Buscar

161892056610_Teses_para_ganhar_o_mercado_tributrio

Prévia do material em texto

1 0 T E S E S 
PA R A G A N H A R 
O M E R CA D O 
T R I B U TÁ R I O
REVISADO POR :
Lu is Wu lff
Sócio-fundador da SW Advogados
Este é u m conteúdo exc l us ivo da 
Stü rmer & Wu lff Advogados . É vedada a 
reprodução , d ivu lgação ou d ist ri bu ição 
deste materia l sem autorização prévia .
1 0 T E S E S 
PA R A G A N H A R O 
M E R CA D O T R I B U TÁ R I O
ESCRI TO POR :
I ng ridy Ol ive i ra
Editora de Conteúdo da SW Advogados
Se você ba ixou este e-book é porque tem a a mbição de atua r na 
á rea t ri butá ria e obter bons resu l tados com isso . Ou pe lo menos 
possu i a cu rios idade de saber se é poss íve l te r sucesso como 
advogado t ri buta rista . 
Mas i ndependentemente de qua l for o seu caso , u ma co isa é certa : 
este materia l é pa ra você . 
Nas próx i mas l i n has e pág i nas , i remos l he most ra r , com base 
na nossa experiênc ia no mercado t ri butá rio , qua is as teses que 
podem l he ajuda r a conqu ista r os objet ivos que você a l meja pa ra 
sua ca rre i ra ju ríd ica , quer e la já se desenvo lva no â mbi to fi sca l , 
quer não . 
I remos l he a ponta r poss i b i l idades pa ra crescer , i ncrementa r o seu 
portfó l io de serviços , fide l iza r ou mesmo at ra i r novos c l ientes , a 
pa rt i r das matérias ma is d iscut idas e re leva ntes da atua l idade 
t ri butá ria do nosso pa ís . 
Espera mos poder l he ajuda r !
AS T E S E S F I S CA I S Q U E 
P O D E M T E AJ U DA R A 
G A N H A R O M E R CA D O 
T R I B U TÁ R I O
E XC LU SÃO D O 
I C M S DA BAS E 
D O P I S E DA C O F I N S
P ú b l i c o - a l vo
Empresas cont ri bu i ntes do 
ICMS e do P IS/COFI NS de 
qua lquer reg i me. No enta nto , 
pa ra p le i tea r a rest i tu ição 
dos c i nco a nos a nterio res , 
as empresas prec isa m 
esta r ou ter estado no l ucro 
presu mido ou a rb i t rado 
em a lgu m momento desse 
período . Aque les negóc ios que 
atua l mente est iverem ou que 
ten ha m estado enquad rados 
no Lucro Rea l pe los ú l t i mos 
c i nco a nos poderão a penas 
so l ic i ta r o afasta mento da 
cobra nça . 
C h a n c e 
d e êx i t o
Í nd ice de probab i l idade de 
vi tó ria é de 20% a 40%.
Te m p o m é d i o 
d e t ra m i t a ç ã o
3 a nos até o t râ ns i to em 
ju lgado , ma is 12 meses pa ra 
rest i tu ição ou compensação 
por precatório na via jud ic ia l , 
ou pa ra hab i l i tação dos 
créd i tos na via ad mi n ist rat iva
P ro p o s t a
Essa tese propõe a não i nc idênc ia 
do ICMS na base de cá lcu lo do P IS 
e da COFI NS . A just i ficat iva pa ra 
isso é o fato de que essas duas 
cont ri bu ições soc ia is devem ser 
cobradas sobre o fatu ra mento e , 
como o ICMS não tem natu reza de 
rece i ta , o seu reco l h i mento nessas 
c i rcu nstâ nc ias não fa ria sent ido e 
seria i nconst i tuc iona l .
Os debates acerca da exc l usão do 
ICMS nas bases do P IS e da Cofi ns 
já são con hec idos de longa data 
dos cont ri bu i ntes e t ri buta ristas 
bras i le i ros . Mas fo i em 2017 que 
essa tese se tornou pauta consta nte 
no cená rio fi sca l do nosso pa ís . 
C o nt ext o
Naque le a no , o Su premo Tri bu na l 
Federa l a na l i sou o Recu rso Espec ia l 
(RE) 574706 , que d iscut ia a matéria , 
e dec la rou que a i nc idênc ia do 
ICMS sobre P IS e COFI NS era 
i nconst i tuc iona l , recon hecendo 
o tema em repercussão gera l 
(Tema 69) — ou seja , estendendo 
os efe i tos da dec isão a todos os 
dema is processos em t râ mi te que 
d iscut ia m a tese em qua lquer 
t r i bu na l do pa ís . No enta nto , a Corte 
não determi nou qua l das pa rce las 
do i mposto estadua l deveria , de fato , 
ser exc l u ída — o ICMS destacado 
em nota ou o ICMS a reco l her , o 
qua l representa u m va lor ma ior que 
o pri me i ro e , porta nto , ofereceria às 
empresas u m ma ior benefíc io . 
I nteressada em mi n i miza r os da nos 
aos cofres púb l icos , a Fazenda 
Nac iona l i ng ressou com emba rgos 
dec la ratórios pa ra quest iona r o 
S i t u a ç ã oSTF qua nto a i sso , a le rta ndo pa ra os a l tos custos que a dedução do 
ICMS a reco l her poderia causa r à 
U n ião . A i nda , o recu rso da Fazenda 
so l ic i tou ta mbém a modu lação 
dos efe i tos da dec isão tomada 
pe la Su prema Corte , a fi m de que 
o d i re i to à rest i tu ição dos va lores 
pagos em re lação à i nc l usão do 
i mposto estadua l nas bases do 
P IS e da COFI NS fosse rest ri to a 
a lgu ns cont ri bu i ntes — aque les que 
já t ivessem aju izado ação sobre 
o tema até a data do t râ ns i to em 
ju lgado do processo — ou l i m i tado 
a u m determi nado período — 
torna ndo a cobra nça i nvá l ida a penas 
a pa rt i r de 2018 , o que i mped i ria 
rest i tu ições ret roat ivas . 
Por sua vez , a Rece i ta Federa l 
ta mbém demonst rou-se cont rá ria à 
exc l usão do i mposto destacado em 
nota , emi t i ndo , em 2018 , a Cos i t n° 
13 , onde orientou os cont ri bu i ntes 
segu ndo o seu entend i mento . Em 
outubro de 2019 , o Fisco a i nda 
pub l icou a I nst rução Normat iva 
n° 1 .9 1 1 , fo rma l iza ndo o seu 
pos ic iona mento como reg ra .
Tese com dec isão favoráve l aos 
cont ri bu i ntes proferida pe lo STF 
e repercussão gera l recon hec ida 
(Tema 69) , tendo a p l icação vá l ida 
a todos os ju izados e t ri bu na is 
do pa ís . Agua rda ju lga mento 
de emba rgos de dec la ração 
a presentados pe la Fazenda Nac iona l , 
mas não pode ser revert ida . No 
máx i mo , poderá ter os seus efe i tos 
modu lados . 
E XC LU SÃO D O 
D O P I S E DA C O F I N S
D E S UAS P R Ó P R I AS 
BAS ES D E CÁ LC U LO
P ro p o s t a
Propõe a exc l usão do P IS e da 
COFI NS de suas próprias bases 
de cá lcu lo , toma ndo como 
just i ficat iva o entend i mento de 
que essas duas cont ri bu ições são 
dest i nadas ao Erá rio Federa l , não 
podendo ser ca racterizadas como 
rece i ta e , consequentemente , não 
podendo sofrer t r i butação como se 
fatu ra mento fossem.
Derivada da Tese do Sécu lo , a tese 
que propõe a exc l usão do P IS e 
da COFI NS de suas próprias bases 
de cá lcu lo é u ma das pautas ma is 
comentadas no jud ic iá rio hoje , 
d ivid i ndo op i n iões . 
C o nt ext o
Segu i ndo a mesma lóg ica de 
que o ICMS não pode sofrer a 
i nc idênc ia do P IS e da COFI NS 
por não const i tu i r fatu ra mento 
aos cont ri bu i ntes , e la sugere que 
essas duas cont ri bu ições , embora 
cobradas sobre va lores rece i tuá rios , 
não são , por s i sós , rece i tas . O que , 
por sua vez , just i fica ria a exc l usão 
de suas próprias bases de cá lcu lo .
A lém d isso , a rgu menta-se que os 
va lores dessas cont ri bu ições já 
estão embut idos ne las mesmas , 
não ex ist i ndo , porta nto , razão pa ra 
que e las servissem de base pa ra a 
própria cobra nça . 
P ú b l i c o - a l vo
Todas as empresas 
enquad radas no reg i me do 
Lucro Rea l . 
C h a n c e 
d e êx i t o
Probab i l idade Razoáve l . 
Cha nce de êx i to de 20% a 
40%. 
Te m p o m é d i o 
d e t ra m i t a ç ã o
10 a nos até o t râ ns i to em 
ju lgado .
S i t u a ç ã o
Pa ra dec id i r sobre a matéria , 
o Su premo Tri bu na l Federa l 
está a na l i sa ndo o RE 1233096 , 
recon hec ido com força de 
repercussão gera l (Tema 1067) . 
Ent re os dema is t ri bu na is , o caso 
já gerou a lgu mas vi tó rias em favor 
dos cont ri bu i ntes . J u ízes da 2° Va ra 
Federa l de Cu ri t i ba e da 5° Va ra C íve l 
Federa l de São Pau lo , por exemp lo , 
já emi t i ra m pa receres afasta ndo a 
cobra nça , toma ndo como base o 
ju lga mento de 2017 do STF acerca 
da i nc idênc ia do ICMS nas bases do 
P IS e da COFI NS .
E XC LU SÃO D O S 
C R É D I TO S P R ES U M I D O S 
D E I C M S DA BAS E D O 
P I S , DA C O F I N S , D O 
I R PJ E DA C S L L
P ú b l i c o- a l vo
Empresas do Lucro Rea l , no 
reg i me não-cu mu lat ivo de 
P IS e COFI NS , que a prove i tem 
créd i tos presu midos de ICMS.
C h a n c e 
d e êx i t o
Alta mente prováve l pa ra 
a exc l usão dos créd i tos 
presu midos da base do P IS e 
da COFI NS . Cha nce de êx i to 
de 75%. Prováve l pa ra exc l usão 
nas bases do I RPJ e da CSLL . 
Cha nce de êx i to de 50%.
Te m p o m é d i o 
d e t ra m i t a ç ã o
2 a nos até o t râ ns i to em 
ju lgado .
P ro p o s t a
Por entender que os créd i tos 
presu midos de ICMS não têm 
natu reza de rece i ta ou fatu ra mento , 
esta tese propõe que e les seja m 
exc l u ídos da base do P IS , da 
COFI NS , do I RPJ e da CSLL .
Em 201 1 , a Rece i ta Federa l pub l icou 
a So l ução de D ivergênc ia n° 13 , 
i nst ru i ndo as empresas qua nto ao 
seu entend i mento em re lação aos 
créd i tos presu midos de ICMS. 
Ao ver do Fisco , e les deveria m 
ser cons iderados como rece i ta 
por aque les cont ri bu i ntes que 
a pu ra m P IS e COFI NS de forma 
C o nt ext o
não-cu mu lat iva , i nteg ra ndo , 
porta nto , a base de cá lcu lo dessas 
cont ri bu ições . De forma seme l ha nte , 
a Rece i ta a i nda demonst rou 
entend i mento de que as empresas 
no Lucro Rea l devem i nc l u i r os seus 
créd i tos presu midos de ICMS no 
cá lcu lo do I RPJ e da CSLL , posto 
que , a pós a a pu ração do l ucro 
t ri butáve l , esses cont ri bu i ntes devem 
reg ist ra r ta is c réd i tos na categoria 
de “out ras rece i tas ” .
Na via jud ic ia l , ent reta nto , o 
entend i mento sobre essa matéria 
é out ro . Ana l i sa ndo o tema por 
meio do REsp 1463364 , o Su perio r 
Tri bu na l de J ust iça já dec la rou 
que créd i tos presu midos de ICMS 
não têm natu reza de rece i ta ou 
fatu ra mento , não podendo , dessa 
forma , compor base pa ra as 
cont ri bu ições ao P IS e à COFI NS . No 
S i t u a ç ã o
que d iz respe i to à i nc idênc ia desse 
i mposto estadua l sobre o I RPJ e a 
CSLL , o Tri bu na l Reg iona l da 4°ª 
Reg ião vem se most ra ndo favoráve l 
aos cont ri bu i ntes , emi t i ndo dec isões 
que afasta m a cobra nça do ICMS 
sobre esses t ri butos .
Em re lação à exc l usão dos créd i tos 
presu midos de ICMS da base 
do P IS e da COFI NS , o tema já 
está pac i ficado no a mbiente do 
jud ic iá rio , em face da dec isão 
do STJ no REsp 1463364 . A i nda , 
o STF ta mbém se ma n isfestou 
favorave l mente aos cont ri bu i ntes 
em recente pa recer emi t ido no RE 
835818 . No que compete à exc l usão 
desses mesmos créd i tos da base do 
I RPJ e da CSLL , contudo , a i nda não 
há pos ic iona mento da Corte . 
E XC LU SÃO D O 
R AT , D O I N S S E DA 
C O N T R I B U I ÇÃO AO 
S I ST E M A S S O B R E 
V E R BAS I N D E N I Z ATÓ R I AS
P ú b l i c o - a l vo
Empresas de qua lquer reg i me 
que possuem express ivo 
quad ro de fu nc ioná rios ou 
de empregados autônomos 
cont ratados . 
C h a n c e 
d e êx i t o
Va riáve l ent re 20% e 70%, 
dependendo da verba 
i nden izatória em questão .
Te m p o m é d i o 
d e t ra m i t a ç ã o
3 a nos até o t râ ns i to em 
ju lgado .
P ro p o s t a
Propõe que as verbas de natu reza 
i nden izatória não i nteg rem a base 
do cá lcu lo das cont ri bu ições 
previdenc iá rias ao RAT, ao S istema 
S ou ao I NSS por não serem 
ret ri bu ição por t raba l ho prestado .
Cont ri bu ições previdenc iá rias , a 
exemp lo do RAT, do I NSS e das 
dest i nadas ao S istema S , têm como 
base de cá lcu lo os va lores pagos 
a t ítu lo de remu neração por u ma 
empresa aos seus fu nc ioná rios . I sso 
s ig n i fica que os cont ri bu i ntes devem 
paga r esses t ri butos sobre toda e 
qua lquer verba que se propon ha a 
ret ri bu i r u m empregado por seus 
C o nt ext o
serviços prestados ou mesmo pe lo 
tempo ded icado em pro l de seu 
t raba l ho . 
Mas embora esse entend i mento 
ten ha perfe i ta va l idade teórica , 
na prát ica , e le mu i tas vezes não 
é a p l icado como deveria . Não são 
poucos os casos de cont ri bu ições 
ao RAT, I NSS e S istema S sendo 
fe i tas sobre va lores de natu reza 
i nden izatória pagos por u m 
empregador aos seus fu nc ioná rios . 
Férias , déc i mos terce i ros 
sa lá rios , aux í l ios-doença e 
out ros benefíc ios que não estão 
dest i nados à remu neração têm s ido 
i ndevida mente i nc l u ídos no cá lcu lo 
dessas referidas cont ri bu ições , 
onera ndo as cont ratações 
t raba l h istas por pa rte das empresas . 
S i t u a ç ã o
O Su perio r Tri bu na l de J ust iça já 
a na l i sou a lgu ns casos d iscut i ndo 
a matéria e se most rou favoráve l 
aos cont ri bu i ntes em re lação a não 
i nc idênc ia do RAT, do I NSS e das 
cont ri bu ições ao S istema S sobre 
o terço const i tuc iona l de férias , o 
aviso prévio i nden izado , o sa lá rio 
matern idade e o aux í l io -doença 
pago pe lo empregador nos pri me i ros 
15 d ias de l icença do fu nc ioná rio . 
Em re lação às férias e ao déc i mo 
terce i ro sa lá rio proporc iona l ao aviso 
prévio i nden izado , os pa receres do 
Órgão a i nda d ivergem.
E XC LU SÃO D O 
D O I C M S E D O I S S
DA BAS E DA C P R B
P ú b l i c o - a l vo
Cont ri bu i ntes do ICMS e/ou do 
ISS que esteja m obrigados ao 
reco l h i mento da CPRB.
C h a n c e 
d e êx i t o
Alta mente prováve l . Í nd ice de 
cha nce de vi tó ria de 75%.
Te m p o m é d i o 
d e t ra m i t a ç ã o
3 a nos até o t râ ns i to em 
ju lgado , ma is 12 meses pa ra 
rest i tu ição ou compensação 
por precatório na via jud ic ia l , 
ou pa ra hab i l i tação dos 
créd i tos na via ad mi n ist rat iva .
P ro p o s t a
Esta tese afi rma que o ICMS e o ISS , 
por não terem natu reza de rece i ta , 
não devem i nteg ra r a base de 
cá lcu lo da CPRB , que por sua vez , 
conforme o próprio nome i nd ica , é 
u ma cont ri bu ição previdenc iá ria que 
i nc ide sobre a rece i ta bruta .
Com o objet ivo de desonera r 
a fo l ha de paga mentos das 
empresas , a Le i n° 12 .546 , de 14 de 
dezembro de 201 1 , autorizou a lgu ns 
cont ri bu i ntes ao paga mento da 
Cont ri bu ição Previdenc iá ria Pat rona l 
em percentua is de 1% a 2% sobre a 
rece i ta bruta , ao i nvés dos regu la res 
20% i nc identes sobre os sa lá rios por 
e les pagos . 
C o nt ext o
Contudo , essa muda nça fez su rg i r 
quest iona mentos acerca da re lação 
do ICMS e do ISS com o conce i to 
de rece i ta bruta . Pa ra a Fazenda 
Nac iona l , o a rt igo 9º , §7º , i nc iso 
IV da norma de 201 1 most ra que 
ta nto o i mposto estadua l qua nto o 
mu n ic i pa l devem i nteg ra r esse t i po 
de rece i ta , compondo , porta nto , a 
base de cá lcu lo da CPRB.
No a mbiente jud ic iá rio , ent reta nto , 
a lgu mas dec isões favoráve is aos 
cont ri bu i ntes já fora m proferidas , 
permi t i ndo o afasta mento da 
cobra nça do ICMS e do ISS nas 
referidas c i rcu nstâ nc ias . De acordo 
com o entend i mento do Tri bu na l 
Reg iona l da 4° Reg ião , i nc l us ive , a 
i nc idênc ia desses do is t r i butos na 
base da CPRB é i nconst i tuc iona l , 
posto que e les não possuem, de 
forma a lgu ma, natu reza de rece i ta . 
S i t u a ç ã o
Embora a matéria a i nda não ten ha 
s ido pac i ficada , ex iste ju ri sprudênc ia 
sufic iente pa ra embasa r a 
exc l usão do ICMS e do ISS da 
base da CPRB sob o a rgu mento da 
i nconst i tuc iona l idade . Em a lgu mas 
ações , o tema fo i cons iderado 
a ná logo à Tese do Sécu lo , que 
defende a não i nc idênc ia do ICMS 
nas bases do P IS e da COFI NS sob 
a just i ficat iva de que esse i mposto 
estadua l a penas c i rcu la pe lo ca ixa 
da empresa , não podendo se 
const i tu i r como pa rte de sua rece i ta 
bruta . 
C R E D I TA M E NTO D O 
D O P I S E DA
C O F I N S N O R EG I M E 
M O N O FÁS I CO
P ú b l i c o - a l voEmpresas cujas mercadorias 
vend idas ou revend idas não 
sofra m i nc idênc ia de P IS e 
COFI NS no s istema monofás ico 
e não se ut i l i zem dos créd i tos 
decorrentes .
C h a n c e 
d e êx i t o
Prováve l . 70% de cha nce de 
êx i to .
Te m p o m é d i o 
d e t ra m i t a ç ã o
1 a no até o t râ ns i to em 
ju lgado . 
P ro p o s t a
Defende que a ma nutenção de 
créd i tos de P IS e COFI NS pode 
ser fe i ta sobre vendas e revendas 
i ndependentemente dessas esta rem 
ou não suje i tas à a l íquota zero no 
reg i me monofás ico , i nc l us ive qua ndo 
performadas por empresas não 
vi ncu ladas ao REPORTO.
Esta tese t ri butá ria envo lve t rês le is , 
em espec ia l : a 10 .637/2002 , que 
d iscorre sobre o P IS ; a 10 .833/2003 , 
que regu la menta a COFI NS ; e a 
1 1 .033/04 , que i nst i tu i u o REPORTO 
(Reg i me Tri butá rio pa ra I ncent ivo 
à Modern ização e à Amp l iação da 
Est rutu ra Portuá ria ) . Em re lação às 
C o nt ext o
duas pri me i ras normas , em seus 
respect ivos a rt igos 3º , §2º , i nc . I I , 
e las preveem que , mesmo em casos 
de isenção , a aqu is ição de bens ou 
serviços não suje i tos ao paga mento 
do P IS e da COFI NS não da rá d i re i to 
à ma nutenção de créd i tos . Da 
mesma forma , essas le is afi rma m 
que a revenda ou ut i l i zação como 
i nsu mo de i tens suje i tos à a l íquota 
zero , i sentos ou não a lca nçados pe lo 
P IS e COFI NS ta mbém não da rão 
d i re i to ao cred i ta mento dessas duas 
cont ri bu ições .
Em cont ra pa rt ida , segu ndo o que 
afi rma a Le i do REPORTO, em seu 
a rt igo 17 , “as vendas efetuadas com 
suspensão , i senção , a l íquota 0 (zero) 
ou não i nc idênc ia da Cont ri bu ição 
pa ra o P IS /PASEP e da COFI NS 
não i mpedem a ma nutenção , pe lo 
vendedor , dos créd i tos vi ncu lados 
a essas operações ” . E justa mente 
S i t u a ç ã o
Dia nte da dec isão favoráve l da 
1 ° Tu rma do STJ sobre a matéria , 
a tese se encont ra no ca mi n ho 
da pac i ficação no a mbiente do 
jud ic iá rio , representa ndo ót i mas 
oportu n idades aos cont ri bu i ntes . 
dessa d ivergênc ia ent re as le is 
é que su rg i ra m d iversas ações 
pa ra d iscut i r a poss i b i l idade de 
cred i ta mento do P IS e da COFI NS no 
reg i me monofás ico . 
U m caso de g ra nde notoriedade na 
míd ia e no meio ju ríd ico- t ri butá rio 
fo i o Ag Rg REsp 1 .051 .634/CE 
(2008/0089647-3) , que envo lvia 
u ma d ist ri bu idora revendedora 
de produtos fa rmacêut icos . No 
processo , a empresa so l ic i tava 
autorização pa ra , mesmo não 
vi ncu lada ao REPORTO, poder 
a prove i ta r os créd i tos de P IS e 
COFI NS sobre suas ent radas , a i nda 
que suas sa ídas não est ivessem 
suje i tas à a l íquota zero ou ao reg i me 
monofás ico . E ao a na l i sa r o caso , 
a 1 ° Tu rma do Su perio r Tri bu na l de 
J ust iça revogou a vedação prevista 
nas leg is lações do P IS e da COFI NS , 
benefic ia ndo a cont ri bu i nte . 
L I M I T E D E 2 0 
SA L Á R I O S M Í N I M O S 
PA RA C O N T R I B U I Ç Õ E S 
A T E R C E I R O S 
( S I ST E MA S )
P ú b l i c o - a l vo
Empresas do Lucro Rea l e 
Lucro Presu mido , com fo l ha 
de sa lá rios su perio r a R$ 
350.000 ,00/mês ou com R$ 
4 ,2 mi l hões/a no de massa 
sa la ria l .
C h a n c e 
d e êx i t o
Prováve l . As ações possuem 
de 40 a 70% de cha nce de 
êx i to .
Te m p o m é d i o 
d e t ra m i t a ç ã o
P ro p o s t a
Defende a a nu lação do a rt igo 4 
do Decreto-Le i n . 2 .318 de 1986 , o 
qua l removeu a ex istênc ia de u m 
l i m i te de 20 sa lá rios mín i mos pa ra 
a cobra nça das Cont ri bu ições a 
Terce i ros , conforme havia defi n ido a 
Le i n° 6 .950 de 1981 .
A defi n ição da natu reza ju ríd ica das 
Cont ri bu ições a Terce i ros , ta mbém 
cha madas de Cont ri bu ições ao 
S istema S , é ponto de d ivergênc ia 
no meio t ri butá rio . Como não 
se dest i na m d i reta mente à 
segu ridade soc ia l , mas somente 
ao fi na nc ia mento de ent idades 
C o nt ext o
privadas com fi ns soc ia is , se torna 
u ma ta refa comp lexa esco l her se 
a me l hor c lass i ficação pa ra e las 
seria na categoria de Cont ri bu ições 
Previdenc iá rias ou de Cont ri bu ições 
de I ntervenção no Domín io 
Econômico .
Pa ra o Su premo Tri bu na l , o 
entend i mento é de que os va lores 
dest i nados ao S istema S se 
enquad ra m no segu ndo caso . Mas 
as d i ficu ldades em re lação ao 
entend i mento e c lass i ficação dessas 
cont ri bu ições não termi na m a í . E las 
ta mbém se referem ao l i m i te da 
base de cá lcu lo pa ra a cobra nça 
dos va lores dest i nados a terce i ros .
 
De acordo com o a rt igo 14 da 
Le i n° 5 .890 de 1973 , a base de 
cá lcu lo das Cont ri bu ições ao 
S istema S deveria se l i m i ta r a 
10 sa lá rios mín i mos . No enta nto , 
S i t u a ç ã o
Dia nte dos d ivergentes 
entend i mentos sobre a matéria no 
â mbi to jud ic iá rio , o Su perio r Tri bu na l 
de J ust iça já dec la rou que i rá 
a na l i sa r o tema, a fi m de cessa r os 
desencont ros nos pos ic iona mentos 
dos t ri bu na is reg iona is . A lgo que 
a n i ma os cont ri bu i ntes é o fato 
do STJ já ter se pos ic ionado 
favorave l mente a e les em d iversos 
processos envo lvendo a tese .
essa determi nação fo i a l te rada 
em 1981 , com a promu lgação da 
Le i n° 6 .950 , que u n i ficou a base 
das cont ri bu ições previdenc iá rias 
e cont ri bu ições pa rafisca is fo i 
u n i ficada , estendendo o l i m i te a ntes 
ex istente pa ra 20 sa lá rios mín i mos .
Pouco ma is ta rde , out ra a l te ração 
fo i rea l izada . Com o Decreto-Le i 
n . 2 .318 de 1986 , ficou defi n ido 
que a determi nação a nterio r , da 
Le i de 1981 , va le ria a penas pa ra 
as cont ri bu ições previdenc iá rias , 
abri ndo , ass i m , ma rgem pa ra que 
as Cont ri bu ições ao S istema S 
fossem cobradas a lém do teto de 20 
sa lá rios mín i mos a ntes d isposto . 
C R E D I TA M E NTO D O 
D O P I S E DA
C O F I N S S O B R E 
D ES P ESAS ES S E N C I A I S 
ÀS E M P R ESAS
P ú b l i c o - a l vo
Empresas cont ri bu i ntes do P IS 
e da COFI NS que não a i nda 
não tomem créd i to sobre 
i tens que se fazem essenc ia is 
ao desenvo lvi mento de suas 
at ividades .
C h a n c e 
d e êx i t o
Va riáve l , a depender da 
despesa . Índ ice de êx i to ent re 
20% e 70%.
Te m p o m é d i o 
d e t ra m i t a ç ã o
De 2 a 3 a nos até o t râ ns i to 
em ju lgado .
P ro p o s t a
Propõe u ma a mp la i nterpretação 
do conce i to de i nsu mo, defendendo 
que e le deve abra nger tudo aqu i lo 
que se faz essenc ia l à ma nutenção 
das at ividades de u ma empresa , 
cons idera ndo suas dema ndas 
espec íficas em re lação ao mercado 
econômico em que atua .
Amp la mente d iscut ida ao longo 
dos ú l t i mos a nos , a defi n ição do 
conce i to de i nsu mo pa ra fi ns de 
cred i ta mento do P IS e da Cofi ns 
é matéria cont roversa no meio 
t ri butá rio . Em 2018 , o STJ dec id i u , 
em sede de repercussão gera l , no 
ju lga mento do Recu rso Espec ia l 
C o nt ext o
n° 1 .221 . 170 – PR , que pa ra u m 
determi nado i tem ser ca racterizado 
como i nsu mo e le deveria respe i ta r 
os cri té rios de essenc ia l idade e 
re levâ nc ia , os qua is , por sua vez , se 
est rutu ra m da segu i nte ma ne i ra : 
• ESSEN CIALI DADE: refere-se 
à ca racteríst ica do i tem do 
qua l dependa , i nt rínseca e 
fu nda menta l mente , u m produto 
ou serviço , const i tu i ndo 
e lemento est rutu ra l e 
i nsepa ráve l do processo 
produt ivo ou da execução do 
serviço , ou , qua ndo menos , 
a sua fa l ta l hes prive de 
qua l idade , qua nt idade e/ou 
sufic iênc ia .
• RELEVÂN CIA: cri té rio defi n idor 
de i nsu mo; é ident i ficáve l no 
i tem cuja fi na l idade , embora 
não i nd ispensáve l àe laboração 
S i t u a ç ã o
O tema a i nda não está pac i ficado 
no jud ic iá rio , mas já conta 
com pa receres favoráve is aos 
cont ri bu i ntes , p ri nc i pa l mente no STJ , 
como é o caso do Recu rso Espec ia l 
n° 1 .221 . 170 .
do próprio produto ou à 
prestação do serviço , i nteg re 
o processo de produção , seja 
pe las s i ngu la ridades de cada 
cade ia produt iva , seja por 
i mpos ição lega l , d ista nc ia ndo-
se , nessa med ida , da acepção 
de pert i nênc ia , ca racterizada , 
nos termos propostos , pe lo 
emprego da aqu is ição na 
produção ou na execução do 
serviço .
Em out ras pa lavras , a defi n ição do 
STJ baseou-se no rac ioc ín io de que 
o que qua l i fica u m determi nado bem 
como i nsu mo não é o seu contato 
fís ico com u m determi nado produto 
fi na l ou serviço , mas s i m a sua 
i mpresc i nd i b i l idade à ex istênc ia , 
fu nc iona mento , a pri mora mento 
ou ma nutenção dos processos 
produt ivos da orga n ização a que ta is 
produtos e serviços se referem. “Se 
o bem ou serviço for exc l u ído da 
empresa , a sua at ividade se ma nterá 
i ntacta? ”
Com isso , o Órgão fo i de encont ro 
ao que sempre defendera a Rece i ta 
Federa l , gera ndo ma is po lêmicas e 
dúvidas em torno do cred i ta mento 
do P IS e da COFI NS . 
Segu i ndo o que d ispõem as Le is 
10 .833/2003 e 10 .637/2002 , o Fisco 
demonst ra u m entend i mento de 
que a penas o que for i nd ispensáve l 
ao processo produt ivo pode 
ser cons iderado como i nsu mo, 
tendo i nc l us ive pub l icado Pa recer 
Normat ivo pa ra orienta r os 
cont ri bu i ntes nessa questão .
E XC LU SÃO D O 
D ES CO NTO 
I N CO N D I C I O NA L 
DA BAS E D E 
CÁ LC U LO D O I P I
P ú b l i c o - a l vo
Empresas cont ri bu i ntes do 
I mposto sobre Produtos 
I ndust ria l i zados ( I P I ) que 
ten ha m proced ido com 
descontos i ncond ic iona is 
nos ú l t i mos c i nco a nos , sem 
deduz i r o va lor correspondente 
da base de cá lcu lo do t ri buto .
C h a n c e 
d e êx i t o
Alta mente prováve l . Ações 
conta m com 75% de cha nce 
de êx i to . 
Te m p o m é d i o 
d e t ra m i t a ç ã o
1 a no até o t râ ns i to em 
ju lgado .
P ro p o s t a
Determi na que é i nconst i tuc iona l 
a vedação à dedução do va lor de 
descontos i ncond ic iona is da base 
de cá lcu lo do I P I p roposta pe la Le i n . 
4 .502 de 1964 .
De acordo com o a rt . 146 , i nc . 
I I I , a l í nea “a ” , da Const i tu ição de 
1988 , compete à le i comp lementa r 
estabe lecer normas gera is em 
matéria de leg is lação t ri butá ria , 
i nc l us ive as reg ras pa ra defi n ição 
da base de cá lcu lo dos t ri butos . Ta l 
ex igênc ia é cu mprida pe lo Cód igo 
Tri butá rio Nac iona l (Le i n . 5 . 172/ 1966) 
que , conforme entend i mento pac ífico 
dos t ri bu na is , fo i recepc ionado pe la 
C o nt ext o
Const i tu ição Federa l com status de 
leg is lação comp lementa r .
No que ta nge ao I mposto sobre 
Produtos I ndust ria l i zados ( I P I ) , as 
d i ret rizes pa ra a base de cá lcu lo 
estão previstas no a rt . 47 do CTN. 
Em seu i nc iso I I , a norma afi rma que 
o t ri buto deve ser ca lcu lado sobre 
o va lor da operação , qua ndo esse 
t iver como fato gerador a sa ída 
dos produtos i ndust ria l i zados dos 
estabe lec i mentos cont ri bu i ntes .
Em cont ra pa rt ida , conforme d ispõe o 
a rt . 14 , §2º , da Le i n . 4 .502 de 1964 , 
com redação dada pe la Le i n . 7 .798 
de 1989 , “não podem ser deduzidos 
do va lor da operação os descontos , 
d i ferenças ou a bat i mentos , 
conced idos a qua lquer t í tu lo , a i nda 
que i ncond ic iona l mente” , da base 
de cá lcu lo do I P I . De ta l modo , ta l 
S i t u a ç ã o
Dia nte da dec isão do STF e da 
at i tude do Senado em revoga r 
o d isposto no a rt . 14 , §2º , da Le i 
n . 4 .502/64 , a tese se encont ra 
pac i ficada no jud ic iá rio . Pa ra os 
cont ri bu i ntes , i sso s ig n i fica que são 
a l tas as cha nces de se obter vi tó ria 
em u ma ação d iscut i ndo a matéria . 
norma ent ra em conf l i to com as 
d ispos ições do Cód igo Tri butá rio 
Nac iona l , estabe lecendo base de 
cá lcu lo d iversa da prevista pe la 
leg is lação com status comp lementa r , 
que assegu ra o cá lcu lo do I P I com 
base no va lor efet ivo da operação .
Ana l i sa ndo a matéria no Recu rso 
Ext raord i ná rio n° 567 .935 , o 
Su premo Tri bu na l Federa l , ju lgou 
como i nconst i tuc iona l a vedação 
à dedução do va lor de descontos 
i ncond ic iona is da base de cá lcu lo 
do I P I p roposta pe la Le i de 1964 . 
Pa ra a Corte , a norma , que é 
ord i ná ria , i nvad i u competênc ia 
reservada à le i comp lementa r , 
estabe lecendo cri té rios da base de 
cá lcu lo d iversos dos previstos no 
CTN.
I n ic ia l mente , a defi n ição do Órgão 
teve va lor a penas no processo no 
qua l fo i p roferida . Porém, ao fazer 
uso da at ri bu ição conferida pe lo a rt . 
52 , i nc . X , da Const i tu ição Federa l , o 
Senado Federa l ed i tou a reso l ução 
n° 01 /2017 , suspendendo em todo o 
terri tó rio nac iona l a d ispos ição do 
a rt . 14 , §2º , da Le i n° 4 .502/ 1964 , 
“a penas qua nto à previsão 
de i nc lusão dos descontos 
i ncond ic iona is na base de cá lcu lo 
do I mposto sobre Produtos 
I ndustria l izados ( I P I ) ” .
E XC LU SÃO DAS 
TA R I FAS T U ST E 
T U S D DA BAS E D E 
CÁ LC U LO D O I C M S
P ú b l i c o - a l vo
Qua lquer empresa com conta 
de energ ia e lét rica su perio r a 
R$ 5 .000 ,00/mês . 
C h a n c e 
d e êx i t o
Alta mente prováve l . Cha nce 
de êx i to de 75%
Te m p o m é d i o 
d e t ra m i t a ç ã o
1 a no até o t râ ns i to em 
ju lgado .
P ro p o s t a
Sugere a exc l usão das ta ri fas 
TUST e TUSD, da base de cá lcu lo 
do ICMS , por cons idera r que e las 
não const i tuem fato gerador desse 
t ri buto .
A TUST (Ta ri fa de Uso do S istema 
de Tra nsmissão de Energ ia E lét rica) 
e a TUSD (Ta ri fa de Uso do S istema 
de D ist ri bu ição de Energ ia E lét rica) 
são duas ta ri fas que se a p l ica m 
sobre a venda de energ ia e lét rica , 
ma is prec isa mente sobre o ICMS 
vi ncu lado a essa operação , visa ndo 
custea r o t ra nsporte e d ist ri bu ição 
do produto até os usuá rios . 
C o nt ext o
No enta nto , dec isões recentes 
do Su perio r Tri bu na l de J ust iça 
vêm afasta ndo a i nc idênc ia de las 
sobre a base de cá lcu lo do ICMS , 
demonst ra ndo o entend i mento de 
que a mbas não const i tuem fato 
gerador pa ra esse t ri buto . 
Pa ra o Órgão , o ICMS reca i sobre 
a sa ída de mercadorias , o que , 
no caso da energ ia e lét rica , se 
configu ra ria como o efet ivo consu mo 
por pa rte dos cont ri bu i ntes , 
d i ferenc ia ndo-se , porta nto , do 
s i mp les t ra nsporte e d ist ri bu ição 
do produto , ga ra nt idos pe la TUST 
e TUSD. A Corte a i nda sa l ienta 
que essas ta ri fas i nc idem sobre a 
produção de u m bem, não sobre 
a sua c i rcu lação , não de ixa ndo 
ma rgem pa ra a sua a p l icação sobre 
a base de cá lcu lo do ICMS , i mposto 
de c i rcu lação de mercadorias . 
S i t u a ç ã o
O fato de ex ist i r u m pos ic iona mento 
tão fi rme do Su perio r Tri bu na l de 
J ust iça em re lação à matéria oferece 
ma is segu ra nça aos cont ri bu i ntes 
que deseja rem i ng ressa r com ações 
pa ra d iscut i - la . Na prát ica , i sso 
s ig n i fica ma iores cha nces de obter 
u m pa recer favoráve l pa ra usufru i r 
do d i re i to de rest i tu ição dos va lores 
pagos i ndevida mente à t ítu lo de 
ICMS com a a p l icação das duas 
ta ri fas .
/sw.adv.br
/sw.adv.br
/sw.advogados

Continue navegando