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As empresas e organizações atuais trazem muitos dos conceitos que vêm sendo utilizados desde a revolução industrial, mas sabemos que cada organização tem suas particularidades e seus modos de estruturação. Em grandes empresas, por exemplo, é comum vermos uma pessoa sentada na cadeira de CEO, que tem poderes totais sobre a empresa e de onde saem cadeias de cargos administrativos. De acordo com Henry Fayol (1841–1925), os ofícios administrativos de uma empresa são encarregados de previsão, organização, comando, coordenação e controle dos processos, fazendo assim uma rede administrativa que se sobrepõe aos outros setores da empresa. Por outro lado, não são todas as organizações que se ordenam dessa forma. Sabemos hoje da importância dos processos colaborativos para o sucesso do trabalho e vemos empresas com cargos muito mais horizontais do que verticais. O foco deixa de ser somente a produção e eficácia do trabalhador, mas seu conhecimento especializado e suas necessidades sociais dentro do ambiente empresarial. Na empresa onde eu trabalho, podemos ver exemplos de todas as escolas administrativas colocados em prática; temos cargos de liderança que se aproximam das características da escola clássica de Fayol, mas tendemos a tratar todos os colaboradores da mesma forma, tendo só a responsabilidade de seus cargos como diferença. Também prezamos por processos e inovações que aumentem nossa produtividade, como na escola científica de Taylor, mas sem maquinizar o trabalhador – em especial, usamos o conhecimento de cada um para melhorias desses processos. E, por fim, tratamos os trabalhadores como os seres humanos necessitados de interação social que são, lidando com suas individualidades, mas sem perder o foco da produção do trabalho individual. Podemos concluir que as empresas da era moderna têm como base as escolas de administração científica, clássica e humanística, mas cada uma usa de seus próprios meios para se organizarem, dentro e fora dessas escolas. Referências: Conteúdo de aulas do SENAC – SENAC SP