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TIC's 02 - Cetoacidose Diabética

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Cetoacidose Diabética 
 
Qual o motivo do paciente com cetoacidose 
diabética (CAD) apresentar hiperpotassemia? 
A hiperpotassemia pode apresentar etiologias 
endógenas (em decorrência de doenças, como por 
exemplo doenças renais, desidratação ou até 
mesmo infecções) e exógenas (devido a ingesta 
inadequada e excessiva de dietas que apresentam 
grande quantidade de potássio ou também por 
meio da infusão do íon em quantidades superiores 
à esperada). 
Além disso, o uso de medicações que retém o 
potássio no organismo, como por exemplo os 
utilizados para controle da hipertensão arterial, 
como o IECA e em tratamentos para insuficiência 
cardíaca congestiva, contribuindo então para 
maior apresentação de potássio, levando a 
hiperpotassemia. 
Como é o hálito destes pacientes? 
Geralmente, pacientes com cetoacidose diabética 
costumam apresentar um hálito cetônico. Isso 
acontece porque como se sabe em casos de 
diabetes mellitus, o nosso organismo busca outras 
maneiras e compensar a indisponibilidade da 
glicose como fonte de energia, sendo assim, para 
obter a glicose, utiliza-se moléculas de 
oxaloacetato para entrar na via da neoglicogênese 
a fim de disponibilizá-la. 
Com isso, há também a quebra de ácidos graxos 
para a obtenção de energia, onde nesse processo 
terá a liberação da acetil coenzima A, a qual só 
consegue entrar no ciclo de Krebs quando se unir 
ao oxaloacetato, sendo degradada pelo a corpos 
cetônicos: 
• Acetoacetato 
• Beta-hidroxibutirato 
• Acetona 
Esses podem suprir a falta de fontes de energia em 
casos de insuficiência de glicose, priorizando-as 
para cérebro e sangue. No entanto, com a falta de 
glicose, os corpos cetônicos também podem suprir 
o déficit energético das células nervosas e 
sanguíneas. 
A produção excessiva destes compostos é 
denominada cetose, podendo causar a acidez 
sanguínea a longo prazo. A acetona, dificilmente 
oxidada e volátil é expelida então pela boca, 
conferindo um odor característico e similar ao de 
frutas envelhecidas, denominado hálito cetônico. 
TIC’S 
 
Tecnologia de informação e comunicação 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
Barone, Bianca et al. Cetoacidose diabética em adultos: atualização de uma complicação antiga. Arquivos 
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Leitão CB, Camargo E, Silveiro SP. Endocrinologia. In: Stefani SD, Barros E, et al. Clínica médica consulta 
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