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Cetoacidose Diabética Qual o motivo do paciente com cetoacidose diabética (CAD) apresentar hiperpotassemia? A hiperpotassemia pode apresentar etiologias endógenas (em decorrência de doenças, como por exemplo doenças renais, desidratação ou até mesmo infecções) e exógenas (devido a ingesta inadequada e excessiva de dietas que apresentam grande quantidade de potássio ou também por meio da infusão do íon em quantidades superiores à esperada). Além disso, o uso de medicações que retém o potássio no organismo, como por exemplo os utilizados para controle da hipertensão arterial, como o IECA e em tratamentos para insuficiência cardíaca congestiva, contribuindo então para maior apresentação de potássio, levando a hiperpotassemia. Como é o hálito destes pacientes? Geralmente, pacientes com cetoacidose diabética costumam apresentar um hálito cetônico. Isso acontece porque como se sabe em casos de diabetes mellitus, o nosso organismo busca outras maneiras e compensar a indisponibilidade da glicose como fonte de energia, sendo assim, para obter a glicose, utiliza-se moléculas de oxaloacetato para entrar na via da neoglicogênese a fim de disponibilizá-la. Com isso, há também a quebra de ácidos graxos para a obtenção de energia, onde nesse processo terá a liberação da acetil coenzima A, a qual só consegue entrar no ciclo de Krebs quando se unir ao oxaloacetato, sendo degradada pelo a corpos cetônicos: • Acetoacetato • Beta-hidroxibutirato • Acetona Esses podem suprir a falta de fontes de energia em casos de insuficiência de glicose, priorizando-as para cérebro e sangue. No entanto, com a falta de glicose, os corpos cetônicos também podem suprir o déficit energético das células nervosas e sanguíneas. A produção excessiva destes compostos é denominada cetose, podendo causar a acidez sanguínea a longo prazo. A acetona, dificilmente oxidada e volátil é expelida então pela boca, conferindo um odor característico e similar ao de frutas envelhecidas, denominado hálito cetônico. TIC’S Tecnologia de informação e comunicação Referências Bibliográficas Barone, Bianca et al. Cetoacidose diabética em adultos: atualização de uma complicação antiga. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia [online]. 2007, v. 51, n. 9 [Acessado 12 agosto 2022], pp. 1434- 1447. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0004-27302007000900005>. Epub 18 Jan 2008. ISSN 1677- 9487. https://doi.org/10.1590/S0004-27302007000900005. Leitão CB, Camargo E, Silveiro SP. Endocrinologia. In: Stefani SD, Barros E, et al. Clínica médica consulta médica. 3a.ed. Porto Alegre: Artmed; 2008. p.135-51. VILAR, Lucio. Endocrinologia clínica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013 https://doi.org/10.1590/S0004-27302007000900005
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