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10 FACULDADE UNINASSAU REDENÇÃO CURSO BACHARELADO EM NUTRIÇÃO DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III PROFESSOR(A): PROFª. ME. MAYARA MONTE FEITOSA PRECEPTOR(A): ME. CLAUDIANE BATISTA DE SOUSA JIULIANE DA CRUZ FREIRE LAYSLA SOARES DE SOUSA MÁRIO VINÍCIUS LIMA DOS SANTOS MILENA PEREIRA DA SILVA RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III – ESTÁGIO CLÍNICO HOSPITAL RIO POTY- HAPVIDA TERESINA-PI 2021 JIULIANE DA CRUZ FREIRE LAYSLA SOARES DE SOUSA MILENA PEREIRA DA SILVA MÁRIO VINÍCIUS LIMA DOS SANTOS RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III – ESTÁGIO CLÍNICO HOSPITAL RIO POTY- HAPVIDA Relatório apresentado à disciplina de Estágio Supervisionado III do curso de Nutrição da Faculdade Maurício de Nassau, como parte dos requisitos necessários à aprovação na disciplina. TERESINA-PI 2021 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 4 APRESENTAÇÃO DO CAMPO 5 OBJETIVOS 7 RESULTADOS E DISCUSÃO 8 ATIVIDADE EDUCATIVA 8 CASO CLÍNICO 1 8 CASO CLÍNICO 2 19 CONCLUSÃO 31 REFERÊNCIAS 32 1 INTRODUÇÃO O estágio é um ambiente no qual os estudantes aplicam seus conhecimentos teóricos de maneira prática, oportunizando o processo de aprendizagem, aliando conhecimentos acadêmicos com experiências adquiridas no ambiente de estágio. Consequentemente, o aluno terá melhor desempenho na profissão escolhida, uma vez que o programa de estágio fornece a simulação do ambiente profissional. O estágio visa introduzir competências da atividade profissional ao estudante e promove contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho (SILVA, 2009). O nutricionista é o profissional que está diretamente relacionado ao tratamento às patologias de origem nutricional, para as quais a atenção especializada em nutrição é fundamental na recuperação do paciente, portanto, torna-se indispensável no ambiente hospitalar, nesse contexto, o nutricionista deve ter competências para execução de seu trabalho com excelência. As competências essenciais para os profissionais de nutrição têm envolvido práticas como: Ética e Profissionalismo; Comunicação; Liderança; Tomada de Decisão; Informática; Gestão de Segurança e Risco; Cuidados (GONÇALVES, 2017). A assistência nutricional e dietoterápica prestada pelo nutricionista visa através da alimentação adequada o tratamento dos indivíduos a cometidos com diversas patologias existentes, considerando os aspectos relacionados ao processo patológico e as condições associadas (DE SETA, 2010) Segundo a Resolução CFN nº 600 de 25 de fevereiro de 2018, que dispõe sobre a definição das áreas de atuação do nutricionista e suas atribuições. Na área de nutrição clínica são atribuições do nutricionista: prestar assistência nutricional e dietoterápica, promover educação nutricional; prestar auditoria, consultoria e assessoria em nutrição e dietética; planejar, coordenar, supervisionar e avaliar estudos dietéticos; prescrever suplementos nutricionais; solicitar exames laboratoriais entre outras atribuições. Diante do exposto, é evidente a importância do profissional nutricionista no âmbito hospitalar, bem como a importância que o programa de estágio tem na vida acadêmica, proporcionando preparação para a introdução e inserção no mercado de trabalho, mediante ambiente de aprendizagem adequado e acompanhamento pedagógico supervisionado. 2 APRESENTAÇÃO DO LOCAL DO ESTÁGIO Em 1979 iniciou-se a história do Hapvida pelo médico Cândido Pinheiro de Lima, tendo sua primeira sede em Fortaleza (CE), sempre com um toque de modernidade. Após essa fase inicial, no ano de 1993, o Dr Cândido criou o Hapvida Saúde, um plano moderno e diferenciado que acabou conquistando o Ceará e desde então o crescimento continuou com o surgimento de clínicas e laboratórios. Com mais de 40 anos de história, o Hapvida atende mais de 4 milhões de pacientes em todo Brasil com serviços médico-hospitalares, são mais de 15 mil colaboradores envolvidos em mais de 20 hospitais, 74 Hapclínicas, 55 laboratórios e 65 centros de diagnóstico por imagem. O estágio clínico supervisionado IIl ocorreu no Hospital Rio Poty (HAPVIDA), que fica localizado na Rua Coelho de Resende, 1187 - Marquês de Paranaguá, Teresina-PI. Este foi fundado no dia 7 de janeiro de 2018 e está cadastrado no segmento de hospitais com atividades de atendimento hospitalar e é dividido em salas de consultório adulto e pediátrico, UTI neonatal, adulto e pediátrico e centro cirúrgico. Oferece serviços de urgência, ambulatoriais, cirurgias, internação e parto. O estágio teve inicio em 27 de outubro do corrente ano e encerrou-se em 14 de dezembro de 2021 no horário de 7:30 as 12:30 da manhã, totalizando 114 horas. As atividades desenvolvidas ao longo do estágio ocorreram sob a orientação da preceptora Claudiane Batista de Sousa e a supervisão da nutricionista Mayara Monte Feitosa. Fonte: Google Maps, 2021. O setor de nutrição do hospital Rio Poty em Teresina (PI) conta com duas nutricionistas, duas cozinheiras, 2 auxiliares de cozinha e copeiras, dividindo-se entre os períodos diurno e noturno. Estruturalmente, o setor de UAN conta com cozinha ampla dividida em áreas de pré-preparo e preparo de refeições, além de sala para nutricionistas, lactário, seleção de hortifruti, área de armazenamento, sala para descartáveis e área para distribuição das refeições. Quadro 1. Fluxograma do setor de nutrição Cozinheira Copeiras Auxiliar de cozinha Diretor Nutricionistas Setor administrativo 3 OBJETIVOS Comment by CLAUDIANE BATISTA: Coloquei mesmo os objetivos que constavam no plano de ensino, conforme orientação da Mayara. Puxei o tópico para cá 3.1 Objetivo Geral · Consolidar e aplicar os conhecimentos adquiridos durante o curso, e paralelamente a aquisição de novos conhecimentos a nível de atuação na área da nutrição clínica; 3.2 Objetivos específicos · Conhecer a rotina do serviço da nutrição clínica; · Analisar os cardápios oferecidos aos pacientes que se encontram internados no hospital; · Identificar os tipos de dietas hospitalares ofertadas no hospital quanto a consistência e nutrientes; · Visitar os pacientes para combinação de cardápios diários; · Produzir estudos de casos clínicos com pacientes internados; · Desenvolver atividades de educação nutricional com os pacientes 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1 Descrição da rotina do serviço de Nutrição Comment by CLAUDIANE BATISTA: Esse tópico não pode faltar, lembrem do cronograma de atividades que apresentei para vocês na primeira semana, foi a atividade da primeira e segunda semana: descrição da rotina, procedimentos e protocolos utilizados; Caracterização das dietas de rotina e especiais oferecidas no serviço(é esse quadro que tá ai já); caracterização dos pacientes internados (idade, sexo, doenças, estado nutricional, principais doenças) – vocês não colocaram nada disso. Sendo que a rotina principal de vocês era essa, primeira coisa que vão sentir falta e perguntar - Aqui é descrever o que vocês faziam desde a hora que chegavam naquela sala até a hora que saíam. Qual horário vocês começavam, definição do cardápio, atualização do mapas, realização das visitas, confecção das etiquetas, distribuição das refeições (acompanhamento) 4.2 Caracterização das principais dietas ofertadas pelo setor de Nutrição - Colocar um parágrafo aqui discorrendo sobre as principais dietas hospitalares de maneira geral (como elas são divididas, qual o objetivo do fornecimento dos tipos de dieta) Comment by CLAUDIANE BATISTA: Para que não fique essequadro aí solto, perdido, fazer pelo menos um parágrafo introdutório do subitem, ok A seguir consta as dietas mais comuns ofertadas pelo Hospital Rio Poty de acordo com o observado diariamente Quadro 1. Principais dietas ofertadas pelo setor de nutrição DIETA INDICAÇÕES CARACTERÍSTICAS Geral Pacientes que não necessitam de restrições. Consistência: normal; 6 refeições ao dia. Branda Pacientes que apresentam dificuldade na mastigação, em pós operatórios ou recuperação após procedimentos. ALIMENTOS BEM COZIDOS. Consistência: alimentos macios, picados ou moídos; 6 refeições ao dia. Pastosa Pacientes com dificuldade de engolir, de mastigação e pós operatório. SOPA INTEIRA. Consistência: pastosa, alimentos amassados ou moídos sob forma de purê e mingua. 6 refeição ao dia. Pastosa liquidificada Pacientes com dificuldade de mastigação e que necessitam em consistência liquidificada. MINGAU E SOPA LIQUIDIFICADA. Consistência: alimentos liquidificados. 6 refeições ao dia. Dieta líquida Pacientes com alterações na mastigação, no preparo para cirurgias ou exame do trato digestivo. SOMENTE SUCO, ÁGUA DE COCO E CHÁ. Consistência: líquida 6 refeições ao dia. Dieta hipossódica – HPS Pacientes que necessitam controlar o consumo de sal, devido a hipertensão ou insuficiência cardíaca. Consistência: normal 6 refeições ao dia. Dieta laxativa Pacientes que apresentam constipação intestinal. Consistência: normal 6 refeições ao dia. Dieta líquida de prova Pacientes em preparo de exames ou pós operatório. CHÁ, ÁGUA DE COCO OU GELATINA. Consistência: líquida; 6 refeições ao dia. Dieta para diabético Pacientes que precisam controlar a glicemia, sem açúcar, somente adoçante. Consistência: normal; 6 refeições ao dia. Fonte: Hospital Rio Poty, 2021 4.3 – Principais fórmulas infantis ofertadas pelo Hospital Rio Poty Comment by CLAUDIANE BATISTA: Esse item também precisa ser descritoColoquem um quadro que nem o anteriorO lactário não pode passar sem ser falado, afinal, observou-se que eram utilizadas fórmulas diariamente: O lactário é o local destinado para o preparo das fórmulas infantis, respeitando as orientações de preparo como higienização e desinfecção. O preparo era realizado no lactário pela copeira no horário específico da entrega. As fórmulas variavam de acordo com a condição clínica dos recém-nascidos internados, sendo ofertadas de 3 em 3 horas em quantidade de acordo com a prescrição médica como suplemento alimentar para recém-nascidos com dificuldade total de aleitamento materno ou parcialmente. -Após esse texto sugerido no comentário, inserir o quadro com as fórmulas mais comuns ofertadas Quadro 2 . Principais fórmulas infantis ofertadas pelo setor de nutrição Fórmula infantil Características e Indicação Comment by CLAUDIANE BATISTA: Aqui é só colocar no google que aparece a lata da fórmula e no rótulo tem as características e indicações, se quiserem até acrescentar as fotos logo abaixo, podem colocar APTAMIL PREMIUM APTAMIL PROfutura APTAMIL PROexpect PRE NEOCATE lcp Fonte: Hospital Rio Poty, 2021 4.4 – Principais atividades desenvolvidas no campo de Estágio Comment by CLAUDIANE BATISTA: Isso aqui também não pode faltar (é a relação do que vocês fizeram)Eu já fiz aqui. Fazendo o que for possível, pois é muito detalhe que falta para que vocês não percam nota, pois são tópicos importantes · Reconhecimento da estrutura física do hospital e setor de Nutrição · Reconhecimento dos protocolos e ferramentas utilizadas no serviço de Nutrição · Atualização de mapas dos pacientes (ferramenta utilizada para controle de entrada e saída de pacientes do hospital e prescrição de dietas); · Visita aos pacientes internados nos leitos para anamnese alimentar e combinar refeições de acordo com a individualidade do paciente; · Verificar evolução de dietas no sistema ou prontuários; · Acompanhamento da definição/ alterações do cardápio do dia; · Confecção das etiquetas utilizadas para identificação do paciente e a dieta ao distribuir as refeições; · Orientações dietéticas para pacientes de alta hospitalar; · Realização de triagem nutricional em pacientes de maior risco nutricional e maior tempo de internação; · Recebimento de gêneros e conferência de estoque no setor de UAN; · Coleta de amostra das refeições servidas no dia; 4.5 Atividade Educativa Comment by CLAUDIANE BATISTA: Não esquecer de adequar os tópicos no sumário de acordo com essa nova distribuição que fiz e colocar a numeração de páginas 4.5.1 Metodologia da atividade Foi elaborado um banner contendo informações das quantidades de açúcar (para diabeticos) e sal (para hipertensos) em alimentos industrializados, demonstrado em medidas caseiras. Realizou-se visitas aos leitos desses pacientes e fez-se a demonstração em medidas caseiras da quantidade desses ingredientes em alimentos diversificados. 4.5.2 Objetivo Durante o estágio, análisando o perfil dos paciente da unidade hospitalar, foram selecionados pacientes cuja a principal patologia eram diabetes e hipertensão. A atividade de educação nutricional visa ofertar práticas educionais e didaticas sobre a alimentação saudável para os pacientes, a fim de responder as dúvidas persistentes desses (SANTOS, 2005) A atividade buscou educar os paciente quanto a escolha adequada dos alimentos, explicando sobre a oferta de uma alimentação mais ricas em nutrientes tais como: maior consumo de verduras, hortaliças, frutas, evitar frituras entre outras orientações. 4.6 Desenvolvimento dos casos clínicos CASO CLÍNICO 1 1 DOENÇA PRINCIPAL 1.1 ÓRGÃO EM ESTUDO Os órgãos em estudo são os rins, que estão localizados na parte posterior do abdômen, possuem formato parecido com um grão de feijão, medem de 10 a 12 cm e é normal que um seja um pouco maior que o outro. Funcionam como um filtro no corpo humano, eliminando as toxinas vindas do sangue pela urina, assim, o sangue limpo volta para o coração onde é distribuído para todo o corpo novamente (FRIOCRUZ, 2011). 1.2 ETIOPATOGENIA E FISIOPATOLOGIA A Nefrite Túbulo-intersticial aguda (NTIA) é uma lesão primária de túbulos renais e interstício que resulta na diminuição da função renal. A forma aguda ocorre com mais frequência em decorrência de reação alérgica a fármacos ou infecções (no caso da paciente, em recorrência da infecção urinária) e o diagnóstico é sugerido por exames de sangue e urina e, geralmente confirmado por biópsia. Especificamente no caso em estudo, a instalação do quadro foi resultante da infecção urinária recorrente. A NTIA caracteriza-se por um infiltrado inflamatório e edema envolvendo o interstício renal, que geralmente se desenvolve em dias ou meses, sendo que 95% dos casos resultam de infeção ou de reação alérgica a fármacos. A fisiopatologia da nefrite túbulo-intersticial aguda consiste num edema intersticial, necrose tubular focal, infiltrado com neutrófilos e eosinófilos, gerando a incapacidade de concentrar urina (poliúria, nictúria) levando a uma disúria (dor ao urinar), e incapacidade de excretar ácidos (acidose metabólica) (PROENÇA et al. 2020). 1.3 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Os sinais e sintomas da nefrite túbulo intersticial aguda podem ser inespecíficos e geralmente estão ausentes, a menos que ocorram sinais e sintomas de insuficiência renal. Muitos pacientes desenvolvem poliúria e noctúria (devido a elevada concentração urinária e reabsorção de sódio). Pode se apresentar com alguns dos sintomas a seguir: dor no baixo ventre, disúria e febre (PERAZELLA, MOLEDINA, 2020). 1.4 TRATAMENTO Paciente manteve-se internada a fim de controlar a infeção urinária por meio da administração de antibióticos, além de anti-hipertensivos necessários para controle da pressão arterial. Recomenda-se suspender qualquer medicamento que cause lesão renal e tratar o distúrbio adjacente. Remover o cateter se o paciente o estiver usando, pois ele pode ser uma das causas (pode ter espalhado a bactéria para outras partes do trato urinário). O tratamento com corticosteroide pode ajudarna rápida recuperação do paciente, bem como uma ingestão de água regular para limpar o canal urinário (PERAZELLA, MOLEDINA, 2020). 2 IDENTIFICAÇÃO Paciente L. T. S, do sexo feminino, nascida no dia 17/10/1988, confeiteira, casada, residente em Teresina – PI. Essa deu entrada no hospital no dia 27/10/2021, no setor de urgência e em seguida manteve-se internada no leito 111. Paciente gestante gemelar, Idade Gestacional de 21 semanas, com queixa de dores intensas no baixo ventre e disúria. Foi realizada a inserção de cateter duplo J em 22/10/2021. Entre as complicações associadas identificou-se a Hipertensão Arterial. A paciente relatou a perda de 15kg devido aos enjoos da gestação, pois não conseguia ingerir a quantidade adequada de alimentos. Essa foi diagnosticada com o quadro de Nefrite túbulo-intersticial aguda. 3 HÁBITOS DE VIDA A paciente relatou ser sedentária, não fumante, etilista socialmente, baixa ingestão hídrica, realizava somente duas refeições ao dia, baixa ingestão de frutas e verduras, aversão à suco de acerola, não ingere carne de porco, pêra, chuchu. Não faz uso de suplementos alimentares, tem mastigação normal. 4 AVALIAÇÃO CLÍNICO - NUTRICIONAL 4.1 QUEIXA PRINCIPAL Dor abdominal e pélvica, cálculo renal e na vesícula, constipação. 4.2 HISTÓRICO DA DOENÇA ATUAL A paciente teve sua primeira entrada no hospital dia 27/10/2021, relatando sentir fortes dores abdominais no baixo ventre, dor e dificuldade ao urinar, além de cálculo renal e na vesícula, hidronefrose, hipertensão arterial e constipação. 4.3 HISTÓRIA PATOLÓGICA PREGRESSA A paciente relatou sofrer de infecção urinária recorrente. 4.4 EVOLUÇÃO DO PACIENTE DURANTE A INTERNAÇÃO A paciente reagiu bem ao tratamento, consciente, aceitava a medicação e as refeições propostas de acordo com a sua condição clínica. 4.5 MEDICAMENTOS PRESCRITOS MEDICAMENTO VOL.TOTAL VOL. ADM HORÁRIO VIA DE ADM Tazocin 4.5g 1 frap (4.5g) 8/8h EV Nifedepina 20mg 1 comp (20mg) 8/8h ORAL Utrogestan 200mg 1 comp (200mg) 12/12h VAG Tramal 50mg 1 ml 12/12h EV Luftal 40mg 1 comp (40mg) 8/8h ORAL Sulfato Ferroso 250mg 1 comp (250mg) 8/8h ORAL Buscopan Simples 20ml 1ml (20mg) 8/8h EV Ondanles 8mg 4ml 8/8h EV Paracetomol 750mg 1 comp (750mg) 6/6h ORAL Ambroxol 10ml -- 8/8h ORAL 4.6 INTERAÇÃO DROGA x NUTRIENTE Fármaco Indicação Interação Tazo cin Antibacteriano Diminuição do potássio, redução da albumina, creatina e das proteínas totais. Nifedipina Hipotensor Não há interação com nenhum alimento. Utrogestan Deficiência de progesterona Não deve ser administrado com alimentos pois pode aumentar a biodisponibilidade de progesterona. Tramal Alívio de dor intensa Não há interação com nenhum alimento. Luftal Alívio de gases Não há interação com nenhum alimento. Sulfato Ferroso Profilaxia Não ingerir com alimentos pois podem diminuir em 50% sua absorção. Buscopan Simples Alívio de dor Não há interação com nenhum alimento. Ondanles Controle de náuseas e vômitos Não pode ser administrado com alimentos e bebidas (podem afetar na absorção dos nutrientes). Paracetamol Analgésico Não há interação com nenhum alimento. Ambroxol Expectorante Não há interação com nenhum alimento. 4.9 EVOLUÇÃO DIETOTERÁPICA (DURANTE A INTERNAÇÃO) Durante o período de internação, a paciente recebeu dieta branda laxativa, até o período de alta, aceitando bem a alimentação ofertada. 4.10 AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DATA PARÂMETRO VALOR CLASSIFICAÇÃO 11\11\2021 IMC pré - gestacional 30.5 Obesidade 11\11\2021 IMC gestacional 27,8 Sobrepeso - Cálculo do Ganho de Peso Pré Gestacional PPG: 84kg P.A: 76,55kg ALTURA: 1,66 I.G: 23 semanas 23 – 14 = 9 > 0 + 9 x (0,3) = 3,6kg – deveria ganhar 84 – 76,55 = 7,45kg – perdeu devido aos enjoos 5. DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL Paciente com sobrepeso para a idade gestacional. 6. ANAMNESE ALIMENTAR Não costuma ingerir as refeições matinais e nem lanche entre as refeições, apenas almoço e jantar, e as refeições com horários desregulados. 6.1 INQUÉRITO DA DIETA HABITUAL Baixa ingestão de frutas e verduras, bem como baixa ingestão de água. Relata poucas refeições durante o dia. REFEIÇÃO E HORÁRIO ALIMENTOS Café da manhã - Lanche da manhã - Almoço – 17 horas Arroz, salada cozida, e proteínas assadas. Lanche da tarde - Jantar – 21 horas A paciente relata comer a mesma refeição do almoço. 6.2 COMENTÁRIO DA DIETA HABITUAL A paciente relatava consumir apenas duas refeições ao longo do dia, sendo elas almoço e jantar, baixo consumo de frutas e verduras nessas refeições e alto consumo de carboidratos, o que pode explicar a constipação relatada pela paciente, pois percebe-se a baixa ingestão de fibras; baixa ingestão de água (o que agrava mais ainda o problema de cálculo renal e infecção urinária). A paciente não fracionava as suas refeições, podendo ter uma baixa ingestão de nutrientes essenciais durante a sua gravidez, e ingeria baixas quantidades de líquidos (água e sucos), complicando ainda mais o caso de infecção urinária recorrente e nefrite intersticial aguda. 7. DIETA PRESCRITA PELA INSTITUIÇÃO 7.1 Tipo de dieta: Branda laxativa. 7.2 Via(s) de acesso: (x) Oral ( ) Enteral ( ) Parenteral 7.3 CONSOME TODA A ALIMENTAÇÃO? (x) Sim ( ) Não Se não, qual o motivo?________________________________________ 7.4 CÁLCULO DO VET E MACRONUTRIENTES · VET ALMOÇO: 545 kcal\dia CHO: 76,2g (56%) > PTN: 22,1g (16%) > LIP: 16,9g (28%); Fibras: 21,1g - adequado Comment by CLAUDIANE BATISTA: Qual o objetivo desse sinal? Não entendi, tá confuso Análise de micronutrientes VITAMINAS VALORES (mg/mcg) MINERAIS VALORES (mg/mcg) Vit A 115,2 mcg – 16,5% Cálcio 128,4mg (12,8%) Vit B1 0,2 mg (18,2%) Cloro 0 mg Vit B2 0,2 mg (18,2%) Cobre 0,2 mg (0%) Vit B3 4,6 mg (32,9%) Cromo 0 mcg Vit B5 0 mg Ferro 3,8 mg (21,1%) Vit B6 0,3 mg (23,1%) Fluoreto 0 mg Vit B7 0 mcg Fósforo 269,7 mg (38,5%) Vit B8 0 mcg Iodo 0 mcg Vit B9 59,6 mcg (14,9%) Magnésio 52,9 mg (17,1%) Vit B12 0 mcg Manganês 0,9 mg (50%) Vit C 11,3 mg (15,1%) Potássio 668, 3 mg (14,2%) Vit D 0,2 mcg (4%) Selênio 1,8 mcg (3,3%) Vit E 0,9 mg (6%) Sódio 252,6 mg (16,8%) Vit K 0 mcg Zinco 3,3 mg (41,3%) 7.5 ANÁLISE DA DIETA DO CARDÁPIO QUANTITATIVO COM ADEQUAÇÃO Refeição Preparação/Alimento Quantidade Medida caseira Café da manhã Café Puro Leite Integral Torrada Geleia de fruta Uva Tangerina 130 ml 50 ml 15 g 4 g 170 g 135 g 1 xícara M 1 xícara P 1 unidade P 1 colher rasa 1 cacho P 1 unidade M Lanche da manhã Suco de manga 296 ml 1 copo duplo cheio Almoço Picadinho de carne Arroz branco Purê de batata Salada cozida Suco de goiaba 96 g 197 g 89 g 56 g 296 ml 1 colher de servir M 1 col. de servir CH 2 col. de sopa CH 1 ½ de sopa CH 1 copo duplo CH Lanche da tarde Suco de Laranja 296 ml 1 copo duplo CH Jantar Frango ao molho Arroz branco Salada cozida Suco de maracujá 96 g 197 g 56 g 296 ml 1 col. de servir CH 1 col. de servir CH 1 ½ col. de sopa CH 1 copo duplo CH Ceia Mingau multicereais 296 ml 1 copo duplo CH Kcal Carboidrato Proteínas Lipídios 2.206,88 406,72 (82,16%) 73,93 (15,02%) 30,7 (14%) Fonte: colocar no nome do software utilizado Comment by CLAUDIANE BATISTA: Acrescentar 7.6 COMENTÁRIOS SOBRE A DIETA PRESCRITA PELA INSTITUIÇÃO O VET encontrado para a paciente estava dentro do recomendado, somente proteína e lipídeo estavam adequados. O carboidrato estava acima do recomendado. Todos os minerais estavam abaixo do recomendado, sendo necessário a utilização de suplementação para suprir as necessidades da gestante. As fibras estavam dentro do percentual adequado. 8. PRESCRIÇÃO DIETOTERÁPICA PELO ESTAGIÁRIO 8.1 TIPO E CARACTERÍSTICAS DA DIETA Dieta branda e laxante. A dieta branda esta entre a consistência dos alimentos da dieta geral e pastosa, para melhor mastigação e deglutição dapaciente e pelo fato dela estar constipada, e laxativa contento mais fibras para melhorar o quadro de prisão de ventre e constipação (BRASIL, 2021). 8.2 CÁLCULO DO VET E MACRONUTRIENTES Peso ideal e Peso pré – gestacional Peso ideal: (1,66)² x 22 = 60,5kg VET: (60,5 + 36) + 300 + 150= 2,778 + 450= 2,620 kcal\dia EER= eer – pg + (8 x ig) + 180 EER-pg= 354 – (6,91 X 34) + 1 + (10 + 76,8) + (934 X 1,66) + 25= 234,94 + 1 x 765 + 1,550,44 + 25= 2,575,38 kcal\dia EER: 2,575,38 + ( 8 x 23) + 180= 2,939,38kcal\dia MACRONUTRIENTES · Carboidratos: 55 x 2,939,38 \ 100 \ 4= 404g · Proteínas: 25 x 2,939.38 \ 100 \ 4= 183g · Lipídeos: 20 x 2,939.38 \ 9= 65g 8.3 QUANTIDADE RECOMENDADA DE FIBRAS E MICRONUTRIENTES · Fibras: 20-30g por dia 8.4 CARDÁPIO QUALITATIVO E QUANTITATIVO Quadro 8: Cardápio prescrito pelo estagiário. REFEIÇÃO PREPARAÇÃO\ALIMENTO QUANTIDADE MEDIDA CASEIRA CAFÉ DA MANHÃ Pão de forma integral Frango desfiado Ovo cozido Café com leite + açúcar Mamão Aveia em flocos finos 50g 80g 50g 240ml + 4g 340g 7g 2 fatias 2 colheres de sopa 1 unidade 1 copo am. duplo + 2 col. café. ch 2 fatias médias 1 col. sopa rasa LANCHE MANHÃ Suco de laranja Torrada integral Geleia de morango 240ml 20g 4g 1 cop. A. duplo 2 uni 2 co. sopa ALMOÇO Arroz branco cozido Peito de frango cozido Macarrão cozido Feijão carioca cozido Salada cozida: Batata inglesa cozida Cenoura cozida Beterraba cozida 125g 170g 75g 140g 40g 30g 38g 5 colh.sopa. ch 1 filé grande 1 escumadeira ch 1 concha cheia 1 col. servir rasa 1 col. servir rasa 1 col. arroz ch. LANCHE TARDE Suco de maracujá Tapioca com carne seca e queijo coalho 240ml 250g 1 copo am. Duplo 83g + 83g + 83g JANTAR Sopa de carne com legumes e macarrão: Macarrão cozido Carne moída Batata doce cozida Abóbora cozida Macaxeira cozida Suco de laranja 50g 60g 20g 20g 30g 296ml 1 col. servir ch. 1 pires ch. 4 col. sopa ch. 2col. sopa ch. 5 col. sopa ch 1 copo am. duplo CEIA Iogurte integral Castanha de caju Abacate 100g 10g 90g 1 uni 6 uni 2 col. sopa ch Quadro 9: Nutrientes avaliados, recomendação e adequação. Nutriente Recomendação Quantidade Fornecida no Cardápio % Adequação Ferro 27mg 14.6mg 184,93 Vitamina B12 2,6mcg 4.3mcg 60,42 Vitamina B9 679.1mcg 58,90 Zinco 2mg 15.2mg 13,15 Iodo 220mcg 0,0mcg 220 Vitamina D 5mcg 1.7mcg 294,11 Vitamina A 550mcg 692.7mcg 79,39 8.5 ANÁLISE DA DIETA DO CARDÁPIO QUANTITATIVO ADEQUAÇÕES · VET VET estipulado: 2.939,30 kcal VET encontrado no cardápio: 2.918 kcal 2,939.38 --- 100 2,918 --------- x x= 99% adequado · CARBOIDRATO CHO estipulado: 404g CHO encontrado no cardápio: 431g 404 ---- 100 431 ----- x x=106% adequado · PROTEÍNA PTN estipulada: 183g PTN encontrada no cardápio: 165g 183 ---- 100 165 ----- x = x=90% adequado · LIPÍDEO Lip estipulado: 65g Lip encontrado no cardápio: 66g 65 ----- 100 66 ----- x = x=101% adequado 8.6 COMENTÁRIOS DA PRESCRIÇÃO DIETOTERÁPICA Os valores do VET, carboidratos, proteínas e lipídeos do cardápio estavam dentro do percentual de adequação estipulados. O cardápio foi feito levando em consideração as preferências alimentares da paciente, bem como suas necessidades nutricionais, principalmente de fibras. 9. ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS · Priorizar o consumo de fibras para melhorar o quadro de constipação · Aumentar a ingestão de água para evitar possíveis quadros de infecção urinária pedra nos rins e cálculo renal. · Deve fracionar as refeições para uma melhor ingestão de quantidade e qualidade\variedade de alimentos devido a gravidez gemelar, para que não fique deficiente de vitaminas e minerais essenciais a gestação. · Praticar atividade física. CASO CLÍNCO 2 1 DOENÇA PRINCIPAL 1.1 ORGÃO EM ESTUDO A pleura é uma membrana dupla, formada por uma camada externa chamada de pleura parietal, adjacente à caixa torácica, e uma camada interna chamada de pleura visceral, que reveste diretamente os pulmões (LIGHT, 2011). Entre essas duas camadas, está a cavidade pleural, preenchida por um líquido lubrificante, o líquido pleural (SAHN, 1985). Além de proteger os pulmões, a pleura é fundamental para a respiração. 1.1 ETIOPATOGENIA E FISIOPATOLOGIA Derrame pleural é definido como o acúmulo de líquido no espaço pleural (MARCHI; LUNDGREN; MUSSI, 2006). Normalmente, esse espaço está preenchido por uma fina camada de líquido que permite a facilitação dos movimentos dos pulmões (TEIXEIRA; PINTO; MARCHI, 2006). Porém, algumas situações podem levar a um desbalanço entre a produção e absorção de líquido, causando o derrame pleural. Esse líquido pleural quando se acumula ocorre um desbalanço na sua produção e absorção de nutrientes pelo corpo. Normalmente, o aumento da pressão hidrostática faz com que o líquido saia de dentro do vaso para o espaço pleural, ocorrendo do derrame pleural (VILLENA GARRIDO, 2006). Já a pressão coloidosmótica faz com que o líquido volte para dentro do vaso (PORCEL, 2014). Na prática, essas duas forças se anulam na pleura visceral, porém, na pleura parietal há saída de líquido para o espaço pleural, gerando aproximadamente 20ml em situação fisiológica (GARRIDO, 2014; TEIXEIRA; PINTO; MARCHI, 2006). No Brasil, existem estudos localizados em que a incidência de DPP se encontra entre 20% e 30% tendo as principais causas de empiema pleural: condição pós-pneumonia (comunitária ou hospitalar), pós-operatório, iatrogenia, empiema secundário a trauma torácico, e obstrução brônquica devida à neoplasia central ou por corpo estranho (ESTRELA, 2021). 1.2 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Os sintomas do derrame pleural podem variar bastante de pessoa para pessoas. Os mais característicos são falta de ar (dispneia), mesmo em repouso; cansaço na realização de esforços; dor para respirar, especialmente nas inspirações profundas, também comumente conhecida como dor pleurítica (SÁ; CORREIA, 2021). 1.3 TRATAMENTO Paciente manteve-se internado a fim de tratar o DPP por meio do procedimento de drenagem, retirando o líquido extravasado da pleura e posteriormente, seguiu o tratamento com a administração de medicamentos. Em geral, para o tratamento do derrame pleural, deve-se tentar tratar a causa subjacente. Derrames pleurais simples relacionados a sobrecarga de líquido podem ser resolvidos com a diurese, mas pode ser necessária a realização de toracocentese para alívio e diagnóstico. Derrames pleurais benignos recorrentes devem ser tratados de maneira agressiva e pode ser necessário realizar toracocenteses repetidas e optimização do tratamento medicamentoso da causa subjacente (GARRIDO, 2014). Se a recorrência continuar e houver sintomas de dispneia, dor ou peso torácico, é justificável realizar toracostomia por tubo ou a drenagem por toracoscopia com ou sem pleurosede química. O tratamento cirúrgico também está indicado em caso de vazamento de ar prolongado, pneumotórax de tensão, colapso residual do pulmão mesmo com tratamento não cirúrgico, pneumotórax de 100%, risco ocupacional, pneumonectomia contralateral anterior (VILLENA GARRIDO, 2006). 2 IDENTIFICAÇÃO Paciente G. C. P, sexo masculino, 68 anos, nascido em 22 de junho de 1953, natural do município de Canto do Buriti - Piauí. Paciente relata que trabalha como analista de sistema atuando de segunda à sexta com carga horária de 8h por dia. Esse deu entrada no hospital em 24 de novembro de 2021 às 09h:17min, ficando internado no leito 110 do Posto 1 da unidade hospitalar. Informou não possuir nenhuma outra comorbidade associada. No entanto, durante a internação verificou-se por meio de exames de hemograma, taxas inferiores de hemoglobima, hemácias, PCR, Creatinina em relação aos valores de referência, o que resultou em complicação por anemia ferropriva. 3 HÁBITOSDE VIDA Paciente relatou praticar atividade física cinco vezes na semana, em média 30 a 40 minutos de caminhada, ex-fumante e ex-etilista, possuía baixa ingestão hídrica, cerca de 6 a 7 copos de água por dia. Além disso, costumava realizar 5 refeições ao dia, no entanto, informou pouco apetite. Este negou possuir intolerâncias alimentares e possuía preferência por preparações como: peixe grelhado, carneiro, carne suína e vitaminas, especialmente, de abacate. Ademais, não fazia uso de suplementos alimentares atualmente, mas, já fez suplementação de complexo B anteriormente, e possuía mastigação normal. 4 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 4.1 Queixa principal Paciente deu entrada na unidade hospitalar relatando dores intensas na região torácica e mal-estar. 4.2 Histórico da doença atual O paciente deu entrada no hospital no dia 24 de novembro de 2021, relatando sentir dor na região torácica, devido ao derrame pleural, além de febre. 4.3 História patológica pregressa Antes de ser internado, o paciente tinha o hábito de se exercitar cinco vezes na semana, praticando caminhada. Relatou histórico familiar de diabetes e hipertensão. O derrame pleural só foi diagnosticado com a entrada do paciente no hospital devido a fortes dores torácicas, não relatando episódios anteriores. 4.4 Evolução do paciente durante a internação O paciente reagiu positivamente ao tratamento medicamentoso, consciente. Em relação à dietoterapia, na maioria dos dias aceitava as refeições propostas de acordo com a sua condição clínica, porém, ao longo dos dias observou-se a redução do volume de ingestão e consequente perda de peso. Nas últimas semanas de internação, após as refeições observou-se episódios de febre recorrente, dor (devido a drenagem do líquido pleural), disfagia, odinofagia e refluxo. 4.5 Medicamento prescritos Quadro 1. Relação de medicamentos prescritos durante a internação. Medicamento Volume total Volume administrado Horário Via de administração Tazocin 4.5g 1 frap (4.5g) 8/8h EV Tramandol 50mg 2 ml 8/8h EV Dipirona 500mg 2 ml 6/6h EV Clexane 40mg 4 ml 24/24 SC Vancomicina 1.000mg 1frap 8/8h EV Omeprazol 20ml 1cap (20mg) 12/12h Oral Legenda: EV = Endovenosa; SC = Subcutânea; Fonte: Hospital Rio Poty – Hapvida (2021) 4.6 INTERAÇÃO DROGRA x NUTRIENTE Quadro 2. Relação de fármacos e as principais interações com nutrientes Fármaco Indicação Interação Tazocin Antibacteriano Diminuição do potássio, redução da albumina, creatina e das proteínas totais. Tramadol Alívio de dor intensa Não há interação com nenhum alimento. Dipirona Alivio de dores Não há interação com nenhum alimento Clexane Diminui o risco de trombose Diminuição do Ferro. Não administrar em pacientes com anemia grave. Vancomicina Tratamento de infeções Não há interação com nenhum alimento. Omeprazol Ulceras gástricas, refluxo gastroesofagico Não ingerir com alimentos ricos em vitamina B12 Fonte: (DOS SANTOS; DE LIMA; SILVA, 2021) 4.7 EXAMES SOLICITADOS E AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA Quadro 3. Exames Laboratoriais realizados pelo paciente. Data Exame Resultado Referência 29/11/2021 Lactato 7.5 mg/dL 10 – 22 mg/dL 29/11/2021 PRC 151,7 mg/dL <5 mg/dL 29/11/2021 Hemácias 2,96 milhões/uL 4,4 a 5,6 milh/uL 29/11/2021 Hemoglobina 9.1 g/dL 13 a 18 g/dL 29/11/2021 Hematócritos 28,8% 39 a 54% 29/11/2021 Leucócitos 10.050 uL 10.000 a 16.000 uL 29/11/2021 Linfócitos 10 20 a 36 29/11/2021 Sódio 138 mmol/L 136 a 145 mmol/L 29/11/2021 Potássio 3.5 mmol/L 3.5 a 5.1 mmol/L 29/11/2021 TGO 19 U/L 10 a 50 U/L 29/11/2021 TGP 24 U/L Até 41 U/L 29/11/2021 Magnésio 1.8 mg/dL 1.6 a 2.4 mg/dL 29/11/2021 Ureia 22.1 mg/dL 16.6 a 48.5 mg/dL 29/11/2021 Creatinina 1.7 mg/dL 0.70 a 1.20 mg/dL Fonte: Hospital Rio Poty, 2021 A baixa concentração de hemácias, hematócritos, linfócitos e PCR na corrente sanguínea do paciente indica diagnostico de anemia ferropriva e carência de vit. B12, doença causada pela baixa quantidade de hemoglobina e de ferro no sangue. Já a relação de PCR indica que o organismo está passando por um processo de inflamatório ou infecção aguda. Evidências científicas como a demonstrada no estudo de Fábregas, Vitorino e Teixeira (ano) citam que a vitamina B12 e está ligado indiretamente a produção do hormônio da fome e a questões do hipocampo cerebral relacionados a situação de apetite e palatabilidade. Isso pode justificar a perda repentina de apetite do paciente estudado, devido à baixa porcentagem de hematócritos justificando-se a baixa absorção da B12. Comment by CLAUDIANE BATISTA: Qual o ano do estudo? Comment by CLAUDIANE BATISTA: E quem? Acho que faltou alguma informação Entretanto, no estudo conduzido por De Sousa Santos (2019) e Brito, Moreira e Gonçalves (2021), a utilização de doses longas de Omeprazol podem alterar a acidez estomacal evitando que muitos nutrientes, principalmente a vitamina B12, sejam absorvidos pelo organismo e destruindo a flora intestinal, havendo baixa na porcentagem de hematócritos e para a produção de substâncias indutoras de transtornos psiquiátricos, tais como ansiedade e depressão. 4.8 EVOLUÇÃO DIETOTERÁPICA DURANTE A INTERNAÇÃO Durante o período de internação o paciente inicialmente recebeu dieta geral sem nenhum tipo de restrição. Ao longo da internação, este recebeu restrição total da alimentação sobre recomendação médica, sendo prescrita dieta zero. Posteriormente, evoluiu-se para dieta branda, permanecendo até a data da coleta de dados. 4.9 ANTROPOMETRIA Quadro 4. Antropometria do paciente PESO ALTURA 1 SEM 69,2 kg 1,63 2 SEM 68,0 kg -- 3 SEM 64,2 kg -- Fonte: Elaborado pelos autores 4.10 GRÁFICO DE ACOMPANHAMENTO DO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) Figura 1. Evolução do Índice de Massa Corporal (IMC) do paciente G. C. P durante a internação. Fonte: Software Diet One 8 5 DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL Paciente eutrófico, porém, apresenta risco nutricional devido a progressiva perda de peso, anemia ferropriva e quadro grave de ação inflamatória/infecciosa aguda devido aos altos valores de Proteína C-reativa. Apresenta quadro de linfopenia. 6 ANAMNESE ALIMENTAR 6.1 INQUÉRITO DA DIETA HABITUAL Paciente costumava realizar cinco refeições ao dia, baixa ingestão hídrica e tinha preferência era por alimentos fritos. Além disso, sua dieta era pobre em vegetais, verduras, frutas e fibras. Quadro 5. Dieta habitual da paciente Refeições e horário Alimentos Café da manhã – 07:00 horas Tapioca, ovos, café, leite, cuscuz Lanche da manhã – 09:00 horas Vitaminas ou suco de frutas, pães, bolos Almoço – 12:00 horas Arroz, macarrão, feijão, porco assado, carneiro e peixe fritos. Lanche da tarde – 16:00 horas Vitaminas ou suco de frutas, pães, bolos Jantar – 19:00 horas Sopa Ceia – não realizava - Fonte: Hospital Rio Poty, 2021. 6.2 COMENTÁRIO DA DIETA HABITUAL Observou-se que o paciente consumia dieta pobre em fibras, podendo levar ao mal funcionamento intestinal (constipação), além da baixa ingestão de água. O elevado consumo de frituras, o que pode resultar, a longo prazo, em dislipidemias. 7 DIETA PRESCRITA PELA INSTITUIÇÃO 7.1 Tipo de dieta: Dieta Branda. 7.2 Via(s) de acesso: ( x ) oral ( ) enteral ( ) parenteral 7.3 Consome toda a alimentação? ( ) Sim ( x ) Não Se não, qual o motivo? Falta de apetite, baixa palatabilidade 7.4 CÁLCULO DO VET E MACRONUTRIENTES Quadro 6. Cálculo do VET e distribuição dos macronutrientes fornecidos pela instituição. VET CHO PTN LIP 1490 kcal 53% > 195.9g 17% > 62.8g 31% > 50.7g Legenda: VET = Valor Energético Total; CHO = Carboidratos; PTN = Proteínas; LIP = Lipídios Fonte: Hospital Rio Poty 7.5 ANÁLISE DA DIETA DO CARDÁPIO QUANTITATIVO Quadro 7. Análise da dieta fornecida pela instituição. Refeição Preparação Kg/g Me. Caseira Café da Manhã Tapioca de Goma Ovo de Galinha cozido Leite Desnatado Café 80g 50g 30ml 60ml 1 uni 1 uni 1 xic. rasa 1 xic. pequenaLanche da Manhã Vit. De Abacate 290ml 1 copo cheio Almoço Arroz Branco, tipo 1 Macarrão cozido Salada Crua (alface, tomate, pepino, manga) Purê de Patata Peito de Frango Grelhado Suco de Goiaba 45g 50g 60g 90g 100g 290ml 1 colh. servir cheia 1 pegador médio 1 pegador médio 2 colh. sopa cheia 1 filé médio 1 copo cheio Lanche da Tarde Vit. De Abacate 290ml 1 copo cheio Jantar Sopa de Carne 130g 1 concha M. cheia Ceia Mingau Multicereais 50g 1 xíc. cheia Fonte: Hospital Rio Poty Quadro 8. Relação e adequação dos micronutrientes da dieta VITAMINAS MINERAIS Vitamina A: 207.4 mcg (23%) Magnésio: 219.4 mg (54.9%) Vitamina B1: 0.9 mg (75%) Manganês: 3.3 mg (143.5%) Vitamina B2: 0.9 mg (69.2%) Molibdênio: 0 mcg (0%) * ** Vitamina B3: 16.3 mg (101.9%) Potássio: 2040.3 mg (43.4%) Vitamina B5: 0 mg (0%) * ** Selênio: 75.8 mcg (137.8%) ** Vitamina B6: 1.2 mg (70.6%) Sódio: 724.2 mg (55.7%) Vitamina B7: 0 mcg (0%) * ** Zinco Vitamina B9: 173.6 mcg (43.4%) ** Magnésio: 219.4 mg (54.9%) Vitamina B12: 1.2 mcg (50%) ** Manganês: 3.3 mg (143.5%) Vitamina C: 179.1 mg (199%) Molibdênio: 0 mcg (0%) * ** Vitamina D: 1.4 mcg (9.3%) Potássio: 2040.3 mg (43.4%) Vitamina E: 2.3 mg (15.3%) Selênio: 75.8 mcg (137.8%) ** Vitamina K: 0 mcg (0%) * ** Sódio: 724.2 mg (55.7%) 2 Fonte: One Die · Fibras: 42.8g 7.5.1 ADEQUAÇÃO DO CARDÁPIO PRESCRITO PELA INSTITUIÇÃO: VET* CHO* PTN* LIP* 77.36% 81.57% 43.47% 118.45% *Valores estimados de acordo com a prescrição dos estagiários 7.6 COMENTÁRIOS SOBRE A DIETA PRESCRITA PELA INSTITUIÇÃO De acordo com a análise acima, a dieta ofertada utilizava boa diversidade alimentar. Porém, os resultados de adequação obtidos nos softwares Diet One e NutriDiet, contatou-se inadequações na distribuição de macro e micronutrientes ofertados comparado as recomendações das DRI´s. Além disso, o valor calórico das refeições estavam abaixo do recomendado para o paciente. 8 PRESCRIÇÃO DIETOTERÁPICA DO ESTAGIÁRIO 8.1 TIPO E CARACTERÍSTICA DA DIETA Dieta Geral Hiperproteica, rica em ferro e alimentos ricos em vitamina C para auxiliar na absorção do ferro. 8.2 CÁLCULO DO VET E MACRONUTRIENTES 8.2.1 VET SIMPLIFICADO: 30 x 64,2= 1,926 kcal 8.2.2 MACRONUTRIENTES Quadro 8. Distribuição de macronutrientes de acordo com o VET CHO 50 x 1,926 / 100 / 4 240,74 g/dia PTN 30 x 1,926 / 100 / 4 144,45 g/dia LIP 20 x 1,926 / 100 / 9 42,8 g/dia 8.3 QUANTIDADE RECOMENDADA DE FIBRAS E MICRONUTRIENTES · Fibras: 10 a 30g · Ferro: 45 mg · Vitamina C: 90 mg · .Ômega-3: 250 mg 8.4 CARDÁPIO QUALITATIVO E QUANTITATIVO Refeição Preparação/Alimento Quantidade Medida caseira Café da manhã Tapioca de aveia Café Queijo minas, frescal Ovos mexidos Manga em cubos 60 g 130 ml 30 g 50 g 60 g 1 unidade 1 xícara M 1 Fatia M 1 unidade 1unidade P Lanche da manhã Torrada Tomate Alface Frango desfiado Suco de maracujá 25 g 15 g 8 g 60 g 290 ml 1 Fatia M 1 Fatia M 1 col. de sopa CH 1 Filé pequeno 1 Copo duplo CH Almoço Arroz (branco, polido, parboilizado, agulha) Salada ou verdura cozida, exceto fruta. Feijão (preto, mulatinho roxo, rosinha) Peixe de água salgada (inteiro em posta,filé) -assado/cozido/grelhado Ovo de galinha cozido Mamão, formosa, cru 50 g 180 g 140 g 200 g 50 g 100 g 1 Colher de servir R 1 Porção 1 Concha média CH 1 Filé G 1 Unidade 1 Fatia P Lanche da tarde Iogurte de qualquer sabor light Abacaxi, cru 130 ml 50 g 1 unidade 1 fatia P Jantar Sopa de feijão Ovos de codorna Goiaba 130 g 30 g 80 g 1 concha M cheia 3 unidades 1 unidades P Ceia Mingau de Aveia 50 ml 1 xícara Fonte: Diet One/ NutriDiet; TACO Adequação de micronutrientes VITAMINAS VALORES (mg -mcg) MINERAIS VALORES (mg -mcg) Vit A 559.7 mcg (62.2%) Cálcio 836.6 mg (69.7%) Vit B1 1.1 mg (91.7%) Cloro 0 mg Vit B2 2.3 mg (176.9%) Cobre 2.5 mg (0.3%) Vit B3 23.6 mg (147.5%) Cromo 0 mcg Vit B5 0 mg Ferro 10.6 mg (132.5%) Vit B6 1.8 mg (105.9%) Fluoreto 0 mg Vit B7 0 mcg Fósforo 1805.4 mg (257.9%) Vit B8 0 mcg Iodo 0 mcg Vit B9 289.3 mcg (72.3%) Magnésio 414.4 mg (103.6%) Vit B12 0 mcg Manganês 2.4 mg (104.3%) Vit C 142.7 mg (158.6%) Potássio 3773 mg (80.3%) Vit D 5.8 mcg (38.7%) Selênio 253.5 mcg (460.9%) Vit E 6.7 mg (44.7%) Sódio 1457.6 mg (112.1%) Vit K 0 mcg Zinco 8 mg (72.7%) Fonte: Diet One/ NutriDiet, DRI´s Quadro 9. Análise nutricional do cardápio prescrito ALIMENTOS KCAL CHO PTN LIP Tapioca de Aveia 202 49.2g 1.2g 0g Café 3 0.7g 0.1g 0g Queijo Minas Frescal 79 1g 5.2g 6.1g Ovos Mexidos 110 0.6g 6.9g 8.9g Manga em Cubos 44 10.6g 0.3g 0.2g Torrada Integral 93 18.6g 2.6g 0.8g Tomate 3 0.6g 0.1g 0g Alface 2 0.2g 0.1g 0g Frango desfiado 99 0g 18.5g 2.7g Suco de Maracujá 182 42.1g 2g 0.6g Arroz Branco 66 13.9g 1.3g 0.3g Salada Verde 25 3.9g 1.7g 2.5g Feijão Preto 140 21.1g 8.1g 2.5g Peixe do Mar 276 0g 60.5g 3.8g Ovo de Galinha 75 0.6g 6.3g 5.3g Mamão Papaia 51 11.6g 0.8g 0.1g Iogurte 135 24.8g 5.7g 1.4g Abacaxi 27 6.2g 0.5g 0.1g Sopa de Feijão 40 5.3g 2.2g 1.1g Ovo de codorna 45 0.3g 3.8g 3.2g Goiaba 77 14.3g 2.6g 1g Mingau de Aveia 17 2.5g 1.7g 0.1g Total 1.788 kcal 227.8g 132.2g 38.8g Adequação 93,07% 94,62% 91,51% 90,65% Fonte: Software Diet One 8; NutriDiet Ingestão hídrica recomendada: 2.568 litros/dia (40 mL x Peso atual) 8.5 COMENTÁRIOS DA PRESCRIÇÃO DIETOTERÁPICA A prescrição dietoterápica teve o intuito de auxiliar o paciente no tratamento da anemia e quadro patológico, além de ajudar na manutenção do peso corporal desse. A escolha dos alimentos respeitou as preferências e hábitos relatados pelo paciente, e ainda de acordo com a palatabilidade, adequando-se as condições socioeconômicas. 9 ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS · Fracionar mais as refeições em pequenos volumes para melhorar a aceitação do paciente; · Aumentar o consumo de fibras, frutas in natura, vegetais e verduras; · Consumir os alimentos em temperatura ambiente a frios (para evitar refluxo); · Aumentar a ingestão de água e diminuir o consumo de preparações secas; · Diminuir a ingestão de alimentos com alto teor de gorduras · Priorizar alimentos fontes de Ferro (carne bovina, fígado, frango, peixes, castanhas, hortaliças verde escuras) associados a fontes de vitamina C (Laranja, manga, acerola, mamão, goiaba) · Consumir alimentos ricos em Ômega-3 (peixes do mar, castanhas, nozes, hortaliças verde escuras) · Aumentar a ingestão diária de água · Consumir alimentos fontes de proteínas e carboidratos, a fim de manter a massa muscular 5 CONCLUSÃO A realização do estágio no Hospital Rio Poty foi bastante enriquecedor, permitindo consolidar os conhecimentos adquiridos durante o curso de Nutrição, bem como, ganhar novas competências a nível pessoal e profissional. O contato com várias áreas médicas permitiu também, desenvolver capacidades de adaptação e de trabalho com diferentes patologias e profissionais de saúde tendo um contato de atuação multicisplinar. O desenvolvimento do trabalho de investigação permitiu também aprofundar conhecimentos dos estagiários e ganhar competências profissionais novas sob orientação da preceptora, assim como, das nutricionistas de atuação do hospital. Deste modo, considera-se que foram atingidos os objetivos definidos para o estágio clínico. REFERÊNCIAS Associação entre o uso de inibidores de bomba de prótons e a doença renal crônica: uma revisão sistemática. Revista Ciência et Praxis, 2020, v. 13, n. 25, ja/jun, p. 07-20. Disponível em: file:///C:/Users/familia/Downloads/praxys-journal-manager-artigo-4570.pdf. Acesso em: 21. nov. 2021. DA SILVA; HADDAD; LIMA,. Lei nº 11.788 de 25 de setembro de 2008–dispõe sobre o estágio de estudantes. Revista Segurança Urbana e Juventude, 2009. DE SETA et al. 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