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Aula 3 - Manifestações Clínicas das hemorragias digestivas

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Carla Bertelli – 4° Período 
 
 
 
 – significa qualquer 
sangramento/hemorragia que ocorre no decorrer do 
TGI. 
 – Ocorre oralmente, antes do ângulo de Treitz As 
MC mais comuns são hematêmese e melena. A 
hemorragia digestiva aguda alta (HDAA) é definida como 
aquela que se instala em consequência de lesões 
localizadas proximais ao ligamento de Treitz, 
manifestando-se, na maioria das vezes, através de 
hematêmese e/ou de melena. 
É o ângulo formado ao nível da junção duodenojejunal (junção 
que é responsável por fixar o intestino). Ele possui a função de 
limitar o trato gastrointestinal superior 
 – Ocorre após o ângulo de Treitz. Hematoquezia 
é a MC mais frequente da Hemorragia Digestiva Baixa É 
causada por lesões situadas distalmente ao ligamento de 
Treitz e identificada, mais frequentemente, através de 
hematoquezia. 
 
 
Sinais e sintomas que podem auxiliar na determinação de 
hipóteses diagnósticas são: dor abdominal, náuseas, 
vômitos, epigastralgia, mudança do hábito intestinal, 
propensão a ter úlcera péptica, anorexia e perda de peso 
É importante diferenciar as hemorragias altas das baixas. 
ê : vômitos de sangue vivo ou em borra de 
café. Significa presença de sangue no vômito, pode ser 
de coloração mais viva ou ‘’borra de café’’. Pode ocorrer 
devido a ruptura de varizes esofágicas. 
 Fezes de aspectos escurecidos, pretas, 
extremamente mal cheirosas, perda de 50 a 100ml de 
sangue nas últimas 14 horas, tendo em vista que esse 
sangue foi digerido. 
 – Sangue vivo presente nas fezes. Remete 
a hemorragia digestiva baixa. 
 
 
 
É comum no PS e Unidade de Saúde. Tem incidência de 
48 a 172 casos a cada 100.000 habitantes. 
É mais frequente em homens em decorrência dos 
fatores de risco 
Principais Causas: Úlcera péptica, gastrite ou duodenite 
erosivas, esofagites, varizes esofagogástricas, gastropatia 
portal hipertensiva, angiodisplasias e telangiectasias, 
Mallory-Weiss (laceração da mucosa do esôfago devido 
ao esforço ao vomitar) 
 
Ú é – Taxa de sangramento significativa. Os 
principais fatores envolvidos no sangramento da úlcera 
péptica incluem infecção por H. Pylori, uso de AINEs, 
estresse fisiológico, sepse e choque, hipersecreção ácida. 
Está relacionada a principal causa de HDA. Ela pode variar 
de quadros leves a mais graves. 
 
 
á – Varizes que se originam no 
esôfago e estomago. Pode ocorrer devido a hipertensão 
portal. 
A partir do momento que se tem uma lesão no 
hepatócito, e não se regenera, ele é substituído por 
tecido conjuntivo, e se perde a função dos hepatócitos. 
Os sinusoides de um paciente com cirrose estão lesados 
pela perda da arquitetura habitual do fígado. Ocorre 
anastomoses portosistêmicas, tendo em vista que os 
sinusoides hepáticos estão sendo ineficazes. 
Vias colaterais possíveis: veias paraumbilicais (ao redor do 
umbigo), veias esofágicas. 
Carla Bertelli – 4° Período 
 
A pressão nesse caso está muito aumentada nas veias 
dos novos caminhos, e os caminhos alternativos 
começam a dilatar e formar, por exemplo, as varizes 
esofágicas pois elas tentam comportar uma pressão que 
elas não conseguem e consequentemente dilatam. 
As veias esofágicas formam um plexo venoso 
submucoso – esses pequenos vasos vão se dilatar e 
formar essas varizes esofagogástricas. 
Essas varizes gastroesofágicas predispõe a 
sangramentos, a mucosa vai se tornando friável e fica 
sujeita a ruptura. A cirrose hepática é um importante 
causador dessas varizes esofagogástricas. 
Canal Tóraco Epigástrico e Cabeça de Medusa – são 
circulações colaterais 
 
çõ – Neoformações vasculares 
(displasia dos vasos) que é uma proliferação de vasos 
sanguíneos. O sangramento neste caso é pequeno, sem 
repercussão hemodinâmica, normalmente identificados 
em casos exame de sangue oculto nas fezes. 
 
 – É uma síndrome relacionada a êmese 
incoercíveis, causando uma ruptura da mucosa. Ocorre 
principalmente em gestantes, alcoólatras e pacientes 
com alguma intoxicação alimentar. Paciente pode ter um 
desequilíbrio eletrolítico. Caracterizada por laceração na 
mucosa do esôfago, que ocorre em paciente que está 
vomitando repetidamente. A complicação mais temida 
nesse caso é uma ruptura do esôfago, por vômitos 
repetidamente, chamada de í – 
raríssima. A queixa comum do paciente nesse caso é dor 
retroesternal de forte intensidade com irradiação para o 
membro superior direito associado aos vômitos 
frequentes. Nesse caso ECG é o diagnóstico diferencial 
Pode ocorrer pneumoperiôneo (se for uma erosão do 
esôfago mais baixo) ou mediastinite (na porção mais 
superficial) 
 
ã – Artéria mais proeminente que 
sangra, algum dia. 
 
A anamnese e o exame físico são importantes para 
tentear definir a etiologia e a gravidade da HDA, sabe-se 
que a melena é associada a sangramento digestivo alto 
em 90% dos casos. 
A queda da PA sistólica em mais de 10mmHg ou aumento 
do pulso em mais de 10bpm quando o paciente passa da 
posição de decúbito para ortostase indica perda de pelo 
menos 1.000 ml de sangue. Temos que nos atentar na 
possibilidade de choque hipovolêmico – 
ã
No exame físico o toque retal é indicado em todos os 
pacientes e pode demonstrar sangue em dedo de luva, 
já a presença de 
ê ó
 é sugestiva de neoplasia maligna. 
Pode-se palpar o abdome do paciente e encontrar uma 
massa. 
Achados como spiders e telangiectasias, hepatomegalia, 
esplenomegalia ou presença de encefalopatia hepática 
sugerem sangramento varicoso por cirrose ou 
hipertensão portal. 
Síndromes que sugerem a Hemorragia Digestiva Alta: 
í (machas pigmentadas nos 
lábios e mucosas, associadas a poliposes), í
 que são teleangiectasias 
(proliferação vascular) em lábios e língua. 
 
 
Principais causas variam em relação ao adulto e na 
criança. 
No adulto são a: doença divertucular, angiodisplasia, DII, 
Doenças anorretais, neoplasias malignas de cólon, colite 
isquêmica, sangramento gastrointestinal alto, pólipos. 
 
ç – O sangramento secundário à 
doença diverticular geralmente é indolor e resulta da 
erosão da artéria penetrante do divertículo. A etiologia 
da doença diverticular não se tem uma causa definida. O 
sangramento diverticular pode ser maciço, mas em 70 a 
80% dos casos resolve-se espontaneamente. 
A maioria dos divertículos estão localizados no cólon 
esquerdo, mas os divertículos direito tem maior 
probabilidade de sangrar. 
Carla Bertelli – 4° Período 
 
Pacientes idoso, com doenças médicas associadas, 
usuários com uso de anticoagulantes tem maior chance 
de sangramento no divertículo. 
 
Seus fatores de risco incluem dieta pobre em fibras e 
rica em carnes vermelhas, vida sedentária, obesidade, 
AINEs, tabagismo, envelhecimento. Existem possíveis 
causas hereditárias na redução da resistência do tecido 
(tecido mais frágil) que predispõe o surgimento de 
divertículos. 
 
– formação de vasos 
 
 
ç – Doença hemorroidária é a principal 
causa de hemorragia digestiva baixa. 
 
 – fissura anorretal, diverticulite 
de Meckel (tecido gástrico no íleo terminal, é comum na 
população jovem e consiste em um tecido embrionário 
de origem gástrica mais comumente encontrado no íleo 
terminal de origem gástrica, causando erosão na parede 
do íleo), colite infeciosa, pólipos juvenis, intussuscepção 
(lembrar do sinal do alvo na USG, causa de obstrução 
intestinal), 
 
 
 
Doença hemorroidária

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