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Patologias da Mão e Punho

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Lesões da MãoÍvena B. Fiuza | Medicina | Turma IX
1. Sd. Do Tunel do Carpo
Componentes do túnel: 
ligamentos radiocarpais, 
intercarpais, ligamento 
carpal transverso. Limites: 
e sca fó i de , t r apéz i o , 
psiforme e hamulo do 
Hamato. 
Fisiopatologia: compres-
s ã o n e r v o s a → 
compressão vascular
intraneural → congestão venosa → obstrução arterial → 
fibrose intraneural (Degeneração Walleriana) → dor. 
Etiologia: 
Idiopático: compressão nervosa mais comum. É a cirurgia 
mais realizada pelos ortopedistas. Incidência de 2,1% na 
população geral. Mais incidente em mulheres entre 30-50 
anos. Possui relação com direta com IMC. 
Geralmente é unilateral. 50% ocorre na mão dominante. 
Secundário: decorre de alterações que aumentem o 
conteúdo no interior do túnel, c/ redução do seu volume. 
Fisiológico: gravidez, uso de ACO. 
Doenças sistêmicas: DM, LES, AR, hipotireoidismo, DRC. 
Entre outras (tumores, infecção, fratura de rádio distal. 
Agravantes: aumento da pressão no interior do túnel 
(manejar equipamentos vibratórios, dormir com punho em 
flexão). 
Sintomas: 86% dos sintomas são sensitivos (dormência e 
dor) Parestesia noturna no 1º, 2º e 3º quirodáctilos (n. 
Mediano), que alivia com o movimento e durante o dia. 
Outros: atrofia motora (40%) - mais acometido: autor 
curto do polegar e oponente. 
Diagnóstico clínico: compressão nervosa: Teste de Tinnel, 
de Phalen, Phalen invertido, teste da compressão. (Durkan). 
- Durkan: sensibilidade 87% e especificidade 90%. 
- Diagnóstico motor: atrofia da região tenar. 
- Alteração sensitiva: discriminação de 2 pontos (Weber-
Moberg)., Monofilamentos de Semmes Weinstein. 
Diagnóstico definitivo: Eletroneuromiografia (90% sensibili-
dade e 60% especificidade). 
Tto conservador: AINE, fisioterapia, tala noturna, infiltração. 
p/ casos leves → sem atrofia tenar, teste de Phalen + 
após 30s, sem teste de Tinnel +, leve alteração da 
sensibilidade, teste de 2 pontos < 6mm, sintomas 
esporádicos (mais à noite), ENMG “leve”. 
P/ casos moderados → atrofia tenar incipiente, teste de 
Phalen + em 30s, tinnel +, moderada alteração da 
sensibilidade, teste 2 pontos em 8mm, sintomas frequentes 
(dia e noite), ENMG “moderado”. 
Infiltração com corticoide: alívio completo dos sintomas. 
50% dos pacientes melhora por 1 ano. Há risco de infecção 
e lesão nervosa. 
Tto cirúrgico: p/ casos moderados sem melhora ou casos 
severos. Há 92% de satisfação, independentemente da 
técnica. 
Opções: Mini Open, abordagem clássica, entre outras. 
Casos severos → atrofia tenar, Phalen + em < 30s, Tinnel 
+, grande alteração da sensibilidade, teste 2 pontos em 
10mm, sintomas constantes. ENMG “severa ou bloqueio”. 
2. Tenossinovite de DeQuervain 
Tenossinovite estenosante do primeiro compartimento 
extensor do punho. Causada por abdução do polegar e 
desvio ulnar do punho. 
Caracterizada por dor no processo estilóide do rádio, 
podendo haver um nódulo palpável neste novel 
(espessamento da bainha) 
Produzida pela estenose do osteo- 
fibroso ou pelo atrito na bainha reticular. 
- 5a e 6a década de vida 
- 6x mais comum em mulher. 
- Mulher no puerpério. 
Teste de Finkelstein: 
Dgx diferencial: síndrome de intersecção, rizartrose, 
fraturas das articulações radiocarpica e mediocárpica, artrite 
reumatóide e processos tumorais. 
Tto conservador: imobilização é pouco eficaz. Corticoide + 
imobilização (punho neutro, polegar em abdução). Pode ser 
repetido de 4 a 6 semanas. 
Complicações: despigmentação cutânea, atrofia e necrose 
SC.
Cirúrgico: pode haver necessidade de excisão cirúrgica 
da bainha espessa e estenosada do polegar. 
Lesões da MãoÍvena B. Fiuza | Medicina | Turma IX
2. Dedo em Gatilho
Pode ser primário ou secundário. 
- Pacientes com gota, DM, AR têm pior prognóstico. 
- Há tendência do paciente ter patologias em diferentes 
sítios ao mesmo tempo. 
Tipos: 
Tipo 1: pré-gatilho. Com dor e sensibilidade local. Exame 
clínico normal. 
Tipo 2: trava, mas o paciente consegue extender o dedo 
ativamente. . 
Tipo 3: 3a: exige extensão passiva. Tipo 3b: exige flexão 
passiva. 
Tipo 4: contratura em flexão.. 
Tto conservador: (com corticoides) é longo e caro. Não há 
a mesma eficácia para pacientes com DM. 
Há risco de ruptura de tendão. 
- Infiltração de betametasona + lidocaína. A agulha é 
introduzida na pele sobre a cabeça do metacarpo até o 
tendão. 
Tto cirúrgico: liberação da polia A1. Não há perda de função 
flexora.

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