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@pequenamedicina 5º período @pequenamedicina Aleitamento materno Deve ser feito com exclusividade até os 6 meses Não há necessidade de suplementação com qualquer líquido ou alimento sólido Introdução de alimentos antes dos 6 meses aumenta o risco de infecções respiratórias e interfere na absorção dos nutrientes essenciais do leite materno Misto = até os 2 anos (ou mais) Por que amamentar? Redução em 13% da mortalidade infantil, menores de 5 anos Amamentação na primeira hora de vida: diminui mortalidade neonatal Diminuição do risco de diarreia e suas complicações Redução da morbidade por doenças respiratórias Benefícios da amamentação Previne alergias Dermatite atópica Asma sem histórico familiar Exposição a pequenas quantidade de LV aumenta o risco de alergia familiar Doenças autoimunes DM tipo 1 Doença de Chron Retrocolite ulcerativa Metabólicos Modulação do número e volume de adipócitos diminui risco de obesidade – dose dependente Efeito protetor contra DM2 e resistência insulínica, dislipidemia e HAS Nutricionais Melhor digestibilidade Regulação do temo de enchimento gástrico Importante para a motilidade intestinal @pequenamedicina 5º período @pequenamedicina Desenvolvimento neuropsicomotor Mesmo adultos, indivíduos amamentados tem maiores escores em testes cognitivos, níveis de escolaridade mais altos e de renda Desenvolvimento buco-facial Interrupção precoce prejudica as funções de mastigação, deglutição, fala e correto alinhamento dos dentes Financeiro Menores gastos com alimentação e com saúde Desenvolvimento afetivo Vinculação mãe e filho, desenvolvimento da intimidade, afeto e segurança Formação do leite materno Fase 1 = gestação Estrogênio: ramificação de ductos Lactogênio placentário Progesterona Prolactina Fase 2 Queda brusca dos níveis de progesterona Pico de prolactina – descida rápida do leite Fase 3 = Lactopoese Prolactina = neurohipófise Ocitocina = adenohipófise A sucção é um reflexo direto para induzir a produção hormonal do hipotálamo A prolactina só consegue atuar nos receptores se os ductos estiverem murchos por isso deve-se ensinar a mãe a esvaziar toda a mama Composição do leite materno ‘’Leite fraco’’ = somente mães com desnutrição grave podem ter a composição do leite afetada Leite anterior: lactose + água (mata a sede) Leite posterior: proteína + gordura (mata a fome) Água é 90% do leite, por isso não é necessário que o bebê tome água @pequenamedicina 5º período @pequenamedicina Colostro = leite dos primeiros dias (IgA e proteína) Principal carboidrato é a lactose Proteína principal: lactoalbumina Relação 60:40 – proteínas do soro x caseira Vitamina K e D precisam ser suplementados Vitamina D se suplementa no primeiro mês de vida O leite materno não atrapalha a absorção de ferro Fatores imunológicos IgA: direcionados a todos os germes que a mãe foi exposta Fator bífido: favorece o crescimento do lactobacillus bifidus que acidifica as fezes Leucócitos Lizósima Lactoferrina Oligossacarídeos No leite tudo que ela já se contaminou e se imunizou passa para o bebê A pega Obtenção tanto de leite anterior como posterior Evitar deglutição de ar Evitar traumatismos da mama – se há dor, a pega está inadequada @pequenamedicina 5º período @pequenamedicina Sinais de má pega Bochechas encovadas a cada sucção Ruídos da língua Mama esticada, deformada, estrias, áreas esbranquiçadas Orientações principais Iniciar aleitamento materno o mais precocemente possível – ocitocina diminui o sangramento uterino e diminui o risco de icterícia neonatal Aproveitar o pós parto para aconselhar e acolher Picos de crescimento: aumento da demanda 10-14 dias de vida 4-6 semanas 3 meses Duração da mamada: tempo necessário para esvaziar as mamadas @pequenamedicina 5º período @pequenamedicina Ordenha 12 horas na geladeira (máx 3 graus) Pode ficar 15 dias no freezer Problemas na mama puerperal Fissuras areolares Ingurgitamento mamário Mastite Abcesso mamário
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