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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO_CORRIGIDO (PRECEPTORA)

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10
FACULDADE UNINASSAU REDENÇÃO 
CURSO BACHARELADO EM NUTRIÇÃO 
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III 
PROFESSOR(A): PROFª. ME. MAYARA MONTE FEITOSA
PRECEPTOR(A): ME. CLAUDIANE BATISTA DE SOUSA
JIULIANE DA CRUZ FREIRE
LAYSLA SOARES DE SOUSA
MÁRIO VINÍCIUS LIMA DOS SANTOS 
MILENA PEREIRA DA SILVA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III – ESTÁGIO CLÍNICO
HOSPITAL RIO POTY- HAPVIDA
TERESINA-PI 
2021
JIULIANE DA CRUZ FREIRE
LAYSLA SOARES DE SOUSA
MILENA PEREIRA DA SILVA
MÁRIO VINÍCIUS LIMA DOS SANTOS
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III – ESTÁGIO CLÍNICO
HOSPITAL RIO POTY- HAPVIDA
Relatório apresentado à disciplina de Estágio Supervisionado III do curso de Nutrição da Faculdade Maurício de Nassau, como parte dos requisitos necessários à aprovação na disciplina.
TERESINA-PI 
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 	4
APRESENTAÇÃO DO CAMPO	5
OBJETIVOS	7
RESULTADOS E DISCUSÃO	8
ATIVIDADE EDUCATIVA	8
CASO CLÍNICO 1	8
CASO CLÍNICO 2	19
CONCLUSÃO	31
REFERÊNCIAS	32
1 INTRODUÇÃO
O estágio é um ambiente no qual os estudantes aplicam seus conhecimentos teóricos de maneira prática, oportunizando o processo de aprendizagem, aliando conhecimentos acadêmicos com experiências adquiridas no ambiente de estágio. Consequentemente, o aluno terá melhor desempenho na profissão escolhida, uma vez que o programa de estágio fornece a simulação do ambiente profissional. O estágio visa introduzir competências da atividade profissional ao estudante e promove contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho (SILVA, 2009).
O nutricionista é o profissional que está diretamente relacionado ao tratamento às patologias de origem nutricional, para as quais a atenção especializada em nutrição é fundamental na recuperação do paciente, portanto, torna-se indispensável no ambiente hospitalar, nesse contexto, o nutricionista deve ter competências para execução de seu trabalho com excelência. As competências essenciais para os profissionais de nutrição têm envolvido práticas como: Ética e Profissionalismo; Comunicação; Liderança; Tomada de Decisão; Informática; Gestão de Segurança e Risco; Cuidados (GONÇALVES, 2017).
A assistência nutricional e dietoterápica prestada pelo nutricionista visa através da alimentação adequada o tratamento dos indivíduos a cometidos com diversas patologias existentes, considerando os aspectos relacionados ao processo patológico e as condições associadas (DE SETA, 2010)
Segundo a Resolução CFN nº 600 de 25 de fevereiro de 2018, que dispõe sobre a definição das áreas de atuação do nutricionista e suas atribuições. Na área de nutrição clínica são atribuições do nutricionista: prestar assistência nutricional e dietoterápica, promover educação nutricional; prestar auditoria, consultoria e assessoria em nutrição e dietética; planejar, coordenar, supervisionar e avaliar estudos dietéticos; prescrever suplementos nutricionais; solicitar exames laboratoriais entre outras atribuições.
Diante do exposto, é evidente a importância do profissional nutricionista no âmbito hospitalar, bem como a importância que o programa de estágio tem na vida acadêmica, proporcionando preparação para a introdução e inserção no mercado de trabalho, mediante ambiente de aprendizagem adequado e acompanhamento pedagógico supervisionado.
2 APRESENTAÇÃO DO LOCAL DO ESTÁGIO 
Em 1979 iniciou-se a história do Hapvida pelo médico Cândido Pinheiro de Lima, tendo sua primeira sede em Fortaleza (CE), sempre com um toque de modernidade. Após essa fase inicial, no ano de 1993, o Dr Cândido criou o Hapvida Saúde, um plano moderno e diferenciado que acabou conquistando o Ceará e desde então o crescimento continuou com o surgimento de clínicas e laboratórios. Com mais de 40 anos de história, o Hapvida atende mais de 4 milhões de pacientes em todo Brasil com serviços médico-hospitalares, são mais de 15 mil colaboradores envolvidos em mais de 20 hospitais, 74 Hapclínicas, 55 laboratórios e 65 centros de diagnóstico por imagem. 
O estágio clínico supervisionado IIl ocorreu no Hospital Rio Poty (HAPVIDA), que fica localizado na Rua Coelho de Resende, 1187 - Marquês de Paranaguá, Teresina-PI. Este foi fundado no dia 7 de janeiro de 2018 e está cadastrado no segmento de hospitais com atividades de atendimento hospitalar e é dividido em salas de consultório adulto e pediátrico, UTI neonatal, adulto e pediátrico e centro cirúrgico. Oferece serviços de urgência, ambulatoriais, cirurgias, internação e parto.
O estágio teve inicio em 27 de outubro do corrente ano e encerrou-se em 14 de dezembro de 2021 no horário de 7:30 as 12:30 da manhã, totalizando 114 horas. As atividades desenvolvidas ao longo do estágio ocorreram sob a orientação da preceptora Claudiane Batista de Sousa e a supervisão da nutricionista Mayara Monte Feitosa. 
 Fonte: Google Maps, 2021.
O setor de nutrição do hospital Rio Poty em Teresina (PI) conta com duas nutricionistas, duas cozinheiras, 2 auxiliares de cozinha e copeiras, dividindo-se entre os períodos diurno e noturno. Estruturalmente, o setor de UAN conta com cozinha ampla dividida em áreas de pré-preparo e preparo de refeições, além de sala para nutricionistas, lactário, seleção de hortifruti, área de armazenamento, sala para descartáveis e área para distribuição das refeições.
Quadro 1. Fluxograma do setor de nutrição
 Cozinheira
Copeiras
Auxiliar de
cozinha
Diretor
Nutricionistas
Setor
administrativo
3 OBJETIVOS	Comment by CLAUDIANE BATISTA: Coloquei mesmo os objetivos que constavam no plano de ensino, conforme orientação da Mayara. Puxei o tópico para cá 
3.1 Objetivo Geral
· Consolidar e aplicar os conhecimentos adquiridos durante o curso, e paralelamente a aquisição de novos conhecimentos a nível de atuação na área da nutrição clínica;
3.2 Objetivos específicos
· Conhecer a rotina do serviço da nutrição clínica;
· Analisar os cardápios oferecidos aos pacientes que se encontram internados no hospital;
· Identificar os tipos de dietas hospitalares ofertadas no hospital quanto a consistência e nutrientes;
· Visitar os pacientes para combinação de cardápios diários;
· Produzir estudos de casos clínicos com pacientes internados;
· Desenvolver atividades de educação nutricional com os pacientes
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 Descrição da rotina do serviço de Nutrição	Comment by CLAUDIANE BATISTA: Esse tópico não pode faltar, lembrem do cronograma de atividades que apresentei para vocês na primeira semana, foi a atividade da primeira e segunda semana: descrição da rotina, procedimentos e protocolos utilizados; Caracterização das dietas de rotina e especiais oferecidas no serviço(é esse quadro que tá ai já); caracterização dos pacientes internados (idade, sexo, doenças, estado nutricional, principais doenças) – vocês não colocaram nada disso. Sendo que a rotina principal de vocês era essa, primeira coisa que vão sentir falta e perguntar
- Aqui é descrever o que vocês faziam desde a hora que chegavam naquela sala até a hora que saíam. Qual horário vocês começavam, definição do cardápio, atualização do mapas, realização das visitas, confecção das etiquetas, distribuição das refeições (acompanhamento) 
4.2 Caracterização das principais dietas ofertadas pelo setor de Nutrição
- Colocar um parágrafo aqui discorrendo sobre as principais dietas hospitalares de maneira geral (como elas são divididas, qual o objetivo do fornecimento dos tipos de dieta) 	Comment by CLAUDIANE BATISTA: Para que não fique essequadro aí solto, perdido, fazer pelo menos um parágrafo introdutório do subitem, ok
A seguir consta as dietas mais comuns ofertadas pelo Hospital Rio Poty de acordo com o observado diariamente
Quadro 1. Principais dietas ofertadas pelo setor de nutrição
	DIETA
	INDICAÇÕES
	CARACTERÍSTICAS
	Geral
	Pacientes que não necessitam de restrições.
	Consistência: normal;
6 refeições ao dia.
	Branda
	Pacientes que apresentam dificuldade na mastigação, em pós operatórios ou recuperação após procedimentos. 
ALIMENTOS BEM COZIDOS. 
	Consistência: alimentos macios, picados ou moídos;
6 refeições ao dia.
	Pastosa
	Pacientes com dificuldade de engolir, de mastigação e pós operatório.
SOPA INTEIRA.
	Consistência: pastosa, alimentos amassados ou moídos sob forma de purê e mingua.
6 refeição ao dia.
	Pastosa liquidificada
	Pacientes com dificuldade de mastigação e que necessitam em consistência liquidificada.
MINGAU E SOPA LIQUIDIFICADA.
	Consistência: alimentos liquidificados.
6 refeições ao dia.
	Dieta líquida
	Pacientes com alterações na mastigação, no preparo para cirurgias ou exame do trato digestivo.
SOMENTE SUCO, ÁGUA DE COCO E CHÁ. 
	Consistência: líquida
6 refeições ao dia.
	Dieta hipossódica – HPS
	Pacientes que necessitam controlar o consumo de sal, devido a hipertensão ou insuficiência cardíaca.
	Consistência: normal
6 refeições ao dia.
	Dieta laxativa
	Pacientes que apresentam constipação intestinal. 
	Consistência: normal
6 refeições ao dia. 
	Dieta líquida de prova
	Pacientes em preparo de exames ou pós operatório.
CHÁ, ÁGUA DE COCO OU GELATINA. 
	Consistência: líquida;
6 refeições ao dia.
	Dieta para diabético
	Pacientes que precisam controlar a glicemia, sem açúcar, somente adoçante. 
	Consistência: normal;
6 refeições ao dia. 
Fonte: Hospital Rio Poty, 2021
4.3 – Principais fórmulas infantis ofertadas pelo Hospital Rio Poty 	Comment by CLAUDIANE BATISTA: Esse item também precisa ser descritoColoquem um quadro que nem o anteriorO lactário não pode passar sem ser falado, afinal, observou-se que eram utilizadas fórmulas diariamente: O lactário é o local destinado para o preparo das fórmulas infantis, respeitando as orientações de preparo como higienização e desinfecção. O preparo era realizado no lactário pela copeira no horário específico da entrega. As fórmulas variavam de acordo com a condição clínica dos recém-nascidos internados, sendo ofertadas de 3 em 3 horas em quantidade de acordo com a prescrição médica como suplemento alimentar para recém-nascidos com dificuldade total de aleitamento materno ou parcialmente. 
-Após esse texto sugerido no comentário, inserir o quadro com as fórmulas mais comuns ofertadas
Quadro 2 . Principais fórmulas infantis ofertadas pelo setor de nutrição
	Fórmula infantil
	Características e Indicação	Comment by CLAUDIANE BATISTA: Aqui é só colocar no google que aparece a lata da fórmula e no rótulo tem as características e indicações, se quiserem até acrescentar as fotos logo abaixo, podem colocar
	
APTAMIL PREMIUM
	
	
APTAMIL PROfutura
	
	
APTAMIL PROexpect PRE
	
	
NEOCATE lcp
	
Fonte: Hospital Rio Poty, 2021
4.4 – Principais atividades desenvolvidas no campo de Estágio	Comment by CLAUDIANE BATISTA: Isso aqui também não pode faltar (é a relação do que vocês fizeram)Eu já fiz aqui. Fazendo o que for possível, pois é muito detalhe que falta para que vocês não percam nota, pois são tópicos importantes
· Reconhecimento da estrutura física do hospital e setor de Nutrição
· Reconhecimento dos protocolos e ferramentas utilizadas no serviço de Nutrição
· Atualização de mapas dos pacientes (ferramenta utilizada para controle de entrada e saída de pacientes do hospital e prescrição de dietas);
· Visita aos pacientes internados nos leitos para anamnese alimentar e combinar refeições de acordo com a individualidade do paciente;
· Verificar evolução de dietas no sistema ou prontuários;
· Acompanhamento da definição/ alterações do cardápio do dia; 
· Confecção das etiquetas utilizadas para identificação do paciente e a dieta ao distribuir as refeições; 
· Orientações dietéticas para pacientes de alta hospitalar; 
· Realização de triagem nutricional em pacientes de maior risco nutricional e maior tempo de internação; 
· Recebimento de gêneros e conferência de estoque no setor de UAN;
· Coleta de amostra das refeições servidas no dia;
4.5 Atividade Educativa	Comment by CLAUDIANE BATISTA: Não esquecer de adequar os tópicos no sumário de acordo com essa nova distribuição que fiz e colocar a numeração de páginas
4.5.1 Metodologia da atividade
Foi elaborado um banner contendo informações das quantidades de açúcar (para diabeticos) e sal (para hipertensos) em alimentos industrializados, demonstrado em medidas caseiras.
Realizou-se visitas aos leitos desses pacientes e fez-se a demonstração em medidas caseiras da quantidade desses ingredientes em alimentos diversificados.
4.5.2 Objetivo
Durante o estágio, análisando o perfil dos paciente da unidade hospitalar, foram selecionados pacientes cuja a principal patologia eram diabetes e hipertensão. A atividade de educação nutricional visa ofertar práticas educionais e didaticas sobre a alimentação saudável para os pacientes, a fim de responder as dúvidas persistentes desses (SANTOS, 2005)
A atividade buscou educar os paciente quanto a escolha adequada dos alimentos, explicando sobre a oferta de uma alimentação mais ricas em nutrientes tais como: maior consumo de verduras, hortaliças, frutas, evitar frituras entre outras orientações.
	
4.6 Desenvolvimento dos casos clínicos 
CASO CLÍNICO 1
1 DOENÇA PRINCIPAL
1.1 ÓRGÃO EM ESTUDO
Os órgãos em estudo são os rins, que estão localizados na parte posterior do abdômen, possuem formato parecido com um grão de feijão, medem de 10 a 12 cm e é normal que um seja um pouco maior que o outro. Funcionam como um filtro no corpo humano, eliminando as toxinas vindas do sangue pela urina, assim, o sangue limpo volta para o coração onde é distribuído para todo o corpo novamente (FRIOCRUZ, 2011). 
1.2 ETIOPATOGENIA E FISIOPATOLOGIA
A Nefrite Túbulo-intersticial aguda (NTIA) é uma lesão primária de túbulos renais e interstício que resulta na diminuição da função renal. A forma aguda ocorre com mais frequência em decorrência de reação alérgica a fármacos ou infecções (no caso da paciente, em recorrência da infecção urinária) e o diagnóstico é sugerido por exames de sangue e urina e, geralmente confirmado por biópsia. 
Especificamente no caso em estudo, a instalação do quadro foi resultante da infecção urinária recorrente. A NTIA caracteriza-se por um infiltrado inflamatório e edema envolvendo o interstício renal, que geralmente se desenvolve em dias ou meses, sendo que 95% dos casos resultam de infeção ou de reação alérgica a fármacos. A fisiopatologia da nefrite túbulo-intersticial aguda consiste num edema intersticial, necrose tubular focal, infiltrado com neutrófilos e eosinófilos, gerando a incapacidade de concentrar urina (poliúria, nictúria) levando a uma disúria (dor ao urinar), e incapacidade de excretar ácidos (acidose metabólica) (PROENÇA et al. 2020). 
1.3 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Os sinais e sintomas da nefrite túbulo intersticial aguda podem ser inespecíficos e geralmente estão ausentes, a menos que ocorram sinais e sintomas de insuficiência renal. Muitos pacientes desenvolvem poliúria e noctúria (devido a elevada concentração urinária e reabsorção de sódio). Pode se apresentar com alguns dos sintomas a seguir: dor no baixo ventre, disúria e febre (PERAZELLA, MOLEDINA, 2020).
1.4 TRATAMENTO
Paciente manteve-se internada a fim de controlar a infeção urinária por meio da administração de antibióticos, além de anti-hipertensivos necessários para controle da pressão arterial. Recomenda-se suspender qualquer medicamento que cause lesão renal e tratar o distúrbio adjacente. Remover o cateter se o paciente o estiver usando, pois ele pode ser uma das causas (pode ter espalhado a bactéria para outras partes do trato urinário). O tratamento com corticosteroide pode ajudarna rápida recuperação do paciente, bem como uma ingestão de água regular para limpar o canal urinário (PERAZELLA, MOLEDINA, 2020). 
2 IDENTIFICAÇÃO
Paciente L. T. S, do sexo feminino, nascida no dia 17/10/1988, confeiteira, casada, residente em Teresina – PI. Essa deu entrada no hospital no dia 27/10/2021, no setor de urgência e em seguida manteve-se internada no leito 111. Paciente gestante gemelar, Idade Gestacional de 21 semanas, com queixa de dores intensas no baixo ventre e disúria. Foi realizada a inserção de cateter duplo J em 22/10/2021. Entre as complicações associadas identificou-se a Hipertensão Arterial. A paciente relatou a perda de 15kg devido aos enjoos da gestação, pois não conseguia ingerir a quantidade adequada de alimentos. Essa foi diagnosticada com o quadro de Nefrite túbulo-intersticial aguda.
3 HÁBITOS DE VIDA
 A paciente relatou ser sedentária, não fumante, etilista socialmente, baixa ingestão hídrica, realizava somente duas refeições ao dia, baixa ingestão de frutas e verduras, aversão à suco de acerola, não ingere carne de porco, pêra, chuchu. Não faz uso de suplementos alimentares, tem mastigação normal. 
4 AVALIAÇÃO CLÍNICO - NUTRICIONAL
4.1 QUEIXA PRINCIPAL
Dor abdominal e pélvica, cálculo renal e na vesícula, constipação.
 4.2 HISTÓRICO DA DOENÇA ATUAL
A paciente teve sua primeira entrada no hospital dia 27/10/2021, relatando sentir fortes dores abdominais no baixo ventre, dor e dificuldade ao urinar, além de cálculo renal e na vesícula, hidronefrose, hipertensão arterial e constipação. 
4.3 HISTÓRIA PATOLÓGICA PREGRESSA
A paciente relatou sofrer de infecção urinária recorrente.
4.4 EVOLUÇÃO DO PACIENTE DURANTE A INTERNAÇÃO
	A paciente reagiu bem ao tratamento, consciente, aceitava a medicação e as refeições propostas de acordo com a sua condição clínica. 
4.5 MEDICAMENTOS PRESCRITOS	
	MEDICAMENTO
	VOL.TOTAL
	VOL. ADM
	HORÁRIO
	VIA DE ADM
	Tazocin
	4.5g
	1 frap (4.5g)
	8/8h
	EV
	Nifedepina
	20mg
	1 comp (20mg)
	8/8h
	ORAL
	Utrogestan
	200mg
	1 comp (200mg)
	12/12h
	VAG
	Tramal
	50mg
	1 ml
	12/12h
	EV
	Luftal
	40mg
	1 comp (40mg)
	8/8h
	ORAL
	Sulfato Ferroso
	250mg
	1 comp (250mg)
	8/8h
	ORAL
	Buscopan Simples
	20ml
	1ml (20mg)
	8/8h
	EV
	Ondanles
	8mg
	4ml 
	8/8h
	EV
	Paracetomol
	750mg
	1 comp (750mg)
	6/6h
	ORAL
	Ambroxol
	10ml
	--
	8/8h
	ORAL
4.6 INTERAÇÃO DROGA x NUTRIENTE
	Fármaco
	Indicação
	Interação
	Tazo cin 
	Antibacteriano 
	Diminuição do potássio, redução da albumina, creatina e das proteínas totais. 
	Nifedipina
	Hipotensor
	Não há interação com nenhum alimento. 
	Utrogestan
	Deficiência de progesterona
	Não deve ser administrado com alimentos pois pode aumentar a biodisponibilidade de progesterona.
	Tramal
	Alívio de dor intensa 
	Não há interação com nenhum alimento.
	Luftal
	Alívio de gases 
	Não há interação com nenhum alimento.
	Sulfato Ferroso 
	Profilaxia 
	Não ingerir com alimentos pois podem diminuir em 50% sua absorção. 
	Buscopan Simples
	Alívio de dor 
	Não há interação com nenhum alimento.
	Ondanles
	Controle de náuseas e vômitos
	Não pode ser administrado com alimentos e bebidas (podem afetar na absorção dos nutrientes). 
	Paracetamol
	Analgésico 
	Não há interação com nenhum alimento.
	Ambroxol 
	Expectorante
	Não há interação com nenhum alimento.
4.9 EVOLUÇÃO DIETOTERÁPICA (DURANTE A INTERNAÇÃO)
	Durante o período de internação, a paciente recebeu dieta branda laxativa, até o período de alta, aceitando bem a alimentação ofertada. 
4.10 AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
	DATA
	PARÂMETRO
	VALOR
	CLASSIFICAÇÃO
	11\11\2021
	IMC pré - gestacional
	30.5
	Obesidade
	11\11\2021
	IMC gestacional
	27,8
	Sobrepeso
 
- Cálculo do Ganho de Peso Pré Gestacional
PPG: 84kg
P.A: 76,55kg
ALTURA: 1,66
I.G: 23 semanas 
23 – 14 = 9 > 0 + 9 x (0,3) = 3,6kg – deveria ganhar
84 – 76,55 = 7,45kg – perdeu devido aos enjoos 
5. DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL
Paciente com sobrepeso para a idade gestacional. 
6. ANAMNESE ALIMENTAR
Não costuma ingerir as refeições matinais e nem lanche entre as refeições, apenas almoço e jantar, e as refeições com horários desregulados. 
6.1 INQUÉRITO DA DIETA HABITUAL
Baixa ingestão de frutas e verduras, bem como baixa ingestão de água. Relata poucas refeições durante o dia. 
	REFEIÇÃO E HORÁRIO
	ALIMENTOS
	Café da manhã
	-
	Lanche da manhã
	-
	Almoço – 17 horas
	Arroz, salada cozida, e proteínas assadas.
	Lanche da tarde
	-
	Jantar – 21 horas
	A paciente relata comer a mesma refeição do almoço.
6.2 COMENTÁRIO DA DIETA HABITUAL
	A paciente relatava consumir apenas duas refeições ao longo do dia, sendo elas almoço e jantar, baixo consumo de frutas e verduras nessas refeições e alto consumo de carboidratos, o que pode explicar a constipação relatada pela paciente, pois percebe-se a baixa ingestão de fibras; baixa ingestão de água (o que agrava mais ainda o problema de cálculo renal e infecção urinária). A paciente não fracionava as suas refeições, podendo ter uma baixa ingestão de nutrientes essenciais durante a sua gravidez, e ingeria baixas quantidades de líquidos (água e sucos), complicando ainda mais o caso de infecção urinária recorrente e nefrite intersticial aguda.
7. DIETA PRESCRITA PELA INSTITUIÇÃO
7.1 Tipo de dieta: Branda laxativa.
7.2 Via(s) de acesso: (x) Oral ( ) Enteral ( ) Parenteral
7.3 CONSOME TODA A ALIMENTAÇÃO? (x) Sim ( ) Não
Se não, qual o motivo?________________________________________
7.4 CÁLCULO DO VET E MACRONUTRIENTES
· VET ALMOÇO: 545 kcal\dia
CHO: 76,2g (56%) > PTN: 22,1g (16%) > LIP: 16,9g (28%); Fibras: 21,1g - adequado	Comment by CLAUDIANE BATISTA: Qual o objetivo desse sinal? Não entendi, tá confuso
	Análise de micronutrientes 
	VITAMINAS
	VALORES (mg/mcg)
	MINERAIS
	VALORES (mg/mcg)
	Vit A
	115,2 mcg – 16,5%
	Cálcio 
	128,4mg (12,8%)
	Vit B1
	0,2 mg (18,2%)
	Cloro 
	0 mg
	Vit B2
	0,2 mg (18,2%)
	Cobre 
	0,2 mg (0%)
	Vit B3
	4,6 mg (32,9%)
	Cromo 
	0 mcg 
	Vit B5
	0 mg
	Ferro 
	3,8 mg (21,1%)
	Vit B6
	0,3 mg (23,1%)
	Fluoreto 
	0 mg
	Vit B7
	0 mcg
	Fósforo
	269,7 mg (38,5%)
	Vit B8
	0 mcg
	Iodo 
	0 mcg
	Vit B9 
	59,6 mcg (14,9%)
	Magnésio 
	52,9 mg (17,1%)
	Vit B12
	0 mcg 
	Manganês 
	0,9 mg (50%)
	Vit C
	11,3 mg (15,1%)
	Potássio 
	668, 3 mg (14,2%)
	Vit D
	0,2 mcg (4%)
	Selênio
	1,8 mcg (3,3%)
	Vit E
	0,9 mg (6%)
	Sódio
	252,6 mg (16,8%)
	Vit K
	0 mcg
	Zinco
	3,3 mg (41,3%) 
7.5 ANÁLISE DA DIETA DO CARDÁPIO QUANTITATIVO COM ADEQUAÇÃO
	Refeição
	Preparação/Alimento
	Quantidade
	Medida caseira
	
Café da manhã
	Café Puro
Leite Integral
Torrada
Geleia de fruta
Uva
Tangerina
	130 ml
50 ml
15 g
4 g
170 g
135 g
	1 xícara M
1 xícara P
1 unidade P
1 colher rasa
1 cacho P
1 unidade M
	Lanche da manhã
	Suco de manga
	296 ml
	1 copo duplo cheio
	
Almoço
	Picadinho de carne
Arroz branco
Purê de batata
Salada cozida
Suco de goiaba
	96 g
197 g
89 g
56 g
296 ml
	1 colher de servir M
1 col. de servir CH
2 col. de sopa CH
1 ½ de sopa CH
1 copo duplo CH
	Lanche da tarde
	Suco de Laranja
	296 ml
	1 copo duplo CH
	
Jantar
	Frango ao molho
Arroz branco
Salada cozida
Suco de maracujá
	96 g
197 g
56 g
296 ml
	1 col. de servir CH
1 col. de servir CH
1 ½ col. de sopa CH
1 copo duplo CH
	Ceia
	Mingau multicereais
	296 ml
	1 copo duplo CH
	Kcal
	Carboidrato
	Proteínas
	Lipídios
	2.206,88
	406,72 (82,16%)
	73,93 (15,02%)
	30,7 (14%)
Fonte: colocar no nome do software utilizado	Comment by CLAUDIANE BATISTA: Acrescentar
7.6 COMENTÁRIOS SOBRE A DIETA PRESCRITA PELA INSTITUIÇÃO
	O VET encontrado para a paciente estava dentro do recomendado, somente proteína e lipídeo estavam adequados. O carboidrato estava acima do recomendado. Todos os minerais estavam abaixo do recomendado, sendo necessário a utilização de suplementação para suprir as necessidades da gestante. As fibras estavam dentro do percentual adequado.
8. PRESCRIÇÃO DIETOTERÁPICA PELO ESTAGIÁRIO
8.1 TIPO E CARACTERÍSTICAS DA DIETA
	Dieta branda e laxante. A dieta branda esta entre a consistência dos alimentos da dieta geral e pastosa, para melhor mastigação e deglutição dapaciente e pelo fato dela estar constipada, e laxativa contento mais fibras para melhorar o quadro de prisão de ventre e constipação (BRASIL, 2021).
8.2 CÁLCULO DO VET E MACRONUTRIENTES
Peso ideal e Peso pré – gestacional
Peso ideal: (1,66)² x 22 = 60,5kg
VET: (60,5 + 36) + 300 + 150= 2,778 + 450= 2,620 kcal\dia
EER= eer – pg + (8 x ig) + 180
EER-pg= 354 – (6,91 X 34) + 1 + (10 + 76,8) + (934 X 1,66) + 25=
234,94 + 1 x 765 + 1,550,44 + 25= 2,575,38 kcal\dia
EER: 2,575,38 + ( 8 x 23) + 180= 2,939,38kcal\dia
MACRONUTRIENTES
· Carboidratos: 55 x 2,939,38 \ 100 \ 4= 404g
· Proteínas: 25 x 2,939.38 \ 100 \ 4= 183g
· Lipídeos: 20 x 2,939.38 \ 9= 65g
8.3 QUANTIDADE RECOMENDADA DE FIBRAS E MICRONUTRIENTES 
· Fibras: 20-30g por dia 
8.4 CARDÁPIO QUALITATIVO E QUANTITATIVO
Quadro 8: Cardápio prescrito pelo estagiário.
	REFEIÇÃO
	PREPARAÇÃO\ALIMENTO
	QUANTIDADE
	MEDIDA CASEIRA
	CAFÉ DA MANHÃ 
	Pão de forma integral
Frango desfiado
Ovo cozido
Café com leite + açúcar
Mamão 
Aveia em flocos finos
	50g
80g
50g
240ml + 4g
340g
7g
	2 fatias
2 colheres de sopa
1 unidade
1 copo am. duplo + 2 col. café. ch
2 fatias médias
1 col. sopa rasa
	LANCHE MANHÃ 
	Suco de laranja
Torrada integral
Geleia de morango
	240ml
20g
4g
	1 cop. A. duplo
2 uni
2 co. sopa
	ALMOÇO 
	Arroz branco cozido
Peito de frango cozido
Macarrão cozido
Feijão carioca cozido
Salada cozida:
Batata inglesa cozida
Cenoura cozida
Beterraba cozida
	125g
170g
75g
140g
40g
30g
38g
	5 colh.sopa. ch
1 filé grande
1 escumadeira ch 
1 concha cheia
1 col. servir rasa
1 col. servir rasa
1 col. arroz ch. 
	LANCHE TARDE 
	Suco de maracujá
Tapioca com carne seca e queijo coalho
	240ml
250g
	1 copo am. Duplo
83g + 83g + 83g
	JANTAR
	Sopa de carne com legumes e macarrão:
Macarrão cozido
Carne moída
Batata doce cozida
Abóbora cozida
Macaxeira cozida
Suco de laranja
	
50g
60g
20g
20g
30g
296ml
	
1 col. servir ch.
1 pires ch.
4 col. sopa ch.
2col. sopa ch.
5 col. sopa ch
1 copo am. duplo
	CEIA 
	Iogurte integral
Castanha de caju
Abacate 
	100g
10g
90g
	1 uni
6 uni
2 col. sopa ch
Quadro 9: Nutrientes avaliados, recomendação e adequação.
	Nutriente
	Recomendação 
	Quantidade Fornecida no Cardápio
	% Adequação
	Ferro
	27mg
	14.6mg
	184,93
	Vitamina B12
	2,6mcg
	4.3mcg
	60,42
	Vitamina B9
	
	679.1mcg
	58,90
	Zinco
	2mg
	15.2mg
	13,15
	Iodo
	220mcg
	0,0mcg
	220
	Vitamina D
	5mcg
	1.7mcg
	294,11
	Vitamina A
	550mcg
	692.7mcg
	79,39
8.5 ANÁLISE DA DIETA DO CARDÁPIO QUANTITATIVO 
ADEQUAÇÕES
· VET
VET estipulado: 2.939,30 kcal
VET encontrado no cardápio: 2.918 kcal
 2,939.38 --- 100
 2,918 --------- x 
 x= 99% adequado
· CARBOIDRATO
CHO estipulado: 404g
CHO encontrado no cardápio: 431g
 404 ---- 100
 431 ----- x 
 x=106% adequado
· PROTEÍNA
PTN estipulada: 183g
PTN encontrada no cardápio: 165g
 183 ---- 100
 165 ----- x = 
 x=90% adequado
· LIPÍDEO
Lip estipulado: 65g
Lip encontrado no cardápio: 66g
 65 ----- 100
 66 ----- x = 
 x=101% adequado 
8.6 COMENTÁRIOS DA PRESCRIÇÃO DIETOTERÁPICA
	Os valores do VET, carboidratos, proteínas e lipídeos do cardápio estavam dentro do percentual de adequação estipulados. O cardápio foi feito levando em consideração as preferências alimentares da paciente, bem como suas necessidades nutricionais, principalmente de fibras. 
9. ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS
· Priorizar o consumo de fibras para melhorar o quadro de constipação
· Aumentar a ingestão de água para evitar possíveis quadros de infecção urinária pedra nos rins e cálculo renal. 
· Deve fracionar as refeições para uma melhor ingestão de quantidade e qualidade\variedade de alimentos devido a gravidez gemelar, para que não fique deficiente de vitaminas e minerais essenciais a gestação. 
· Praticar atividade física. 
CASO CLÍNCO 2
1 DOENÇA PRINCIPAL
1.1 ORGÃO EM ESTUDO
A pleura é uma membrana dupla, formada por uma camada externa chamada de pleura parietal, adjacente à caixa torácica, e uma camada interna chamada de pleura visceral, que reveste diretamente os pulmões (LIGHT, 2011). Entre essas duas camadas, está a cavidade pleural, preenchida por um líquido lubrificante, o líquido pleural (SAHN, 1985). Além de proteger os pulmões, a pleura é fundamental para a respiração.
1.1 ETIOPATOGENIA E FISIOPATOLOGIA
Derrame pleural é definido como o acúmulo de líquido no espaço pleural (MARCHI; LUNDGREN; MUSSI, 2006). Normalmente, esse espaço está preenchido por uma fina camada de líquido que permite a facilitação dos movimentos dos pulmões (TEIXEIRA; PINTO; MARCHI, 2006). Porém, algumas situações podem levar a um desbalanço entre a produção e absorção de líquido, causando o derrame pleural.
Esse líquido pleural quando se acumula ocorre um desbalanço na sua produção e absorção de nutrientes pelo corpo. Normalmente, o aumento da pressão hidrostática faz com que o líquido saia de dentro do vaso para o espaço pleural, ocorrendo do derrame pleural (VILLENA GARRIDO, 2006). Já a pressão coloidosmótica faz com que o líquido volte para dentro do vaso (PORCEL, 2014). Na prática, essas duas forças se anulam na pleura visceral, porém, na pleura parietal há saída de líquido para o espaço pleural, gerando aproximadamente 20ml em situação fisiológica (GARRIDO, 2014; TEIXEIRA; PINTO; MARCHI, 2006).
No Brasil, existem estudos localizados em que a incidência de DPP se encontra entre 20% e 30% tendo as principais causas de empiema pleural: condição pós-pneumonia (comunitária ou hospitalar), pós-operatório, iatrogenia, empiema secundário a trauma torácico, e obstrução brônquica devida à neoplasia central ou por corpo estranho (ESTRELA, 2021).
1.2 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Os sintomas do derrame pleural podem variar bastante de pessoa para pessoas. Os mais característicos são falta de ar (dispneia), mesmo em repouso; cansaço na realização de esforços; dor para respirar, especialmente nas inspirações profundas, também comumente conhecida como dor pleurítica (SÁ; CORREIA, 2021).
1.3 TRATAMENTO
Paciente manteve-se internado a fim de tratar o DPP por meio do procedimento de drenagem, retirando o líquido extravasado da pleura e posteriormente, seguiu o tratamento com a administração de medicamentos.
Em geral, para o tratamento do derrame pleural, deve-se tentar tratar a causa subjacente. Derrames pleurais simples relacionados a sobrecarga de líquido podem ser resolvidos com a diurese, mas pode ser necessária a realização de toracocentese para alívio e diagnóstico. Derrames pleurais benignos recorrentes devem ser tratados de maneira agressiva e pode ser necessário realizar toracocenteses repetidas e optimização do tratamento medicamentoso da causa subjacente (GARRIDO, 2014). 
Se a recorrência continuar e houver sintomas de dispneia, dor ou peso torácico, é justificável realizar toracostomia por tubo ou a drenagem por toracoscopia com ou sem pleurosede química. O tratamento cirúrgico também está indicado em caso de vazamento de ar prolongado, pneumotórax de tensão, colapso residual do pulmão mesmo com tratamento não cirúrgico, pneumotórax de 100%, risco ocupacional, pneumonectomia contralateral anterior (VILLENA GARRIDO, 2006).
2 IDENTIFICAÇÃO
Paciente G. C. P, sexo masculino, 68 anos, nascido em 22 de junho de 1953, natural do município de Canto do Buriti - Piauí. Paciente relata que trabalha como analista de sistema atuando de segunda à sexta com carga horária de 8h por dia. Esse deu entrada no hospital em 24 de novembro de 2021 às 09h:17min, ficando internado no leito 110 do Posto 1 da unidade hospitalar. Informou não possuir nenhuma outra comorbidade associada. No entanto, durante a internação verificou-se por meio de exames de hemograma, taxas inferiores de hemoglobima, hemácias, PCR, Creatinina em relação aos valores de referência, o que resultou em complicação por anemia ferropriva. 
3 HÁBITOSDE VIDA
Paciente relatou praticar atividade física cinco vezes na semana, em média 30 a 40 minutos de caminhada, ex-fumante e ex-etilista, possuía baixa ingestão hídrica, cerca de 6 a 7 copos de água por dia. Além disso, costumava realizar 5 refeições ao dia, no entanto, informou pouco apetite. Este negou possuir intolerâncias alimentares e possuía preferência por preparações como: peixe grelhado, carneiro, carne suína e vitaminas, especialmente, de abacate. Ademais, não fazia uso de suplementos alimentares atualmente, mas, já fez suplementação de complexo B anteriormente, e possuía mastigação normal.
4 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
4.1 Queixa principal
Paciente deu entrada na unidade hospitalar relatando dores intensas na região torácica e mal-estar.
4.2 Histórico da doença atual
O paciente deu entrada no hospital no dia 24 de novembro de 2021, relatando sentir dor na região torácica, devido ao derrame pleural, além de febre. 
4.3 História patológica pregressa
Antes de ser internado, o paciente tinha o hábito de se exercitar cinco vezes na semana, praticando caminhada. Relatou histórico familiar de diabetes e hipertensão. O derrame pleural só foi diagnosticado com a entrada do paciente no hospital devido a fortes dores torácicas, não relatando episódios anteriores.
4.4 Evolução do paciente durante a internação
O paciente reagiu positivamente ao tratamento medicamentoso, consciente. Em relação à dietoterapia, na maioria dos dias aceitava as refeições propostas de acordo com a sua condição clínica, porém, ao longo dos dias observou-se a redução do volume de ingestão e consequente perda de peso. Nas últimas semanas de internação, após as refeições observou-se episódios de febre recorrente, dor (devido a drenagem do líquido pleural), disfagia, odinofagia e refluxo. 
4.5 Medicamento prescritos
Quadro 1. Relação de medicamentos prescritos durante a internação. 
	Medicamento
	Volume total
	Volume administrado
	Horário
	Via de administração
	Tazocin
	4.5g
	1 frap (4.5g)
	8/8h
	EV
	Tramandol 
	50mg
	2 ml
	8/8h
	EV
	Dipirona
	500mg
	2 ml
	6/6h
	EV
	Clexane 
	40mg
	4 ml
	24/24
	SC
	Vancomicina
	1.000mg
	1frap
	8/8h
	EV
	Omeprazol
	20ml
	1cap (20mg)
	12/12h
	Oral
Legenda: EV = Endovenosa; SC = Subcutânea; 
Fonte: Hospital Rio Poty – Hapvida (2021)
4.6 INTERAÇÃO DROGRA x NUTRIENTE
Quadro 2. Relação de fármacos e as principais interações com nutrientes
	Fármaco
	Indicação
	Interação
	Tazocin 
	Antibacteriano 
	Diminuição do potássio, redução da albumina, creatina e das proteínas totais. 
	Tramadol 
	Alívio de dor intensa 
	Não há interação com nenhum alimento. 
	Dipirona 
	Alivio de dores
	Não há interação com nenhum alimento
	Clexane 
	Diminui o risco de trombose 
	Diminuição do Ferro. Não administrar em pacientes com anemia grave.
	Vancomicina 
	Tratamento de infeções 
	Não há interação com nenhum alimento. 
	Omeprazol 
	Ulceras gástricas, refluxo gastroesofagico
	Não ingerir com alimentos ricos em vitamina B12 
Fonte: (DOS SANTOS; DE LIMA; SILVA, 2021)
4.7 EXAMES SOLICITADOS E AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA
Quadro 3. Exames Laboratoriais realizados pelo paciente. 
	Data
	Exame
	Resultado
	Referência
	29/11/2021
	Lactato
	7.5 mg/dL
	10 – 22 mg/dL
	29/11/2021
	PRC
	151,7 mg/dL
	<5 mg/dL
	29/11/2021
	Hemácias
	2,96 milhões/uL
	4,4 a 5,6 milh/uL
	29/11/2021
	Hemoglobina
	9.1 g/dL
	13 a 18 g/dL
	29/11/2021
	Hematócritos
	28,8%
	39 a 54%
	29/11/2021
	Leucócitos
	10.050 uL
	10.000 a 16.000 uL
	29/11/2021
	Linfócitos
	10
	20 a 36
	29/11/2021
	Sódio
	138 mmol/L
	136 a 145 mmol/L
	29/11/2021
	Potássio
	3.5 mmol/L
	3.5 a 5.1 mmol/L
	29/11/2021
	TGO
	19 U/L
	10 a 50 U/L
	29/11/2021
	TGP
	24 U/L
	Até 41 U/L
	29/11/2021
	Magnésio
	1.8 mg/dL
	1.6 a 2.4 mg/dL
	29/11/2021
	Ureia
	22.1 mg/dL
	16.6 a 48.5 mg/dL
	29/11/2021
	Creatinina
	1.7 mg/dL
	0.70 a 1.20 mg/dL
Fonte: Hospital Rio Poty, 2021
A baixa concentração de hemácias, hematócritos, linfócitos e PCR na corrente sanguínea do paciente indica diagnostico de anemia ferropriva e carência de vit. B12, doença causada pela baixa quantidade de hemoglobina e de ferro no sangue. Já a relação de PCR indica que o organismo está passando por um processo de inflamatório ou infecção aguda.
Evidências científicas como a demonstrada no estudo de Fábregas, Vitorino e Teixeira (ano) citam que a vitamina B12 e está ligado indiretamente a produção do hormônio da fome e a questões do hipocampo cerebral relacionados a situação de apetite e palatabilidade. Isso pode justificar a perda repentina de apetite do paciente estudado, devido à baixa porcentagem de hematócritos justificando-se a baixa absorção da B12.	Comment by CLAUDIANE BATISTA: Qual o ano do estudo?	Comment by CLAUDIANE BATISTA: E quem? Acho que faltou alguma informação
Entretanto, no estudo conduzido por De Sousa Santos (2019) e Brito, Moreira e Gonçalves (2021), a utilização de doses longas de Omeprazol podem alterar a acidez estomacal evitando que muitos nutrientes, principalmente a vitamina B12, sejam absorvidos pelo organismo e destruindo a flora intestinal, havendo baixa na porcentagem de hematócritos e para a produção de substâncias indutoras de transtornos psiquiátricos, tais como ansiedade e depressão. 
		
4.8 EVOLUÇÃO DIETOTERÁPICA DURANTE A INTERNAÇÃO
	Durante o período de internação o paciente inicialmente recebeu dieta geral sem nenhum tipo de restrição. Ao longo da internação, este recebeu restrição total da alimentação sobre recomendação médica, sendo prescrita dieta zero. Posteriormente, evoluiu-se para dieta branda, permanecendo até a data da coleta de dados.
4.9 ANTROPOMETRIA
Quadro 4. Antropometria do paciente
	PESO
	ALTURA
	1 SEM
	69,2 kg
	1,63
	2 SEM 
	68,0 kg
	--
	3 SEM
	64,2 kg
	--
Fonte: Elaborado pelos autores
4.10 GRÁFICO DE ACOMPANHAMENTO DO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC)
Figura 1. Evolução do Índice de Massa Corporal (IMC) do paciente G. C. P durante a internação.
Fonte: Software Diet One 8
5 DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL
Paciente eutrófico, porém, apresenta risco nutricional devido a progressiva perda de peso, anemia ferropriva e quadro grave de ação inflamatória/infecciosa aguda devido aos altos valores de Proteína C-reativa. Apresenta quadro de linfopenia.
6 ANAMNESE ALIMENTAR
6.1 INQUÉRITO DA DIETA HABITUAL
Paciente costumava realizar cinco refeições ao dia, baixa ingestão hídrica e tinha preferência era por alimentos fritos. Além disso, sua dieta era pobre em vegetais, verduras, frutas e fibras. 
Quadro 5. Dieta habitual da paciente
	Refeições e horário 
	Alimentos
	Café da manhã – 07:00 horas
	Tapioca, ovos, café, leite, cuscuz
	Lanche da manhã – 09:00 horas
	Vitaminas ou suco de frutas, pães, bolos
	Almoço – 12:00 horas
	Arroz, macarrão, feijão, porco assado, carneiro e peixe fritos.
	Lanche da tarde – 16:00 horas
	Vitaminas ou suco de frutas, pães, bolos
	Jantar – 19:00 horas
	Sopa
	Ceia – não realizava
	-
Fonte: Hospital Rio Poty, 2021.
6.2 COMENTÁRIO DA DIETA HABITUAL
Observou-se que o paciente consumia dieta pobre em fibras, podendo levar ao mal funcionamento intestinal (constipação), além da baixa ingestão de água. O elevado consumo de frituras, o que pode resultar, a longo prazo, em dislipidemias. 
7 DIETA PRESCRITA PELA INSTITUIÇÃO
7.1 Tipo de dieta: Dieta Branda.
7.2 Via(s) de acesso: ( x ) oral ( ) enteral ( ) parenteral
7.3 Consome toda a alimentação? ( ) Sim ( x ) Não
Se não, qual o motivo? Falta de apetite, baixa palatabilidade 
7.4 CÁLCULO DO VET E MACRONUTRIENTES
Quadro 6. Cálculo do VET e distribuição dos macronutrientes fornecidos pela instituição.
	VET
	CHO
	PTN
	LIP
	1490 kcal
	53% > 195.9g
	17% > 62.8g
	31% > 50.7g
Legenda: VET = Valor Energético Total; CHO = Carboidratos; PTN = Proteínas; LIP = Lipídios
Fonte: Hospital Rio Poty
7.5 ANÁLISE DA DIETA DO CARDÁPIO QUANTITATIVO
Quadro 7. Análise da dieta fornecida pela instituição.
	Refeição
	Preparação
	Kg/g
	Me. Caseira
	
Café da Manhã
	Tapioca de Goma
Ovo de Galinha cozido
Leite Desnatado
Café
	80g
50g
30ml
60ml
	1 uni
1 uni
1 xic. rasa
1 xic. pequenaLanche da Manhã
	Vit. De Abacate
	290ml
	1 copo cheio
	
Almoço
	Arroz Branco, tipo 1
Macarrão cozido
Salada Crua (alface, tomate, pepino, manga)
Purê de Patata
Peito de Frango Grelhado
Suco de Goiaba
	45g
50g
60g
90g
100g
290ml
	1 colh. servir cheia
1 pegador médio
1 pegador médio
2 colh. sopa cheia
1 filé médio
1 copo cheio
	Lanche da Tarde
	Vit. De Abacate
	290ml
	1 copo cheio
	Jantar
	Sopa de Carne
	130g
	1 concha M. cheia
	Ceia
	Mingau Multicereais
	50g
	1 xíc. cheia
Fonte: Hospital Rio Poty
Quadro 8. Relação e adequação dos micronutrientes da dieta
	VITAMINAS
	MINERAIS
	Vitamina A: 207.4 mcg (23%) 
	Magnésio: 219.4 mg (54.9%) 
	Vitamina B1: 0.9 mg (75%) 
	Manganês: 3.3 mg (143.5%) 
	Vitamina B2: 0.9 mg (69.2%)
	Molibdênio: 0 mcg (0%) * ** 
	 Vitamina B3: 16.3 mg (101.9%) 
	Potássio: 2040.3 mg (43.4%) 
	Vitamina B5: 0 mg (0%) * **
	Selênio: 75.8 mcg (137.8%) ** 
	Vitamina B6: 1.2 mg (70.6%) 
	Sódio: 724.2 mg (55.7%) 
	Vitamina B7: 0 mcg (0%) * ** 
	Zinco
	Vitamina B9: 173.6 mcg (43.4%) ** 
	Magnésio: 219.4 mg (54.9%) 
	Vitamina B12: 1.2 mcg (50%) ** 
	Manganês: 3.3 mg (143.5%) 
	Vitamina C: 179.1 mg (199%) 
	Molibdênio: 0 mcg (0%) * ** 
	Vitamina D: 1.4 mcg (9.3%) 
	Potássio: 2040.3 mg (43.4%) 
	Vitamina E: 2.3 mg (15.3%) 
	Selênio: 75.8 mcg (137.8%) ** 
	Vitamina K: 0 mcg (0%) * **
	Sódio: 724.2 mg (55.7%) 
2
Fonte: One Die
· Fibras: 42.8g
7.5.1 ADEQUAÇÃO DO CARDÁPIO PRESCRITO PELA INSTITUIÇÃO:
	VET*
	CHO*
	PTN*
	LIP*
	77.36%
	81.57%
	43.47%
	118.45%
*Valores estimados de acordo com a prescrição dos estagiários
7.6 COMENTÁRIOS SOBRE A DIETA PRESCRITA PELA INSTITUIÇÃO
De acordo com a análise acima, a dieta ofertada utilizava boa diversidade alimentar. Porém, os resultados de adequação obtidos nos softwares Diet One e NutriDiet, contatou-se inadequações na distribuição de macro e micronutrientes ofertados comparado as recomendações das DRI´s. Além disso, o valor calórico das refeições estavam abaixo do recomendado para o paciente. 
8 PRESCRIÇÃO DIETOTERÁPICA DO ESTAGIÁRIO
8.1 TIPO E CARACTERÍSTICA DA DIETA
Dieta Geral Hiperproteica, rica em ferro e alimentos ricos em vitamina C para auxiliar na absorção do ferro.
8.2 CÁLCULO DO VET E MACRONUTRIENTES
8.2.1 VET SIMPLIFICADO: 30 x 64,2= 1,926 kcal 
8.2.2 MACRONUTRIENTES
Quadro 8. Distribuição de macronutrientes de acordo com o VET
	CHO
	50 x 1,926 / 100 / 4 
	240,74 g/dia
	PTN
	30 x 1,926 / 100 / 4
	144,45 g/dia
	LIP
	20 x 1,926 / 100 / 9
	42,8 g/dia
8.3 QUANTIDADE RECOMENDADA DE FIBRAS E MICRONUTRIENTES
· Fibras: 10 a 30g
· Ferro: 45 mg
· Vitamina C: 90 mg
· .Ômega-3: 250 mg
8.4 CARDÁPIO QUALITATIVO E QUANTITATIVO
	Refeição
	Preparação/Alimento
	Quantidade
	Medida caseira
	
Café da manhã
	Tapioca de aveia 
Café
Queijo minas, frescal
Ovos mexidos 
Manga em cubos
	60 g
130 ml
30 g
50 g
60 g
	1 unidade 
1 xícara M
1 Fatia M
1 unidade 
1unidade P
	Lanche da manhã
	Torrada 
Tomate 
Alface 
Frango desfiado 
Suco de maracujá 
	25 g
15 g
8 g
60 g
290 ml
	1 Fatia M
1 Fatia M
1 col. de sopa CH
1 Filé pequeno 
1 Copo duplo CH
	
Almoço
	Arroz (branco, polido, parboilizado, agulha) 
Salada ou verdura cozida, exceto fruta.
Feijão (preto, mulatinho roxo, rosinha)
Peixe de água salgada (inteiro em posta,filé) -assado/cozido/grelhado
Ovo de galinha cozido
Mamão, formosa, cru
	50 g
180 g
140 g
200 g
50 g
100 g 
	1 Colher de servir R
1 Porção
1 Concha média CH 
1 Filé G
1 Unidade
1 Fatia P 
	Lanche da tarde
	Iogurte de qualquer sabor light 
Abacaxi, cru 
	130 ml
50 g
	1 unidade 
1 fatia P
	Jantar
	Sopa de feijão 
Ovos de codorna 
Goiaba
	130 g
30 g
80 g 
	1 concha M cheia 
3 unidades 
1 unidades P
	Ceia
	Mingau de Aveia
	50 ml
	1 xícara 
Fonte: Diet One/ NutriDiet; TACO
	Adequação de micronutrientes
	VITAMINAS
	VALORES (mg -mcg)
	MINERAIS
	VALORES (mg -mcg)
	Vit A
	559.7 mcg (62.2%)
	Cálcio 
	836.6 mg (69.7%)
	Vit B1
	1.1 mg (91.7%)
	Cloro 
	0 mg
	Vit B2
	2.3 mg (176.9%)
	Cobre 
	2.5 mg (0.3%)
	Vit B3
	23.6 mg (147.5%)
	Cromo 
	0 mcg 
	Vit B5
	0 mg
	Ferro 
	10.6 mg (132.5%)
	Vit B6
	1.8 mg (105.9%)
	Fluoreto 
	0 mg
	Vit B7
	0 mcg
	Fósforo
	1805.4 mg (257.9%)
	Vit B8
	0 mcg
	Iodo 
	0 mcg
	Vit B9 
	289.3 mcg (72.3%) 
	Magnésio 
	414.4 mg (103.6%)
	Vit B12
	0 mcg 
	Manganês 
	2.4 mg (104.3%)
	Vit C
	142.7 mg (158.6%)
	Potássio 
	3773 mg (80.3%)
	Vit D
	5.8 mcg (38.7%)
	Selênio
	253.5 mcg (460.9%) 
	Vit E
	6.7 mg (44.7%)
	Sódio
	1457.6 mg (112.1%)
	Vit K
	0 mcg
	Zinco
	8 mg (72.7%)
Fonte: Diet One/ NutriDiet, DRI´s
Quadro 9. Análise nutricional do cardápio prescrito
	ALIMENTOS
	KCAL
	CHO
	PTN
	LIP
	Tapioca de Aveia
	202
	49.2g
	1.2g
	0g
	Café
	3
	0.7g
	0.1g
	0g
	Queijo Minas Frescal
	79
	1g
	5.2g
	6.1g
	Ovos Mexidos
	110
	0.6g
	6.9g
	8.9g
	Manga em Cubos
	44
	10.6g
	0.3g
	0.2g
	Torrada Integral
	93
	18.6g
	2.6g
	0.8g
	Tomate
	3
	0.6g
	0.1g
	0g
	Alface
	2
	0.2g
	0.1g
	0g
	Frango desfiado
	99
	0g
	18.5g
	2.7g
	Suco de Maracujá
	182
	42.1g
	2g
	0.6g
	Arroz Branco
	66
	13.9g
	1.3g
	0.3g
	Salada Verde
	25
	3.9g
	1.7g
	2.5g
	Feijão Preto
	140
	21.1g
	8.1g
	2.5g
	Peixe do Mar
	276
	0g
	60.5g
	3.8g
	Ovo de Galinha
	75
	0.6g
	6.3g
	5.3g
	Mamão Papaia
	51
	11.6g
	0.8g
	0.1g
	Iogurte
	135
	24.8g
	5.7g
	1.4g
	Abacaxi
	27
	6.2g
	0.5g
	0.1g
	Sopa de Feijão
	40
	5.3g
	2.2g
	1.1g
	Ovo de codorna
	45
	0.3g
	3.8g
	3.2g
	Goiaba
	77
	14.3g
	2.6g
	1g
	Mingau de Aveia
	17
	2.5g
	1.7g
	0.1g
	Total
	1.788 kcal
	227.8g
	132.2g
	38.8g
	Adequação
	93,07%
	94,62%
	91,51%
	90,65%
Fonte: Software Diet One 8; NutriDiet
Ingestão hídrica recomendada: 2.568 litros/dia (40 mL x Peso atual)
8.5 COMENTÁRIOS DA PRESCRIÇÃO DIETOTERÁPICA
A prescrição dietoterápica teve o intuito de auxiliar o paciente no tratamento da anemia e quadro patológico, além de ajudar na manutenção do peso corporal desse. A escolha dos alimentos respeitou as preferências e hábitos relatados pelo paciente, e ainda de acordo com a palatabilidade, adequando-se as condições socioeconômicas.
9 ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS
· Fracionar mais as refeições em pequenos volumes para melhorar a aceitação do paciente;
· Aumentar o consumo de fibras, frutas in natura, vegetais e verduras;
· Consumir os alimentos em temperatura ambiente a frios (para evitar refluxo);
· Aumentar a ingestão de água e diminuir o consumo de preparações secas;
· Diminuir a ingestão de alimentos com alto teor de gorduras 
· Priorizar alimentos fontes de Ferro (carne bovina, fígado, frango, peixes, castanhas, hortaliças verde escuras) associados a fontes de vitamina C (Laranja, manga, acerola, mamão, goiaba)
· Consumir alimentos ricos em Ômega-3 (peixes do mar, castanhas, nozes, hortaliças verde escuras)
· Aumentar a ingestão diária de água
· Consumir alimentos fontes de proteínas e carboidratos, a fim de manter a massa muscular
5 CONCLUSÃO
A realização do estágio no Hospital Rio Poty foi bastante enriquecedor, permitindo consolidar os conhecimentos adquiridos durante o curso de Nutrição, bem como, ganhar novas competências a nível pessoal e profissional. 
O contato com várias áreas médicas permitiu também, desenvolver capacidades de adaptação e de trabalho com diferentes patologias e profissionais de saúde tendo um contato de atuação multicisplinar. 
O desenvolvimento do trabalho de investigação permitiu também aprofundar conhecimentos dos estagiários e ganhar competências profissionais novas sob orientação da preceptora, assim como, das nutricionistas de atuação do hospital. Deste modo, considera-se que foram atingidos os objetivos definidos para o estágio clínico.
REFERÊNCIAS
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DOS SANTOS, Maria Regina Tavares; DE LIMA, Ana Paula Rocha; SILVA, Renato Castro. Potenciais interações fármaco nutriente em ido-sos institucionalizados de Campo Mourão-PR. SaBios-Revista de Saúde e Biologia, v. 16, p. 1-11, 2021. 
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GONÇALVES, N. E. X. M. et al. Competências profissionais do nutricionista hospitalar e estratégias para potencializá-las. Cien Cuid Saúde [on-line], v. 16, n. 4, 2017.
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Manual de Dietas Hospitalares do HC-UFTM. Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Hospital das Clínicas. Disponível em: https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sudeste/hc-uftm/documentos/manuais/ma-unc-001-manual-de-dietas-hospitalares.pdf. Acesso em: 21 nov. 2021.
MARCHI; LUNDGREN; MUSSI. Derrame pleural parapneumônico e empiema. Jornal Brasileiro de Pneumologia, v. 32, p. S190-S196, 2006.
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IMC (kg/m²)	
1 sem	2 sem	3 sem	26.11	25.66	24.22	
Índice de Massa Corporal

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