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@pequenamedicina 5º período @pequenamedicina Triagem neonatal Promoção de saúde em pediatria Rastreamento de doenças Teste da linguinha: observa o frênulo lingual Teste da orelhinha: testa deficiência auditiva congênita por meio da avaliação das vias auditivas, tronco encefálico e nervo auditivo (triagem de surdez – rubéola) Teste do olhinho: pesquisa se o cristalino está translucido ou opaco por meio da emissão de raios luminosos – caso normal, ocorre reflexo vermelho positivo (R. Brukckner), e se ausente tem- se a possibilidade de catarata, glaucoma e tumores Teste do coraçãozinho: faz medida de saturação de pulso e saturação diferencial entre os membros com possibilidade de diagnóstico de cardiopatias congênitas Teste do pezinho: extração no calcanhar de sangue capilar, visto que pegar uma veia periférica é mais difícil. Assim, utilza-se o papel filtro que evita a refrigeração e outros, tornando-se um exame barato Teste do pezinho Triagem laboratorial, metabólica Programa nacional de triagem neonatal Técnica: sangue total capilar, punção calcâneo e coleta em papel filtro Serve para rastrear doenças prevalentes Rastreia doenças que causam prejuízo grave ou morte (por isso faz quando a criança nasce) Deve haver intervenções eficazes para essas doenças rastreadas Custos: teste e programa de acompanhamento Deve ser feito fazer o teste em até 3 dias após o nascimento, certificando que a criança recebeu leite/aminoácidos para que não ocorra um falso negativo para fenilcetonúria e um falso positivo para hipotireoidismo congênito, pois o bebê promove uma alta liberação de TSH Doença falciforme A hemoglobina possui cadeia alfa e beta @pequenamedicina 5º período @pequenamedicina A anemia falciforme ocorre pela troca de aminoácido na cadeia beta da hemoglobina A1: alfa + beta A2: alfa + delta Fetal: alfa + gama A mutação da doença ocorre na posição 6 da cadeia beta (ácido glutâmico por valina) O bebê começa a produzir A1 depois de 3 meses, então o bebê não manifesta a doença falciforme antes disso, já que a mutação da doença ocorre na cadeia beta e até os 3 meses ele ainda possui a hemoglobina fetal Estado inflamatório crônico Adesão endotelial As hemácias rasgam a parede do vaso, causando consumo de óxido nítrico, o que gera vasoconstrição e crises de vasoclusão O baço não funciona adequadamente, dessa forma, não vai fazer opsonização COMPLICAÇÕES Crises vaso-oclusivas (AVE, crises álgicas, síndrome mão-pé, priapismo, síndrome torácico aguda) Sequestro esplênico (icterícia) Crises hemolíticas (crise de destruição em massa das hemácias – choque anêmico) Crise aplásica (a medula para de produzir hemácias – é o mais grave) Infecções Fenilcetonúria Há deficiência da enzima fenilalanina hidroxilase, o que causa acúmulo de fenilalanina, gerando retardo mental Triagem > 240mcmol/L Clínica (3-6 meses): vômitos, eczema Urina com odor característico @pequenamedicina 5º período @pequenamedicina Microcefalia Convulsões Atraso do DNPM Tratamento nutricional (evitar alimentos com fenilalanina) Hipotireoidismo congênito É o distúrbio endócrino congênito mais comum Síndrome de resistência ao T4 livre, assim, todos os hormônios produzidos pela hipófise podem estar alterados ou ausentes Uma das causas de retardo mental evitável mais prevalentes Síndrome de Down: 35x maior Disormonogência: glândula não tem enzimas para produzir o hormônio tireoidiano Causa primária: quando a glândula não se forma ou tem problemas (ectopia ou hipoplasia tireoidiana) Sinais como bócio podem aparecer Sintomas: icterícia, letargia, língua grande TRIAGEM NEONATAL Feita após 48 horas de vida Criticamente doentes ou RN pré-termo aos 7 dias de vida (elevação tardia do TSH) TSH: mais sensível e específico que o T4 (perde os casos de HC central) T4 livre + TSH: maior número de falsos positivos No SUS é feito apenas para TSH, assim o rastreio fica incompleto, pois se o problema for hipotireoidismo central, ou seja, na hipófise, o T4 livre fica baixo e o TSH fica normal (logo, em Minas Gerais não é possível detectar casos de origem central) Fibrose cística Mutação no gene do transportador de cloro Todo órgão que possui ductos será afetado por essa doença, já que o transportador de cloro aumenta a reabsorção de água e sódio Sem água, o muco vira uma graxa que obstrui as vias aéreas, assim, nos brônquios haverá acúmulo de bactérias, gerando pneumonias graves (transplante pulmonar) No fígado ocorre cirrose biliar, pois haverá acúmulo de bile O pâncreas perde sua ação, gerando desnutrição, já que as enzimas digestivas não são jogadas no intestino @pequenamedicina 5º período @pequenamedicina Respiratório: sinusite crônica, bronquiectasia Digestivo: insuficiência pancreática (má absorção), colestase e cirrose Déficit de crescimento Ocorre diabetes mellitus relacionado à FC, já que o pâncreas endócrino não funciona Azospermia obstrutiva Tripsina imunorreativa Triagem > ou = a 70 ng/mL, deve repetir o exame Se a segunda amostra estiver alterada ou for coletada com >45 dias deve-se fazer dosagem de cloro Deficiência de Biotinidase Biotina ou vitamina B8 Acúmulo de biotina Atraso do DNPM Rastreamento da atividade da biotinidade Metabolismo cíclico Método: fluoroimunoensaio Tratamento com biotina Hiperplasia adrenal congênita É o aumento da adrenal A deficiência da enzima 21-OH causa a doença, gerando falta de aldosterona e cortisol Sem o cortisol a adrenalina não funciona Acumula-se a 17OH-progesterona e ocorre a formação de testosterona em altas doses, causando masculinização de fetos femininos Deficiência de 21-hidroxilase é a causa mais comum de genitália ambígua em indivíduos 46,XX Nas meninas é possível identificar a doença na sala de parto pela genitália, já nos meninos é necessário o teste do pezinho pois não há manifestação genitália nesses, mas há o desbalanço do colesterol Insuficiência adrenal (perda de peso, vômitos, choque não responsivo a aminas) Crise de perda de sal (desidratação grave + acidose grave + hiperpotassemia = morte súbita) @pequenamedicina 5º período @pequenamedicina Rastreamento: dosagem de 17-OH progesterona Falsos positivos: RN prematuro, criticamente doentes (coleta antes de 48 horas) Outras consequências: virilização progressiva, puberdade precoce por direcionamento para produção de testosterona Reparar: potássio alto, sódio baixo, bebê chocado e relato de muitas trocas de fralda Tratamento: reposição de glicocorticoides Reposição de mineralocorticoides (a administração de hidrocortisona fará com que a insulina aja) Lactente: suplementação de sódio 1- 2g/dia
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