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AS Geral 3

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26/08/2022 15:06 ELIANE GONÇALVES MODESTINO RIBEIRO, histórico de teste: AS Geral
https://cruzeirodosul.instructure.com/courses/25002/quizzes/60623/history?version=3 1/27
AS Geral Resultados para ELIANE GONÇALVES
MODESTINO RIBEIRO
Pontuação desta tentativa: 8,5 de 10
Enviado 25 mar em 19:17
Esta tentativa levou 79 minutos.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 1
Leia um excerto do conto Restos do Carnaval, de Clarice Lispector.
Não, não deste último carnaval. Mas não sei por que este me
transportou para a minha infância e para as quartas-feiras de cinzas
nas ruas mortas onde esvoaçavam despojos de serpentina e confete.
Uma ou outra beata com um véu cobrindo a cabeça ia à igreja,
atravessando a rua tão extremamente vazia que se segue ao carnaval.
Até que viesse o outro ano.
E quando a festa ia se aproximando, como explicar a agitação íntima
que me tomava? Como se enfim o mundo se abrisse de botão que era
em grande rosa escarlate. Como se as ruas e praças do Recife enfim
explicassem para que tinham sido feitas. Como se vozes humanas
enfim cantassem a capacidade de prazer que era secreta em mim.
Carnaval era meu, meu.
No entanto, na realidade, eu dele pouco participava. Nunca tinha ido a
um baile infantil, nunca me haviam fantasiado. Em compensação
deixavam-me ficar até umas 11 horas da noite à porta do pé de escada
do sobrado onde morávamos, olhando ávida os outros se divertirem.
Duas coisas preciosas eu ganhava então e economizava-as com
avareza para durarem os três dias: um lança-perfume e um saco de
confete. Ah, está se tornando difícil escrever. Porque sinto como ficarei
de coração escuro ao constatar que, mesmo me agregando tão pouco
à alegria, eu era de tal modo sedenta que um quase nada já me
tornava uma menina feliz.
E as máscaras? Eu tinha medo, mas era um medo vital e necessário
porque vinha de encontro à minha mais profunda suspeita de que o
rosto humano também fosse uma espécie de máscara. À porta do meu
pé de escada, se um mascarado falava comigo, eu de súbito entrava
no contato indispensável com o meu mundo interior, que não era feito
só de duendes e príncipes encantados, mas de pessoas com o seu
26/08/2022 15:06 ELIANE GONÇALVES MODESTINO RIBEIRO, histórico de teste: AS Geral
https://cruzeirodosul.instructure.com/courses/25002/quizzes/60623/history?version=3 2/27
mistério. Até meu susto com os mascarados, pois, era essencial para
mim.
O carnaval, como sabemos, é uma festa popular. Podemos dizer que
as tradições e as atividades dos folguedos são práticas lúdicas porque:
 
Festejar é algo da natureza humana, ou seja, trata-se de um impulso
biológico de cada ser humano.
 
As pessoas não trabalham quando festejam e as práticas lúdicas
servem apenas para isso: para o relaxamento do corpo e para o lazer,
os quais permitirão a recomposição física e psicológica dos sujeitos
para o trabalho.
 
Instauram uma ruptura na vida cotidiana, possuem um componente de
representação e estão imersas num universo simbólico e cultural
específicos.
Correto!Correto!
 
Há muitas brincadeiras infantis nos folguedos e os adultos se
comportam como se fossem crianças: correndo, pulando, cantando alto
e fantasiando-se.
 
O lúdico é tudo aquilo que deixa as pessoas felizes e lhes dá prazer
imediato. Portanto, não há uma definição fechada sobre quais são as
práticas lúdicas, isso depende da sensação de prazer de cada um.
26/08/2022 15:06 ELIANE GONÇALVES MODESTINO RIBEIRO, histórico de teste: AS Geral
https://cruzeirodosul.instructure.com/courses/25002/quizzes/60623/history?version=3 3/27
Instauram uma ruptura na vida cotidiana, possuem um
componente de representação e estão imersas num universo
simbólico e cultural específicos.
Justificativa: As atividades dos folguedos são livres e instalam
um intervalo na vida “comum”, nas necessidades, desejos e
afazeres do dia-a-dia. Além disso, como práticas culturais,
transmitidas de geração a geração, as festas populares
circunscrevem um universo simbólico particular, em que as
danças, ritos e brincadeiras possuem significados específicos.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 2
Observe a tirinha abaixo:
Fonte:
http://i274.photobucket.com/albums/jj266/casadosnoopy1/Snoopy19523
Considerando a cena entre Susie e Charlie Brown retratada na tirinha,
é possível dizer que a cultura lúdica:
I – permite que aprendamos o conteúdo de jogos e brincadeiras, mas
também possibilita que compreendamos o que é um jogo e o que é
uma brincadeira.
II – é um conjunto de significações e regras inerentes aos jogos e
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brincadeiras, as quais os sujeitos passam a dominar assim que são
inseridos no contexto lúdico.
III – é a cultura das crianças e que, portanto, está apartada totalmente
da cultura geral dos grupos sociais.
IV – trata-se do conjunto de procedimentos que tornam o jogo possível
e que possibilitam que o interpretemos como tal.
Das afirmações acima, NÃO está(ão) correta(s):
 II e III 
 II 
 III Correto!Correto!
 I 
 IV 
A cultura lúdica não é algo à parte da cultura e história dos
grupos sociais, pois se trata de uma construção em mão dupla:
ela se produz nas relações dos sujeitos com os outros em
atividades lúdicas e se caracteriza como o acúmulo das
experiências lúdicas de um indivíduo. Desse modo, tal como a
própria cultura, a cultura lúdica não é estanque e nem pode ser
totalmente transmitida, já que está em constante movimento e
construção. Portanto, ela também não pode ser entendida como
algo apenas relacionado à infância, uma vez que, ao longo da
vida, novas experiências com jogos e brincadeiras enriquecem
a cultura lúdica de cada um, independentemente da idade.
0 / 0,5 ptsPergunta 3
Leia o excerto abaixo: “Por que razão o bebê grita de prazer? Por que
motivo o jogador se deixa absorver inteiramente por sua paixão? Por
que uma multidão imensa pode ser levada até o delírio por um jogo de
futebol? A intensidade do jogo e seu poder de fascinação não podem
ser explicados por análises biológicas. E, contudo, é nessa
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intensidade, nessa fascinação, nessa capacidade de excitar que reside
a própria essência e a característica primordial do jogo” (HUIZINGA,
2001, p. 5). De acordo com o trecho acima, é possível afirmar que: I –
O jogo é um impulso humano, uma espécie de força natural e biológica
que faz com que os sujeitos tenham a necessidade de se divertir por
meio do jogo, assim como têm a necessidade de comer, de beber, de
dormir etc. II – O jogo é uma atividade que proporciona pleno prazer e
que, dessa forma, não possui nenhuma regra ou limitação. Ele ocorre
como uma manifestação espontânea e natural da espécie humana,
não precisando de qualquer aprendizagem ou inserção numa cultura.
III – O jogo é uma atividade espontânea que, embora tenha como
característica primeira o divertimento, não pode ser explicado apenas
com argumentos fisiológicos, pois não se trata de um simples impulso
biológico. Das afirmações mencionadas:
 I e III estão corretas. 
 Apenas a II está correta. 
 Todas estão corretas. ocê respondeuocê respondeu
 I e II estão corretas. 
 Apenas a III está correta. esposta corretaesposta correta
O jogo não é uma reação mecânica dos seres humanos à
demanda por liberar energia excedente, por relaxar após o
esforço ou por preparar-se para a vida. Assim, por não ser
apenas uma manifestação natural, ele possui liberdade em
relação às necessidades básicas do corpo e da sobrevivência.
Como uma escolha livre, o jogo é um espaço e um tempo de
criação, de construção de significados; portanto, é um
fenômeno cultural.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 4
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Leia um trechoda biografia de dona Izália, que compõe o grande
acervo de histórias do Museu da Pessoa:
Uma menina nasceu em 22 de novembro de 1934. Agora ela está com
[80] anos e conta a sua história de vida. Dona Izália nasceu em casa
por uma parteira chamada Rosa, no município de Paranaguá,
especificamente, na Ilha do Mel (um lugar muito lindo, com belezas
naturais, visitado por muitos turistas hoje em dia). […]
Hoje temos P2, computadores, bolas e carrinhos automáticos, mas
naquela época as brincadeiras eram outras, como por exemplo: pular
corda, amarelinha, bonecas que eram feitas de vidro de óleo rinse
(feitas pelas próprias crianças), o vidro era o corpinho, a cabeça e os
sapatinhos eram feitos de panos e tinha a brincadeira preferida de
dona Izália, que era o bombaqueiro. Brincar de bombaqueiro é assim,
as crianças fazem um túnel com as mãos e enquanto cada criança vai
passando pelo túnel, elas cantam: Bombaqueiro, bombaqueiro, Me
deixa passar Tem um filho pequenino Para acabar de criar Passarão,
passarão Algum dia há de ficar Se não for o da frente Pode ser o de
trás E quando terminava a música a última criança ficava presa no
túnel.
Eles brincavam também de casinha. Dona Izália e suas amiguinhas
pediam um pouco de açúcar, arroz, feijão para fazerem as comidinhas
de verdade, que eram feitas em panelinhas de latinhas, não podiam
pegar nada escondido de casa, porém, certa vez, Crespim, um de
seus irmãos, pegou um peixe que seu pai acabara de pescar, levou-o
escondido para a casinha, dizendo que ganhara de sua mãe. […]
Fonte: http://www.museudapessoa.net/pt/conteudo/historia/aventuras-
da-infancia-47681
Embora a infância de dona Izália se diferencie em vários aspectos da
infância de hoje, podemos identificar em sua história algumas
brincadeiras comuns, que persistem ao tempo e à ida e vinda de
gerações. A respeito disso, é correto afirmar que:
I – As práticas lúdicas são um legado cultural, transmitido de geração a
geração e, por essa razão, permanecem como jogos e brincadeiras no
contexto de uma comunidade.
II – O repertório de brincadeiras e jogos das crianças brasileiras é
muito restrito, por isso há pouca mudança ao longo dos anos. Em
países nos quais as crianças são mais escolarizadas, há um trabalho
voltado para o desenvolvimento da criatividade e as práticas lúdicas
são mais diversificadas.
III – As crianças, desde cedo, são introduzidas no universo simbólico
de determinadas práticas que são concebidas como lúdicas, o que faz
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com que elas entendam tais atividades como jogos e brincadeiras, os
quais permanecem ao longo do tempo.
 Apenas II está correta. 
 Apenas III está correta. 
 I e II estão corretas. 
 II e III estão corretas. 
 I e III estão corretas. Correto!Correto!
As manifestações lúdicas estão impregnadas de cultura, aliás,
elas são parte componente da cultura e da história de um povo,
de uma comunidade. São práticas que têm sua permanência
garantida pela transmissão que se dá de uma geração a outra,
pela inserção dos mais novos em seu universo simbólico.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 5
Complete as lacunas com os termos adequados:
Jogos, brinquedos e brincadeiras, dentre outras manifestações lúdicas,
são produto da__________ (I) e da cultura dos grupos sociais e, na
relação que se dá entre as práticas e os sujeitos ao longo do tempo,
também produzem _________(II); uma vez que estão inseridos num
conjunto de_________ (III) e representações que se transformam e se
ressignificam no processo histórico.
 I – história, II – cultura, III – símbolos Correto!Correto!
 I – sociedade, II – significados, III – história 
 I – história, II – símbolos, III – ideias 
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 I – ideia, II – história, III – indivíduos 
 I – vida coletiva, II – fatos, III – história 
As práticas lúdicas se produzem histórica e culturalmente e, ao
passo que os sujeitos e as comunidades interagem entre si por
meio de tais atividades, há também a produção de cultura. Isso
é assim, pois, neste processo de via dupla, o universo simbólico
das práticas lúdicas é constantemente ressignificado pelos
sujeitos e os grupos sociais.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 6
Observe a tirinha:
Na situação acima, Calvin e Susie conversam sobre a brincadeira de
papai e mamãe. Segundo os estudos piagetianos, é possível afirmar
que brincadeiras dessa natureza:
I – tratam de jogos simbólicos, os quais surgem entre o final do
período sensório-motor e o início do período pré-operatório, no
momento em que a criança começa a desenvolver a representação e
passa a se relacionar simbolicamente com os objetos e o meio.
II – tratam de jogos de imitação, nos quais as crianças dedicam-se
apenas a reproduzir os comportamentos e atitudes dos adultos como
meio de resolver conflitos e desenvolver unicamente a afetividade.
III –tratam de jogos de encenação, nos quais as crianças costumam
imaginar situações hipotéticas e dedicam-se a exercitar sua
capacidade de socialização, brincando criativamente com os papéis
sociais apenas com o intuito de desenvolver a linguagem.
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 I e II estão corretas. 
 I e III estão corretas. 
 Apenas I está correta. Correto!Correto!
 Apenas II está correta. 
 II e III estão corretas. 
A brincadeira de casinha, de médico, de bombeiro e todas as
demais em que as crianças desempenham papéis sociais ou
utilizam-se de objetos e criam situações que representam
outros são considerados jogos simbólicos. Denominado
também como jogo imaginativo, jogo de papéis, jogo de faz de
conta ou jogo sociodramático, o jogo simbólico tem como uma
de suas principais características a existência da simulação, da
representação de comportamentos e papéis sociais.
0 / 0,5 ptsPergunta 7
A invenção e o uso de signos como meios auxiliares para solucionar
um dado problema psicológico (lembrar, comparar coisas, relatar,
escolher etc.) é análoga à invenção e uso de instrumentos, só que
agora no campo psicológico. O signo age como um instrumento da
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atividade psicológica de maneira análoga ao papel de um instrumento
no trabalho (VYGOTSKY, Lev. A formação da mente. São Paulo:
Martins Fontes, 1999, p. 70).
A partir das imagens e do excerto, pode-se concluir, com base na
psicologia histórico-cultural, que:
 
Os signos são construções sociais e em nada se relacionam com as
funções psicológicas superiores.
 
A criança desenvolve a significação dos signos a partir de sua
maturação biológica e evolução cognitiva, de modo que toda e
qualquer criança, na mesma idade e fase do desenvolvimento dispõe
de um mesmo conjunto de signos para operar seus esquemas
mentais.
ocê respondeuocê respondeu
 
Os signos não possuem significado estável, pois, como são
construções sociais e históricas, eles mudam constantemente de
acordo com o povo, a sociedade, a geração e o sujeito. Nesse sentido,
não há concordância em relação ao seu significado.
 
O signo é um elemento mediador exclusivamente humano e trata-se de
qualquer objeto, fenômeno ou forma que funciona como a
representação de algo diferente de si mesmo.
esposta corretaesposta correta
 
O signo é produto da imaginação humana e diz respeito à criatividade
individual de cada pessoa para atribuir um significado subjetivo para os
objetos e o mundo.
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O signo éum elemento mediador exclusivamente humano e
trata-se de qualquer objeto, fenômeno ou forma que funciona
como a representação de algo diferente de si mesmo.
Os signos são elementos mediadores que representam ou
expressam outras situações, eventos ou objetos. Nesse
sentido, eles possuem função simbólica e são significados no
contexto social, sendo compartilhado pelos membros de uma
comunidade e servindo também como suporte para a
comunicação entre os sujeitos.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 8
Complete as lacunas com os termos adequados:
Com os processos de assimilação ao longo do período pré-operatório,
os esquemas cognitivos da criança vão atingindo acomodações mais
próximas da realidade, o que a leva a outro estágio do
desenvolvimento: o período das _____________________________
(I). Então, a criança adquire um pensamento menos
_____________________ (II) e mais socializado e é neste estágio que
surgem os _____________________________ (III).
 I – operações concretas, II – egocêntrico, III – jogos simbólicos. 
 I – operações concretas, II – egocêntrico, III – jogos com regras. Correto!Correto!
 I – operações formais, II – emotivo, III – jogos com regras. 
 I – operações formais, II – sinestésico, III – jogos com regras. 
 I – operações concretas, II – lógico, III – jogos simbólicos. 
26/08/2022 15:06 ELIANE GONÇALVES MODESTINO RIBEIRO, histórico de teste: AS Geral
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Por possuir uma inteligência menos egocêntrica, a criança, na
fase das operações concretas, já é capaz de imprimir certa
lógica aos seus pensamentos, de obedecer a regras, de agir
coletivamente e de cooperar com outras crianças.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 9
Sobre o pensamento vygotskyano é correto dizer que:
I – A evolução cognitiva, moral e afetiva ocorre a partir da relação do
indivíduo com o meio e com os objetos que o compõem. O
desenvolvimento humano se dá por fatores internos, por meio dos
processos mentais de equilibração e desequilibração.
II – As funções psicológicas superiores são o que distingue os seres
humanos dos animais. Elas têm base biológica, no entanto, a
construção da subjetividade e do pensamento é um processo histórico-
cultural e não algo que se dá naturalmente e de modo universal.
III – O pilar da teoria vygotskyana do desenvolvimento é um sistema
completo sustentado pela tríade: motricidade, afetividade e cognição.
IV – Os signos não são produção da criação ou da descoberta dos
sujeitos. É o sujeito que se apropria deles, desde o nascimento, por
meio da interação com parceiros mais experientes, os quais atribuem
significação às ações que se dão na relação interpessoal.
 I e III estão corretas. 
 II e III estão corretas 
 III e IV estão corretas. 
 II e IV estão corretas. Correto!Correto!
 I e II estão corretas. 
26/08/2022 15:06 ELIANE GONÇALVES MODESTINO RIBEIRO, histórico de teste: AS Geral
https://cruzeirodosul.instructure.com/courses/25002/quizzes/60623/history?version=3 13/27
Os processos mentais de equilibração e desequilibração são
abordados na teoria piagetiana do desenvolvimento e a tríade
motricidade, afetividade e cognição não são o que fundamenta
a psicologia vygotskyana.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 10
Observando o seu bebê, uma jovem mãe repara que a criança passa
longos minutos brincando com o bicho de pelúcia que está pendurado
em seu berço. O bebê fixa seu olha no brinquedo, puxa-o várias vezes,
traz à boca e o sacode para que ele faça barulho. Esses movimentos
se repetem muitas vezes ao dia e, além de distraírem a criança,
deixam-na mais calma e entretida em sua ação.
Tendo em vista a Epistemologia Genética de Piaget, é possível afirmar
que:
I – A criança parece estar distraída, mas, na verdade, ela está
entediada e a falta de estímulo do meio pode comprometer o seu
desenvolvimento cognitivo.
II – Trata-se de um jogo de exercício que a criança realiza pelo prazer
de explorar o objeto e os seus próprios movimentos.
III – No início, ainda no período sensório-motor, o bebê realiza os jogos
de exercício com o seu corpo: faz movimentos com os dedos, com as
pernas, com os braços inúmeras vezes; agarra, sacode, morde um
brinquedo, balbucia sons repetidamente.
IV – O período sensório-motor é caracterizado pelo início do jogo
simbólico, deste modo, o que a criança faz é representar o peito da
26/08/2022 15:06 ELIANE GONÇALVES MODESTINO RIBEIRO, histórico de teste: AS Geral
https://cruzeirodosul.instructure.com/courses/25002/quizzes/60623/history?version=3 14/27
mãe por meio do brinquedo, levando-o à boca com frequência.
 I e II estão corretas. 
 II e III estão corretas. Correto!Correto!
 III e IV estão corretas. 
 II e IV estão corretas. 
 I e III estão corretas. 
Iniciado no período sensório-motor (0 a 2 anos de idade), os
jogos de exercício caracterizam-se como movimentos
repetitivos e exploratórios, os quais não atendem a um objetivo
específico para além de sua própria execução.
0 / 0,5 ptsPergunta 11
A respeito das capacidades morais que envolvem a dimensão
cognitiva e a dimensão afetiva da moralidade, NÃO é correto afirmar
que:
I – O saber fazer pode ser entendido como a capacidade de escolher,
como o saber decidir entre diferentes possibilidades de ação.
II – O saber fazer moral prescinde, ou seja, requer um conteúdo a
partir do qual se operam as escolhas entre o certo e o errado. Este
conteúdo da moralidade são as regras, os princípios e os valores.
III – O querer fazer diz respeito à motivação, ao campo dos interesses,
àquilo que impulsiona a ação, isto é, o que motiva o sujeito a assumir
uma escolha moral e que, por sua vez, possui também uma natureza
moral.
IV – O querer fazer é como uma vontade externa que age sobre o
sujeito. Ou seja, são os saberes e preceitos sociais que conformam as
pessoas à moralidade e a fazem agir moralmente. Portanto, o querer
fazer é como um desejo coletivo, a vontade da sociedade em geral.
26/08/2022 15:06 ELIANE GONÇALVES MODESTINO RIBEIRO, histórico de teste: AS Geral
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V – Em questões morais, não basta realizar aquilo que é moralmente
correto. Para que se tenha uma ação de fato moral é imprescindível
que a intenção do agente seja moral da mesma forma. Nesse sentido,
uma ação por interesse em reconhecimento, por exemplo, não pode
ser entendida como moral, ainda que seja correta.
 II está incorreta. 
 IV está incorreta. esposta corretaesposta correta
 III está incorreta. 
 III e V estão incorretas. 
 I e IV estão incorretas. ocê respondeuocê respondeu
O querer fazer tem que ver com uma motivação interna que
impulsiona o sujeito a querer agir moralmente. Neste sentido,
ela não pode ser entendida como uma vontade coletiva, como
algo externo que governa a ação das pessoas.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 12
Segundo Alicia Fernández, “a autoria de pensamento é condição para
a autonomia da pessoa e, por sua vez, a autonomia favorece a autoria
de pensar. À medida que alguém se torna autor, poderá conseguir o
mínimo de autonomia” (O saber em jogo: a psicopedagogia
propiciando autorias de pensamento. Porto Alegre: Artmed, 2001, p.
91).
A autora afirma que propiciar que o sujeito reconheça-se autor a partir
da criação de espaços de pensamento é o objetivo principal da prática
clínica da psicopedagogia. Isso é assim porque:
26/08/2022 15:06 ELIANE GONÇALVES MODESTINO RIBEIRO, histórico de teste: AS Geral
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A pessoa que não consegue se reconhecer autor de sua produção
oculta sua inteligência, criando uma barreira que o separa do
aprendizado.
Correto!Correto!
 
Ser autor permite que a pessoa aumente sua autoestima e, portanto,
aprenda melhor e com mais autonomia.
 
A psicopedagogia lida com as dificuldades de aprendizagem e quem as
possui, em geral, tem preguiça de pensar.
 
O psicopedagogo é um profissional mais bem preparado do que o
pedagogo para promoversituações para colocar o sujeito para pensar.
 
O psicopedagogo precisa ensinar as pessoas a pensarem e serem
críticas.
Criar espaços para a autoria do pensamento é para Alicia
Fernández o próprio objeto da psicopedagogia clínica; pois,
para ela, as situações em que um indivíduo dotado para
aprender e conhecer evita ou cria uma barreira para essa
possibilidade, ocultando assim sua inteligência, são o drama do
qual a área se originou. A intervenção psicopedagógica,
portanto, estaria direcionada a criar espaços de autoria de
pensamento para a criança que está em atendimento e para
todos aqueles que possuem funções ensinantes, ou seja, pais e
professores.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 13
Leia a situação abaixo:
26/08/2022 15:06 ELIANE GONÇALVES MODESTINO RIBEIRO, histórico de teste: AS Geral
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Julia e Clara têm, respectivamente 6 e 7 anos. Elas são primas e,
sempre que estão de férias ou que há um feriado prolongado, ficam na
casa dos avós com outros primos mais velhos.
Em certa ocasião, as garotas discutiam entre elas se pegariam ou não
a maquiagem e os brincos da prima mais velha, de 17 anos, enquanto
ela não estava em casa:
CLARA: E se a gente pegar o estojo de maquiagem da Ana para
brincar?
JULIA: Ela não deixa a gente brincar com a maquiagem dela.
CLARA: Mas, e se a gente pegar rapidinho e passar só um
pouquinho?
JULIA: Só um pouquinho? Ah, aí eu acho que pode, né? Ela já disse
que não podia?
CLARA: Não. Nunca disse nada, mas a gente sabe que ela não gosta
de emprestar as coisas dela.
JULIA: Minha mãe disse que não pode pegar as coisas dos outros
sem pedir.
CLARA: A minha mãe também disse...
JULIA: E ela pode chegar e dar bronca na gente. Já pensou?
CLARA: É. A vovó também pode ver que a gente pegou a maquiagem
da Ana, daí ela vai ficar brava e dar bronca na gente... É melhor não
pegar então, se não a gente pode até ficar de castigo.
JULIA: A vovó não põe de castigo, mas ela fica nervosa com a gente.
Agora leia o excerto abaixo:
“Para alguns autores, como Freud (1923/sem data), antes dos seis,
sete anos de idade, a criança obedece às regras morais apenas
movida pelo medo: por um lado, medo das punições, e, por outro,
medo de perder o amor dos pais e a decorrente proteção, para ela,
vital. Não há dúvidas, e as pesquisas o atestam, que o medo da
punição e do abandono exerce motivação poderosa para a obediência
aos mandamentos adultos. Porém, fosse apenas o medo, ainda não
poderíamos falar, do ponto de vista afetivo, em senso moral, pois não
haveria, por parte da criança, uma vontade especial de participar de
um universo moral. Para que se possa falar em despertar do senso
moral, é preciso identificar, na criança pequena, uma obediência
voluntária, ou seja, não causada (apenas) pelo medo da punição e do
abandono. Ora, outros autores, entre eles Piaget, verificaram que tal
obediência voluntária existe na criança pequena. Sem deixar de
reconhecer que, em várias ocasiões, o sentimento do medo explica,
por si só, sua obediência às ordens parentais, Piaget observou que a
criança também legitima tais ordens, confere-lhe valor, e, por
conseguinte, a elas obedece, mesmo na certeza de que nenhuma
punição seguirá a transgressão” (LA TAILLE, Yves de. Construção da
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consciência moral. In: Caderno de Formação: formação de professores
de educação infantil – princípios e fundamentos. São Paulo:
Universidade Estadual Paulista; Universidade Virtual do Estado de São
Paulo; Cultura Acadêmica, 2010. p. 48).
A respeito da conversa das meninas e da decisão que elas tomaram
em não pegar a maquiagem da prima mais velha sem autorização,
podemos dizer, a partir dos conceitos de Piaget que:
I – O comportamento das meninas revela um estágio heterônomo de
consciência e juízo moral por partes delas.
II – O diálogo deixa claro que o que ocorre ali é um acordo recíproco,
portanto, podemos dizer que as meninas agiram autonomamente.
III – A conversa entre as meninas demonstra a ausência de regras
entre elas, afinal, a ação de pegar os objetos alheios não se concluiu
por medo da punição.
IV – As meninas demonstram que obedecem as regras que lhes
disseram e isso de maneira literal. Ali, o que estava em jogo não a
razão de não se poder pegar algo que é alheio sem permissão, mas
sim se alguém as descobriria e se essa pessoa ficaria chateada com
elas.
 II e IV estão corretas. 
 I e III estão corretas. 
 I e IV estão corretas. Correto!Correto!
 I e II estão corretas. 
 II e III estão corretas. 
No período em que é heterônoma, além de estar sujeita apenas
às regras externas, a criança toma como base para seus juízos
morais a obediência às prescrições das “autoridades”, isto é, os
pais e demais adultos aos quais ela considera. Nesse sentido,
ela não pensa sobre a regra e seus princípios, mas a obedece
voluntariamente porque esta foi lhe dada por outrem, em quem
ela confia que saiba o que é certo e o que é errado.
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0,5 / 0,5 ptsPergunta 14
Complete as lacunas com as palavras adequadas:
A moralidade é uma dimensão da vida e da experiência humana na
qual cognição e__________________ (I) possuem igual importância.
Isso é assim, pois, toda _______________________________ (II), em
sua dimensão cognitiva ou “intelectual”, corresponde ao
_______________________ (III) e, em sua dimensão afetiva,
corresponde ao _____________________________(IV).
 I – pensamento; II – ação moral; III – querer fazer; IV – saber fazer 
 I – imaginação; II – mente; III – fazer algo; IV – sentir-se bem 
 I – afetividade; II – pessoa; III – fazer como; IV – fazer bem 
 I – pensamento; II – pessoa; III – saber fazer; IV – querer fazer 
 I – afetividade; II – ação moral; III – saber fazer; IV – querer fazer Correto!Correto!
Na ação moral, como vimos no texto da unidade, cognição e
afetividade são acionadas igualmente. Não há uma
sobreposição ou prevalecimento de uma relação à outra.
Ambas estão relacionadas, respectivamente, a uma capacidade
moral: a cognição liga-se ao saber fazer moral e a afetividade
liga-se ao querer fazer moral.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 15
Leia as asserções abaixo e identifique a resposta correta:
I – A primeira experiência de autoria do sujeito é o brincar.
PORQUE
II – O brincar surge na zona intermediária, entre a realidade externa e
a realidade interna, e, no decorrer dessa atividade a criança cria e
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atribui significado a ambas as realidades; tal como no pensamento.
 A asserção I é verdadeira e a asserção II é falsa. 
 Ambas as asserções são falsas. 
 A asserção I é falsa e a asserção II é verdadeira. 
 As asserções são corretas, assim como a relação entre elas. Correto!Correto!
 
Ambas as asserções são corretas, mas a relação entre elas é falsa. 
O brincar – uma ação que se faz de maneira despretensiosa,
sem que haja uma demanda alheia ou a exigência de
necessidade ou utilidade – é a primeira experiência de autoria
do sujeito, afinal, ele surge na zona intermediária e transicional,
entre a realidade interna e a realidade externa e, no seu
decurso, cria e significa ambos os espaços – interior e exterior.
Desde a mais tenra idade, o ser humano utiliza da voz para
criar sons, para balbuciar ruídos, ensaiar enunciados a princípio
incompreensíveis. Ele explora seu corpo, usa pés e mãos para
fazer um movimento sobre o berço, no chão... Ou seja, o
indivíduo faz experiências de autoria, inaugurando sua
capacidade de pensar, num sentido geral.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 16
Observe as tirinhas:
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O calvinbol não pode ser considerado um jogo com regras, pois;
I – O jogo com regras consiste num sistema de complementaridades
em que cada elemento é imprescindível e insubstituível. Desse modo,
não há como trocar-se ou inventar-se regras ao longo do jogo.
II – O jogo com regras prescinde de um acordo entre os jogadores e,
espera-se com isso que haja cooperação e reciprocidade entre eles no
cumprimento das regras previamente estabelecidas.
III – O calvinbol é um jogo simbólico, no qual o seu mentor brinca com
papéis sociais e com a fantasia, imaginando-se como um grande
jogador em situações específicas.
IV – Este jogo não foi validado pela cultura, ou seja, é uma invenção
nova que precisa ser compartilhada e jogada por muitas pessoas,
propiciando assimilações e acomodações, para que, enfim, seja
classificado como um jogo com regras.
Das afirmações citadas, estão corretas:
 I, II e III 
 II, III e IV 
 I e II Correto!Correto!
 I, II e IV 
 III e IV 
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O jogo de regras se caracteriza como um sistema de
complementaridades – objetivo e regras, tabuleiro e peças,
jogador e jogador, perda e ganho, vez de um vez de outro jogar,
jogada atual e próxima jogada – em que cada elemento é
insubstituível e compõe o todo. Além disso, suas regras
viabilizam o próprio jogo e são produto de um acordo entre os
jogadores.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 17
Alicia Fernández diz que:
“Entre quem ensina e quem aprende se abre um campo de produção
de diferenças, pois cada um de nós tem uma modalidade de
aprendizagem, um idioma próprio para tomar o do outro e fazê-lo seu,
e para entregar/mostrar-lhe algo de nossa vida. A modalidade de
aprendizagem é como um idioma que cada um utiliza para entender os
outros e fazer-se entender pelos outros” (FERNÁNDEZ, Alicia.
Psicopedagogia em psicodrama: morando no brincar. Petrópolis:
Vozes, 2010, p. 70). Ao afirmar que a modalidade de aprendizagem é
como um idioma próprio, a autora quer salientar que:
 
O ensino é uma tarefa impossível. O que nos cabe é a transmissão de
saberes que poderão ou não ser apreendidos pelos alunos.
 
As dificuldades de aprendizagem são decorrentes do fato de que não
há comunicabilidade possível entre quem ensina e quem aprende,
afinal, ambos falam “idiomas” diferentes.
 
Cada sujeito possui uma modalidade singular de aprendizagem, que,
assim como um idioma, pode distinguir-se entre os demais.
Correto!Correto!
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As dificuldades de aprendizagem jamais serão totalmente sanadas,
pois, é impossível que o psicopedagogo adentre o universo do idioma
de cada um.
 
Há a necessidade de ensinar-se, portanto, um “idioma” padrão, isto é,
há que se formarem os alunos para que todos assumam uma única
modalidade de aprendizagem.
O ensino e a aprendizagem são ações fundamentalmente
diferentes e, entre aquele que ensina e aquele que aprende se
estabelece um campo de criação e instauração de diferenças,
afinal, cada pessoa tem um modo próprio de aprendizado e
uma maneira singular de apreender o outro e captar o
conhecimento que ele lhe oferece, devolvendo-lhe assim uma
amostra de sua vida e de seu saber.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 18
Leia um trecho do diálogo entre uma psicopedagoga e uma criança de
9 anos, a qual conta para a profissional um acontecimento ocorrido no
final de semana.
PSICOPEDAGOGA: ─ O que fez de divertido no final de semana?
PACIENTE: ─ Eu fui ao zoológico. Foi muito legal!
PSICOPEDAGOGA: ─ Ah, é?! Que bacana! Conte-me como foi o
passeio.
PACIENTE: ─ Fui eu, meu pai e o Renatinho. A gente foi de carro. Lá
tinha bastante bicho... Eu gostei mais da girafa, mas o Renatinho disse
que o leão era mais legal.
PSICOPEDAGOGA: ─ E como foi o passeio? O que aconteceu lá?
PACIENTE: ─ A gente viu os bichos, tomou sorvete e eu brinquei na
grama com o Renatinho.
PSICOPEDAGOGA: ─ Foi assim que aconteceu: vocês chegaram,
viram os bichos, pararam para tomar sorvete e depois ficaram
brincando na grama?
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PACIENTE: ─ Acho que foi.
PSICOPEDAGOGA: ─ E não teve mais nada? Por que você gostou da
girafa? E o Renatinho, quem é ele?
PACIENTE: ─ O Renatinho é meu vizinho. Foi legal porque a gente fez
piquenique também. Só tomamos sorvete na hora de vir embora. A
girafa é legal porque tem pescoço grande.
No diálogo podemos perceber que a criança, mesmo com 9 anos de
idade e sendo articulada na fala, possui grande dificuldade em narrar
um acontecimento informando os detalhes e estabelecendo coesão ao
longo de seu relato. Relacionando esse aspecto com a dificuldade de
aprendizagem apresentada pela criança em questão, podemos afirmar
que:
I – A dificuldade de narrar um acontecimento que o garoto apresenta
se relaciona com sua dificuldade de constituir sequências narrativas, o
que é imprescindível para a aprendizagem.
II – A dificuldade em elaborar sequências narrativas denota uma falha
no jogar-brincar, espaço no qual o sujeito pode criar e se constituir
autor do pensamento.
III – O garoto tem dificuldade em relatar um acontecimento porque
ainda não aprendeu fazê-lo. Ou seja, porque ele possui dificuldade de
aprendizagem faltam-lhe recursos narrativos mais elaborados, os
quais são aprendidos por meio dos conteúdos escolares que ele ainda
não domina.
 II e III estão corretas. 
 Apenas II está correta. 
 I e III estão corretas. 
 I e II estão corretas. Correto!Correto!
 Apenas I está correta. 
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A dificuldade em construir sequências é entendida por
Fernández como uma falha no jogar-brincar que denota uma
dificuldade de aprender, ou seja, de constituir uma narrativa e
de relatar um percurso de pensamento. Nesse sentido, a
dificuldade em construir sequências é anterior à dificuldade de
aprendizagem apresentada na escola, portanto, a primeira não
ocorre em decorrência desta última.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 19
Numa sessão psicopedagógica, o profissional, após ter jogado
algumas vezes o jogo de damas com seu paciente em momentos
diferentes e estando certo de que o jovem tem pleno domínio das
regras, propõe organizações diferentes das peças e solicita que o
paciente diga qual jogada faria naquela situação de jogo.
Fonte: http://www.ojogos.tv/img/fotos/jogos%20de%20dama%204.jpg
Esta prática de propor situações de jogo para a resolução do jogador,
mesmo que desconectadas de uma ocasião efetiva em que duas
pessoas estão de fato jogando, é justificada porque:
I – Permite que o sujeito reflita sobre aspectos do jogo e sobre a
tomada de decisão em relação à melhor jogada.
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II – Aprimora a dimensão do jogar bem, para além de saber jogar, pois,
mobiliza a capacidade do jogador em criar estratégias para solucionar
uma determinada situação em jogo.
III – Possibilita uma avaliação mais aprofundada por parte do
psicopedagogo dos avanços e das dificuldades do sujeito no contexto
apresentado.
IV – Propicia que o psicopedagogo interfira diretamente no modo do
paciente jogar, apresentando modelos corretos e corrigindo estratégias
inadequadas ou jogadas muito amadoras.
 II, III e IV estão corretas. 
 I, III e IV estão corretas. 
 Apenas I e II estão corretas. 
 Apenas II e IV estãocorretas. 
 I, II e III estão corretas. Correto!Correto!
As situações-problema que permitam que o sujeito reflita sobre
determinados aspectos do jogo e, deste modo, aprimore sua
observação e compreensão acerca da melhor decisão a se
tomar durante uma partida. Ademais, as situações-problema
possibilitam uma avaliação mais aprofundada, por parte do
psicopedagogo, sobre os progressos do sujeito, já que ele pode
observar a resolução dos problemas propostos e discutir as
situações ali colocadas.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 20
Leia as asserções abaixo e identifique a resposta correta:
I – Os jogos com regras são ferramentas interessantes para a
intervenção psicopedagógica.
PORQUE
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II – Eles desenvolvem a compreensão, a tomada de consciência dos
procedimentos, a construção de estratégias, o aperfeiçoamento da
capacidade verbal por meio da significação e explicação das jogadas
empregadas.
 
Ambas as asserções são corretas, mas a relação entre elas é falsa. 
 A asserção I é verdadeira e a asserção II é falsa. 
 Ambas as asserções são falsas. 
 A asserção I é falsa e a asserção II é verdadeira. 
 As asserções são corretas, assim como a relação entre elas. Correto!Correto!
Considerando a potência dos jogos com regras para o
desenvolvimento da compreensão, para a tomada de
consciência dos procedimentos, para a construção de
estratégias, para o aperfeiçoamento da capacidade verbal por
meio da significação e explicação das jogadas empregadas e,
por fim, para a constituição do protagonismo da ação, é
evidente que eles podem se tornar excelentes ferramentas para
a intervenção psicopedagógica.
Pontuação do teste: 8,5 de 10