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UNINOVE - MARIA AMANCIO MECANISMOS DE CURA E REPARO TECIDUAL Robbins cap 3 Bogliolo cap 8 MECANISMO DE REPARO 1. Tecido normal 2. Injúria 3. morte celular 4. processo inflamatório: células inflamatórias: fagocitar e limpeza da lesão 5. cura ou reparo tecidual 6. reparo: A. Regeneração B. células inflamatórias, ordem de ação: 1. Neutrófilos -> inflamação aguda 2. Macrofagos, linfocitos -> inflamação ccronica obs: processo inflamatório quando não exacerbado é benéfico REPARO: substituição de componentes danificados e retornar ao seu estado normal 1. REGENERAÇÃO: proliferação de células residuais(substituição) e maturação das células tronco teciduais · SEM lesão abaixo da membrana basal 2. CICATRIZAÇÃO: deposição de tecido conjuntivo e colágeno (fibrose) · COM lesão abaixo da membrana basal Proliferação de células -> tecido labeis, estaveis e permanentes -> levam a regeneração e cicatrização CÉLULAS LÁBEIS Alta proliferação de células -> REGENERAÇÃO + fácil de acontecer Tecido RENOVÁVEL de tempo em tempo ex: tecido epitelial ex: medula óssea CÉLULAS ESTÁVEIS Em quiescência, mas podem se proliferar dependendo do estímulo podem se dividir para restaurar o tecido) Considerados células ESTÁVEIS ex: músculo liso ex: pulmão, rim, fígado, fibroblastos CÉLULAS PERMANENTES Não se dividem -> permanente Processo de CICATRIZAÇÃO ex: neurônios ex: miócitos ex: músculo estriado esquelético (porém, possuem potencial de se regeneram através de CÉLULAS SATÉLITES podendo levar a CURA) obs: Caso o Fígado passe por um processo persistente de injúria, dificuldade de circulação, medicações, diabetes, etc; ele pode entrar em cicatrização A quiescência celular corresponde ao período em que as células não estão em fase de proliferação, ou seja, se dividindo, apesar de continuarem metabolicamente ativas. É um estado reversível, em que as células podem acordar. · Estado G0 PROCESSO DE REGENERAÇÃO NO FÍGADO 1. PROLIFERAÇÃO DE HEPATÓCITOS ou 2. PROLIFERAÇÃO CELULAR E DIFERENCIAÇÃO DE CÉLULAS TRONCO MECANISMO DE REGENERAÇÃO DO FÍGADO 1. Celual de Kupfer (Macrofago no figado), libera IL-6 2. IL-6: deixa o hepatócito fica sensível a receber ao TGF-alfa e HGF 3. Transição de GO(quiescência) para G1 4. TGF-alfa e HGF promove proliferação celular -> REGENERAÇÃO CELULAR Celula de Kupfer: Macrofago no figado, libera IL-6 IL-6: deixa o hepatocito fica senseive ao TGF-alfa · TGF-alfa(fator transformador de cerscimento alfa): promove proliferação celular -> levando a regeneração · EGF(crescimento epidermal do hepatócito): ativa fibroblastos, tecido de granulação · HGF(fator de crescimento do hepatócito): promove proliferação celular -> levando a regeneração OBS: TGF-beta é anti inflamatório MECANISMO DE CICATRIZAÇÃO DO FÍGADO 1. Injuria 2. Inflamação: bomm para realizar a limpesa da inflamação. Linfocitos iram fagocitar debris celulares, virus, bacterias, etc. 3. angiogênese (neovascularização) 4. Formação do tecido de granulação: deposição de colageno 5. remodelação do tecido conjuntivo 6. formação da CICATRIZ ANGIOGÊNESE (neovascularização): novos vasos sanguíneos sendo formados. VEGF(fator de crescimento endotelial vascular): induz angiogênese A angiogênese é a formação de novos vasos sanguíneos, que fornece os nutrientes e o oxigênio necessários ao processo de reparo. Os vasos recém-formados podem extravasar pelas junções interendoteliais incompletas, devido ao VEGF, fator de crescimento que aciona a angiogênese e aumenta a permeabilidade vascular. Esse extravasamento justifica, em parte, o edema que pode persistir nas feridas que estão em processo de cura, depois de a resposta inflamatória aguda ter sido resolvida VASOS SANGUÍNEOS: tecido endotelial membrana basal pericito PERICITOS: · encontrados capilares e vênulas · se diferencia em células endoteliais e músculo liso MECANISMO DA ANGIOGÊNESE Para brotamento de novo vaso/angiogênese: necessidade de destacamento de camadas do vaso 1. DESTACAMENTO DO PERICITO 2. DEGRADAÇÃO DA MEMBRANA BASAL por meio de MMPs (metaloproteinases) 3. VEGF induz VASODILATAÇÃO do vaso VASODILATAÇÃO: pode gerar EXTRAVASAMENTO DE PROTEÍNA que causa EDEMA 4. VEGF induz CÉLULA ORIENTADORA. A CÉLULA ORIENTADORA gera CONDUÇÃO ao LOCAL DE BROTAMENTO dos vasos sanguíneos, formando um tubo pequeno por PROLIFERAÇÃO DE CÉLULAS ENDOTELIAIS 5. VEGF vai RECRUTA PERICITOS, formar um VASO MADURO 6. FORMAÇÃO DE NOVOS VASOS VASOS IMATUROS e VASODILATAÇÃO: pode gerar EXTRAVASAMENTO DE PROTEÍNA que causa EDEMA · dilatação -> aumenta permeabilidade vascular -> saida de proteínas -> edema -> puxa agua · vasos imaturos -> saído de proteínas -> edema Regressão da Angiogênese: Ocorre quando há muito TCJ, causando diminuição da vascularização FORMAÇÃO DE TECIDO DE GRANULAÇÃO Deposição de colágeno TGF-Beta atua no fibroblasto -> fibroblasto: sintetizar e liberar colágeno Neutrófilo --substituido→ macrofago e linfocitos Tecido de granulação, composto: · Angiogênese (VEGF) · Leucócitos · TCF c/ fibras de de colágeno · TGF-Beta(liberado por M2/reparação) e Fibroblastos MICRO: TECIDO IMATURO: · ↑↑↑vasos sanguíneos (leva nutrição e celuals de defesa) · fibras colágenas TECIDO MADURO: · muito colágeno · diminui vascularização Formação do Tecido de Granulação. A migração e a proliferação de fibroblastos, bem como a deposição de tecido conjuntivo frouxo, junto com os vasos e leucócitos entremeados, formam o tecido de granulação. O termo tecido de granulação deriva de sua aparência macroscópica rósea, macia e granular, conforme visto sob a crosta de uma ferida cutânea. Sua aparência histológica é caracterizada pela proliferação de fibroblastos e capilares novos e delicados de paredes finas (angiogênese), em uma matriz extracelular frouxa, geralmente com a mistura de células inflamatórias, principalmente macrófagos (Fig. 3-27A). Progressivamente, o tecido de granulação invade o local da lesão; a quantidade de tecido de granulação que é formado depende do tamanho do déficit no tecido criado pela ferida e da intensidade da inflamação. REMODELAMENTO DO TECIDO CONJUNTIVO Sem vascularização e Sem células inflamatórias MMP 1(metalloproteinases): degrada colágeno ↑↑↑Fibras colágenas Característica de cicatriz esbranquiçada Deposição intensa/desorganizado de TCF-> enzima MMP 1(metalo proteinases) ativada ira degradam colageno e o fibroblasto produz novas e organiza as fibras colágenas = PROCESSO DE REMODELAMENTO -> ↑↑↑Fibras colágenas Remodelamento do Tecido Conjuntivo. A maturação e a reorganização do tecido conjuntivo (remodelamento) produzem a cicatriz fibrosa estável. A quantidade de tecido conjuntivo aumenta no tecido de granulação, resultando, por fim, na formação de uma cicatriz (Fig. 3-27B), que pode remodelar-se ao longo do tempo. M1: defesa M2: regeneração CURA DAS FERIDAS CURA DE 1° INTENÇÃO: · aproximação das bordas da minha lesão · por meio de SUTURA, BAND-AID · RAPIDO e FACIL processo de RENOVAÇÃO DO EPITÉLIO MECANISMO CURA 1° INTENÇÃO 1. INFLAMAÇÃO importante para que componentes do sangue passem para o tecido para fazer limpeza do tecido. Seja AGUDA com neutrofilos ou CRONICA com macrofagos e linfocitos) 2. Formação de TECIDO DE GRANULAÇÃO -> formação de novo epitelio 3. REMODELAÇÃO de tecido conjuntivo: diminui vascularização e auemnta colageno Quando a lesão envolve apenas a camada epitelial, o principal mecanismo de reparo é a regeneração epitelial, também chamada de união primária ou cura por primeira intenção CURA 2° INTENÇÃO · sem aproximação das bordas · lesão muito extensa · ex: Úlcera · por meio de MECANISMO CURA 2° INTENÇÃO 1. INTENSA INFLAMAÇÃO 2. INTENSA TECIDO DE GRANULAÇÃO 3. INTENSO REMODELAÇÃO: ↑↑↑↑↑exacerbada quantidade de colágeno e diminuição de vascularização 4. CONTRAÇÃO DA FERIDA: tecido reparado possui MIOFRIBROBLASTO que realiza CONTRAÇÃO DO TECIDO (fibroblasto -se diferenciou-> miofibroblasto, que faz contração) -> CONTRAÇÃO permite a tentativa da aproximação dasbordas, pode ou não ocorrer Quando a perda de células ou tecidos é mais extensa, como ocorre em grandes feridas, abscessos, ulcerações e na necrose isquêmica (infarto) de órgãos parenquimatosos, o processo de reparo envolve uma combinação de regeneração e cicatrização. Fibrose em Órgãos Parenquimatosos
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