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PERIODONTIAPERIODONTIA introdução à inflamação gengival inflamação gengival com perda do osso alveolar previne, diagnostica e trata doenças que afetam os tecidos de proteção e sustentação dos dentes PROTEÇÃO SUSTENTAÇÃO gengiva osso alveolar, ligamento periodontal e cemento gengivite periodontite fatores etiológicosfatores etiológicos locais o principal fator etiológico local das doenças periodontais é o biofilme dental; já o cálculo, é um fator local que favorece a perda óssea. supragengival: visualização direta, sonda exploradora e uso do ar; subgengival: sonda exploradora, uso do ar e radiografias. cálculo coadjuvantes próteses mal adaptadas; excesso marginal de restauração; sinais de trauma oclusal; dentes mal posicionados; contatos abertos. sistêmicos endócrinos; genética; tabagismo; problemas hematológicos. desordens hormonais; medicamentos; infecções; idade. características gengivaiscaracterísticas gengivais saudável bem aderida; fibras colágenas presentes; segue angulação côncava. doente flácida; presença de rubor; sangramentos. exame e diagnósticoexame e diagnóstico o exame realizado é a sondagem periodontal, onde é inserido a sonda periodontal milimetrada no sulco ou margem gengival até as células mais apicais do epitélio mais juncional, assim verificando se há presença de bolsa periodontal. até 3 mm sem sangramento até 3 mm com sangramento 4 mm ou mais saudável sem perda óssea gengivite sem perda óssea periodontite ativa nos casos em que há uma sondagem com mais de 4mm, mesmo que se configure um quadro de periodontite ativa, pode não haver sangramento, principalmente em pacientes fumantes, já que o cigarro é vasoconstritor. supuração lesão com presença de pus; presente em bolsas periodontais com mais de 4 mm; causa: perda óssea acelerada. a doença periodontal é considerada infectoinflamatória as bactérias liberam lipossacarídeos que ativam células inflamatórias, as quais passam a liberar citocinas, agindo diretamente sobre os osteoclastos, aumentando seu número de atividade, resultando assim em reabsorção óssea. resultados MOBILIDADE DENTAL Principal causa: perda óssea e contatos prematuros COMPROMETIMENTO ÓSSEO Envolvimento de furca; Recessão gengival: contato prematuro, gengivite, freios e bridas com alta inserção. Existem três tipos de freios: os labiais superiores, o inferior e o lingual. Já as bridas são semelhantes, mas se situam nas laterais, nas proximidades dos incisivos, caninos e pré-molares. procedimentos necessáriosprocedimentos necessários higiene bucal eliminar restos alimentares; eliminar matéria alba; eliminar manchas; evitar formação de cálculo; eliminar placa bacteriana. raspagem instrumentação realizada na superfície do dente, coronária ou radicular, com o objetivo de tornar a superfície lisa, sem a presença de fatores retentivos bucais, e com ausência ou mínima quantidade de biofilme dental. fases do tratamentofases do tratamento ex. clínico diagnóstico trat. periodontal motivação raspagem conter fatores locais e sist. 30 DIAS reavaliação e decisão: tratamento cirúrgico ou manutenção o tratamento periodontal cirúrgico consiste em corrigir a quantidade, a posição e a morfologia mucogengival etiopatogenia da doença periodontaletiopatogenia da doença periodontal fator determinante que determina, causa,motivo fatores condicionantes que condiciona, resulta circunstâncias o principal fator determinante é o biofilme dental fatores condicionantes locais atuam ao meio próximo ao periodonto - provocam inflamação tecidual fatores condicionantes sistêmicos resultam da condição geral do paciente - controlam reaçãotecidual aos fatores locais a inflamação é a resposta ao ataque das bactérias a gengivite se desenvolve entre 10 e 21 dias e é reversível -LÖE, 1965 a placa bacteriana é uma complexa comunidade microbiana encontrada na superfície dos dentes, embebida em uma matriz de polímeros de origem tanto salivar como bacteriana placa subgengival placa supragengival abaixo da margem gengival, mais agressiva, sem oxigênio, menos limpeza e acesso direto aos nutrientes banhado pelo fluido celular acima ou ao nível da margem gengival possui a parte de bactérias e parte inorgânica e orgânica placa aderida placa não aderida formação de cárie, cálculo e destruição tecidual lenta (cocos e bacilos gram +) associada à rápida destruição periodontal (bacilos, cocos gram e espiroquetas) bactérias específicasbactérias específicas existem bactérias específicas que estão associadas a doença periodontal, estas são microorganismos periodontopatógenos com forte evidência de etiologia Actinobacillus actinomycetemcomitans - AA Porphyromonas gingivalis - PG Bacteroides forsythus - BF BACTÉRIAS AERÓBIAS QUE SE TRANSFORMAM EM AERÓBIAS FACULTATIVAS E EM SEGUIDA ANAERÓBIAS formação da placaformação da placa película adquirida é a aderência inicial e fixação bacteriana, acontece a colonização e maturação da placa e assim ocorro a invasão microbiana nos tecidos periodontais, formando placa supra e subgengival a placa age diretamente liberando endotoxinas que liberam gases tóxicos e assim ocorre a destruição de estruturas periodontais. também age de forma indireta, sendo um estímulo a resposta inflamatória fatores modificadoresfatores modificadores sistêmicos é a condição geral do paciente, interfere na reação tecidual aos fatores locais Diabetes Mellitus Alterações endócrinas Infecções Fatores Genéticos Envelhecimento Estresse Tabagismo Nutrição Uso de medicamentos Doenças sistêmicas desafio microbiano resposta imuno- inflamatória do hospedeiro tecido conjuntivo e metabolismo ósseo Coloração branca-amarelada Dureza de argila Fácil deslocamento e recidiva Principal fonte mineral: saliva cálculo supragengival cálculo subgengival Coloração marrom/verde-escuro consistência pétrea aderência firme Principal fonte mineral: saliva formação do cálculoformação do cálculo Início da calcificação a partir do primeiro dia da formação da placa; A calcificação pode chegar a 80% em 2 semanas; Velocidade de formação é variável, com uma média diária de 0,1 a 0,15% do peso seco. modelo atual de periodontite sinais clínicos de início e progressão fatores de risco genéticos fatores de risco ambientais adquiridos locais meio próximo ao periodonto, provocam inflamação tecidual Cálculo (maior prevalência em pacientes acima de 40 anos) Fatores anatômicos (pérolas de esmalte, furcas e alterações radiculares; freios e bridas) Fatores iatrogênicos (prótese, dentística, trauma, hábitos deletérios, problemas oclusais) Fatores traumáticos (impacção alimentar, irritações, aparelho ortodôntico, higiene traumática, respiração bucal, produtos químicos, radiação e hábitos) instrumentos periodontaisinstrumentos periodontais sonda exploradora Utilizada com a finalidade de observar a lisura da superfície após a raspagem, sendo usada no sentido vertical. sonda milimetrada Utilizada para medir a profundidade do sulco gengival no momento do exame periodontal Carolina do Norte: 1 em 1 mm PCP-12: 3 em 3 mm Willians: 1, 2, 3, 5, 7 mm OMS: 3, 5, 7, 10 mm MARCAÇÕES sonda NABERS Utilizada na sondagem de região de bi ou trifucação 3 em 3 mm MARCAÇÃO pádua lima Utilizada na raspagem de lesões de furca foice de jacket Utilizada na raspagem supragengival de região interproximal de dentes paralelos. Possui corte dos dois lados e não deve ser usada para raspagem subgengival. curetas de gracey Utilizadas para raspagem supragengival. Cada numeração é específica para uma face dos dentes: Todas as faces dos dentes anteriores e pré-molares Vestibular e lingual de dentes posteriores Mesial de dentes posteriores Distal de dentes posteriores curetas de mini gracey Utilizadas para raspagem subgengival, possui ponta ativa menor e assim alcança áreas de mais difícil acesso, como bolsas periodontais profundas e áreas de furca. Cada numeração é específica para uma face dos dentes: Face distal da furca mesial13/14 Face mesial da furca distal 11/12 partes do instrumento Ponta ativa: parte cortante Dorso: verso da ponta ativa, contínuo Lado de corte ou Bordo cortante: é mais fino e utilizado para instrumentar (apenas 1 ângulo de corte) angulações Existe um ângulo de trabalho onde este é usado quando a superfície de corte do instrumento está adaptada a superfície do dente Introdução cureta: 0º Raspagem: 45º Alisamento: 45º a 90º Remoção: 90º empunhadura e movimento Caneta modificada com polegar, indicador e dedo médio distribuidos pelo instrumento Punho e antebraço sempre de encontro voltado com dente Raspagem: curto e contínuo (com pressão lateral) Alisamento: amplo e contínuo com pouca pressão lateral fatores que influenciam a raspagem experiência do operador dentes anteriores é mais fácil bolsas profundas é mais difícil instrumento incorreto não adaptar ângulo de trabalho cureta sem afiação superfície dental (raiz arredondada)
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