entre passado, presente e futuro, e por fim, 
contemplar as instâncias de sensibilização, problematização, construção 
coletiva e acompanhamento sistemático dos processos educacionais em 
suas duas faces (professor e estudante). 
Em termos práticos, não existem modelos prontos para elaboração de um 
plano de ensino para EAN, mas o uso de exemplos de planos de educação 
básica e um passo-a-passo baseado em conceitos podem auxiliar em sua 
elaboração. Estruturalmente o plano de ensino (Figura 1) irá conter: assuntos 
a serem abordados, podendo ser apresentados em tópicos (com breve 
explicação dos tópicos); métodos e materiais a serem utilizados (elencados 
brevemente); referências bibliográficas (FUNDESCOLA, 
1999). Métodos estão relacionados as metodologias aplicadas e materiais 
aos que serão utilizados para efetivação das ações. Caso as ações sejam a 
longo prazo, um cronograma das atividades poderá ser benéfico para uma 
visão geral das atividades. 
 
 
Caso deseje organizar um plano de ensino mais elaborado, o público-alvo, 
metas e resultados esperados, bem como os responsáveis pelas ações e 
monitoramento são possibilidades de ampliação deste documento. 
Lembrando ainda que este documento pode ser uma atividade conjunta, 
promovendo a intersetorialidade. 
Planejamento de programas de EAN 
De acordo com cada uma das áreas as necessidades do público-alvo podem 
variar, deste modo, as ações devem ser planejadas contemplando as 
demandas especificas. O tempo das ações também é outro fator que pode 
variar, assim como a heterogeneidade dos atores e a estrutura física. 
Há também as ações que podem ser planejadas, porém sem um grupo 
focal especifico, seria o caso das ações genéricas que podem ser trabalhadas 
com diversos públicos, fazer parte de documentos norteadores e materiais 
didáticos ou, ainda, participar da formação de outros profissionais 
(professores, agentes de saúde, enfermagem etc.), em equipes de trabalho 
de EAN mistas. 
A prática de EAN atravessa saberes através de sua interdisciplinaridade, e 
este ponto deve ser levado em consideração no planejamento das ações, 
colocando a intersetorialidade e o multiprofissionalismo em foco. Essa 
questão nos leva a outra, a formação pode ser diferenciada entre a 
profissional ou a educacional. Quando se tratam de ações que visam formar 
outros profissionais para as práticas de EAN, nossa abordagem deve levar 
em consideração os saberes dos profissionais e suas práticas. 
Já na abordagem educacional, muitas vezes, iremos partir de um panorama 
inicial de saberes, onde a escuta ativa vai ser a ferramenta para ouvir, 
compreender e esclarecer os pontos de conflito ou dúvidas. A articulação é 
a palavra fundante, nela conseguiremos basear nossas ações, desenvolver 
objetivos, traçar metas e promover atividades de EAN que cumpram o papel 
emancipatório da educação.Em seguida, passaremos para as fases deste 
planejamento, que poderão ser muito uteis na preparação das ações de EAN. 
Fases do planejamento de EAN 
As fases do planejamento podem ser distintas, primeiramente sobre como 
se dará este plano. O Marco de EAN preconiza que as ações sejam realizadas 
de maneira interdisciplinar, intersetorial e participativas (BRASIL, 2012). Mas 
existem momentos em que o desenvolvimento de planos de ensino poderá 
ficar a cargo somente do nutricionista. 
Cabe esclarecer que a busca constante de todos os profissionais que atuam 
em EAN é pela multiplicidade de visões acerca da alimentação. Buscando 
incluir atores e profissionais diversos, ainda que em alguns momentos o 
trabalho ocorra de maneira isolada, o objetivo é sempre o coletivo. 
Segundo Bezerra (2018, p. 23), “[...] o planejamento deve ser prioritariamente 
participativo para que possa ser legítimo e conduza a um processo de 
decisão adequada ao diagnóstico no qual se baseia e aos objetivos que busca 
atingir”. Logo, podemos trazer os seguintes passos para elaboração de um 
planejamento de ações de EAN. Vejamos, a seguir. 
 
• Equipe participante; 
• Diagnostico da realidade a ser abordada; 
• Objetivos das ações; 
• Avaliação das metas. 
 
Vamos nos aprofundar? A observação da equipe participante e os diálogos 
que se estabelecem neste planejamento conjunto pode se estabelecer em 
diferentes momentos. Reuniões, distribuição de tarefas e rodas de conversa 
ou grupos de trabalho focais podem ser instrumentos para que esta ocasião 
possa colaborar no planejamento das ações. 
O diagnóstico da realidade trará a coesão entre o conhecimento e a vida, 
realizando a tradução dos conhecimentos científicos e conceitos, acolhendo 
os saberes populares e fazendo a interpelação entre eles nas ações 
educacionais. Esta ação originará as atividades de EAN para a comunidade, 
que se sentirá ainda mais participante. É aquela sensação de que a atividade 
foi feita sob medida. 
Os objetivos das ações são o fator determinante para o bom andamento das 
atividades, como vimos anteriormente. Eles podem ser elencados em 
conjunto, ou em cada uma das áreas atuantes e juntos formarão um bloco 
de objetivos comuns a educação nutricional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os objetivos estão diretamente relacionados as metodologias 
e aos materiais de trabalho que serão utilizados, assim como a definição 
de tempo e espaço que serão necessários a esta formulação. Fato que 
poderá ocorrer ao contrário, o tempo disponível para a atividade e local onde 
será realizada poderão influenciar na escolha dos objetivos que visam ser 
atingidos através de uma ação de EAN. 
E finalmente a avaliação das metas, este momento é multilateral, podendo 
ser realizado pelos profissionais participantes, de acordo com os objetivos 
que estabeleceram anteriormente, e ainda pelos próprios atores sociais alvo 
da ação. Sendo assim a avaliação se torna completa e posteriormente poderá 
ser utilizada para aprimorar as ações. 
Áreas de atuação do nutricionista em EAN 
Conectando ao tópico anterior, saber quais são as áreas de atuação do 
nutricionista e como funciona o planejamento de ações de EAN, nestas 
respectivas áreas, é outro dado importante. Ainda que todas as áreas 
tenham em comum o uso de recursos educacionais e bases pedagógicas e 
metodológicas, as demandas podem ser distintas. 
Podemos eleger que são campos de trabalho da nutrição: saúde; assistência 
social; segurança alimentar e nutricional; educação; agricultura; 
abastecimento; esporte e lazer; trabalho (através da alimentação coletiva) e 
comércio (através da indústria de alimentos e restaurantes comerciais). Mas 
ressaltando que o nutricionista pode estar presente nas ações em áreas que 
habitualmente não trabalha, ou que as ações planejadas por estes 
profissionais podem ser aplicadas por outros profissionais nestas mesmas 
áreas de atuação. 
Ações base em cada área 
Em cada uma das áreas haverão diferentes possibilidades de ensino para as 
ações de EAN. Elas diferem em público-alvo, local de desenvolvimento, 
tempo de duração, sendo possível inter-relacionar materiais e métodos. 
Cabe salientar que nem todas as áreas terão a educação nutricional como 
foco, mas sim a possibilidade de desenvolvimento de ações que auxiliem a 
EAN. 
Na área da saúde, as ações de EAN na saúde o objetivo de promover a 
alimentação saudável e adequada para público considerados sem 
enfermidades quanto para os grupos específicos, como diabéticos, 
hipertensos, gestantes e parturientes, crianças, entre outros. Para os grupos 
focais, o principal objetivo é a busca do equilíbrio entre as ações para 
controle ou cura das doenças/condições especiais e a manutenção de uma 
alimentação saudável. 
Na área de assistência social, a realidade das condições de vida são o foco 
das ações de EAN na assistência social, fontes de obtenção de alimentos de 
qualidade, programas sociais que possam promover uma alimentação 
adequada a populações que não tenham acesso aos alimentos, 
aproveitamento total dos alimentos e receitas nutritivas podem ser o mote 
das ações de EAN. 
No âmbito da segurança alimentar e nutricional, as ações de EAN e a SAN são 
inteiramente correlatas, ambas buscam promover uma alimentação que seja 
agente de saúde, que melhore a qualidade de vida das populações. 
Já na educação, o papel da educação junto a alimentação é uma associação 
comum. O público da educação pode ser facilmente identificado como o 
infantil, foco de ações relativas à alimentação, ainda a introdução de assunto 
em disciplinar do currículo escolar. Mas adultos também estão inseridos 
neste contexto e sua alimentação também é foco de EAN. 
No campo da agricultura, o estímulo a práticas agroalimentares que 
possam promover a saúde, diversidade de produção, respeito a cultura 
alimentar do país são os focos principais das práticas de EAN na agricultura. 
Através da agricultura, temos boa parte dos produtos alimentícios que são 
consumidos diariamente pela população, e este plantio pode ditar o 
consumo. 
Já o abastecimento, através de alimentos promotores de saúde, é o foco das 
ações de EAN neste ramo. Tanto em políticas públicas de acesso aos 
alimentos, que devem levar em consideração alimentos saudáveis e 
adequados, quanto as que regulam o mercado de alimentos devem ser 
pautadas nos conceitos de EAN. 
Alimentação coletiva 
A elaboração de um cardápio que promova o consumo de alimentos in 
natura e minimamente processados pode ser citada como uma ação que 
colabora para a EAN. 
Campo da agricultura 
Através da agricultura, temos boa parte dos produtos alimentícios que são 
consumidos diariamente pela população, e este plantio pode ditar o 
consumo. 
Abastecimento 
Tanto em políticas públicas de acesso aos alimentos, que devem levar em 
consideração alimentos saudáveis e adequados, quanto as que regulam o 
mercado de alimentos devem ser pautadas nos conceitos de EAN. 
Comércio 
Promoção da agricultura familiar, alimentos orgânicos e agroecológicos, 
informações sobre ultraprocessados, acesso a feiras livres, podem ser ações 
de EAN nesta área. 
 
No âmbito do esporte e lazer, muitas atividades esportivas estão 
associadas à alimentação. Atletas e praticantes amadores de atividades 
físicas podem ser foco de ações de EAN para que essas atividades sejam 
aliadas a alimentação saudável. 
A ideia da alimentação coletiva tem uma importante participação nas 
ações de EAN, tanto em atividades em grupos de trabalhadores, quanto 
orientadores de consumo que possam ser geradores de práticas saudáveis 
de alimentação. A elaboração de um cardápio que promova o consumo de 
alimentos in natura e minimamente processados pode ser citada como uma 
ação que colabora para a EAN. 
Por fim, o comércio (indústria de alimentos, comércio e restaurantes 
comerciais), políticas reguladoras de alimentos saudáveis e adequados, em 
conjuntocom outras áreas é uma forte ação de EAN. Promoção da 
agricultura familiar, alimentos orgânicos e agroecológicos, informações 
sobre ultraprocessados, acesso a feiras livres, podem ser ações de EAN nesta 
área. 
Avaliação do processo de ensino-aprendizagem 
A avaliação na educação fundamenta as ações que estão sendo realizadas, 
além de tem forte correlação com os objetivos estabelecidos para as 
atividades. É a partir da avaliação que podemos perceber se as escolhas 
metodológicas para os objetivos traçados estão cumprindo a sua função e se 
as relações educacionais estão se estabelecendo. 
A partir desta verificação, podem ser mantidos os mesmos métodos ou ainda 
realizar a adaptação do conteúdo a outro método, inclusive através da 
escuta ativa e avaliação dos próprios atores sociais/estudantes. Os métodos 
avaliativos podem variar, mas as metodologias ativas comportam avaliações 
de processos, ou seja, feitos em diversos momentos e de diversas maneiras, 
sendo uma avaliação contínua (LUCKESI, 2011). 
Conceitos pedagógicos de avaliação de ações 
A avaliação dos processos de ensino-aprendizagem são 
fatores bilaterais, eles avaliam os objetivos propostos. Logo, os estudantes 
ou atores sociais são avaliados, além das metodologias escolhidas, 
observando se estão sendo bem aceitas por eles, e verificam a eficácia do 
uso dos elementos didáticos por parte do profissional educador. 
Elementos didáticos, práticas pedagógicas e plano de ensino caminham lado 
a lado neste momento, pois servirão de base para interpretar os resultados 
das avaliações. Estes pontos de pausa para verificação de como está se 
dando a construção do conhecimento podem ser realizados inclusive pelos 
estudantes, em um sistema de autoavaliação, promotora de emancipação 
(LUCKESI, 2011). 
Segundo Silva e Zenaide (s.d., p. 8), “[...] a avaliação num Plano de Ação é um 
dos instrumentos de monitoramento e de planejamento do processo de 
implantação de um projeto elaborado”. Religando e 
estabelecendo conexão com os demais momentos do processo em si. Prever 
a avaliação, seu momento durante as atividades, que formato de avaliação 
será utilizado pode ser um dos passos do planejamento. 
Quanto mais ampla se der a avaliação, melhores os ajustes que podem ser 
feitos. Rever o que foi previsto no plano de ensino, avaliar questões como 
intersetorialidade, parcerias e o papel de cada um no processo pode ampliar 
o modo de ver a avaliação, numa proposta de emancipação (FREIRE, 1996). 
O engendramento dos processos de ensino-aprendizagem, culminam na 
construção do conhecimento nas mais diversas áreas, pois passando por 
planejamento, execução e avaliação mostram a circularidade da educação, 
que se transforma, se modifica para mudar os atores sociais, aprendendo 
com as experiências e se relacionando de forma contínua. 
Em termos de avaliação elas podem ser objetivas e subjetivas, qualitativas e 
quantitativas. Objetivas quando avaliam as relações estabelecidas entre a 
memória, a construção do conhecimento e o processo cognitivo dos 
estudantes. Nas avaliações subjetivas, ainda que exista um padrão de 
resposta, este tipo de avaliação permite visões distintas ou complementares 
de um mesmo assunto, demonstrando além da apreensão do conteúdo a 
possibilidade de elaborar um conceito e problematizar a questão. 
E segundo o Instrutivo de EAN as avaliações qualitativas e quantitativas 
podem ser definidas como, 
[...] a avaliação quantitativa pode ser escrita ou oral, com perguntas objetivas, no 
início e ao final de cada ação ou no fim de toda a intervenção nutricional, podendo 
avaliar conhecimentos, hábitos alimentares, percepções e satisfação com a 
atividade. [...] A avaliação qualitativa pode derivar de uma discussão final com os 
participantes, com o registro das falas, das dúvidas, dos sentimentos, das 
ansiedades, dos saberes e das impressões dos sujeitos e dos profissionais durante 
ou ao final das atividades. (BRASIL, 2016, p. 148, grifo nosso). 
Essa compreensão e conhecimento de métodos avaliativos colabora para 
que as modificações necessárias possam ocorrer em cada uma das áreas em 
que a EAN pode acontecer e que o processo avaliativo possa contribuir para 
a ressignificação do ato educacional. 
Avaliando a EAN 
Como vimos anteriormente existem modos de avaliar o processo 
de educação nutricional, aplicando algum dos métodos ou uma combinação 
deles. Como já mencionamos, o interessante é que além de avaliar os 
conteúdos e seu aproveitamento, possamos avaliar os métodos, elementos 
pedagógicos e a dinâmica das ações de EAN. 
Uma simples conversa com os atores sociais ou estudantes, após o período 
de dinâmica, poderá gerar avaliação do processo. Um resumo escrito das 
atividades, apontamento das informações que foram mais relevantes aos 
participantes, mapas conceituais ou esquemas dos principais pontos 
também são avaliações que poderão ser usadas. 
No âmbito da avaliação qualitativa da atividade, podemos pensar em um 
questionário com perguntas fechadas e abertas sobre a atividade. As 
percepções dos atores, o que sentiram em relação a abordagem, os 
materiais utilizados, as dinâmicas desenvolvidas e comentários abertos 
gerais podem fornecer o feedback para que a atividade em si seja avaliada. 
Promovendo ajustes e melhorias tanto para a continuidade do processo 
quanto para aplicação em novos grupos. 
Processos de ajuste pós-avaliação: analisando os dados 
coletados 
Os processos de ajustes após as avaliações demandam sensibilidade, 
rememoração da escuta ativa e empatia. E ainda a verificação do plano de 
ensino, pois ele irá fornecer o norte dos objetivos da ação, sendo assim 
possível verificar a obtenção ou não dos mesmos. Vamos exemplificar? 
Imagine que tenhamos promovido uma metodologia de confecção de 
cartazes de matriz fofa. Você conhece esta atividade? Ela determina forças, 
oportunidades, fraquezas e ameaças a um processo, que no caso pode ser a 
alimentação saudável. Em uma cartaz os atores sociais seriam convidados a 
discutir cada uma das instâncias e elencar quatro forças, quatro 
oportunidades, quatro fraquezas e quatro ameaças para aderir a uma 
alimentação saudável, de maneira conjunta e não individual. 
Estipulando um tempo limite de 30 minutos para discussão, eleição dos 
apontamentos e confecção do cartaz, percebe-se que em 25 minutos a maior 
parte dos atores ainda está realizando a discussão de que elementos serão 
elencados. Após uma hora de atividade todos os grupos terminam, mas 
alguns estão com os cartazes incompletos. Esta observação já é um passo da 
avaliação do método escolhido para dinâmica. 
Solicitando aos presentes avaliar a atividade, muitos comentários 
de dificuldades relacionadas ao entendimento de como realizar a atividade, 
de confecção do cartaz, de discutir com os demais membros, discordância 
entre os grupos, pouco tempo para realização a atividade, entre outros. 
Como utilizar estes dados para melhorar a experiência da ação? 
Podemos desmembrar os resultados das avaliações e ligar aos passos da 
atividade: a explicação sobre como realizar a atividade está clara e simples? 
Acessível a todos os participantes? O tempo previsto pode ser modificado? É 
possível um mediador para as discussões? Podemos melhorar a 
experiência da confecção do cartaz? A atividade pode ser proposta de outra 
maneira, mais simples? 
Todas essas respostas poderão compor um panorama para ajustes da 
atividade, bem como podem representar melhorias no aproveitamento das 
ações e da construção do conhecimento. Este processo é continuo, os ajustas 
são realizados, a atividade é novamente aplicada e podem surgir novos 
ajustes, numa metodologia ativa. Muitas vezes o processo flui e não são 
necessárias adaptações, logo, cada um dos casos de aprendizagem 
representa uma experiência. 
Tipos de Avaliação 
Cabe então nos aprofundarmos nos tipos de avaliação em educação para 
que a partirdisto possamos adaptar estes métodos as atividades de EAN. 
Segundo o Instrutivo de EAN, “é importante lembrar que a avaliação é a 
principal ferramenta para potencializar ações futuras e refletir sobre as 
ações realizadas” (BRASIL, 2016, p. 146). 
A avalição, em educação, se compõe de três pilares: eficiência dos métodos 
pedagógicos, da qualidade e das competências educativas. Cabe ao 
educador perceber e não ultrapassar a fina linha que a avaliação pode 
desempenhar em relação ao controle social do aprendizado, transformando 
a educação em um sistema de mera acumulação de dados. 
As avaliações de memorização são próprias de metodologias passivas de 
ensino, superadas, dando espaço a outras avaliações que melhor se 
adaptem aos processos de aplicação das metodologias ativas. Sendo a 
avaliação formativa a que mais se encaixa neste método. 
 
[...] A avaliação formativa é uma modalidade que acompanha 
permanentemente o processo de ensino-aprendizagem. Tal forma 
avaliativa dá importância aos saberes do aluno, motivando-o 
quanto a regularidade do seu esforço, a sua forma de entender e 
executar ações e a resolutividade aos problemas que utiliza 
(BELLAVER, 2019, p. 8). 
 
A mudança do eixo trata de práticas avaliativas, que refletem o processo em 
geral e interessam, em discussões, a toda comunidade da educação. Ainda 
que a avaliação conste como obrigatória na Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional, em EAN estar motivado sobre o porquê do 
estabelecimento ou escolha de métodos avaliativos é fundamental. 
Diferindo, por exemplo, em termo da avaliação do círculo básico de 
educação, por exemplo, que qualifica o estudante para o avanço em outras 
etapas. 
Como aplicar os tipos de avaliação em EAN 
Segundo o Instrutivo de ações de EAN, o principal objetivo das avaliações em 
educação nutricional é a revisão dos métodos e os objetivos para melhorias 
nas próximas atividades. Diferente das avaliações em educação, elas não 
pretendem verificar quantitativa ou qualitativamente o grau de 
aprendizagem dos atores sociais, mas passam por esta percepção durante o 
processo (BRASIL, 2016). 
As modificações na qualidade de vida da população, o engajamento dos 
atores sociais nas demais ações, e a adoção voluntária a práticas alimentares 
saudáveis e adequadas são os frutos da avaliação das ações de EAN. Boa 
parte deste resultado pode ser obtido através de acompanhamento da 
saúde nutricional, ou seja, avaliação do estado nutricional, antes e depois do 
início das ações. Em educação, saúde e assistência social é um procedimento 
que detém maior facilidade de ser obtido. 
Já nas demais áreas, medidores de consumo de alimentos in natura e 
minimamente processados e desperdício, bem como o engajamento as 
ações pontuais de EAN podem ser interpretados como resultados, passíveis 
de relatórios de avaliação das ações de educação nutricional. 
Os relatórios são bons métodos de registro dos resultados avaliativos das 
ações de EAN, através deste registro e arquivamento de dados é possível 
acompanhar o histórico do cumprimento dos objetivos das ações de 
educação nutricional junto aos atores sociais. 
Um ótimo exemplo de avaliação de ações de EAN pode ser o trabalho de 
desperdícios de alimentos em coletividade. Uma escola é um bom local para 
avaliar esta ação. Uma planilha com o peso total de desperdício de alimentos, 
pós refeição, de cada uma das turmas de alunos envolvidos na atividade e 
sua progressão após outras atividades de sensibilização pode demonstrar os 
resultados da ação. Se tivermos dois quilos de alimentos desperdiçados no 
início da ação, e depois de atividades de teatro, participação na horta escolar 
e atividade de confecção de cartazes sobre a alimentação saudável o 
desperdício diminuir para 500 gramas, temos uma avaliação positiva das 
atividades. 
Adaptando avaliações para situações específicas de EAN 
Conhecer previamente os atores sociais e seus saberes em relação à 
alimentação pode ser um fator auxiliar na busca por avaliações que 
demonstrem a evolução do processo de construção do conhecimento acerca 
da alimentação. Em grupos com pouco ou nenhum acesso a alfabetização, 
uma avaliação escrita pode ser um fator de afastamento e constrangimento 
dos atores sociais. Uma escala hedônica pode ser uma ótima forma de 
avaliar as crianças pequenas em relação as atividades desenvolvidas. E um 
relato verbal das relações estabelecidas nas atividades em adultos com baixo 
acesso à escolaridade também podem cumprir a função de avaliação. 
A elaboração de questionários intuitivos, podem ser outro método avaliativo 
de EAN, podendo ser aplicado em uma grande fatia de atores sociais que tem 
acesso a escolarização. Já perguntas abertas podem ser uma forma eficiente 
de avaliar, em públicos que tiveram amplo acesso a escolarização ou 
profissionais multiplicadores, assim como resumos dos assuntos ou 
elaboração de organogramas. 
A imparcialidade no momento de intepretação das avaliações, ou um olhar 
crítico que se avalia conjuntamente com os resultados da avaliação dos 
atores, pode estabelecer uma didática de melhoramento contínuo das ações 
de EAN nas mais diversas áreas de atuação dos nutricionistas. 
Elaboração de materiais educativos 
Parte do trabalho educacional relacionado à EAN é a elaboração de matérias 
educativos. Eles tanto podem ser utilizados nas próprias atividades quanto 
podem fornecer aprofundamento para os atores sociais e estudantes nos 
assuntos relativos à alimentação e à nutrição. 
O que significa essa diferença entre se informativo e educativo? O texto 
informativo tem um único objetivo: informar. Ele traz informações ao leitor, 
sem cunho relacional com outras instancias. Já o conteúdo educativo tem 
por obrigação promover a reflexão entre as informações e a construção do 
conhecimento. Ou seja, ele leva o leitor a pensar e problematizar aquilo que 
está lendo, gerando um ato educacional. 
Vamos a um exemplo? Se estivermos elaborando um material sobre o 
aumento no consumo de frutas e diminuição do consumo de suco (natural 
ou artificial) entre crianças, trazer somente a informação de que devemos 
trocar um pelo outro e exemplos de frutas, o material pode ser ótimo 
informativo. Já se colocarmos nele um breve esclarecimento dos motivos 
pelos quais devemos priorizar, em crianças, o consumo de frutas in natura 
ao invés de sucos, exemplos de como as frutas podem ser consumidas e uma 
lista de frutas em uma determinada época ou região, o material se torna 
educativo. 
Como dissemos, anteriormente, levar em consideração os norteadores de 
consumo, leis, instrutivos e outros documentos oficiais, que já passaram por 
longo processo de validação e pesquisa, também é um excelente caminho 
para trazer as bases conceituais aos materiais educativos em EAN. 
Lembrando que a linguagem utilizada pode tanto favorecer quanto dificultar 
o acesso ao conhecimento. Termos técnicos em abundância, dados sem 
contextualização, falta de objetividade ou clareza com o que se pretende 
comunicar podem ser fatores decisivos na recepção deste material 
posteriormente. 
Materiais gerais 
Assim como ocorre com as ações educacionais que serão aplicadas 
diretamente aos atores sociais, pode acontecer da produção de materiais 
educativos ser realizada sem a ciência de público específico. Cabe ressaltar 
que não conhecer o público para o qual o material se destina não exclui o 
fato de termos ciência de que podemos ter um grupo focal. 
Elaborar materiais de EAN para adultos e para crianças é bastante distinto. 
Durante o processo de elaboração, cabe realizar um plano de ensino, que 
deverá conter informações como a citada. O material também pode ser 
realizado para determinadas demandas, como doenças e condições de 
saúde especiais. Logo, esta informação ajudará a compor o corpo do 
material. 
Procurar variar os métodos de construção do material didático é um 
caminho quetambém é interessante. Dispomos de uma grande gama de 
formatos nos quais a construção do conhecimento se dá, com metodologias 
próprias e ativas para a elaboração de material de apoio. 
Jogos, caça-palavras, poemas, figuras, indicação de outros meios de 
obtenção de conhecimento (vídeos, livros, sites) podem quebrar o marasmo 
da leitura, estimulando os estudantes e pesquisas mais e se relacionar 
verdadeiramente com o material em suas mãos. 
Os objetivos do material ainda irão determinar a quantidade de 
conhecimento que será repassado naquela ação. Temos desde folders ou 
folhetos explicativos até livros, e de acordo com o tamanho do material 
iremos selecionar a quantidade de elementos didáticos e conteúdo que 
iremos utilizar para compor o material. 
Materiais para públicos específicos 
Os materiais específicos podem tanto ser para as ações presenciais, em que 
temos um público já definido e conhecendo melhor este público temos 
condições de elaborar um material focado. Quanto para questões 
especificas, como o caso da gestação, introdução alimentar, doenças 
crônicas não transmissíveis, e outros tantos assuntos que podem ser foco de 
EAN. 
Todos estes materiais têm como ponto delicado a fundamentação. É nela 
que devemos contextualizar o que a EAN trata, mas sem ser genéricos 
demais. A correlação ao que se propõem uma educação nutricional e como 
ela se liga à situação chave do material é o ponto em que este material torna-
se relevante. Os conceitos fundantes de cada uma dessas áreas específicas 
deve ser outro ponto de observação. 
Outra ligação importante, com a educação, é as bases da pedagogia e da 
metodologia, que devem sempre ser visitadas para fornecer respostas as 
perguntas corriqueiras na elaboração dos materiais. É através da educação 
e seus conceitos que poderemos traduzir o conhecimento que adquirimos e 
que possa ser bem recepcionado pelos atores sociais em geral. 
Documentos e norteadores como base para elaboração de 
materiais educativos de EAN 
Após nossa excursão aos documentos educativos e como torná-los meios de 
construção do conhecimento acessível a todos, cabe citar e resumir os 
principais documentos norteadores que poderão fazer parte deste processo. 
Levar em consideração a motivação das ações de EAN, é um norteador para 
saber que assuntos buscar nos materiais de apoio que possam auxiliar tanto 
nas atividades quanto na elaboração de outros materiais. 
Durante todo nosso material temos falado do Marco de Referência de 
Educação Alimentar e Nutricional para as Políticas Públicas (BRASIL, 2012), 
sendo o principal documento oficial quando se fala em EAN. 
Os dois Guias Alimentares vigentes, Guia Alimentar para População Brasileira 
(BRASIL, 2014) e o Guia Alimentar para crianças menores de 2 anos (BRASIL, 
2019) são os principais documentos quando as buscas são por conceitos 
relacionados à alimentação saudável e adequada. É nele que serão 
encontrados os meios de obter uma alimentação promotora de saúde, para 
todas as fases da vida, sendo focado especificamente na população 
brasileira, que faz a adaptação a realidade de que tanto falamos. 
O Instrutivo é uma metodologia de trabalho em grupos para ações de 
alimentação e nutrição na atenção básica (BRASIL, 2016) é um documento 
voltados as ações de EAN em unidades básicas de saúde, mas pode ser 
utilizado em diversas áreas, já que traz além de conteúdo exemplos de ações 
práticas de educação nutricional.

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